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SOI V - AULAS PRÁTICAS PARA 2ª AVALIAÇÃO

Edilainy
Dia 26/04 – Hanseníase Essas reações estão associadas à deposição de
Estação 1 – a) Mycobacterium leprae -> danos ao SNP imunocomplexos no tecido nervoso periférico que
b) Patogenicidade semelhante promovem o recrutamento de células inflamatórias,
O fragmento de tamanho médio mostra um nervo do mesmo causando danos nos nervos.
paciente. Nele, observam-se células de Virchow entre os
b) Intracelular obrigatório.
feixes de axônios e células de Schwann. A estrutura do nervo
está preservada apenas na periferia. O centro do fragmento Estação 2 – Análise da lâmina e figuras
apresenta completa substituição por tecido fibroso denso,
resultado da cicatrização da lesão hanseniótica. Figura 1

Figura 2
a)
Hanseníase virchowiana da pele, na coloração de Ziehl-
Neelsen. Os bacilos de Hansen são vistos isoladamente ou
em aglomerados chamados globias no citoplasma dos
macrófagos (células de Virchow). Nas globias, os bacilos
estão unidos entre si por uma substância chamada gléia.

a) Por qual motivo não é possível ver na lâmina 1:


Não há visualização do M. leprae porque o método de
coloração HE não é o adequado.
→ Essas bactérias não se coram pelo método
tradicional.
b) Quais amostram podem ser consideradas para a
busca do M. leprae?
Amostra de secreção nasal; escarro. Além de biópsia de pele.
Indireto c) Qual a coloração usada?
Resposta imune do hospedeiro O método de coloração de Ziehl-Neelsen é utilizado para a
A resposta imune celular mediada por células T CD4+ e CD8+ detecção dos BAAR (bacilos álcool-ácido-resistentes).
danifica as SCs (forma tuberculóide). → A alta concentração de ácidos micólicos em sua
parede celular, faz com que a estrutura dessas
Reações de hanseníase tipo 1 bactérias tenha propriedades hidrofóbicas,
Essas reações exacerbam a resposta imune celular por tornando-as evidentes apenas quando submetidas
células CD4+ Th1, CD4+ Th17 e CD8+ e causam destruição de a técnicas de colorações especiais.
SCs. d) É possível isolar em cultura?
Tipo 2 Não. É intracelular obrigatório.
Essas bactérias são álcool-ácido resistentes (BAAR) R: corpúsculo de Hassal (medula) -> timo.
e, sendo assim, resistentes à etapa de descoloração
do método de GRAM.

Dia 03/05 – órgãos linfoides


Estação 1 – Identificar timo e baço
Polpa
vermelha

Polpa
branca

R: corresponde ao timo por apresentar lóbulos; m (medula)


e c (córtex); tecido conjuntivo interlobular. Obs: córtex tem
mais linfócitos. R: (4) Baço. Folículo linfático, pertencente à polpa branca.

R: (5) Baço. Polpa vermelha e branca.

O baço é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo


denso.
A cápsula emite trabéculas de tecido conjuntivo que
dividem o parênquima compartimentos incompletos e
intercomunicantes.
A polpa branca é constituída pelo tecido linfático
que forma as bainhas periarteriais em torno das artérias
centrais e pelos folículos linfáticos. No tecido linfático das
bainhas periarteriais predominam os linfócitos T, mas nos
folículos existe predominância dos linfócitos B.
R: baço. Visualiza-se a polpa vermelha do baço. A polpa vermelha é formada por cordões celulares,
os cordões esplênicos, que são separados por sinusoides. Os
cordões esplênicos são constituídos por uma rede frouxa de
células reticulares e fibras reticulares que contêm linfócitos B
e T, macrófagos, plasmócitos, monócitos, leucócitos,
granulócitos, plaquetas e eritrócitos. Os sinusoides esplênicos
são vasos de lúmen dilatado e trajeto irregular, revestidos por
células endoteliais alongadas.
Timo: Extensões da cápsula, chamadas trabéculas,
penetram internamente e dividem cada lobo em
lobos do timo. Ao contrário dos outros órgãos
linfáticos, o timo não possui folículos linfoides.
Estação 2 – CellQuiz; leucócitos
Cada lóbulo é formado de uma parte
Faça o Quizz por aqui (célula branca):
periférica denominada zona cortical, que se cora
mais intensamente pela hematoxilina, por ter maior http://cellquizz.unaux.com/sb/?i=1
concentração de linfócitos.
A cortical envolve a parte central de cada
lóbulo, mais clara, denominada zona medular.
Na medular encontram-se estruturas
características do timo, os corpúsculos de Hassall
(corpúsculos tímicos): são encontrados
exclusivamente na região medular do timo e sua
observação em cortes histológicos auxilia o
diagnóstico diferencial entre órgãos linfáticos.

