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RAYSSA S.

PATROCINIO

GUIA DE REFERÊNCIA DO

SISTEMA
NERVOSO
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1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO A
NEUROANATOMIA E
NEUROFISIOLOGIA
2. SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
3. TELENCÉFALO
4. TÁLAMO
5. NÚCLEOS DA BASE
6. MEDULA ESPINHAL
7. SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO
8. SISTEMA NERVOSO
VISCERAL
9. NERVOS CRANIANOS
10. OLFATO
11. AUDIÇÃO
12. NERVO VAGO
13. PLEXOS NERVOSOS
14. SISTEMA MOTOR
15. VASCULARIZAÇÃO
CEREBRAL
16. DOPAMINA
17. SEROTONINA
18. OLHO

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Embriologia do Sistema Nervoso


Os primeiros neurônios surgiram na superfície externa dos
organismos.

Origina do ectoderma.

Primeiro indício placa neural.

Epiderme
Placa neural Prega neural
Cristas neurais

Tubo neural

Notocorda

R E S U M I N D O …

O tubo neural dá origem aos elementos do sistema nervoso


central.

A crista neural dá origem aos elementos do sistema nervoso


periférico.

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Tubo neural
O tubo neural começa a sofrer estrangulamentos dando origem a
vesículas primarias que através de outros estrangulamentos formam
vesículas secundárias até a formação do SNC.

Crista neural
As cristas neurais se dividem dando origem aos gânglios espinais.

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Neurofisiologia
Permite interagir com o nosso ambiente.

Dividido em: Central e Periférico


Central: encéfalo e medula espinal
Periférico: composto por nervos e seus
componentes fora do SNC (gânglios)

Informações
Aferente: da periferia para o SNC. Informações sensoriais (inputs).

Eferente: Do SNC para a periferia. Informações motoras. Vão em


direção as glândulas, músculo liso e ao musculo esquelético
(outputs).

Componentes
Neurônios

Células gliais - apoia e protege os neurônios, e formam um


reservatório de células tronco.

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Neurônios
Células excitáveis.

Unidade funcional do SN.

A propagação do sinal é através do potencial de ação.

Se comunicam através de sinapses

ORGANIZAÇÃO

Corpo celular ou soma ou pericário: contém o núcleo e é onde é


produzido as proteínas e hormônios.

Os corpúsculos de Nissl são fitas de retículo endoplasmático.

O aparelho biossintético está relacionado com o corpo celular.


Então quanto maior a produção de proteínas, maior o corpo
celular.

As moléculas produzidas pelo corpo celular são transportadas


para as sinapses por meio de microtúbulos.

Transporte anterógrado: do pericário até as sinapses

Transporte retrogrado: do terminal sináptico ao pericário.


Necessidade dos neurônios de substancias tróficas de alvos
periféricos para a sobrevivência. (retroalimentação)

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Dendritos: responsável pela recepção do estimulo sináptico (input).


Suas prolongações saem do corpo celular e possuem o aparelho
biossintético. As espinhas dendríticas são saliências onde ocorrem
os contatos sinápticos. As densidades pós sinápticas é o apoio que
mantém e organiza os receptores.

Axônio: responsável pelo estímulo elétrico. Cone axônico é o


terminal do corpo celular onde se inicia o axônio, é o local onde
soma todo os inputs do neurônio tantos inibitórios quanto
excitatórios. Arborização terminal é o local onde o axônio se
ramifica e se comunica com outros dendritos.

Dendritos

Corpo celular

Cone axônico
Bainha de mielina

Axônio- microtúbulos
Nó de Ranvier
Arborização terminal

TIPOS
São classificados de acordo com a função, formato e tamanho.
Se existe morfologia semelhante nos neurônios eles estão em regiões
específicas do SNC

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MULTIPOLARES PSEUDOUNIPOLAR

Encontrados nos gânglios espinhais. Apresenta


Mais abundante. Encontrados um ramo periférico do axônio que recebe a
no encéfalo e na medula informação sensorial da periferia e envia para
espinhal a medula espinal sem passar pelo corpo celular.
Não modificam o sinal.

BIPOLARES INTERNEURÔNIOS

São encontrados na retina e Comunicam 2 neurônios diferentes. Exemplo:


no epitélio olfatório. Possuem Comunica o axônio de um neurônio com o
um dendrito que recebe o dendrito de outro
input que é levado para o
corpo celular e vai para o
axônio.

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Sinapses
É o contato entre duas células neuronais.

Os potenciais de ação codificam a informação que será


processada pelo SNC e é por meio das sinapses que a informação
é transmitida de um neurônio para o outro.

AXODENDRÍTICAS
Mais comum

Entre um axônio e um dendrito

A árvore dendrítica recebe os inputs gerando o potencial de


ação

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AXOSSOMÁTICA AXOAXÔNICAS

Um axônio em contato com Contato entre dois axônios


outro neurônio pelo
pericário da célula, próximo
ao cone axonal

Glias
Células de suporte e NÃO neurais.

Mais numerosas que os neurônios.

Astrócitos

Oligodendrócitos Células de Schwann


SNC SNP
Micróglia Satélite

Células do epêndima

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ASTRÓCITOS

Mais abundante

Oferece apoio direto para os neurônios e os estimulam.

Ocupam e reciclam o restante de neurotransmissores.

Nas suas ramificações – pés - terminais astrocitários - se unem


aos vasos sanguíneos e formam a barreira hematoencefálica,
que separa o sangue do tecido nervoso.

Tem papel de sinalização e modificação do sinal

SINAPSE TRIPARTE: neurônio


pré- sináptico, pós-sináptico
e astrócitos. Os astrócitos
podem liberar
neurotransmissores na fenda
sináptica e reforçar o sinal

PROTOPLASMÁTICOS FIBROSO

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OLIGODENDRÓCITOS

São células mielinizantes do SNC.

Responsáveis pela formação da bainha de mielina.

Um oligodendrócito pode mielinizar múltiplos axônios.

A espessura da bainha de mielina depende do diâmetro do


axônio

MICRÓGLIA

Derivada dos monócitos

Células imunes do SNC

Atividades com a liberação de


moléculas inflamatórias
(citocinas)

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EPENDIMÁRIAS

Células que revestem os


ventrículos e separa o líquido
cerebrospinal

Possui cílios

CÉLULAS DE SHUWANN

Células mielinizantes do SNP

Mieliniza apenas um neurônio

Na junção neuromuscular capta o


excesso de neurotransmissores,
mantendo a homeostasia

CÉLULAS SATÉLITE

Mantêm um microambiente
controlado em torno do
neurônio, permitindo
isolamento elétrico e uma via
para trocas metabólicas

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Barreira Hematoencefálica
Isola e protege de forma eficaz o encéfalo do restante do corpo.

O transporte se dá através de difusão de moléculas lipofílicas, água


e gás e o restante das moléculas utilizam transporte ativo, o que
limita a entrada de fármacos.

Tipos de canais iônicos


CANAIS IÔNICOS VOLTAGEM DEPENDENTES
Uma alteração no potencial de membrana causa a abertura do
canal

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CANAIS IÔNICOS MECANO- DEPENDENTES


Os poros são abertos mecanicamente, se abrem por uma
deflexão mecânica. Exemplo: os receptores táteis na pele.

CANAIS IÔNICOS TERMO - DEPENDENTES


São regulados pela temperatura.

CANAIS IÔNICOS LIGANTES DEPENDENTES


São regulados por moléculas específicas que ligam no canal que
abre os poros

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Transmissão sináptica
Potencial de membrana
EQUILÍBRIO
É a diferença entre a parte interna e a parte externa da
membrana extracelular

É o potencial de repouso da célula.

Toda célula tem uma diferença de cargas tendo mais cargas


positivas do lado de fora do que do lado de dentro.

Além disso as células possuem mais sódio do lado externo e mais


potássio do lado interno. Essa diferença é mantida pela bomba
sódio e potássio.

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A membrana é aproximadamente 100x mais permeável ao


potássio que ao sódio, então mais íons de potássio saem da
célula do que os de sódio entram.

Se o potencial de membrana se
torna mais positivo
Se o potencial de membrana se
torna mais negativo

Potencial de ação
DESPOLARIZAÇÃO
Inversão de cargas, principalmente pelo sódio.

O sódio entra por canais iônicos controlados quimicamente e


assim a velocidade inicial é muito baixa.

O sódio entra na célula até o limiar, onde ocorre o efeito “TUDO


ou NADA”.

Se atingir o limiar são ativados os canais de sódio controlado por


voltagem liberando mais ainda a entrada do sódio.

Assim ocorre a inversão dos sinais, o meio externo fica mais


negativo e o meio interno mais positivo.

Quando o potencial atinge +35mV os canais de Na+ se fecham e


ocorre a abertura dos canais de potássio.

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@rayssapatrocinio1

REPOLARIZAÇÃO
Ocorre a abertura dos canais de K+ que saem da célula e
deixando seu interior mais negativa.

Quando o potencial chegar ao potencial de membrana a célula


para voltar a ser polarizada.

HIPERPOLARIZAÇÃO
Quando a saída de íons de K+ diminuem o potencial de
membrana.

O fechamento normal dos canais de K+ é em torno de -95mV.

Possui efeito inibitório, diminuindo a probabilidade do potencial


de ação.

HIPOPOLARIZAÇÃO
Aumenta a excitabilidade do neurônio pós-sináptico, por trazer o
potencial de ação para mais perto do limiar.

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@rayssapatrocinio1

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@rayssapatrocinio1

CONDUÇÃO CONTÍNUA
Em axônios não-mielinizados. Condução mais lenta

CONDUÇÃO DESCONTÍNUA
Em axônios mielinizados. Condução mais rápida

Neurotransmissão
1. Ocorre a captação do precursor dos neurotransmissores.
2. Síntese do neurotransmissor.
3. Empacotamento em vesículas.
4. Transmissores excedentes são degradados
5. Despolarização da membrana
6. Abertura dos canais de cálcio, controlados por voltagem e
influxo.
7. Com o aumento dos íons de cálcio, as vesículas são atraídas
para a membrana axonal onde são liberados por exocitose.
8. Os neurotransmissores são liberados no espaço sináptico e
ocorre a difusão na membrana sináptica.
9. Interação com os receptores pós-sinápticos
10. Alguns são inativados
11. Uma parte se funde para fora do espaço sináptico e são
capturados para a síntese de nova vesícula
12. Outras são capturados por células não-neuronais
13. Outros interagem com receptores pré-sinápticos

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@rayssapatrocinio1

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@rayssapatrocinio1

POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO EXCITATÓRIO

A secreção do neurotransmissor age no receptor excitatório e


aumenta a permeabilidade de sódio PPSE.

POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO INIBITÓRIO

Ocorre a abertura dos canais de cloreto que entram na célula.


Ficando mais negativa e a saída de potássio causando a
hiperpolarização.

Sinapse
Ponto de contato entre um neurônio e o neurônio seguinte.

Determinam a direção para a qual um estimulo vai se distribuir


para o sistema nervoso central.

QUÍMICAS
A maioria das sinapses.

O primeiro neurônio libera um neurotransmissor que atuará em


receptores específicos no neurônio seguinte.

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@rayssapatrocinio1

ELÉTRICAS
Quando dos neurônios se comunicam por junções comunicantes,
que permite que os íons e outras moléculas se movam entre as
células

Receptores
Os receptores pós-sinápticos possuem uma porção de ligações
onde se ligam os neurotransmissores, e uma porção que atravessa
toda membrana atingindo o interior do neurônio.

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Uma única sinapse não tem a capacidade de aproximar o


neurônio do potencial limiar.

