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Função Cardiorrespiratória
2022-2023
Capacidade/Aptidão
cardiorespiratória
Capacidade de realizar um exercício dinâmico de intensidade
moderada a alta, utilizando grandes grupos musculares por longos
períodos de tempo. (ACSM 2003)
Níveis ALTOS de aptidão cardiorespiratória Vários benefícios para promoção
da saúde:
-Redução da morbilidade
Níveis mais altos de actividade física habitual -Redução da mortalidade
Potência aeróbia .
capacidade de produção de energia pela via aeróbia a uma taxa de trabalho
elevada e caracteriza-se pelo VO2máx
Capacidade aeróbia
capacidade de realizar esforços durante longos períodos de tempo (sendo
sinónimo de “endurance”) e tendo como indicador o limiar do lactato.
Em termos de Exercício e Saúde é mais relevante a resistência aeróbia do que a potência, pelo que o limiar
do lactato deve ser um indicador mais importante do que o VO2máx
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Consumo máximo de oxigénio (VO2máx)
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O VO2MAX DEPENDE DO TIPO DE ESFORÇO REALIZADO
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Limiar do Lactato (LL)
Concentração sanguínea de lactato ou lactatemia
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Limiar do Lactato (LL)
O limiar anaeróbio é caracterizado por corresponder à intensidade de esforço
máxima que é possível manter durante um período prolongado de tempo, com
baixas concentrações de lactato sanguíneo
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Limiar do Lactato (LL)
Sedentários: LL 35-45% do VO2max
Pessoas não treinadas: LL 50-60% do VO2max
Desportistas de elite: LL 70-80 % do VO2max.
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Avaliação da capacidade
cardiorrespiratória
Avaliação/diagnóstico
Porquê
•Indicadores da capaciddae respiratoria
•Para classificar, prescrver e controlar a evolução
Como medir
Quando medir
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Avaliação da capacidade
cardiorrespiratória
.
Como avaliar?
Analisador de gases que mede a concentração (ou pressão parcial) de oxigénio no ar inspirado e expirado. A diferença
mede o oxigénio consumido .
Vantagens:
Determinação direta do valor
Desvantagens:
•Muito intrusivo e exige esforço máximo
•Tipo de esforço pode ser muito diferente do realizado em situação ecológica
•Equipamento caro e pouco flexível (manutenção difícil!)
•Difícil de se utilizar para populações numerosas
Problemas operativos:
•Para diferentes protocolos (esforços), obtêm-se diferentes valores de VO2 max
•VO2 max varia com a altura do dia, com fenómenos psicológicos, com sobre-treino, etc.. 15
Determinação Indirecta do VO2 máx
Estes métodos permitem estimar o VO2 max por equações de regressão linear
múltipla.
Podem ser:
•Específicos para uma modalidade
•Específicos para uma população
•Específicos por idade/sexo, etc. 16
Determinação Indirecta do VO2 máx (Máximos)
Desvantagens
•Aplicáveis só a populações jovens e saudáveis
•Demorados
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Determinação Indirecta do VO2máx (Sub-Máximos)
TESTES SUB-MÁXIMOS
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Teste de Cooper (12 min walk/run test)
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ROCKPORT WALKING TEST
Objetivo: determinação do VO2 máximo em indivíduos com baixa aptidão física (por
exemplo, idosos).
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Single Stage Treadmill Jogging Test
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Queens College Step Test
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Fonte:
https://assets
.firstbeat.com
/firstbeat/upl
oads/2017/06
/white_paper
_VO2max_30.
6.2017.pdf
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Harvard Step Test
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Harvard Step Test
O Harvard step test não estima o VO2max, estima sim a capacidade cardiovascular de
recuperar do esforço, o que está relacionado com a capacidade cardiorespiratória:
quanto maior a eficiência cardiovascular, maior o VO2max.
Assim, o resultado deste teste deve ser cruzado com as estimativas de VO2max feitas
pelos testes sub-máximos.
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TECUMSEH
STEP TEST
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TECUMSEH STEP TEST
O Tecumseh step test não estima o VO2max, estima sim a o nível de aptidão
cardiorespiratória, o que está relacionado com a capacidade cardiorespiratória: quanto
maior a aptidão cardiorespiratória, maior o VO2max.
Assim, o resultado deste teste deve ser cruzado com as estimativas de VO2max feitas
pelos testes sub-máximos.
