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Audição

Na cóclea, existe um conjunto de células que é responsável


pela transdução do sinal físico para o sinal eletroquímico,
que é chamado de órgão de corti, localizado na escala
média, onde se encontra a endolinfa.
- Constituído por uma membrana basilar, coberto
por células ciliadas. E sobre essas células, é
encontrada a membrana tectorial.
- Desse órgão, sai o n. coclear
- Pavilhão auricular: Protege a membrana timpânica,
Nas escalas vestibular e timpânica, encontra-se a perilinfa.
capta sons e transmite para o meato acústico externo
- perilinfa é rica em sódio e tem pouco potássio
- Meato Auditivo Externo: Canaliza os sons para
- endolinfa é rica em potássio.
atingirem a membrana timpânica, garantindo a
temperatura e umidade adequadas com a cera
- Membrana timpânica: Faz ressonância, vibra com os
sons
- Ossículos (Martelo, bigorna e estribo): Sistema de
alavancas, estão ligados à membrana e a cóclea

Ondas mecânicas → Entra no meato externo → Vibra a


membrana timpânica → Ossículos movem a cóclea →
move o líquido na cóclea → Cóclea transforma em sinal
eletroquímico → Núcleos cocleares → Córtex auditivo
A base da membrana é mais larga e grossa, assim, precisa
● Cóclea de uma frequência maior para se mover, logo, sons agudos
são percebidos nela.
O ápice, mais fino, necessita de uma frequência menor
para mover, percebendo sons mais graves.

Diferentes frequências são percebidas em diferentes


regiões da membrana basilar → Mapa de frequências
Quando a cóclea mexe, a endolinfa também,
despolarizando as células ciliadas e leva a ativação do
nervo coclear.
A membrana basilar empurra as células ciliadas para cima,
levando a uma decussação dos cílios, abrindo canais de
cálcio e potássio, principalmente potássio. O potássio da
endolinfa e perilinfa entra na célula e a despolariza.
● Tonotopia: Percepção das diferentes frequências
- Mapa tonotópico

Quando a despolarização chega no botão terminal da


célula ciliada, entra cálcio e libera glutamato que vai
estimular o nervo coclear. No fim, o potássio é reciclado. receptores ciliados → neurônios aferentes viii → núcleos
cocleares → oliva superior → colículo inferior → tálamo
- No núcleo coclear (corpos neuronais), os neurônios que → córtex auditivo
receberam a informação auditiva se projetam para o
outro lado do bulbo, cruzando a linha média pelo corpo
trapezóide, para fazer sinapse na oliva superior,
responsável por localizar o som no espaço.
- Da oliva superior, pelo lemnisco lateral, a informação
migra para o colículo inferior e segue para o tálamo, em
específico para o núcleo geniculado medial. Lá, ocorre a
filtração e integração das informações.
- De lá, segue para o córtex temporal, em uma região
chamada área de Wernicke, compreendendo assim o que
foi ouvido.
Visão

A visão é totalmente dependente da luz, que é recebida e


enviada para um local apropriado, a retina.
Pupila: Regula a entrada de luz → M.Ciliar
Se há um distúrbio que causa um erro na projeção da luz
na retina, pode ocorrer:

O olho possui um sistema de lentes que faz com que a luz


incida na parte da retina com maior número de
receptores, a fóvea.

Células que fazem a transdução do sinal, presentes na


última camada da retina:
- Bastonetes: Monocromático, adaptados à baixa Os fotorreceptores fazem sinapse com a célula bipolar,
luminosidade que faz sinapse com as células ganglionares.
- Cones: RGB, adaptados a alta luminosidade Os axônios das células ganglionares formam o n. óptico.

Células horizontais são capazes de fazer ligação de outras


células com as células ganglionares que não estão em
contato com elas. Por ex.: bastonetes que não estão ligados
em células bipolares.

Células amácrinas fazem a ligação de células bipolares nas


células ganglionares.

As células ganglionares que recebem informações da fóvea


as recebem pontualmente (com maior nitidez) e as células
ganglionares que recebem informações da periferia, com
Quando a luz incide na retina, ela afasta as células até alto grau de convergência (menos nítidas).
chegar aos receptores, na última camada.
Célula OFF: O glutamato hiperpolariza, pois abre canais
de cloreto e diminui os disparos. ativa células horizontais
(gabaérgicas), que liberam GABA
Célula ON: O glutamato despolariza a célula e fica ativo

As células da periferia ajudam a inibir o centro OFF

O rearranjo dos receptores da visão auxilia no fato em que


não perdemos nenhuma informação, sem atraso.