Apenas um efeito cumulativo de milhares de sinapses provocará a


SOMAÇÃO TEMPOROESPACIAL.

RECEPTORES METABOTRÓPICOS
Nesses Receptores um neurotransmissor é acoplado a cascata de
sinalização intracelular (PROTEÍNAS)

NT
RECEPTOR CANAL IÔNICO

PROTEÍNA G ENZIMA 2º MENSAGEIRO

RECEPTORES IONOTRÓPICOS

Quando um receptor de neurotransmissor é acoplado a um canal


iônico.

Assim quando um neurotransmissor se liga no receptor ocorre uma


alteração conformacional que permite que os íons fluam através
do canal.

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@rayssapatrocinio1

Neuromodulação
Quando a transmissão sináptica sirva para que a célula
adjacente efetue cascata enzimática especificas resultando em
alterações prolongadas da célula e de suas conexões -
plasticidade sináptica

SEGUNDO MENSAGEIROS

Via AMPc. Depois que o neurotransmissor é reconhecido na


superfície pós-sináptica, moléculas vizinhas são ativadas.

Essas moléculas ativam uma modalidade enzimática capaz de


produzir um segundo sinal.

O receptor da proteína G sofre mudança da sua forma e a


proteína se liga ao complexo.

A porção a libera GDP e se liga GTP. Esse complexo α GTP fica


livre no citoplasma e pode sofrer 4 mudanças.

1. Ocorre a abertura dos canais iônicos específicos na


membrana. Canal de potássio que se abre em resposta a
proteína G Esse canal permanece aberto por tempo
prolongado.
2. A proteína G pode ativar diretamente uma ou mais enzimas
intracelulares. Essas enzimas induzem funções químicas
específicas na célula.
3. A ativação do AMPc ativa o metabolismo especifico do
neurônio e desencadeia resultados químicos.
4. A ativação transgênica. Pode haver a formação de novas
proteínas e modificação estrutural e metabólica do neurônio.
Processo de memória a longo prazo

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central
@rayssapatrocinio1

SISTEMA NERVOSO

Composto pelo encéfalo e pela medula espinal.

A medula espinal tem funções de receber informações sensoriais


externa e realizar o processamento.

Além de transportar toda a informação motora.

Encéfalo
Parte do SNC dentro da cavidade do crânio.

Consiste em prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.

1. Cérebro: Hemisférios cerebrais, estruturas profundas e


diencéfalo.
2. Tronco encefálico e cerebelo: O mesencéfalo e o
rombencéfalo.

ORIENTAÇÃO
Superior
Plano Rostral: Estruturas
localizadas em direção ao
nariz e à boca. Vai do ponto
Posterior
Anterior
Ventral

Dorsal

mais posterior ao anterior


Plano Caudal: Estruturas
mais localizadas em direção
ao osso occipital.
Inferior

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SUBSTÂNCIA CINZENTA

Acúmulo de corpos celulares neuronais.

No encéfalo está na camada cortical do cérebro e cerebelo,


núcleos da base e estrutura do sistema límbico.

NÚCLEO

Coleção de corpos de células nervosas no SNC.

GÂNGLIO

Conjunto de células nervosas no SNP.

Cérebro
Consiste em telencéfalo e diencéfalo.

O telencéfalo consiste em uma massa dividida em 2 hemisférios.

O diencéfalo consiste em tálamo, hipotálamo e subtálamo

HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

Possui 2 hemisféricos anatômicos


que são praticamente espelhados.

Cada um divido em 4 lobos. As


cristas são chamadas de giros e
as ranhuras de sulcos.

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@rayssapatrocinio1

A. LOBO FRONTAL
Maior lobo do cérebro
Separado do parietal pelo sulco central
Separado do temporal pelo sulco lateral

O giro pré-central anterior ao sulco central - Responsável pelas


áreas motoras primarias.

Área lateral e medial – Motora, comportamento voluntario.

Área lateral – Aspectos expressivos e motores de linguagem.

Restante: Associação pré-frontal – Responsável por funções como


emoção, motivação, personalidade, iniciativa, julgamento,
capacidade de concentração e inibições sociais.

Giro do cíngulo: Modula os aspectos emocionais do


comportamento na superfície medial.

B. LOBO PARIETAL
Regulação das funções somatossensoriais.

Separado do lobo occipital pelo sulco parieto-occipital

O giro pós central é a área somatossensorial primária do córtex.

Área lateral e medial - processamento do tato, dor e posição do


membro.

No hemisfério dominante (geralmente o esquerdo) tem os aspectos


receptivos ou sensoriais área de Wernicke.

Além disso, aspectos complexos de orientação e percepção


espaciais.

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@rayssapatrocinio1

C. LOBO OCCIPITAL
Processamento de informação visual

No sulco calcarino está a área visual primaria.

D. LOBO TEMPORAL
Processamento da informação auditiva.

O giro temporal superior é a área na qual nossa capacidade de


ouvir e interpretar os sons

Área lateral – percepção da linguagem.

Áreas anteriores e mediais – são importantes em aspectos


complexos de aprendizagem, memória e emoção.

E. LOBO LÍMBICO
Anel de córtex – os giros do cíngulo e para-hipocampal.

Abrange partes dos lobos frontal, parietal e temporal.

NÚCLEOS DA BASE

São um grupo de núcleos interligados e interconectados.

Desempenham papel essencial na inicialização e no controle da


motricidade voluntária.

ESTRUTURAS LÍMBICAS

Motivação e emoção. Atuam na memória – Amígdala e o


hipocampo no lobo temporal.

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SUBSTÂNCIA BRANCA

Conecta várias áreas corticais entre si.

As fibras de associação interligam diversas regiões corticais


dentro do mesmo hemisfério.

As fibras comissurais conectam as do córtex de um hemisfério com


as áreas correspondentes do hemisfério oposto.

As fibras de projeção transportam informações do primeiro para o


córtex cerebral.

Medula
Recebe informações sensoriais dos
membros, do tronco e dos órgãos internos.

Processamento inicial de informações.

Sistema Ventricular
Espaço cheio de líquido dentro do encéfalo – líquido cerebrospinal.

Ventrículos laterais: São 2 ligados ao telencéfalo, tem formato em


“C”. O septa pelúcida separa os ventrículos. Estão ligados ao 3º
ventrículo está ligado ao 4º ventrículo pelo aqueduto do
mesencéfalo.

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LÍQUIDO CEREBROESPINAL

Preenche os ventrículos e rodeia o cérebro no espaço


subaracnóideo entre a aracnóide e a piamáter.

Apoia e amortece o cérebro.

1. Produção do LCS: produzido pelo plexo coracoide situadas nos


ventrículos laterais e no 4º ventrículo. O LCS é semelhante ao
plasma.

Revestimento Meníngeos
3 camadas de tecido conjuntivo.

Protege e contém estruturas como vasos sanguíneos e seis venosos.

DURA-MÁTER

Camada mais externa e mais forte e está ligada ao crânio e


contém os seios venosos. Constituída pela camada periosteal,
ligada ao crânio e uma meníngea.

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@rayssapatrocinio1

Essas duas camadas são fundidas, só separadas para formar os


seios venosos para quais as veias cefálicas drenam.

Os compartimentos são separados pelas dobras durais. A foice do


cérebro separa os dois hemisférios, e contém o seio sagital
superior na borda externa e o seio sagital inferior na borda livre
dos hemisférios.

ARACNOIDE

Meio fixada à superfície interna da dura-máter.

Possui o espaço subaracnóideo entre a pia-máter que é


preenchido pelo líquido cerebrospinal.

Quando ocorre algum sangramento entre a aracnoide e dura-


máter tem um espaço subdural.

PIA-MÁTER

Camada mais interna.

Adere ao parênquima cerebral e acompanha todos os giros e


sulcos.

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@rayssapatrocinio1

Suprimento Sanguíneo
Vem das artérias carótidas internas e vertebrais.

As duas artérias vertebrais se unem formando a artéria basilar no


nível do tronco encefálico. Esse sistema supre tanto a medula
quanto o tronco encefálico formando o polígono de Willis.

A artéria carótida interna entra pelo canal carotídeo. A artéria


cerebral média é a extensão da carótida suprindo a maior parte
da superfície lateral do prédio e gânglios da base. A artéria
cerebral anterior supre a superfície medial dos lobos frontal e
parietal. Essas duas artérias são unidas formando a artéria
comunicante anterior.

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@rayssapatrocinio1

Telencéfalo
Compreende nos dois hemisférios cerebrais e na lâmina terminal.

Corpo caloso: une fisicamente e funcionalmente os dois


hemisférios.

Os hemisférios possuem uma cavidade, o ventrículo lateral direito


e esquerdo, que são unidos pelo forame interventricular ao III
ventrículo.

Cada hemisfério possui três polos: Frontal, occiptal e temporal e


três faces: dorso lateral, medial e inferior

Sulcos e Giros
Aumento de superfície sem aumentar volume.
Sulcos – cavidades
Giros – voltas

LATERAL

Separa o lobo frontal dos temporal e parietal.

Central

Parietoccipital
Lateral

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@rayssapatrocinio1

CENTRAL

Separa o lobo frontal do parietal e separa o giro pré central


relacionado a motricidade do giro pós-central com sensibilidade

PARIETOCCIPITAL

Na face media do cérebro, o limite anterior do lobo occiptal.

Faces
DORSOLATERAL

Relacionada com todos os ossos.

Lobo Frontal
Sulco pré-central
Sulco frontal superior
Sulco frontal inferior
Denominado giro de Broca

Lobo Temporal
Sulco temporal superior
Sulco temporal inferior
Giro temporal transverso-audição
Sulco pós-central
Sulco intraparietal
Giro supramarginal
Giro angular

Lobo Ínsula
Sulco circula da ínsula
Sulco central da ínsula

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@rayssapatrocinio1

MEDIAL

Corpo caloso; Férnix; Septo pelúcido; Lobo occipital; Lobo frontal


e parietal.

INFERIOR

Lobo Temporal
Sulco occípto-temporal
Sulco colateral
Sulco do hipocampo

Lobo Frontal
Sulco olfatório

Ventrículos
Cavidades revestidas de epêndimas contendo líquido cérebro-
espinhal.
Corno anterior
Parte central
Corno posterior
Corno inferior

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@rayssapatrocinio1

Lobos Cerebrais

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@rayssapatrocinio1

Lobos da Ínsula

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@rayssapatrocinio1

Face Medial

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@rayssapatrocinio1

Face Inferior

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@rayssapatrocinio1

Tálamo
É alvo de toda informação sensorial
(exceto olfatória) no caminho para o
córtex.

Maior estrutura do diencéfalo.

Conecta as áreas corticais entre si,


modulando e controlando o fluxo de
informações.

Anatomia
Localizada em ambos os lados do 3º ventrículo e o lobo esquerdo
é conectado com o lado direito pela aderência intertalâmica.

NÚCLEOS MEDIAIS E LATERAIS

Divididos pela camada de lâmina medular interna. Possui os


núcleos centromediano, o parafascicular, dorsomedial,
dorsolateral, posterolateral, pulvinar.

NÚCLEOS LATERAIS, MEDIAIS E POSTERIORES

Corpo geniculado que atua na via visual

Corpo geniculado medial que atua na via auditiva

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@rayssapatrocinio1

NÚCLEO DOS ARREDORES

Núcleo reticular do tálamo formado por uma lâmina de neurônios.

Funções
Os núcleos de retransmissão (motora sensorial e límbica) recebem
inputs vindos da periferia e reenviam essas informações para o
córtex.

Os núcleos de associação ligam áreas do córtex entre si.

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@rayssapatrocinio1

Os núcleos intralaminares interligados com funções dos gânglios


da base e do sistema límbico.