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Fonte:
https://assets.firstbeat.com/firstbeat/up
loads/2017/06/white_paper_VO2max_3
0.6.2017.pdf
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Methods used to estimate aerobic fitness
DETERMINAÇÃO DIRECTA
• Esforço progressivo envolvendo grandes cadeias cinéticas
• Quando a concentração sanguínea de lactato for 3 vezes superior à concentração inicial considera-se que já se
ultrapassou o limiar do lactato
DETERMINAÇÃO INDIRECTA/ESTIMATIVA
• Esforço progressivo envolvendo grandes cadeias cinéticas – protocolos validados
• Comparam-se com valores tabelados e temos uma estimativa do limiar do lactato em termos de % de VO2 max
• Faz-se uma estimativa do LL e avalia-se se essa estimativa está correcta, sobreestimada ou subestimada - Avalia-se a
passagem a regimes mistos pelos sinais externo de fadiga – mais usual em exercício e saúde
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Determinação do Limiar do Lactato
DETERMINAÇÃO INDIRECTA/ESTIMATIVA
Comparam-se com valores tabelados e temos uma estimativa do limiar do lactato em termos de
% de VO2 max
Muito sedentários: LL 35-40% do VO2max
Sedentários: LL 40-45% do VO2max
Pessoas não treinadas: LL 50-60% do VO2max
Pessoas activas: LL 60-70% do VO2max
Desportistas amadores: LL 70-80 % do VO2max*.
Desportistas de elite: LL 80-95 % do VO2max*.
* Depende da modalidade
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FC para controlar a intensidade
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FC para controlar a intensidade
% FCmáx % VO2máx
63 40
Equação empírica 66 45
69 50
Exemplo:
Um cliente, 42 anos, não treinado.
4. % FCmáx =FC/Fcmax*100
69=FC/179*100 →FC=124 bpm
75=FC/179*100 →FC=134 bpm
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO
POTÊNCIA AERÓBIA – RESISTÊNCIA AERÓBIA –
VO2MAX LIMIAR DO LACTATO
DETERMINAÇÃO
DIRECTA – DETERMINAÇÃO
ESPIROMETRIA ESTIMATIVA DIRECTA – AVALIAÇÃO ESTIMATIVA
(ANALISADOR DE DA LACTATEMIA
GASES)
- PREVISÃO DO INTERVALO DE FC A
TESTES MÁXIMOS – QUE OCORRE O LL
POUCO USADOS EM TESTES SUB-MÁXIMOS
EXERCÍCIO E SAÚDE - AVALIAÇÃO PELOS SINAIS
EXTERNOS DE FADIGA
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PARTE II – Determinação da
Intensidade do treino
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PARTE II – Determinação da Intensidade do treino
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Intensidade do treino
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Intensidade do treino
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Frequência Cardíaca
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Frequência Cardíaca
✓O controlo da FC é feito pelo sistema nervoso autónomo e pelo sistema endócrino,
concretamente, o músculo cardíaco possui receptores sensíveis aos níveis de
catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina).
✓Por isso a FC é muito sensível a qualquer tipo de alteração que ocorra no meio,
pelo que é um parâmetro pouco discriminativo da resposta fisiológica ao esforço.
Assim, não se deve usar a frequência cardíaca isoladamente, sendo necessário
estabelecer uma relação com outros parâmetros fisiológicos.
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FC para controlar a intensidade
A intensidade do esforço pode ser condicionada pela resposta cardiovascular a esse esforço - a partir dos níveis
de FC do indivíduo deve ajustar-se a intensidade.
Pode, então, definir-se uma Zona alvo de treino em função da Frequência Cardíaca.
Limite Superior
nível máximo de intensidade que provoca respostas pouco benéficas, tais como gamas próximo ou acima do
limiar de lactato.
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FC para controlar a intensidade
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FC para controlar a intensidade
1.FC reserva sugerida por Karvonen et al. (1957)
FCrepouso*
FC máx = 220 – idade (ou outra estimativa
%Int. valor definido de intensidade do exercício
* FCrepouso medido 2 min depois de acordar, antes de se levantar ( considerando 8 horas de sono).
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FC para controlar a intensidade
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FC para controlar a intensidade
Exemplo
Indivíduo 30 anos e FC repouso = 60 bmp
Calcular
%Int Rep 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 85% 90% 95% MÁX
FC
60 102 ___ ___ ___ 138 ___ ___ ___ ___ 177 ___ 190
bpm
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Zona alvo de treino (%FCMAX)
https://support.polar.com/e_manuals/M450/Polar_M450_user_manual_Portugues/Content/Heart_rate_Zones.htm
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Zona alvo de treino (%FCMAX)
https://support.polar.com/e_manuals/M450/Polar_M450_user_manual_Portugues/Content/Heart_rate_Zones.htm
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Zona alvo de treino (%FCMAX)
https://support.polar.com/e_manuals/M450/Polar_M450_user_manual_Portugues/Content/Heart_rate_Zones.htm
O treino na zona de frequência cardíaca 1 é efetuado a uma intensidade muito baixa. O principal princípio do treino
reside no facto de o seu nível de desempenho melhorar durante a recuperação pós-treino, e não apenas durante o
treino. Acelere o processo de recuperação com treinos de intensidade muito leve.