A luz hiperpolariza os fotorreceptores, deixando-as mais Quando a informação atinge o n. óptico, a informação vai
negativas. para o lado contralateral no quiasma óptico, que leva a
Na ausência de luz, aumenta o GMPc, culminando na informação para as 6 camadas do núcleo geniculado
abertura dos canais de sódio, despolarizando as células e lateral, do tálamo. e depois parte para a fissura calcarina
liberando o neurotransmissor glutamato. Retinotopia - Mapa formado pelas 6 camadas do tálamo
Esse NT se liga aos receptores AMPA e NMDA. Assim, as
células bipolares são ativadas. Parte da informação for pro núcleo supraquiasmático do
Como consequência, as células bipolares aumentam o hipotálamo, informa o ritmo biológico ditando quando é
nível de despolarização e excitam as células ganglionares a dia e noite
dispararem mais PA pelas suas fibras aferentes Pode ir também para o colículo superior, responsável
pelos reflexos oculares.
Mecanismo da acomodação visual Assim como a área pré-tectal, que faz a acomodação visual

O cristalino possui ligamentos suspensores associados aos


músculos lisos do corpo ciliar. Quando estes músculos
estão relaxados, a lente fica tensa pelos ligamentos (visão
para objetos distantes). Quando o músculo ciliar entra em
atividade os ligamentos relaxam e o cristalino muda de
forma, aumentando a sua curvatura
Assim, quando o olho focaliza objetos a mais de 9m, o
iluminações restritas
músculo ciliar está relaxado e os raios luminosos focalizam
no centro ou na
a imagem “sem precisar” do cristalino. Mas à medida que
periferia do campo
o objeto começa a se aproximar, o músculo ciliar inicia a
receptor produzem
contração, o cristalino começa a se tornar esférico
efeitos antagônicos nos
aumentando o seu poder de convergência luminosa
neurônios
ganglionares
Mesmo na presença de luz determinadas células
ganglionares são ativadas, outras são inibidas, pelo mesmo
receptor
Hipocampo: Processamento de informação e formação de
memória

Lesão no hipocampo: Perde a capacidade de formar


memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.

Lesão no córtex: Perda de memórias antigas

Visão colorida está diretamente relacionada à presença de


luz. Durante o dia, há mais detalhes e distinção de cores.
Olfato
Gustação
Os receptores do cheiro ficam na lâmina crivoide
Receptores: Papilas gustativas → A maioria se localiza na
língua.

Nervo gustativo leva as informações para o córtex cerebral

● Amargo:
Ionotrópico:
Se liga ao receptor e fecha os canais de potássio,
Esses receptores são chamados de células odoríferas, e para despolarizando a célula.
capturar as moléculas olfativas, o muco umedecido No botão terminal, entra cálcio e degranula as vesículas de
auxilia. → aquece, umedece e filtra NT glutamatérgico, ativando o nervo gustativo

A transdução olfativa é efetuada por neurônios sensitivos


Metabotrópico:
que formam o nervo olfatório (craniano I), faz conexão
Aumenta fosfolipases que mobilizam cálcio do
com o neurônio secundário no BULBO OLFATÓRIO,
sarcoplasma.
onde temos as células mitrais, e seus axônios formam o
O cálcio faz a célula despolarizar e degranular o NT Glu.
trato bulbo-olfatório.
Por uma rede difusa, a informação vai para diversas
● Doce:
regiões do cérebro sem necessitar que as fibras passem
Se liga, ativa a proteína G e ativa a pka, responsável por
pelo tálamo:
fechar os canais de potássio.
- Córtex piriforme → via de entrada do sistema olfatório
Despolariza a célula, entra cálcio, libera NT e ativa o n.
- Hipocampo → amígdala: emoções
gustativo.
- Hipotálamo → liberação hormonal

Quando a célula odorífera se liga aos receptores, aumenta ● Salgado e Umami


o AMPc, abrindo canais de sódio e cálcio, despolarizando O sódio presente no alimento ativa diretamente o canal de
a célula e liberando glutamato, que vai ativar o n. óptico sódio (ionotrópico), despolarizando a célula.

● Ácido
+
O H fecha canal de potássio e abre canais de sódio,
despolarizando a célula.

Papilas → Ativa nervo gustativo (7, 9, 10) → Ativa o


núcleo do trato solitário (Bulbo) → Tálamo → Córtex
gustativo (lobo temporal)
Sistema Neurovegetativo

Relacionado às ações autônomas, que funcionam Após a situação do perigo passar, o parassimpático faz a
independente do estado de consciência. recomposição do organismo.
ex.: Respiração, batimentos cardíacos
Estímulo
→ caminho até o córtex
Simpático Parassimpático
→ amígdala basolateral
Ação Alerta/perigo Recomposição → amígdala central
→ tronco cerebral → Hipotálamo, sistema nervoso
NT liberado Adrenalina (alerta) Acetilcolina
simpático (beta endorfina → analgesia endógena,
e noradrenalina
(basal) adrenalina → alerta) e área cinzenta periaquedutal
(analgesia endógena) → área tegumentar lateral (projeções
Raiz dos nervos Tóraco-lombar Crânio-sacral adrenérgicas para o interneurônio inibitório) e núcleo
Pré-ganglionar Curto Longo magno da rafe (manda NT serotoninérgico, inibindo o
neurônio de 2° ordem e inibitório para o interneurônio)
Gânglios Próximo a medula Dentro/Próximo
a víscera

Ramificação Mais Menos


→ na adrenal (parassimpático) o neurônio pré é curto

Latido → Cóclea → …. → nervo coclear → … → colículo


inferior → núcleo geniculado medial → córtex cerebral
→ amígdala (hormonio) → Fuga

Células cromafins: Dentro da adrenal, libera uma bomba


de adrenalina no sangue que nos preparam para fuga

Após a percepção do perigo, ocorre uma descarga de


adrenalina e o sistema simpático é ativado

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