O núcleo reticular sincroniza as atividades do tálamo com o


córtex.

INPUTS

1. Especiais: Contém informações que devem ser enviadas para o


córtex.
2. Regulatórios: Modulam a informação e regula se ela será ou
não encaminhada para o córtex

PADRÕES DE DISPARO

1. Tônico: Transferência linear de informações para o córtex.


2. Salvas: Detecção de estímulos novos.

NÚCLEOS DE RETROREMISSÃO MOTORA

São os núcleos central anterior e ventral lateral. Recebem inputs


dos gânglios da base e do cerebelo e se projetam para os
córtices, motor primário e pré-motor.

Outputs de gânglios da base


Os núcleos motores retransmitem os outputs dos gânglios para
áreas corticais frontais e proporcionam feedback direto para o
estriado. O corpo estriado recebe inputs corticais para facilitar o
movimento. Os inputs do corpo estriado para o tálamo resultam na
inibição ou desinibição do tálamo. O tálamo ajusta a informação e
o feedback e enviado de volta para o estriado.

Outputs do cerebelo
Os inputs do cerebelo para o córtex motor primário são
retransmitidos via núcleos talâmicos de retransmissão.

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@rayssapatrocinio1

Hipotálamo
Abaixo do tálamo

Relacionado com o sistema límbico – Memória/Emoção

Participa da regulação do SNA (regulação da FC, temperatura)

Eixo hipotálamo-hipófise

Epitálamo
Acima do tálamo

Habênula – sono, vigia, dor, aprendizado

Estria medular – feixes Habênula

Glândula pineal – melatonina ciclo cardíaco

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@rayssapatrocinio1

Subtálamo
Abaixo do tálamo.

Atividade do núcleo da base.

Faz a interface entre o núcleo subtalâmico


e núcleo pálido.

Núcleos da Base
O controle de comandos motores do NMS vem de dois sistemas
distintos: núcleos da base e cerebelo.

Controlam:
Decisão de movimento
Direção do movimento
Amplitude do movimento
Expressão motora das emoções

Os núcleos são grandes massas de substâncias cinzenta no interior


profundo dos hemisférios cerebrais.

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@rayssapatrocinio1

NÚCLEO CAUDADO

Tem formato de um girino. Sua cabeça encontra-se no assoalho do


ventrículo lateral.

PUTAME

É o mais lateral e está ligado ao caudado, juntos são chamados de


estriado.

Os dois são núcleos de entrada para os gânglios da base,


recebem inputs excitatórios das estruturas corticais e subcorticais.

GLOBO PÁLIDO

Medialmente ao Putame e lateralmente ao tálamo. É o núcleo de


saída dos gânglios da base e envia projeções inibitórias ao
tálamo.

NUCLEUS ACCUMBENS

É a parte anterior e ventral do estriado. Recebe inputs extensos


dopaminérgicos.

NÚCLEO SUBTALÂMICO

É biconvexo e inferiormente ao tálamo. Recebe aferências do


córtex e outras estruturas do córtex. Seus outputs são excitatórios
pelas projeções glutamatérgicas para o globo pálido e para SN.

SUBSTÂNCIA NEGRA

Pequeno núcleo motor, dentro da parte anterior do mesencéfalo.


Apesar de sua localização no mesencéfalo, funcionalmente é
considerado parte dos núcleos da base.

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@rayssapatrocinio1

Tratos
INPUTS

Os inputs do gânglios vão para o estriado. Sendo que a célula do


estriado recebe inputs de várias fontes.

OUTPUTS

São inibitórios via neurônios GABAérgicos.

Circuitos
A via direta facilita um comportamento eficiente e orientada ao
alvo. A via indireta suprime comportamentos supérfluos não
relacionados ao comportamento alvo.

Via direta: Libera o tálamo da inibição levando a uma maior


excitação do córtex e mais outputs.

As projeções excitatórias (Glu) do córtex para o estriado fazem


sinapse com os neurônios inibitórios que se projetam diretamente
para o GPi (Globo pálido interno). Em seguido o neurônio inibitório
se projetam para o tálamo.

Com isso, os inputs inibitórios do estriado ao GPi vai inibir a


projeção inibitória (GABA) para o tálamo, levando o tálamo a
aumentar os outputs e a via excitatória para o córtex.

Via indireta: Inibe os outputs do tálamo, levando menor


excitação do córtex motor e menor outputs motores,
contrabalanceando os efeitos da via direta ou “freia”.

48
@rayssapatrocinio1

Tronco Encefálico
Formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.

Local onde passa toda a informação ascendente e descendente


entre o encéfalo e a medula espinal

Tem função de integração-núcleos da formação reticular

Bulbo
A medula oblonga.

A parte caudal continua com a medula espinal.

LIMITE: Forame magno

A porção mais rostral é caraterizada pelas pirâmides e pela parte


caudal do quarto ventrículo na porção posterior.

Os pendúculos cerebelares inferiores levam informação da medula


e do tronco.

49
@rayssapatrocinio1

DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES:

É no bulbo que ocorre o cruzamento das fibras nervosas. Por isso o


hemisfério direito controla o lado esquerdo.

Possui núcleos associados ao sistema cardiovascular e respiratório.

Entre o cerebelo e o bulbo possui um espaço que é uma parte do


quarto ventrículo.

O limite superior tem um sulco que marca a divisão entre o bulbo e


a ponte - sulco bulbo pontinho.

Possui a fissura mediana anterior que superiormente termina em


uma depressão – Forame cego.

As pirâmides é uma elevação formada pelos conjuntos das fibras do


trato corticoespinal.

A cada lado das pirâmides possui um sulco e mais lateralmente a


oliva que corresponde aos núcleos olivares inferiores.

4º Ventrículo

50
@rayssapatrocinio1

A parte posterior do bulbo começa incialmente fechada e se abre


formando o quarto ventrículo sendo continuado pelo canal central

O canal central do bulbo dá continuação com o canal medular


onde passa o liquor.

As 2 proeminências da parte posterior correspondem aos núcleos


grácil e cuneiformes

As estrias medulares do 4º ventrículo limitam a ponte e o bulbo.

Os nervos cranianos são os IX, X, XI e XII

Ponte
Porção intermediária do tronco.

Pode ser chamada de protuberância.

Associado ao cerebelo e a córtex telencefálica no controle das


ações motoras.

Possui núcleos do 5º ao 8º nervo e possui núcleos próprios.

É atravessada pelos tratos ascendentes e descendentes que


conecta a medula com os centro superiores.

Possui na parte anterior uma depressão – SULCO BASILAR – que


aloja a artéria basilar.

No ponto do nervo trigêmio tem uma limitação que marca a


transição da ponte para o pedúnculo cerebelar médio que faz
comunicação da ponte com o cerebelo.

51
@rayssapatrocinio1

Mesencéfalo
Mais superior.

Comunica o III e o IV ventrículo.

Possui núcleos do III e IV nervos cranianos e núcleos próprios.

52
@rayssapatrocinio1

Medula Espinal
Coluna Medular

Separada em 5 regiões:
1. Vértebras cervicais: 7
2. Vértebras torácicas: 12
3. Vértebras lombares: 5
4. Vértebras sacrais: 5 quando criança e 1 adulto
5. Cóccix: 4 quando criança e 1 adulto

Definição
Parte mais simples do SNC.

Está dentro do canal vertebral.

No homem adulto mede em torno de 45 cm sendo um pouco menor


na mulher.

É uma continuação direta do bulbo do tronco encefálico passa


pelo forame magno e termina em torno das vértebras L1 e L2.

Na porção caudal termina afilando-se formando o cone medular,


que continua com um delgado filamento meníngeo - filamento
terminal.

Os nervos espinais saem da medula em cada nível vertebral. As


raízes dorsal e ventral do fim da medula espinal até seus
respectivos níveis vertebrais são denominados de cauda equina.

53
@rayssapatrocinio1

Estrutura
Formato cilíndrico e ligeiramente achatada de ventral para dorsal.

Possui 2 intumescências, que são áreas com maior quantidade de


neurônios e que vão formar 2 plexos.

1. Intumescência cervical: Plexo braquial-inervação dos membros


inferiores.
2. Intumescência lombar: Plexo lombossacral-inervação dos
membros inferiores.

Na superfície externa da medula é marcada por fissuras e sulcos.

1. Sulco mediano posterior: Separa a superfície dorsal em 2


metades.
2. Fissura mediana anterior: Pode ser encontrada a artéria espinal
anterior.
3. Sulco lateral anterior: Saída para as radículas ventrais motoras.
4. Sulco lateral posterior: Entrada radículas dorsais sensitivas.
5. Sulco intermédio posterior: Só na medula cervical.

54
@rayssapatrocinio1

A substância branca é formada por fibras axônios mielíncas


ascendentes e descendentes.
As vias ascendentes carregam informação sensorial ao encéfalo.
As vias descendentes carregam os comandos motores e os sinais
medulares do encéfalo aos músculos.

Sulco mediano posterior


Sulco intermédio doral

Sulco posterolateral

Substância Branca
Raiz posterior do
nervo espinhal

Substância Cinzenta

Raiz anterior do
nervo espinhal Radículas de
nervo espinal

Fissura mediana anterior Substância Cinzenta

A coluna posterior nas regiões


cervical e torácica superior é
dividida em fascículos largos que
carregam informação sensorial até
a medula.

Fascículo grácil: carrega


informação da parte inferior do
tronco e dos membros inferiores.
Fascículo cuneiforme: carrega informação da parte superior do
tronco e dos membros superiores.

55
@rayssapatrocinio1

A coluna lateral possui os tratos ascendentes e descendentes


principais.
Trato corticospinal lateral: carrega informação motora do
córtex para as células do corno ventral.
Trato ventrolateral: carrega informação de dor e temperatura
do lado contralateral do corpo.

A coluna posterior nas regiões cervical e torácica superior é


dividida em fascículos largos que carregam informação sensorial
até a medula.

56
@rayssapatrocinio1

Sensorial do membro inferior


Sensorial do membro superior
Motor para como ventral ipsilateral
Propriocepção dos membros para o
cerebelo
Dor e temperatura do lado
contralateral
Motor para o corno ventral
ipsilateral e contralateral – do
córtex para os membros inferiores.

Meninges
São extensões das coberturas de
meninges do encéfalo.
1. Dura-máter: mais externa.
2. Aracnoide: O espaço subaracnóideo
é preenchido com LCS.
3. Pia-máter: adere à superfície da
medula.

Nervos Espinhais
Possui 31 pares. Cada nervo é composto de raízes dorsais
(sensitivas) e motoras ou ventrais. As raízes se unem no forame
intervertebral onde os gânglios espinais está localizado.

Quando o nervo espinal é misto, ele se divide em ramos anteriores e


posteriores.

A medida que a raiz dorsal se aproxima da medula ela se divide em


radículas.

57
@rayssapatrocinio1

Dermátomos: Área da pele


inervada por um único nervo
espinal ou segmento espinal.

Miótomo: Músculos inervados


por um único nervo espinal.

Substância Cinzenta
Contém corpos celulares.

No corno anterior são os neurônios motores inferiores e


interneurônios moduladores células de Renshow.

No corno posterior é um conjunto de interneurônios responsáveis


pela 1ª integração de informação sensorial – DOR e TEMPERATURA

58
@rayssapatrocinio1

No corno lateral contém copos celulares motores viscerais


préganglionares.

Suprimento Sanguíneo
Vem do sistema vertebrobasilar e pelas
artérias segmentares.

Um ramo de cada artéria vertebral se


une para formar uma artéria espinal
anterior que supre 2/3 da medula.

