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participa é a Glicose 6P desidrogenase; portanto a

deficiência dessa enzima diminui a proteção das células


humanas contra as formas reativas de oxigênio,
Bioenergética- Termos
Anemia hemolítica: deficiência da G6PD-> oxidação de
proteínas-> desnaturação delas-> formação de corpos de
Ciclo de Krebs
Heinz (hemoglobina desnaturada)
Cadeia Transportadora de elétrons

Metabolismo de Carboidratos Glicogênese: Transformação em glicogênio, que fica


armazenado no citoplasma (principalmente no musculo e no
Estado bem alimentado-> excesso de glicose no sangue-> : fígado)
hormônio liberado- Insulina
Glicogênio muscular: Uso exclusivo no musculo
Digestão: 1- α-amilase salivar hidrolisa ligações internas Glicogênio hepático:: fígado tem enzima que libera o P da
entre os resíduos de monossacarídeos, 2- α-amilase glicose e libera na corrente sanguínea
pancreática: continua o processo 3- Enzimas do epitélio
intestinal: hidrolise final e liberação da glicose no sangue 18 horas)
para ser absorvida nos tecidos.
Vantagens de armazenar gli na forma de glicogênio:
Transporte de Gli para as células: Transporte por difusão
facilitada (GLUT-1 a GLUT-14)) e sistema de cotransporte -Mobilização rápida (ramificações)
dependente do Na+ (SGLT,)
-O uso das reservas de gordura (TG) é mais dispendiosa e
Quando entra na célula a glicose recebe P de um ATP para demorada
ficar preso na célula: Gli-6-P (membrana não tem
transportador de açúcar fosforilado) Síntese de Glicogênio

Rotas que a Glicose pode seguir: 1° Reação: fosfoglicomutase

- Via das Pentoses-P (vai ser transformada em Ribose-


2° Reação Fundamental na biossintese do glicogênio:: Adiciona
5fosfato)
UTP e a glicose-1-P é tranformada em UDP-glicose
Enzima desa reação: UDP- glicose-pirofosforilase,
-Glicogênese (vai ser transformada em glicogênio)

-Glicólise- na presença de oxigênio (transformada em


piruvato-> ciclo de Krebs -> produção de ATP) ou
Fermentação na ausência de oxigênio (formação de etanol, Com a formação da UDP-glicose, a enzima Glicogênio-
ácido acético ou ácido lático) sintase vai formar as ligações α (1 - 4) no glicogênio. A
Glicogenio-sintase precisa de uma cadeia já iniciada de
Via das Pentoses-P: ocorre no citosol e Forma Ribose- glicogênio para adicionar a UDP-glicose, no entanto, ela só
5fosfato consegue alongar as cadeias.
- vai ser direcionada para a síntese de nucleotídeos (RNA,
NAD) Na ausencia de um fragmento inicial de glicogênio, a proteina
- fornece NAPH que vai ser utilizado na síntese de ácidos glicogenina serve como aceptora de UDP-glicose para iniciar
graxos a cadeia de glicogenio
-NADPH age como coenzima da glutationa-peroxidase:
neutraliza as espécies reativas de oxigênio -> formando H2O Regulação da Glicogênio Sintase:
Forma ativa: Não fosforilada Forma inativa: fosforilada GKS-
3 (Glicogrnio-sintase-cinase) enzima que fosforila os
rediduos de serina (da glicogenio-sintase)-> Vai inibir
Quem ativa: Insulina
Insulina: inibe GKS-3 -> desfosforilação da glicogenio sintase -
> ativação da enzima.
*essa reação não ocorre só em uma etapa como Quem inibe a sintese de glicogenio: glucagon e adrenalina->
demonstrada-> na primeira reação dessa via a enzima que vão estimular a fosforilação da glocogenio-sintase
Glicólise: quebra da glicose- ocorre no citosol e em 10 Fermentação alcoolica
reações Ganho: 2 ATP (pela glicólise), NAD+ e
Gasta 2 ATP CO2
Produz 4 ATP, 2 NADH e 2 piruvatos Quem faz: Leveduras e alguns
Fase preparatória: (até a 5° reação)-> gasta 2 ATPs microrganismos

*Na fermentação acética ocorre


nas bacterias acéticas. A reaçã é
a mesma, com adição da
transformação do etanol em
ácido
acético

Fermentação lática
Ganho: 2 ATP (pela glicólise) e NAD+
Quem faz: musculo esquelético,
*Enzima PFK1 (fosfofrutoquinase-1)
tumores sólidos e eritrócitos
(hemacias)
Inibida por ATP e Citrato
Ativada por AMP e pela frutose-2,6-bifosfato (faz regulação hormonal da
glicólise e gliconeogenese)
Fase de pagamento

Gliconeogenese: sintese de glicose a partir de: Piruvato,


Glicerol (que vem de lipídeos),aminoácidos (de proteinas) e
lactato.
Onde ocorre: Figado, Cortex rebal e células epiteliais do
intestino.