3) Caracterize histologicamente agranulócitos de granulócitos.

→ A base para essa classificação consiste na existência ou não de grânulos específicos no citoplasma.
→ As células que contém grânulos específicos são classificadas em granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos),
enquanto as células que não contém específicos são classificadas em agranulócitos (linfócitos e monócitos).
→ Contudo, tanto os agranulócitos quanto os granulócitos contêm um pequeno número de grânulos azurófilos
inespecíficos, presentes no citoplasma de lisossomos.

4) Diferencie neutrófilo, eosinófilo e basófilo e relacione com os corantes ácidos e básicos.

Os neutrófilos, também denominados polimorfonucleares, de cor avermelhada após coloração com a eosina, um
são os leucócitos mais numerosos observados em esfregaços corante vermelho e ácido”.
sanguíneos e têm núcleo multilobulado, formado por dois a
cinco lóbulos ligados por pontes delgadas de cromatina. O Basófilo – núcleo retorcido e irregular, muitas vezes
citoplasma do neutrófilo contém numerosos grânulos recobertos por grânulos (grandes), que coram por corante
específicos e azurófilos. Azul de metileno. básico. O citoplasma é carregado de grânulos maiores do
que os outros granulócitos contendo histamina, heparina,
Eosinófilo – núcleo bilobulado e o citoplasma tem grânulos
fatores quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos.
básicos grandes corados por eosina (corante ácido). “Células
eosinofílicas, que possuem "afinidade por ácido" - aparecem
Dia 17/05 – MALT e anemia ferropriva Dia 24/05 – Anemia
Estação 1 – MALT Estação 1 – microscopia, hemograma e anemia

1- Significado de MALT e células associadas: A anemia pode ser classificada de acordo com o tamanho
(VCM), a concentração de hemoglobina (CHCM) e variação
Tecido linfoide associado à mucosa; macrófagos, células
do tamanho (RDW) da população eritrocitária.
dendríticas, linfócitos.
▪ O VCM é parâmetro chave para a classificação das
2- Tipo de resposta a ser gerada: anemias, pois, estando abaixo do normal, indica
microcitose; eritrócitos de tamanho normal,
Resposta imune adaptativa.
normocitose enquanto que o aumento do tamanho
3- Estruturas associadas ao MALT em outros órgãos: dos eritrócitos indica macrocitose.
▪ A CHCM reflete a cromicidade dos eritrócitos,
GALT – tecido linfático associado ao tudo digestivo.
avaliando a presença de hipocromia ou da
BALT – brônquios.
hipercromia, enquanto o RDW reflete a
SALT – pele.
Estação 2 – Anemia homogeneidade ou não do tamanho da população
de eritrócitos.

2- A alteração na lâmina e o que possibilitou a mudança


morfológica:

→ Presença de drepanócitos (sinônimo de hemácias


em foice).
→ A mudança morfológica ocorre devido uma
mutação pontual no gene beta da globina, em que
há a substituição de uma base nitrogenada do
códon GAG para GTG, resultando na troca do ácido
glutâmico (Glu) pela valina (Val) na posição núm. 6
do gene. IV - Anemia ferropriva.
V – Achados: microcitose e hipocromia. A hemácia apresenta
uma diminuição da concentração de hemoglobina
(hipocromia), devido a deficiência do ferro para a formação
do grupo heme, com isso, ocorre uma divisão das hemácias
para balancear, formando as microciticas - compensação.

Estação 2 - Hemograma

1- Como os achados direcionam para anemia


ferropriva?
2- Que achado seria relevante para começar um
diagnóstico diferencial entre anemia ferropriva e B-
talassemia menor?
1- Anemia ferropriva devido: Hb
baixa; hematócrito baixo; VCM baixo
(microcítica), HCM baixo
(hipocrômica) e RDW aumentado
(dupla população).

2- No caso da anemia de doença


crônica o RDW reflete uma
“homogeneidade” da população de
células sanguíneas. Na talassemia
tipo menor, os eritrócitos são mais
homogêneos quando comparados
aos pacientes com anemia ferropriva
(população heterogênea).

Dosar transferrina e ferritina.

Estação 3 – Dengue

Diagnóstico específico da dengue:

Ns1- fase aguda, até 5 dias do início dos sintomas.


▪ Até 3 dias é mais específico.
ELISA: IgM/IgG após 5 ou 7 dias.

Dia 5 de abril

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