59
periférico
@rayssapatrocinio1

SISTEMA NERVOSO

Composto pelos nervos cranianos e espinhais.


Cranianos: emergem do cérebro e do tronco encefálico.
Espinhais: emergem da medula espinal.

Os nervos periféricos transportam inputs sensoriais ao sistema


nervoso central, onde são processados e o SNC envia estímulos
motores para os músculos.

As informações recebidas dos nervos periféricos entram pela


parte dorsal da medula espinal (sensorial).

As informações enviadas para os nervos periféricos emergem da


porção ventral da medula espinal.

Fibras viscerais eferentes: ou viscerais motoras ou sistema


nervoso autônomo.
Fibras somáticas eferentes: ou motoras levam informação a
musculatura.
Fibras viscerais aferente: levam a informação das vísceras.
Fibras somáticas aferente: levam informação da pele, musculo
esquelético, articulações...

Sistema Nervoso Autônomo


Formado por fibras eferentes viscerais. É divido em:
1. Parassimpático: só inervam a região central (vísceras)
2. Simpático: enviam inervações motora para as vísceras e para a
periferia do corpo Os gânglios são corpos celulares fora do
SNC

60
@rayssapatrocinio1

Aferente visceral
geral (ACG)
Aferente
(Sensorial)
Aferente somática
geral (ASG)

SNP Centro
Simpática
Eferente visceral Pe
geral (EVG) rif e ri a
Parassimpática
Eferente
(Motor)
Eferente somática
geral (ESG)

Nervo periférico
São feixes de axônios ou fibras nervosas rodeadas por várias
camadas de tecido conectivo.

Carrega informações somáticas e viscerais.

São extensões de nervos cranianos e espinhais

ORGANIZAÇÃO

Disposto em feixes ou fascículo

Os axônios são envoltos pelo ENDONEURO

Cada fascículo é recoberto por PERINEURO

A camada mais externa que envolve vários perineuro é o EPINEURO

Células de Schwann: Célula mielinizante do SNP

61
@rayssapatrocinio1

CLASSIFICAÇÃO

Reflete na velocidade e diâmetro do


axônio.
Fibras A: mais rápida.
Fibras B: são menores mielinizadas
e normalmente motoras viscerais
pré-mielinizadas.
Fibras C: pequenas e não
mielinizadas.

Receptores Sensoriais
Detectam informações do meio.

Atuam como transdutores, transformando um estímulo físico ou


químico em impulso elétrico.

POTENCIAIS RECEPTORES: São impulsos elétricos traduzidos pelo


receptor sensorial.
São extensões de nervos cranianos e espinhais

CLASSIFICAÇÃO

Exteroceptores: Terminações da pele, respondem a dor,


temperatura, tato, pressão.

Proprioceptores: Sinalizam a consciência da posição do corpo


e da motricidade.

Enteroceptores: monitoram os eventos internos do corpo.

62
@rayssapatrocinio1

MODO DE DETECÇÃO

Quimiorreceptores: detectam moléculas que se ligam ao


receptor.

Fotorreceptores: detectam a luz na retina.

Termorreceptores: detectam a temperatura na pele.

Mecanorreceptores: estimulados pela abertura mecânica de


canais.

Nociceptores: Detectam sinais associados à danos teciduais.

ADAPTAÇÃO DO RECEPTOR: Os receptores sensoriais tornam-se


menos sensíveis a um estímulo ao longo do tempo.

Terminações efetoras
Unidade motora: Junção neuro muscular – sinapse química entre
fibras nervosas motoras e fibras musculares.

Junção Neuromuscular: O potencial de ação viaja ao longo do


neurônio motor e despolarizam o terminal axonal.

Isso aumenta o influxo de cálcio que faz as vesículas se fundirem


com a membrana e eliminar a acetilcolina.

A Ach se liga ao receptor na membrana do músculo esquelético,


causando o influxo de Na+ e a geração PPSE. Essa mudança
desencadeia a abertura dos canais de CA2+ no retículo
sarcoplasmático.

O influxo de CA2+ provoca a contração muscular

63
@rayssapatrocinio1

visceral
SISTEMA NERVOSO

Mantém a homeostasia do nosso corpo;


Monitora e controla a função de nossos órgãos internos, vasos e
estruturas na pele;
Possui um componente aferente e eferente.

AVGs: carregam informação do centro do corpo, dos órgãos


internos.
EVGs: controlam a musculatura lisa, o músculo cardíaco e
glândulas

AFERENTES VISCERAIS RELACIONADOS A DOR:

Estão localizados nos gânglios espinais de T1 e L2 e percorrem as


fibras eferentes simpáticas. As fibras eferentes entram no corno
dorsal e terminam no núcleo ventral posterolateral do tálamo que
se projetam para o córtex insular na qual a dor visceral é
interpretada.

AV RELACIONADOS A FUNÇÕES FISIOLÓGICAS:

Originam dos nervos pélvicos. Os corpos celulares das fibras sacrais


estão nos gânglios espinais S2-S4. As fibras entram na medula
espinal com fibras parassimpáticas no nível dos nervos cranianos ou
no sacral pela raiz ventral. Elas atravessam a comissura branca
anterior e ascendem no sistema ventrolateral.

64
@rayssapatrocinio1

Motor
Está sob controle central.

Os sinais originam no hipotálamo e não para núcleos autonômicos


no tronco cerebral e na medula espinal.

Os neurônios podem ser influenciados pelos núcleos de transmissão


na formação reticular do tronco cerebral e estruturas límbicos
como a amígdala. Por isso suamos quando estamos nervosos.

O sistema simpático e parassimpático é antagonista entre si.

ESTRUTURA

Consiste em 2 neurônios na periferia. 1 pré-ganglionar deixa o SNC


e forma sinapse em um gânglio periférico como neurônio pós
ganglionar. Sendo que um único neurônio pré-ganglionar pode
fazer sinapse com vários neurônios pós-ganglionar.

Gânglio

N. pré-ganglionar

N. pós-ganglionar
Viscera

65
@rayssapatrocinio1

ATIVAÇÃO

Os gânglios simpáticos estão localizados próximos ao SNC,


enquanto os gânglios parassimpáticos estão próximos ou dentro dos
órgãos que inervam.

Para ativação utilizamos a ACh. A liberação de ACh dos neurônios


parassimpáticos pós-ganglionares para os órgãos internos
aumentam a motilidade intestinal e diminui a contração do músculo
cardíaco.

As fibras simpáticas pós-ganglionares utilizam noradrenalina que é


o inverso do ACh.

Alguns neurônios simpáticos projetam para a medula suprarrenal e


usando a ACh provocam a secreção dos hormônios como Ne,
Epinefrina e endorfinas na corrente sanguínea causando uma
resposta simpática. Luta e fuga.

66
@rayssapatrocinio1

Parassimpático
Mantém o estado de repouso e digestão.

Quando ativado, diminui o rendimento cardíaco e a pressão


sanguínea, acelera o peristaltismo, aumentam a salivação e causam
contração pupilar e micção.

Simpático
Sistema Luta e fuga.

Eleva a pressão sanguínea, aumenta os níveis de açúcar sanguíneo,


redireciona o fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética e
para longe das circulações viscerais e cutâneas, dilata a pupila e
salivação diminuída.

67
@rayssapatrocinio1

Entérico
Divididos em plexo mioentérico entre as camadas musculares e
pelo plexo submucoso na submucosa. O plexo mioentérico é o
principal controlador da absorção de líquidos.

SNP Somático
(voluntário)

SNP
SNPA Simpático
SNP Visceral
(Autônomo,
Involuntário) SNPA Parassimpático

SNP
Somático

Simpático

SNP
Autônomo

Paras-
simpático

68
@rayssapatrocinio1

Cranianos
Nervos

Os nervos são cordões esbranquiçados constituídos por feixes de


fibras nervosas, reforçadas por tecido conjuntivo.

Unem o SNC com o SNP e fazem ligação com o encéfalo.

Tem como função conduzir, através de duas fibras impulsos nervosos


(aferentes e eferentes).

Os nervos são muito vascularizados o que permite a retirada do


epineuro. Porém os nervos são praticamente desprovidos de
sensibilidade, assim, quando um nervo é estimulado ao longo do
trajeto, a sensação dolorosa é sentida no território que ele inerva.

ORIGEM REAL DO NERVO: Local onde está localizado os corpos


celulares

ORIGEM APARENTE: Local onde o nervo entra no SNC

DOR FANTASMA

Quando um membro é amputado, as cotas nervosas irritadas podem


originar impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro
como se fosse originado no membro amputado

Os nervos podem se bifurcar ou se anastomosar, fazendo um


reagrupamento das fibras nervosas

69
@rayssapatrocinio1

Condução dos impulsos nervosos


A condução dos impulsos nervosos sensitivos ou aferentes é através
de prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos.

O corpo é localizado nos gânglios de alguns nervos cranianos. São


células pseudounipolares (do corpo celular parte uma ramificação
que posteriormente se dividirá em duas)

O prolongamento periférico se liga ao receptor e o prolongamento


central se liga ao tronco encefálico. Uma parte, o periférico atua
como dendrito e a outra parte, a central, atua como axônio.

O impulso nervoso sensitivo é conduzido do prolongamento


periférico para o central e NÃO passam pelo corpo celular.

FIBRAS

São classificados em 3 grupos:

1. Fibras A: ricamente mielinizadas dos nervos mistos. Pode ser


dividida em “alfa”, “beta” e “labida” de acordo com a
velocidade de condução.
2. Fibras B: São fibras préganglionares (que ligam o primeiro
axônio)
3. Fibras C: São fibras pósganglionares não mielinizadas do
sistema autônomo e algumas fibras responsáveis por imp

70
@rayssapatrocinio1

Lesões dos nervos periféricos


Os nervos periféricos são frequentemente traumatizados, resultando
em esmagamento ou secções que causam perda ou diminuição da
sensibilidade e da motricidade.

Ocorre degenerações na parte distal do axônio e da bainha de


mielina (degeneração Walleriana).

No corpo proximal, há degeneração apenas do nodo de Ranvier


mais próximo.

No corpo celular há cromatólise (dissolução da cromatina) que é


inversamente proporcional à distancia da lesão.

Em cada cota proximal a membrana é rapidamente reconstituída.

71
@rayssapatrocinio1

Terminações Nervosas
Nas extremidades periféricas as fibras nervosas dos nervos se
modificam dando origem as terminações nervosas. Essas
terminações podem ser de dois tipos:

Sensitivas ou aferentes: São estimuladas por uma forma de energia


mecânica, calor, luz. Assim depois de estimulados dão origem a
impulsos nervosos que segue pela fibra em direção ao corpo neural.

Estes impulsos são levados ao sistema nervoso central e atingem


áreas específicas do cérebro onde são interpretados, resultando
em diferentes formas de sensibilidade

Receptor sensorial
Estrutura neuronal ou epitelial capaz de transformar estímulo físico
ou químicos em atividade bioelétrica (transdução de sinal) para ser
interpretado no SNC

RECEPTORES ESPECIAIS

São mais complexos e se relaciona com um neuroepitélio (células


sensoriais que são especializadas em captar os estímulos externos
dos nossos sentidos) e fazem parte dos órgãos especiais: visão,
audição e equilíbrio, gustação e olfação.

RECEPTORES GERAIS

Ocorre em todo o corpo e responde a diferente estímulos (tato,


temperatura, dor)

72
@rayssapatrocinio1

ESPECIFICIDADE

A sensibilidade é máxima para um determinado estímulo.

Classificação dos Receptores


QUIMIORRECEPTORES

São receptores sensíveis a estímulos químicos OLFAÇÃO e


GUSTAÇÃO e os receptores do corpo carotídeo capazes de
detectar variações no teor de oxigênio circulante.