Glicose a pertir do lactato: Ciclo de Cori


Ocorre em tecidos musculares em
periodo de privação de oxigênio
(atividade muscular intensa que o
Reação 6: formação de NADH (2) oxigenio não chega com rapidez o
Reações 7 e 10: fosforilação a nivel de substrato suficiente)-> realiza fermentação lática >
Reações 1, 3 e 10: Reações irreversíveis (regulatórias) Lactato vai pelo sangue até o fígado ->
no figado é convertido em glicose->
glicose novamente vai para os
Enzimas alostéricas reguladoras da glicólise: Hexocinase, músculos.
fosfofrutocinase-1 e piruvato-cinase *ocorre nas hemácias também
Quantodade de energia da degradação completa da glicose: Glicose a partir de aminoácidos: Ciclo da glicose- alanina
32 ATP Exceto: lisina e leucina
Glicólise: 2 ATP + 2 NADH-> 6 ATP Musculo esqueletico em contração vigorosa
Ciclo de Krebs: 6 NADH: 18 ATP+ 2 FADH: 4 ATP+ 2 ATP produz: piruvato, lactato e amônia (degradação
proteica) No musculo:
Fermentação Glutamato transfere o
Formação de energia sem a presença de oxigenio O tipo de grupamento amina para o
fermanteação e produtos dependem das enzimas piruvato que forma alanina, e
presentes nas células Tipos: ele é tranformado em α-
Alcoolica (produto: CO2 + etanol) cetoglutarato . -> amina vai pra
Acética (produto ácido acético) corrente sanguínea até o
Lática (produto ácido lático) figado.
Ex: nas hemácias não tem mitocôndria-> faz fermentação No hepatócito (fígado): a enzima alanina-
lática-> lactato sai da célula e vai para o fígado ser aminotranferase tira o grupo amina da alanina e
transformado em glicóse.
tranfere para o αcetoglutarato e forma piruvato e Regulação hormonal mediada pela Frutose-2,6-bifosfato
glutamato. *glutamato vai liberar grupamento amina (regulador alostérico da fosfofrutoquinase-1 PFK-1 e da
que vai para o ciclo da ureia. Frutose-1,6-bifosfatase (FBPase-1)
-piruvato convertido em glicose-> corrente sanguinea-> F26BF -> inibe FBPase1 -> e ativa PFK1 -> acontece a glicólise
musculo. Regulação hormonal|: nível de
F26BF é regulado no fígado
Glicose a partir do glicerol: pela insulina e glucagon.

Enzima bifuncional: duas partes: quando uma é ativa a outra


é inibida: Fosforilada: FBPase2 ativa e desfosforilada PFK2
ativa
PFK-2 -> sintetiza F26BF Insulina ativa
FBPase-2 -> degrada F26BF Glucagon ativa
Insulina (desdosforila) ativa (PFK2) – e inibe FBPase-2 ->
produção de F26BF -> ativa PFK1 -> glicólise
Glucagon (fosforila) ativa FBPase-2 e inibe PFK2 ->
degradação de F26BF -> PFK1 inativa, e FBPase ativa->
gliconeogênese
De piruvato a Glicose
As 3 reações que são irreversíveis na glicólise precisam ser
contornadas na gliconeogênese.
1° contorno feito na 10°
reação por 2 reações

Conversão de piruvato a
fosfoenolpiruvato(PEP): Ocorre a descarboxilação (piruvato
carboxilase) do piruvato a oxaloacetato, Ocorre com a
presença de enzimas do citosol e da mitocondria.
Transferência de CO2 para o piruvato -> oxalacetato (vai para
o citosol – para isso precisa ser Glicogênio
convertido a malato) -> *Glucagon eleva os níveis de cAMP e leva a fosforilação da
descarboxilação
piruvato cinase (desativa) e para a sintese de glicogênio
Quando é feito a partir do Enzima de desramificação cliva ligações α(1-6)
lactato (das hemácias ou Enzimas de degradação: Glicogenio-fosforilase: cliva
musculo) o oxalacetato é ligaçõesα(1-4) e libera glicose-1 fosfato
convertido diretamente em PEP
pela enzima mitocôndria Pep- Enzima fosfoglicomutase: transforma Gli-1-P em Gli-6-P
carboxicinase e depois sai da
mitocôndria para continuar a No músculo esquelético a glicose-6-fosfato pode
gliconeogênese entrar na glicólise e servir como fonte de energia
para a contração muscular
2° contorno:-> frutose -1,6-bifosfato para frutose-6-fosfato
(3° reação da glicólise) No fígado, a degradação do glicogênio serve para
Enzima glicólise: Fosfofrutoquinase (PFK1) liberar glicose para o sangue, quando o nível de
glicose sanguínea diminui, como entre as
refeições