O treino na zona de frequência cardíaca 2 destina-se a treino de resistência, uma parte essencial de qualquer programa
de treino. As sessões de treino nesta zona são ligeiras e aeróbicas. Nesta zona leve, o treino de longa duração origina
um consumo eficaz de energia. A evolução requer persistência.
A capacidade aeróbica é melhorada na zona de frequência cardíaca 3. A intensidade de treino é superior à das zonas de
desporto 1 e 2, mas continua a ser sobretudo aeróbica. Por exemplo, o treino na zona de desporto 3 consiste em
intervalos seguidos de recuperação. O treino nesta zona é especialmente importante para melhorar a eficácia da
circulação sanguínea no coração e nos músculos esqueléticos.
Se o seu objetivo é competir ao melhor nível, terá de treinar nas zonas de frequência cardíaca 4 e 5. Nestas zonas, faz-
se exercício anaeróbico em intervalos de até 10 minutos. Quanto mais curto for o intervalo, maior é a intensidade. É
muito importante recuperar o suficiente entre intervalos. O padrão de treino nas zonas 4 e 5 está concebido para
produzir um desempenho máximo
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Zona alvo de treino (%FCMAX)
https://support.polar.com/e_manuals/M450/Polar_M450_user_manual_Portugues/Content/Heart_rate_Zones.htm
Se o seu objetivo é competir ao melhor nível, terá de treinar nas zonas de frequência cardíaca 4 e 5. Nestas zonas, faz-
se exercício anaeróbico em intervalos de até 10 minutos. Quanto mais curto for o intervalo, maior é a intensidade. É
muito importante recuperar o suficiente entre intervalos. O padrão de treino nas zonas 4 e 5 está concebido para
produzir um desempenho máximo
As zonas alvo da frequência cardíaca Polar podem ser personalizadas usando um valor da FCmáx determinado através
de provas adequadas, ou recorrendo a um teste prático, que você mesmo pode efetuar. Quando se exercitar numa
zona-alvo da frequência cardíaca, tente utilizar toda a zona. A zona média é um bom objetivo mas não é necessário
manter sempre a sua frequência cardíaca nesse valor exato. A frequência cardíaca ajusta-se, gradualmente, à
intensidade de treino. Por exemplo, quando passar da zona-alvo da frequência cardíaca 1 para a 3, o sistema
circulatório e a frequência cardíaca adaptam-se em 3-5 minutos.
A frequência cardíaca responde à intensidade do treino de acordo com fatores como o nível de forma física e de
recuperação, bem como de acordo com fatores ambientais. É importante estar atento a sensações subjetivas de fadiga
e ajustar o programa de treino em conformidade.
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Métodos para controlar a
intensidade
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Escalas de percepção de esforço para controlar a
intensidade
Escalas de Percepção do Esforço – avaliação pessoal e subjectiva sobre a
intensidade de esforço que a própria pessoa está a realizar.
http://www.obesidade.info/afrecomendada.htm 56
Escalas de percepção de esforço
para controlar a intensidade
http://www.obesidade.info/afrecomendada.htm 57
Diferentes métodos para
controlar a intensidade do esforço
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Sinais externos de fadiga para controlar a
intensidade
A observação dos sinais externos de fadiga (linguagem verbal e principalmente
não verbal) é um bom indicador da adequação da intensidade do exercício ao
indivíduo.
Para o treino cardiorespiratório podem usar-se qualquer tipo de exercícios, desde que:
❑ solicitem grandes grupos musculares;
❑ sejam contínuos e dinâmicos;
❑ estimulem o processo aeróbio de obtenção de energia;
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Tipo de exercícios
* Fonte: AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM), 2006. ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 5th Ed. Lippincott 61
Williams & Wilkins, pp. 336-349.
DIAGNÓSTICO CAPACIDADE
CARDIORESPIRAÓRIA
AULAS PRÁTICAS
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DIAGNÓSTICO – AULAS PRÁTICAS
Aula prática 2
Aula prática 1
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DIAGNÓSTICO – AULAS PRÁTICA #2
❑ De aquecimento?
❑ De “queima de gorduras” (fat burn)
❑ De treino de resistência
❑ Na passadeira
❑ Na bicicleta
❑ Na máquina de remar
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RECOMENDAÇÕES EXERCÍCIO
CARDIORESPIRATÓRIO
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Recomendações para melhoria da Capacidade
Cardiorespiratória
ACSM, 2015 :
As recomendações actuais referem que se deve acumular pelo menos
30 minutos de actividade física de esforço moderado, quase todos
os dias da semana.
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