OSMORRECEPTORES

Receptores capazes de detectar variação osmótico (pressão


contraria a osmose)

FOTORRECEPTORES

Receptores sensíveis à luz

TERMORREPTORES

Receptores capazes de captar frio e calor. São terminações


nervosas livres. No hipotálamo são responsáveis por detectar a
temperatura sanguínea.

NOCICEPTORES

São receptores ativados por diversos estímulos mecânicos, térmicos


ou químicos, mas em intensidade suficiente para causar lesões de
tecidos e dor

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@rayssapatrocinio1

MECANORRECEPTORES

São receptores sensíveis a estímulos mecânico. São os receptores


da audição e de equilíbrio do ouvido interno, os receptores do seio
carotídeo (barorreceptores), das vísceras, cutâneos.

Nervos Cranianos
Fazem conexão com o encéfalo
OLFATÓRIO: TELENCÉFALO
OPTICO: DIENCÉFALO
OUTROS: TRONCO ENCEFÁLICO

São enumerados na sequência craniocaudal

FIBRAS AFERENTE: São responsáveis por levar as informações do


meio externo para o SNC – NERVOS SENSORIAIS

FIBRAS EFERENTES: Garantem que os impulsos do sistema nervoso


chegue aos órgãos efetores NERVOS MOTORES e MISTOS

SOMÁTICAS: Velação do corpo com o ambiente externo-ligado a


musculatura esquelética

VISCERAIS: Relacionada à vida vegetativa. Controla

COMPONENTES AFERENTES

FIBRAS AFERENTERS SOMÁTICAS GERAIS


Originam-se em exteroceptores (células sensoriais que podem
captar os estímulos do ambiente) e proprioceptores (órgãos
sensitivos localizados nos músculos, tendões e ligamento)
conduzindo impulsos de temperatura, dor, pressão, talo e
propriocepção.

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@rayssapatrocinio1

FIBRAS AFERENTE SOMÁTICAS ESPECIAIS


Originam-se na retina e no ouvido interno, relacionandose com a
visão, audição e equilíbrio.

FIBRAS AFERENTES VISCERAIS GERAIS


Originam-se em visceroceptores e conduzem, por exemplo, impulsos
relacionados com a dor visceral.

FIBRAS AFERENTES VISCERAIS ESPECIAIS


Originam-se em receptores gustativos e olfatórios e são
considerados vísceras por estarem localizados em sistemas
viscerais.

COMPONENTES EFERENTES

Os músculos branquiométricos são derivados dos arcos branquiais


que são considerados viscerais e as fibras que inervam os músculos
são considerados fibras eferentes viscerais especiais.

As fibras eferentes viscerais gerais são relacionadas com a


inervação dos músculos lisos, cardíacos e das glândulas – SNA
parassimpático. São fibras pré-ganglionares As fibras que inervam
os músculos estriados miotômicos são denominadas fibras eferentes
somáticas.

À inervação da musculatura braquiométrica recebe em cada arco


branquial um nervo craniano que inerva a musculatura que aí se
forma.

75
@rayssapatrocinio1

Olfato
O olfato e o paladar fazem parte dos sentidos químicos do corpo.

Determinam e modificam a qualidade desses produtos químicos em


estímulos elétricos que são interpretados pelo cérebro como cheiro
e gosto.

Alguns produtos químicos como a cânfora são detectados pelo


Nervo trigêmeo.
ANOSMIA: incapacidade de sentir cheiro
AGEUSIA: incapacidade de sentir gosto.

Os efeitos podem trazer sensações de euforia ou aversão.

Sistema Olfatório
Composto por epitélio olfatório que possui neurônios receptores,
pelo bulbo olfatório, trato olfatório e córtex cerebral.

É o único na qual os receptores sensoriais primários são células


bipolares no epitélio de revestimento da cavidade nasal. Essas
células sofrem reposição durante toda a vida.

Esses receptores primários fazem sinapses com neurônios olfatórios


secundários no bulbo olfatório. Do bulbo, os sinais são enviados
para córtex, sem passar pelo tálamo.

76
@rayssapatrocinio1

Epitélio Olfatório
Mucosa especializada no teto da cavidade nasal.

Se estende da parede lateral superior da cavidade nasal ao longo


da lâmina cribriforme do osso etmoide e pela parede medial.

Os odores são dissolvidos no muco.

CÉLULAS DO EPITÉLIO OLFATÓRIO

Os neurônios olfatórios primários são bipolares e cada um deles


conta com um dendrito único que se estende à superfície epitelial, a
qual se expande para a vesícula olfatória com cílios. Os cílios
contêm receptores moleculares para a detecção do odorante.

Os processos centrais desses neurônios se reúnem para atravessar a


lâmina cribriforme e fazer sinapse com as células dos neurônios
olfatórios secundários do bulbo olfatório.

77
@rayssapatrocinio1

Células basais: Situadas na membrana e geram novas células

Células de suporte: Sustentação

Células secretoras: Muco que dissolve os odorantes

PROCESSAMENTO E CODIFICAÇÃO OLFATÓRIA

A ligação do odorante com os neurônios primários ativa a proteína


G que ativa a adenilato ciclase que produz o AMPc ativando os
canais de íons permeável Na+ e CA+.

Isso causa despolarização do neurônio e a produção de potencial


de ação.

78
@rayssapatrocinio1

Bulbo Olfatório
Os neurônios olfatórios primários enviam projeção para o bulbo
olfatório que está repousada na lâmina cribriforme.

No bulbos esses neurônios primários fazem sinapses com as células


mitrais e em tufo, nos glomérulos (área especializada).

Todos os neurônios primeiros que detectam o mesmo odor


convergem para o mesmo glomérulo, aumentando a sensibilidade.

As células periglomerulares medeiam contatos entre os glomérulos e


as células glandulares medeiam entre duas mistrais ou duas células
em tufo.

Essa integração auxilia no ajuste do sinal.

79
@rayssapatrocinio1

1. Odorantes se ligam aos receptores dos neurônios primários e


despolarizam a célula.
2. Os sinais são transduzidos para os neurônios de segunda ordem
nos glomérulos do bulbo olfatório. Os neurônios primários fazem
sinapse com as células mitrais e em tufos.
3. As periglomerulares e granulares fazem sinapses inibitórias,
melhorando o contraste pela inibição lateral das células mitral
em tufo dos glomérulos adjacentes.
4. Os axônios das células mitral e em tufo projetam-se para o
córtex olfatório

Projeção Central
Os axônios das células mitrais e em tufo passam pelo trato e pelo
trígono olfatório.

O trígono é uma expansão do trato.

As fibras passam lateralmente na frente da substância perfurada


anterior para formar a estria olfatória lateral (primaria) dirigindo-
se até a área olfatória primária para a apreciação consciente do
cheiro.

A área olfatória primária consiste no córtex do uncus e área


entorrinal (parte anterior do giro para o hipocampo) de límen da
ínsula (ponto de junção entre o córtex do lobo insular e o córtex
do lobo frontal); e da parte da amígdala (um complexo nuclear
localizado acima da ponta do como inferior do ventrículo lateral)
O uncus, a área entorrinal e o límen da ínsula juntas são
chamados de área piriforme.

80
@rayssapatrocinio1

CÓRTEX OLFATÓRIO SECUNDÁRIO

Das áreas olfatórias primárias do córtex, as projeções profusas vão


diretamente para a área de associação olfatória no córtex
entorrinal ou córtex olfatório secundário.

NÚCLEO OLFATÓRIO ANTERIOR

Alguns ramos colaterais dos axônios dos neurônios secundários


terminam em um grupo de células chamado de núcleo olfatório
anterior. Desse núcleo, as fibras pós-sinápticas se projetam para o
bulbo olfatório contralateral via comissura anterior

Esquema

81
@rayssapatrocinio1

Audição e Equilíbrio
São sensações transmitidas por aferências somáticas especiais que
formam o nervo vestibulococlear.

Nervo Vestibulococlear
Oitavo par de nervo craniano. É um nervo SENSITIVO.

Emite 2 ramos:
Vestibular: Transmite impulsos relacionados ao equilíbrio.
Coclear: Relacionados com a audição.

Localizado na parte petrosa do osso temporal.

Recebe estímulos dos órgãos terminais especializados que contém


mecanorreceptores - células ciliadas - que respondem diferentes
ao som e posição e o movimento da cabeça.

82
@rayssapatrocinio1

Audição
Os sons são variações audíveis na pressão do ar.

A frequência é o nº de trechos de ar comprimido que passam pelos


nossos ouvidos a cada segundo – Hz. Altas frequências contém mais
regiões comprimidas e rarefeitas.

O nosso sistema auditivo responde dentro da faixa 20 a 20.000 Hz.

A percepção do tom em agudo ou grave é determinado pela


frequência.

A amplitude determina o volume que percebemos, sons altos tem


maior amplitude.

A orelha média é importante para amplificar o sinal, já que só


a pressão das ondas na janela oval não conseguiria mover o
líquido. A força na janela oval é maior porque os ossículos
atuam como alavanca.

83
@rayssapatrocinio1

Orelha
Dividida em 3 regiões

Externa
Coleta as ondas sonoreas e as direciona para dentro.

Formada pelo pavilhão auricular, pelo meato acústico externo e


pela membrana timpânica.

A orelha ou pavilhão é uma prega cutânea da face lateral da


cabeça, reforçada por cartilagens.

84
@rayssapatrocinio1

Acidentes
Hélice: margem do pavilhão, possuindo o ramo da hélice, a
espinha e a cauda.
Antélice: crista paralela e anterior à hélice.
Fossa triangular: depressão entre a hélice e antélice.
Lóbulo da orelha: prega cutânea inferior.
Concha da orelha: parte central escavada protegida pelo
trago.

As ondas sonoras captadas pela orelha são conduzidas através do


meato acústico externo e fazem vibrar a membrana do tímpano.

O meato acústico externo é um tubo curvado com cerca de 2,5 cm


que se encontra no temporal e leva à membrana timpânica. Seu
revestimento possui glândulas.

A membrana timpânica ou tímpano é uma divisão fina e


semitransparente entre o meato acústico externo e a orelha média.

A inervação sensitiva vem do nervo auriculotemporal (ramo do


trigêmeo) e o pavilhão também é inervado pelo 7º, 9º, 10º.

Glândulas ceruminosas: Secretam a cera. A combinação entre


pelos e cerume evita a entrada de poeira e de objetos estranhos,
além de evitar danos ao meato.

Média
É uma pequena cavidade cheia de ar e revestida por epitélio,
situada na petrosa do temporal.

Separada da orelha externa pela membrana timpânica e da orelha


interna por uma divisão óssea fina que contém 2 pequenas
aberturas: a janela do vestíbulo e a janela cóclea.

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@rayssapatrocinio1

As ondas sonoras captadas na orelha externa fazem vibrar a


membrana no tímpano. Estas vibrações mecânicas a uma cadeia de
ossículos, fixados na membrana do tímpano.

São os 3 menores ossos do corpo e são articulados por articulações


sinoviais:
1. Martelo: O cabo se liga à face interna da membrana
timpânica. A cabeça é articulada ao corpo da bigorna.
2. Bigorna: Osso do meio, se articula com a cabeça do estribo.
3. Estribo: A base se encaixa na janela do vestíbulo oval.

O músculo tensor do tímpano insere-se no manúbrio do martelo e


limita o movimento e aumenta a tensão da membrana timpânica
evitando danos a orelha interna por conta de barulhos altos – N.
trigêmeo (V).