Lipideos
Enzima gliconeogênese: Frutose-1,6-bifosfatase
Digestão de lipídeos
Faz desfosforilação
Boca: Lipases linguais
3° contorno Glicose-6-fosfato para glicose (1° reação da Estomago: Lipases gástricas
glicólise) Duodeno: Bile (faz emulsificação: formação de micelas)
Enzima glicólise: hexoquinase Intestino: Bicabornato pra neutralizar pH e enzimas (lipases
pancreáticas- remove ácidos graxos do C 1 e 3 do TAG e
forma ác graxos livres e 2 monoacil-
glicerol)
Enzima gliconeogênese: Glicose-6-fosfatase (desfosforila por * O Orlistat é um inibidor reversível
hidrólise) das lipases gástrica e pancreática ->
diminui absorção de gordura
2° O malonil perde a CoA e os C se ligam ao ACP
3° Saída de CO2 do malonil -> fornece energia para unir os 2
Carbonos ligados ao -SH da cisteina
4° acontece série de eventos para a célula se livrar do
segundo C=O
5° O NADPH fornece H+ para desfazer ligação -C=O
6° e para retirar o O, é retirada uma molécula de H2O
7° outro NADPH fornece H+ para desfazer dupla ligação
8° cadeia com 4 C é transferida para a cistina e o processo
se repete até chegar em 16 C (entra outro malonil, perde
CO2, une os C ligados a Cis)
Apolipoproteínas➔ proteínas de ligação a lipídeos no
Sequência de reações repetitivas em 4 etapas
°sangue responsáveis pelo transporte de triacilgliceróis,
Etapa 1: condensação dos grupos acetila e malonil com
fosfolipídeos, colesterol e ésteres de colesterol
liberação de CO2
Etapa 2: redução do grupo carbonil pelo H+ doado pelo
O colesterol é transportado no sangue como lipoproteínas
NADPH
plasmáticas.
Etapa 3: Desidrtação: H2O é removido
Etapa 4: redução da dupla ligação pela doação de=o H+ pelo
Lipogênese
NADPH
Ativada em excesso de consumo energético. Citrato
direcionado para a síntese de ácidos graxos.
Para formação do ácido palmítico:
Carboidratos e aminoácidos são convertidos em ácidos
8 acetil-CoA (1 acetil-CoA e 7 malonil-coA)
graxos e armazenados em TAG nos adipócitos.
7 ATP (para cada malonil gasta 1 ATP)
Acontece principalmente no fígado, utiliza ATP e NADPH
14 NADPH
Acetil-CoA utilizado é formado na mitocôndria, e a síntese
ocorre no citosol, no entanto a membrana é impermeável a As células animais tem capacidade de produzir insaturações
Acetil-CoA nas posições Δ4,Δ5,Δ6eΔ9
Sistema de transporte de acetil-coA da mitocôndria para o - insaturações além do C9 devem ser obtidas na dieta
citosol
Oxaloacetato se une ao acetil- Insulina promove síntese de TAG
CoA, perde a CoA-SH e é Aceptor final dos ácidos graxos: Glicerol-fosfato
convertida em citrato -> citrato
atravessa o transportador de Lipólise
citrato na membrana Produção de 131 ATPs na β-oxidação do ácido palmítico
No citosol a CoA-SH é acoplada
no citrato e com gasto de ATP Hipoglicemia-> hormonio glucagon no sangue-> se liga no
tem a formação de acetil-CoA e receptor do adipócito-> proteína G estimula proteína
liberação de oxalacetato integral de membrana-> hidrolisa ATP (sai dois Pi) -> cAMP
Oxalacetato reduzido pelo NADH ativa PKA -> PKA fosforila outras proteínas (HSL e perilipina)->
e forma Malato que entra por transportador de membrana perilipina desacopla CGI -> lipase sensível a hormônio (HSL) é
ativada ao ser fosforilada -> abre camada de fosfolipídeo da
Lipogênese: Estagio 1 gotícula de lipídeo -> ativa lipases (que vão quebrar TAG:
Etapa limitante/Essencial para iniciar: formação do malonil- triacil- diacil- monoacilglicerol) -> liberação de ácido graxo e
CoA glicerol no sangue -> ácido graxo vai pela albumina até o
Carboxilação do Acetil-CoA, e pela enzima acetil-Coa tecido que precisa de energia e o glicerol vai para o fígado.
carboxilase -> Malonil-CoA (gasta ATP)
Acetil-CoA carboxilase tem 3 regiões funcionais.
Estágio 2
Sistema de enzimas: ácido graxo sintase
ACP: sempre ligada a cadeia de AG em crescimento, e é o
local de entrada de grupos malonil
Os carbonos são unidos de 2 em 2 para formar o ácido
palmítico (16C)
-os 2 primeiros do acetil-coa e o restante do malonil-coa
1°acetil-coa perde a CoA e os dois C se ligam ao ACP, esses 2
C são transferidos para o -SH da cisteina
No fígado tem enzima exclusiva: Glicerol-cinase, que vai 1 etapa: beta oxidação
transformar glicerol em glicerol-3- fosfato glicose na
gliconeogênese