O musculo estapédio insere-se no estribo e é o menor músculo do


corpo. Evita grandes vibrações protegendo a janela do vestíbulo e
diminuindo a sensibilidade auditiva – N. Facial (VII)

A cavidade timpânica é um espaço pneumático que comunica com


a faringe através da tuba auditiva. Durante a a deglutição e ao
bocejar ela se abre permitindo que o ar saia para igualar as
pressões.

Possui 6 paredes:
1. Parede mastoidea: recesso epitimpânico e está acima do nível
da membrana timpânica
2. Parede carótida: separa a cavidade timpânica da A. carótida
interna
3. Parede membranácea: na membrana do tímpano
4. Parede Tegmental: Teto da cavidade
5. Parede jugular: onde se aloja o bulbo superior da V. jugular
interna
6. Parede labiríntica: limite medial da cavidade

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@rayssapatrocinio1

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@rayssapatrocinio1

Interna
Pode ser chamada de labirinto.

Formada por 2 divisões: O labirinto ósseo externo que encapsula


um labirinto membranáceo interno.

O espaço que situa entre o labirinto membranáceo e o ósseo possui


a perilinfa, que é o semelhante ao LCS. (Periasteo) [K+] [Na+]

O labirinto membranáceo epitelial contém a endolinfa que contém


altos níveis de potássio que possui um papel importante na geração
dos sinais auditivos.

O excesso da perilinfa pode ser drenado pelo ducto perilinfático


no espaço entre as meninges, e a endolinfa pode escoar pelo ducto
endolinfático que termina sob a dura-máter.

LABIRINTO ÓSSEO

O vestíbulo é a parte central oval. As vibrações do estribo são


transformadas em ondas líquidas.

O vestíbulo é formado por 2 sacos, o utrículo e o sáculo.

Do vestíbulo saem 3 canais semicirculares formando ângulos retos.

Desse modo, a lateral é horizontal, o anterior é laterolateral e o


posterior é o anteroposterior, uma extremidade de cada canal se
encontra em um alargamento chamado de ampola.

O nervo vestibular consiste nos nervos ampular, utricular e sacular.

88
@rayssapatrocinio1

Anteriormente ao vestíbulo se encontra a cóclea, que é um canal


espiral ósseo que lembra a casca de um caracol e realiza em torno
de 2,5 voltas em torno de um núcleo central ósseo chamado de
modíolo, que contém o gânglio espiral da parte coclear do nervo
vestíbulo coclear.

O ducto coclear é uma continuação do labirinto membranáceo.


Acima do ducto possui a rampa do vestíbulo.

O canal abaixo é a rampa do tímpano. As duas rampas só se


comunicam na extremidade – helicotrema.

LABIRINTO MEMBRANÁCEO

É a parte essencial dos orégãos da orelha e do sentido do


equilíbrio.

No labirinto coclear, sobre a lâmina basilar apoia o órgão espiral.

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@rayssapatrocinio1

Órgão espiral: é uma lâmina espiral que contém células epiteliais


de sustentação e células ciliadas que são os receptores da
audição. As células ciliadas podem ser internas, que são
organizadas em uma única fileira, ou células ciliadas externas, que
são organizadas em 3 fileiras.

Na porção apical das células encontram esterócílios.

Na extremidade basal, as células ciliadas formam sinapses com os


neurônios sensitivos de primeira ordem e com os neurônios motores
da parte coclear.

As células ciliadas são cobertas pela membrana teclória, que é


gelatinosa, flexível.

Ósseo Membranoso

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@rayssapatrocinio1

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@rayssapatrocinio1

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@rayssapatrocinio1

Reflexo de atenuação: O
inicio de um som barulhento
dispara uma resposta neural
que faz com que os músculos
tensores do tímpano e o
estapédio se contraem, sendo
que a atenuação do som é
muito maior para frequências
baixas do que para
frequências altas.

Possui um retardo de 50 a 100


ms, por isso pode ocorrer danos. Utilizado quando o indivíduo
começa a vocalizar.

O reflexo possibilita compreender a fala mais facilmente em um


ambiente barulhento.

Som
A orelha humana consegue ouvir frequências entre 20 a 20.000 hz.

Quando uma onda sonora atinge a orelha interna, uma onda na


lâmina basilar é iniciada na mesma frequência.

A base da lâmina basilar é estreita e rígida e é onde começa a


propagação. O ápice é mais largo e flexível sendo onde os sons de
baixa frequência são percebidos TONOTOPIA.

A maioria dos sons é uma combinação de frequências.

Células ciliadas: As vibrações na membrana basilar criam uma


força de cisalhamento contra a membrana teclória fazendo os
estéreos, cílios das células ciliadas externas, se deslocarem.

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@rayssapatrocinio1

As células ciliadas internas são ativadas pelo movimento do fluído


já que não estão em contato com a membrana teclória.

O deslocamento dos cílios mais altos causa despolarização e o


deslocamento menores provoca a hiperpolarização.

Os cílios são interligados por ligações apicais que transmitem a


força a uma moda elástica que abre e fecha os canais que são de
mecano-transdução.

Como os esterocílios são banhados por endolinfa, rica em K+, a


abertura dos canais catiônicos causa o influxo rápido de K+ que
despolariza causando a abertura dos canais de Ca2+.

O influxo de cálcio faz as vesículas cheias de neurotransmissores de


glutamato liberarem. Os neurônios aferente cocleares são
estimulados e transmitem esse sinal para o SNC.

1. Interna: Audição
2. Externa: Amplificam os sinais

Despolarização

94
@rayssapatrocinio1

Em altas frequências ocorre contração das células ciliadas externa


na base.

Em baixas frequências causam contração no ápice.

Isso influencia o movimento da lâmina basilar aumentando o fluido


em torno das células o que amplifica o influxo de K+ aumentando o
sinal.

As células ciliadas externas são inervadas pelas fibras eferentes


provenientes da via auditiva que hiperpolarizam ou inibem a
resposta ao deslocamento basilar o que auxilia em focar os sons.

Vias Centrais
Transportam o sinal da cóclea para o SNC

1. O movimento em direção ao quinocilio faz os canais K+


mecano-dependentes se abrirem e os K+ presentes na endolinfa
penetra a célula.
2. Ocorre a despolarização.
3. Abertura dos canais de Ca2+.
4. Exocitose dos neurotransmissores, excitando o neurônio.

1 gânglio inerva várias ciliadas externa.


Vários gânglios inervam 1 ciliada interna.

VIA CENTRAL PARA A FREQUÊNCIA E AMPLITUDE

Cada fibra do nervo coclear só transmite informações de um


espectro específico de frequência.

95
@rayssapatrocinio1

Os processos centrais dos neurônios de primeira ordem fazem


sinapse nos núcleos cocleares que é dividida em anterior e posterior
e cruzam a linha media para o colículo inferior.

A partir daí as fibras direcionamse ao corpo geniculado medial do


tálamo e em seguida para o córtex auditivo primário.

A medida que o estímulo se torna mais intenso, as membranas


despolariza e hiperpolarizam com mais intensidade, isso faz com
que os neurônios disparam potencial com frequências maiores.

O volume do som que percebemos está correlacionado ao nº de


neurônios ativos do nervo vestíbulo coclear.

Tonotopia: A frequência que causa uma deformação máxima da


membrana basilar diminui progressivamente. Ocorre por todo
sistema auditivo.

A localização vertical do som ocorre na orelha externa. Os sons


atingem a membrana timpânica tanto diretamente como por
reflexão na orelha externa.

Pavilhão
Trajetória 1
Auricular
Som Refletido

Trajetória 1
Som direto

Trajetória 2
Som direto
Trajetória 1
Som refletido

Trajetória 3 Trajetória 3
Som direto Som refletido

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@rayssapatrocinio1

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@rayssapatrocinio1

Vago
Maior dos nervos, vago distribui em praticamente todo o território
da inervação parassimpática.

Misto

Origem real: Bulbo

Origem aparente no encéfalo: Sulco lateral posterior do bulbo


Origem aparente no crânio: Forame jugular

98
@rayssapatrocinio1

COMPONENTE AFERENTE SENSORIAL GERAL

Conduz a sensibilidade geral (dor, tato, temperatura). Os corpos


celulares estão no gânglio inferior no nervo vago. A estimulação do
nervo auricular no meato acústico externo pode resultar em reflexo
de tosse, vômito e até mesmo desmaio pela ativação do núcleo
posterior do nervo vago. O ramo meníngeo conduz informação das
meninges, e os corpos celulares estão localizados no gânglio
superior do nervo vago. Os processos centrais dos gânglios inferior
e superior e entram no bulbo e descem pelo trato espinal do nervo
trigêmeo para fazer sinapses do núcleo espinal deste nervo. Os
neurônios de segunda ordem deixam o núcleo e percorrem o trato
trigeminotalamico anterior ao núcleo VPM contralateral do tálamo,
ao o axônio de terceira ordem do tálamo projetam-se para o
córtex somatossensorial primário.

COMPONENTE AFERENTE VISCERAL GERAL

Sensação de sentir-se mal. As fibras surgem dos plexos ao redor das


vísceras do abdome e do tórax que se unem com o nervo vago
direito e esquerdo. Os componentes do arco da aorta conduzem
informações dos barorreceptores e quimiorreceptores que mantém
a pressão sanguínea. Os corpos celulares estão localizados no
gânglio inferior do nervo vago, os processos centrais entram no
bulbo, descem via trato solitário e fazem sinapses na parte caudal
do núcleo solitário. Do núcleo fazem ligações bilaterais com a
formação reticular e o hipotálamo. Nos reflexos viscerais, as
projeções vão para o núcleo posterior, para o núcleo ambíguo e
para a porção rostral do bulbo.

COMPONENTE EFERENTE VISCERAL ESPECIAL

Axônios de áreas pré-motoras, motoras e outras áreas corticais


enviam fibras bilaterais pelo ramo posterior da cápsula interna
para fazer sinapse com neurônios motores no núcleo ambíguo que
se encontra posterior ao complexo olivar inferior do bulbo. O núcleo
solitário inicia resposta reflexas à vômitos e tosse.

99
@rayssapatrocinio1

COMPONENTE EFERENTE VISCERAL GERAL

O núcleo posterior e a porção medial do núcleo ambíguo contem


corpos das células nervosas do componente parassimpático. O
núcleo motor dorsal estende desde o assoalho do quarto ventrículo
até a substância cinzenta central do bulbo. Neurônios pré-
ganglionares do núcleo posterior do nervo vago fazem sinapse no
plexo torácico visceral para inervar o pulmão e no plexo pré-
vertebral no abdome para inervar o intestino e seus derivados. As
fibras pré-ganglionares do núcleo ambíguo fazem sinapse no plexo
cardíaco e inervam o coração. No pulmão, as fibras pós-
ganglionares causam broncoconstrição. Ao longo do intestino, as
fibras do nervo vago fazem sinapse em gânglios nos plexos
mioentérico e submucosa, onde promove o peristaltismo, absorção
de líquidos e inervam as glândulas. Os axônios que inervam o
coração têm o papel de diminuir a velocidade do ciclo cardíaco.

Funções
80% das fibras do nervo vago são aferentes.

Controla a inflamação no organismo.

Quando estimulado eletricamente tem uma redução das proteínas


inflamatórias como citocinas.

100
@rayssapatrocinio1

Esquema

101
@rayssapatrocinio1

Plexos Nervosos
Rede dos ramos anteriores dos nervos espinais.

Os nervos que saem do plexo são nomeados de acordo com a


região que suprem

Esquema
Formado pelas raízes dos primeiros 4 nervos cervicais.

Supre a pele, os músculos da cabeça, do pescoço e das partes


superiores do ombro e do tórax.

Origina o nervo frênico que possui fibras motoras para o diafragma.

Braquial
Formado pelas raízes dos ramos anteriores dos nervos espinais C5 a
C8 e T1.

As raízes de vários nervos espinhais se unem para formar troncos na


parte inferior do pescoço tronco superior, tronco médio e tronco
inferior. Posteriormente as clavículas, os troncos se ramificam em
divisões – divisão anterior e divisão posterior. Nas axilas, as divisões
se unem para formar os fascículos – fascículos lateral, medial e
posterior. Os ramos dos fascículos formam os principais nervos do
plexo braquial.

Fornece inervação de quase todo ombro e membros superiores.

102
@rayssapatrocinio1

Origina 5 grandes ramos terminais: Nervo axilar, nervo músculo


cutâneo, nervo radial, nervo mediano e nervo ulnar.

Lombar
Formado pelas raízes dos nervos L1 a L4.

De cada lado das 4 das 4 vértebras lombares, se projeta


obliquamente. Nas cabeças do músculo psoas maior, as raízes dos
plexos lombares se separam em divisões anterior e posterior.

Supre a parede abdominal anterolateral, os órgãos genitais


externos e parte dos membros inferiores.

103
Sacral e Coccígeo
Raízes dos nervos L4 e L5 e S1-S4 formam o sacral, inerva as regiões
glúteas, o períneo e os membros inferiores – origina o nervo
isquiático.

Raízes dos nervos S4-S5 e os nervos coccígeo.

Nisotgmo: Reflexo que sucede durante a rotação da cabeça, de


modo a estabilizar a imagem, movimento involuntário dos olhos.

Hipoacusia: Perda auditiva ou surdez

Hipoestesia: Diminuição da sensibilidade.

104
@rayssapatrocinio1

Exame fundo de olho:


DIRETA: nervo óptico
INDIRETA: polo posterior e periferia da retina

Crises vertiginosas: Ilusão de movimento.

Crises paroxísticas: São uma intensificação a recorrências súbitas


de sintomas, espasmos e convulsão

105
@rayssapatrocinio1

Motor
Organizado em níveis hierárquicos de controle.

Alto – neo córtex – núcleos da base: estratégia

Intermediário – córtex motor – cerebelo: Tática

Baixo – Tronco encefálico – medula: execução

SISTEMA SENSÓRIO-MOTOR

O nível mais alto gera uma informação mental da imagem em


relação ao ambiente.

O nível intermediário realiza as decisões táticas baseadas nas


memórias das informações sensoriais.

O nível baixo é utilizado a retroalimentação sensorial para realizar


o movimento

106
@rayssapatrocinio1

TRATOS ESPINAIS DESCENDENTES

Vias laterais – movimento voluntário musculatura distal – controle


cortical direto.

Vias ventromediais – controle postura e locomoção – controle


tronco encefálico.

107
@rayssapatrocinio1

Vias Laterais
Trato corticospinal: originado no neocórtex. Os axônios vindos do
córtex passam através da cápsula interna, fazendo uma ponte
entre o telencéfalo e o tálamo, cruzam a base do ducto cerebral e
passam através da ponte para formar um tracto na base do bulbo.
Na junção do bulbo com a medula, o trato cruza, causando os
movimentos contralaterais. Na substância cinzenta, o trato se
encontra com os neurônios motores e interneurônios.

Trato rubraspinal: origina no núcleo rubro do mesencéfalo. Os


axônios decussam na ponte e se reúnem com os axônios do trato
corticospinal.

Estudos em macacos comprovaram que quando ocorre lesões nos


tratos corticospinais, com o passar do tempo a via
corticorrubraspinal compensa parcialmente a perda da via
corticospinal.

Vias Ventromedias
Trato vestibulaspinais: mantem o equilíbrio da cabeça sobre os
ombros à medida que o corpo de move. Originalmente nos núcleos
vestibulares do bulbo que transmitem informação sensoriais do
labirinto do ouvido.

Trato tecloespinal: origina-se no colículo superior do mesencéfalo,


o qual recebe informações vindas da retina. O colículo superior
constrói um mapa do mundo que está a nossa volta. Os axônios
deixam o colículo, decussam e projetam para os músculos.

Trato reticulospinais pontinho e bulbar: Originam da formação


reticular do tronco encefálico. O trato pontinho aumenta os
reflexos antigravitacionais da medula. O trato bulbar tem efeito
oposto, librando os músculos.

108
@rayssapatrocinio1

Vascularização Cerebral
SN – exige maior suprimento sanguíneo (glicose e oxigênio).

Atividade funcional – processo de oxidação de carboidratos


(Aeróbico).

10 segundos sem circulação – Perda da consciência.

5 minutos sem circulação – Perdas irreversíveis.

Último lugar a ser lesado é o centro respiratório.

Fluxo Sanguíneo Cerebral


Só é superado apenas pelo rim.

Consome 20% de O2 disponível.

Recebe 15% do fluxo sanguíneo.

Resistencia cérebro vascular depende:


1. Pressão intracraniana: Eleva a resistência.
2. Condição da parede vascular: Eleva RCV.
3. Viscosidade do sangue.
4. Calibre dos vasos cerebrais: regulado por fatores humorais e
nervosos.

109
@rayssapatrocinio1

Arterial
O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e vertebrais,
originadas no pescoço.

Na base do crânio formam o Polígono de Willis, local onde parte as


principais artérias.

A vascularização encefálica não possui hilo.

As artérias possuem paredes finas, o que as tornam mais propensas


a hemorragias.

A túnica média possui menos fibras musculares e a túnica elástica


interna é mais espessa e tortuosa, esse espessamento constitui um
dos dispositivos que protegem o tecido nervoso, amortecendo o
choque da onda sistólica.

ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR

Face medial de cada hemisfério, lobo frontal até o sulco


parietoccipital, parte mais alta da face dorsolateral de cada
hemisfério.

A obstrução causa paralisia e diminuição da sensibilidade do


membro inferior do lado oposto.

ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA

Maior parte da face dorso lateral de cada hemisfério.

Obstruções pode ser fatal ou paralisia e perda da sensibilidade do


lado oposto (exceto membros inferiores)

110
@rayssapatrocinio1

ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR

Face inferior do lobo temporal e o lobo occipital.

Sua obstrução causa cegueira.

111
@rayssapatrocinio1

Veias
Não acompanham as artérias.

Drenam para os seios da dura máter que convergem paras a


jugular interna.

As paredes das veias são finas e desprovidas de musculatura. Assim


a regulação ativa é regulada por 3 fatores:

1. Aspiração da cavidade torácica: mais evidente no início da


aspiração.
2. Força da gravidade: não necessita de válvulas, já que o retorno
sanguíneo é a favor da gravidade.
3. Pulsação das artérias.

SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL

Constituído por veias que drenam o córtex e a substância branca


formam grandes troncos venosos e desembocam nos seios da dura
máter.

Superiores: Provem da face medial e superior da face dorso


lateral de cada hemisfério.
Inferiores: Metade inferior da face dorsolateral e face inferior.

SISTEMA NERVOSO PROFUNDO

Compreende as veias que drenam o sangue de regiões situadas


profundamente como corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e
grande parte do centro branco medular.

Veia cerebral magma é formada pela confluência das veias


cerebrais internas.

112
@rayssapatrocinio1

Nos primeiros milímetros são envolvidos pelo líquor, o que diminui o


impacto da pulsação arterial.

Artéria carótida interna


É um ramo bifurcação da carótida comum.

Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso


temporal, atravessa o seio cavernoso, forma um “S” que é o sifão
carótideo.

Perfura a dura-máter e a aracnoide e no inicio do sulco lateral


dividese em 2 ramos terminais: artérias cerebrais média e anterior.

A artéria carótida interna origina a artéria oftálmica (bulbo),


comunicante posterior (anastomosa-se com a artéria cerebral
posterior) e a artéria carótida anterior que irriga os plexos
corticoides e parte da cápsula interna, núcleos da base e
diencéfalo.

Artérias Vertebral e Basilar


Ramo da subclávia.

Sobem o pescoço dentro das forames transversas das vértebras


cervicais, perfuram a membrana atlantoccipital, a dura-máter e a
aracnoide penetra pelo forame magno, fundem-se e formam a
artéria basilar.

As artérias vertebrais dão origem também as artérias cerebelares


inferiores posteriores que irrigam as porções inferiores e posteriores
do cerebelo.

Ramos da artéria basilar:

113
@rayssapatrocinio1

1. Artéria cerebelar superior: supre o mesencéfalo e a parte


superior do cerebelo
2. Artéria cerebelar inferior anterior: face anterior e inferior do
cerebelo
3. Artéria do labirinto: vasculariza as estruturas do ouvido interno
4. Ramos pontinhos

Polígonos Willis
Arastomose arterial.

Situado na base do cérebro.

Formado pelas porções proximais das artérias cerebrais anterior,


média e posterior, pela artéria comunicante anterior e posteriores.

114
@rayssapatrocinio1

115
@rayssapatrocinio1

Dopamina
Catecolamina.

Transmissor predominante do sistema


extrapiramidal (área tegumentar ventral).

Produzida na subst. negra e ATV.

Síntese
Primeira molécula fenilalanina.

A partir da tirosina pela tirosina hidroxilase que é ativada após


estimulação dos nervos simpáticos ou da medula suprorrenal.

São armazenadas em vesículas.

Está relacionado com a melanina por isso tem coloração cinzenta


na substância negra.

Receptores
Receptores D1: As subfamílias D1 e D5. Se acoplam a proteína Ge
estimulando o AMPc. São encontrados no putame, substancia negra,
hipotálamo, córtex frontal, bulbo olfatório, rins, reina, sistema
cardiovascular.

Receptores D2: Está no cérebro (estriado, olfatório, córtex,


amigdala, hipocampo, hipotálamo, substancia negra) se acoplam a
proteína G1 e inibem o AMPc.

116
@rayssapatrocinio1

Receptores D3: Expressam na região límbica do cérebro. Sinalizam


por meio da proteína G.

Receptores D4: Expressam na retina e no hipotálamo, córtex


préfrontal, amígdala, hipocampo e hipófise. Ligados à proteína Gi.

Receptores D5: Se acoplam a proteína Gs, estão principalmente na


substância negra, hipotálamo, estriado, córtex, olfatório.

Ações
Corações e vasos: Em ↓ [], a DOPAMINA estimula Di, causando
vasodilatação, ↓ PA,↑ cardíaca. De acordo que a DA aumenta,
ela é capaz de ativar os receptores. Βadrenérgicos, aumentando a
contratilidade cardíaca. Em elevadas [] aumentam a PA.

Rins: Se liga aos receptores D1 e D2, aumentando a natriurese,


aumenta o fluxo sanguíneo, o renal e a filtração glomerular.

Hipófise: Regulador primário da secreção de prolactina. Atua nos


receptores D2.

SNC: Se projeta por 4 vias:


1. Mesolímbica: Associada à recompensas e menos com os
comportamentos aprendidos. Disfunções estão relacionadas a
esquizofrenia, psicoses, déficit de aprendizado.
2. Mesocortical: Importante para funções cognitivas incluídas
motivação, recompensa, emoção. Disfunções idem 1 Hipotálamo.
3. Negroestriatal: Regulador chave do movimento: Doenças de
Parkinson. Controle motor fino.
4. Tuberainfundubular: Suprimento sanguíneo hipofisário até a
hipófise para regular prolactina. Na hipófise anterior.

117
@rayssapatrocinio1

Os neurônios dopaminérgicos são influenciados pelo glutamato


e pelo GABA

Parkinson
Perda de neurônios dopaminérgicos da substancia negra.