1- oxidação

2- hidratação

3- oxidação com
produção de NADH

4- clivagem que
Oxidação de ácidos graxos Saturados libera a acetil-CoA
Ácidos graxos de até 12 C entram na mitocôndria sem
precisar de transportador de membrana
Aqueles com 14 C ou mais precisam passar pelo Ciclo da
Carnitina -> passo limitante oara a oxidação dos ác graxos A Acetil entra no ciclo de Krebs (3 NADH, 1 FADH e 1 ATP)
(ponto de regulação) Esse processo ocorre de 2 em 2 C até acabarem os C do
3 reações: ácido graxo.
1° esterificação com CoA
Formação de acil-coA graxos – tem gasto de 2ATP (ácido Ex: acido palmítico (16C)
graxo + CoA -> acil-CoA graxo + PPi) enzima: acil-coa sintetatse Se separa em 8 Acetil-CoA -> 8 ciclos de Krebs: 24 NADH, 8
Os esteres de acil-CoA podem ser transportados para a FDH e 8 ATP
mitocôndria e serem oxidados ou podem ser utilizados para Faz 7 beta oxidações-> 7FADH e 7 NADH
sintetizar lipídeos de membrana.
*Acidos graxos insaturados
2° Transesterificação com carnitina - monoinsaturados: reação extra: enzima
Acil-CoA graxo + carnitina -> acil graxo- carnitina (perde a enoil-CoA-isomerase reposiciona a dupla
CoA-SH) enzima: ligação-> molécula passa de cis para
Carnitina acil trans
transferase I -poliinsaturados:Duas reações extras
alem da enoil-CoA-isomerase precisa de
3°Transporte e uma outra enzima: 2,4-dienoil-CoA-redutase que depende de
transesterificação de volta a CoA NADPH
Acil graxo- carnitina + CoA -> acil-Coa graxo + carnitina
-se o ácido graxo tiver numero impar de carbonos: 3
A carnitina pode ser obtida pela dieta (carnes) reações extras
Vai formar Propionil-CoA (3C)
A oxidação ocorre em 3 etapas:
Etapa 1: β-oxidação – os ácidos graxos sofrem remoção
oxidativa de sucessivas unidades de dois carbonos na forma
de acetil-CoA
Etapa2: Os grupos acetil da acetil-CoA são oxidados a CO2 no
ciclo do ácido cítrico, que também ocorre na matriz
mitocondrial
Etapa3:O NADH e o FADH 2 produzidos nas duas primeiras
etapas doam elétrons para a cadeia respiratória
Cetogenese
mitocondrial, por meio da qual os elétrons passam para o
Em jejum prolongado e em diabetes não tratado, o
O2 Fornecendo a energia para a síntese de ATP por
oxaloacetato entra para a gliconeogenese e não vai estar
fosforilação oxidativa
disponivel para condensar com o acetil-coA
Com isso o acetil-CoA vai ser desviado pra formação de
corpos cetônicos
Os corpos cetônicos também são produzidos de processo Ocorre no citoplasma
metabólico da quebra de ácidos graxos Enzima PLP
Ocorre na matriz mitocondrial dos hepatócitos. Os corpos - O grupo α-amino do L-aminoácido é
cetonicos são utilizados nos tecidos perifericos. transferido ao carbono α do α-
(o figado não tem a enzima tioforase e portanto não é capaz cetoglutarato, liberando o α-
de utilizar os corpos cetonicos como combustiveis) cetoácido, análogo do aminoácido
- O glutamato é o doador de grupos
Cetólise amina para as vias biossintéticas ou
Cetonemia ➔ aumento de corpos cetônicos no sangue para as vias de excreção
Cetonúria ➔ aumento de corpos cetônicos na urina

Aminoácidos
O excesso de aminoácidos é catabolizado, não pode ser
armazenado. Aminoácidos em excesso são rapidamente
degradados.

Aminoácidos são catabolizados em NH3 e esqueleto de


carbono
O Nh3 é eliminado pelo ciclo da ureia (ou utilizado para
sintetizar outras proteínas) e o esqueleto de carbono pode
seguir diferentes rotas metabólicas As duas reações mais importantes de aminotransferases
são catalisadas pelas enzimas:
Alanina-aminotransferase (ALT; também denominada
transaminase glutâmico-pirúvica, TGP) e pela
Aspartato-aminotransferase (AST; também denominada
transaminase glutâmico-oxalacética, TGO)

AST e ALT são importantes para o diagnóstico de lesões


cardíacas ou hepáticas causadas por infarto do miocárdio,
toxicidade por drogas ou infecções
Após um infarto, várias enzimas, incluindo essas
transaminases, “vazam” das células cardíacas lesionadas
para a corrente sanguínea

O catabolismo dos aminoácidos envolve a remoção dos Molécula amino


grupos α-amino e a posterior quebra dos esqueletos Transaminação e desaminação do glutamato
carbonados resultantes (ocorre no citoplasma)
Essas vias convergem para formar 7 produtos Grupo amina do glutamato transferido para
intermediários: oxalacetato, α-cetoglutarato, piruvato, o oxalacetato -> forma Aspartato
fumarato, succinil-coenzima A (CoA), acetil-CoA e Glutamato que perdeu o NH3 volta a ser α-
acetoacetato (o esqueleto de C pode formar esses cetoglutarato
compostos) Desaminação-> glutamato perde NH3 acontece com a
Esses produtos entram diretamente nas vias do entrada de água e formação de NADPH α-cetoglutarato,
metabolismo intermediário, resultando na síntese de glicose catalisada pela glutamato-desidrogenase
ou de lipídeos, ou ainda na produção de energia no Ciclo de Aspartato e amônia forma ureia
Krebs
Transporte de amônia para o fígado
No catabolismo de aa, a primeira etapa é a remoção dos - A glutamina transporta a amônia na
grupos α-amina pelas enzimas aminotransferases ou corrente sanguínea: excesso de amônia
transaminases adicionado ao glutamato e forma
glutamina -> após o transporte entra
Reação de transaminação- transferência do grupamento no fígado e NH4+ liberado na
amina para outra molécula mitocôndria pela glutaminase
Grupo amina sai do aa -> forma o α-cetoácido (segue via
energética forma molécula de glicose ou corpo cetonico no
fígado, dependendo do tipo de aminoácido)
E o NH3 se liga com o α-cetoglutarato, -> forma Glutamato
- A alanina transporta a amônia
dos músculos esqueléticos para o
fígado: glutamato transfere grupo
α-amina para o piruvato e forma
alanina< que percorre a corrente
sanguínea até o figado No citosol
dos hepatócitos, a ALT transfere o
grupo amina da alanina para o α-
cetoglutarato, formando piruvato e
glutamato

A amônia e toxica para os animais e precisa ser excretada


4 aa tem papel central no metabolismo do nitrogênio:
Glutamato, Glutamina, Alanina e Aspartato

Ciclo da Ureia: inicia na mitocôndria (2 primeiras reações) e


termina no citoplasma
Amônia reage com CO2-> carbamoil fosfato
Um fosfato do atp utilizado para a reação e outro fosfato
de outro ATP foi pra molécula de carbamoil fosfato
Enzima: Carbonil fosfato sintase I

Carbamoil fosfato se une com Ornitina -> citrulina (perde Pi)


Enzima: ornitina transcarbamilase

Citrulina se liga com Aspartato (produto da reação de


transaminação do glutamato) – perda de 2 ATP(1 atp pede 2
P) e forma Argininosuccinato
Enzima: arginina succinato sintetase

Arginino-succunato libera fumarato (intermediário do ciclo


de Krebs) e forma arginina

Arginina perde Ureia e forma ornitina

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