Normalmente com o envelhecimento perdemos neurônios


dopaminérgicos.

Levodopa
Precursor metabólico da DA.

Rapidamente absorvida TGI.

Penetra na barreira hemato encefálica por meio de transportador


de membrana.

No cérebro é convertida em DA.

Sem um inibidor chegaria pouco SNC.

Carbindopa
Inibidor de ação periférica que NÃO penetra no SNC.

118
@rayssapatrocinio1

A dopamina é sintetizada a partir da tirosina, depois é sequestrada


pela VMAT2 nos grânulos de armazenamento e liberada por
exocitose. A dopamina sináptica pode ser captada e ativar os
autorreceptores pré-sinápticos e por receptores D1/D2 pós-
sinápticos. A dopamina citosólica está sujeita a degradação pela
MAO e pela ALDH.

119
@rayssapatrocinio1

Serotonina
A serotonina é encontrada em altas concentrações no TGI, nos
grânulos de armazenamento das plaquetas e dispensa no SNC.

Regula o músculo liso no sistema


cardiovascular.

Aumenta a aglutinação das plaquetas


no TGI.

Sintetizada a partir do Triptofano.

Produzidas pelos núcleos da rafe.

A serotonina é degradada pela MAOI.

Receptores
Maioria é acoplado à proteína G.

Outras acopladas a um canal iônico regulado por ligante que


controla o Na+ e o K+.

5-HT1
5 membros que acoplam a proteína Gilo e inibem a adenilatoto
ciclase. Ativam o canal K+ e inibem o canal Ca2+ controlados por
voltagem.

120
@rayssapatrocinio1

5-HT1A: Núcleos da rafe – atua com autorreceptor


somatodendrítico inibitório.

5-HT 1B|D: Autorreceptor inibindo a liberação de 5 – HT.

5-HT1D: Substância negra e núcleos basais regulam a taxa de


descarga das células que contém DA.

5-HT2
Acoplam a proteína Ga.

5-HTA1 e 5-HT2C: Ativam a fosfolipase A2, promovendo a


liberação de ácido araquidônico.

5-HT2A: Distribuído no SNC e no TGI.

5-HT2B: Encontrados no fundo gástrico e sua expressão é


restrita ao SNC.

5-HT2C: Altamente encontrado no plexo coroide, tecido


epitelial primário do líquido cérebro-espinhal.

5-HT3

Atua canal iônico operado por ligante corresponde ao receptor M.


Desencadeia uma despolarização rápida dessensibilizante. Atua no
TGI e no SNC.

5-HT4

Acoplam à proteína Gs aumentando o AMPc, intracelular.


Distribuído pelo organismo.

121
@rayssapatrocinio1

Ações
PLAQUETAS

Aderência, aglutinação e formação de trombos e a 5HT pode atuar


com vasoconstritora.

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Contração nas circulações renais, esplânica, pulmonar e cerebral.


Exerce funções inotrópicas e cronotrópicas positivas sobre o
coração.

TGI

Maior armazenamento de 5-HT no organismo. A liberação basal de


5- HT aumenta por estiramento mecânico causado ou por alimento
ou por estimulação eferente vagal. A 5-HT liberada entra na veia
porta e é metabolizada pela MAOA no fígado sendo captada
pelas plaquetas.

SNC

Influencia no sono, cognição, a percepção sensorial, humor, apetite,


temperatura, secreção hormonal.

Agonistas
Seletivos de 5-HT1S: Agentes hipotensores.

Agonistas 5-HT1B|D: Tratamento de enxaquecas.

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Agonistas
Receptores 5-HT2: bloqueiam os receptores 5-HT2A.

Receptores 5-HT3: utilizados como fármacos antieméticos.

Receptores 5-HT4: estimulam a atividade peristálticas.

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Olho
É uma esfera preenchida com fluido, fechado por 3 camadas de
tecido.

Responsável pela detecção, localização e analise da luz

Anatomia
A pupila é a abertura que permite que a luz entre no olho e
alcance a retina. É escura devido aos pigmentos que absorve a luz.

A íris envolve a pupila e sua pigmentação origina a cor do olho.

O olho possui 3 camadas de tecido:


A mais interna é formada pela retina, que possui neurônios
sensiuveis à luz e são capazes de transmitir sinais visuais para o
centro visual

A camada intermediaria, chamada de túnica vascular ou trato


ureal, formado pela coroide que abriga os vasos sanguíneos que
irrigam a retina, pelo corpo ciliar, ajusta a forma da lente e sua
refração, e pela íris que ajusta a abertura da pupila.

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A camada mais externa é a esclera, tecido conectivo rígido


que forma a parte da frente do olho para formar a córnea –
Proteção e suporte.

O olho é formado por 2 esfera; A primeira associada com a


curvatura da córnea com o raio de aproximadamente 8 mm e
incorporando o restante, uma esfera maior com raio de 12mm.

Além disso, é formada por 3 camadas:


A anterior, entre a córnea e a íris, a posterior entre a face
posterior da íris e inicio do humanitrea onde é produzido o
lúmen aquoso, e a última câmara é a câmara vítrea.
A câmara anterior e posterior formam o segmento anterior, e a
Câmara vítrea forma o segmento posterior.

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Túnica Fibrosa
CÓRNEA

Estrutura transparente, cobrindo a íris e a pupila.

É a estrutura que causa a refração – 43 dioptrias.

Depois ocorre um refinamento do raio luminoso no cristalino que


sofre alteração para objetos próximos ou distantes –
ACOMODAÇÃO

Histologicamente a córnea é formada por 5 camadas: epitélio,


camada de Bowmann, estroma, membrana de Descement e o
endotélio. Todos os tecidos tem muita organização para que tenha
a transparência.

ENDOTÉLIO – Barreira-seleção

ESCLERA

Parte branca, para refletir os raios luminosos.

Possui desorganização das fibras colágenas do estroma e por isso


é opaca.

LIMBO - Transição da córnea com a esclera.

Funciona como suporte e como ponto de inserção para os músculos


extra orbitais.

Contínuo com a dura-máter do nervo óptico – lâmina crivosa – por


onde passa os feixes axônios.

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Túnica Vascular
Composta por 3 estruturas, o coroíde, pelo corpo ciliar e pela íris.

ÍRIS

Dividia em 3 regiões: Zona pupilar, mais próxima à pupila, zona


ciliar, a maior parte, raiz da íris.

Possui 2 músculos liso:


1. Esfíncter da íris: Formato circular encolta da pupila com função
de diminuir o tamanho do orifício pupilar – PARASSIMPÁTICA.
2. Dilatador da íris: Dilata a pupila – SIMPÁTICA

Ambos funcionam como diafragma.

CORPO CILIAR

Formato de triangulo.

Possui o músculo ciliar – regula o formato do cristalino-objeto


próximo mais redondo – para manter o foco – ACOMODAÇÃO –
PARASSIMPÁTICA.

O epitélio é responsável pelo humor aquoso.

CORÓIDE

Muito vascularizada

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Túnica Neural
A retina é composta por 10 camadas histológicas.

As camadas nucleares onde estão os corpos neurônios.

Na camada nuclear externa é o local onde estão localizados os


corpos celulares dos fotorreceptores que compõe o primeiro
neurônio.

Na camada nuclear interna possui células bipolares que se


comunicam com os fotorreceptores e com as células ganglionares,
essas células bipolares formam os 2º neurônios via optica.

Ao analisar o exame fundo de olho vemos um corpo avermelhado


que é do coroide, tendo 2 pontos importantes, a favéola e o seu
redor fávea que juntas formam a mácula clínica, região de maior,
acuidade visual – clareza da visão, percepção de detalhes e cores.
É o local onde os raios luminosos chegam.

Orbita do olho
Possui 4 paredes compostas 7 ossos:

Parede superior: Osso frontal, Osso esfenoide;

Parede inferior: Maxilar, Palatino, Zigomático;

Parede lateral: Zigomático, Esfenoide;

Parede medial: Maxilar, Lacrimal, Etmoide, Esfenoide.

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Anatomia
MUSCULATURA

A maior parte dos músculos se original no anel de zinn, o reto


medial, lateral, inferior e superior.

Acima do canal óptico temos o oblíquo superior. E inferiormente


temos o oblíquo inferior.

Acima do reto superior temos o levantador de pálpebras superior.

Nervo oculomotor (III)


Reto superior
Reto medial
Reto inferior
Oblíquo inferior
Levantador da pálpebra sup.

Troclear (IV)
Oblíquo superior – passa pela traclea

Abducente (VI)
Retro lateral

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PALPEBRA

A pele palpebral é o tecido mais fino do organismo.

Musculo orbicular do olho inervado pelo nervo facial.

O septo arbitrário forma uma barreia.

O torso é o esqueleto da pálpebra.

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A linha cinzenta é uma especialização do músculo orbicular.

O músculo de Muller é inervado pelo simpático, abaixo do


levantador da pálpebra superior.

CONJUNTIVA

Recobre a superfície anterior do globo ocular e da palpebra.

A carúncula especialização da conjuntiva.

3 porções: palpebral, fórnice (função do soco) e a bulbar.

VIAS LACRIMAIS

A produção de lagrima acontece principalmente por conta de 3


glândulas principais.

1. Glândula lacrimal principal: Localizada na porção superior da


órbita.

2. Glândula de Meibomius: Produz a camada lipídica que diminui


a evaporação – dentro do tarso.

3. Células caliciformes: Conjuntiva

Funções: Remoção de corpos estranhos, hidratação, oxigenação


da córnea, proteção, reparo de lesões. Os ductos da glândula
lacrimal superior desembocam no fórnice lacrimal superior. É
drenada através dos ductos lacrimal sup. E inferior que
desembocam no saco lacrimal que através do ducto nasolacrimal
desembocando no meato nasal inferior.

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Sistema Visual
Lembrando das 10 camadas da retina.

As 3 camadas principais fazem sinapses entre si, formando 2


camadas sinápticas, camada plexiforme interna e externa.

O torso é o esqueleto da pálpebra.

A linha cinzenta é uma especialização do músculo orbicular.

O músculo de Muller é inervado pelo simpático, abaixo do


levantador da pálpebra superior.

FOTORRECEPTORES

Convertem o sinal luminoso em estímulo elétrico.

ESTRUTURA: Possui cones ou bastonetes.

Os cones necessitam de mais luz para ser ativado por isso possui
mais na fávea onde se tem mais acuidade visual. Já os bastonetes
são mais sensíveis a luz, assim num ambiente de penumbra os
bastonetes vão estar mais ativos.

Na retina central que possui uma linha contínua, com 1 célula


ganglionar se conectando com 1 célula bipolar que se liga a 1 cone
o que aumenta a resolução de detalhes.

Na retina periférica, 1 célula ganglionar se conecta à várias células


bipolares, que se conectam a várias células bastonetes e cones
diminuindo a riqueza de detalhes.

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FOTOTRANSDUÇÃO

Os fotorreceptores possuem um potencial de repouso da membra


na ausência de luz de -40mV.

No escuro existe uma entrada constante de sódio nos


fotorreceptores por conta do GMPc.

Quando a luz chega ela é percebida por uma molécula presente


nos cones e bastonetes mais precisamente nos discos-RODOPSINA.

Essa molécula de RODOPSINA possui moléculas de retinal que


quando a luz chega ela se modifica para TRANS, o que muda a
molécula de RODOPSINA o que ativa a proteína G (transducina)
que ativa GMPc. Fosfodiesterase que INATIVA GMPc. Fechando os
canais de Na+ hiperpolarizando a célula fotorreceptora.

O retinal sai do fotorreceptor e vai para o epitélio da retina para


voltar ao normal, se transformando em RETINOL-vitA.

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