Você está na página 1de 42

SISTEMA

VISUAL
FISIOLOGIA MODULO 005 - TURMA 017
DOCENTE: DANIEL CAMPOS VILLELA
ESTRUTURAS
DO OLHO
Externa Média Interna

Córnea Íris Retina


Transparente SNC

Esclera Coroide
Opaca
Córnea
Esclera Limbo

Íris
Caminho da Luz

Humor Ponto Mácula


Córnea Cristalino Fóvea
Aquoso Nodal Lútea

Eixo Visual
DISCO
ÓPTICO
PONTO CEGO

AUSÊNCIA DE
FOTORRECEPTORES

CAMPO VISUAL
CONTRALATERAL

PROCESSOS
PSICOLÓGICOS
Pico de cones na
fóvea

Pico de
bastonetes aos
20º de
excentricidade

Ausência de
fotorreceptores
no disco óptico
HUMOR HUMOR
AQUOSO VÍTREO
CÂMARA POSTERIOR AO
POSTERIOR CRISTALINO

CÂMARA COLÁGENO
ANTERIOR
ÁCIDO
CANAL DE HIALURÔNICO
SCHLEMM

DRENAGEM LENTA
GLAUCOMA
MUSCULATURA EXTRAOCULAR
M. Reto lateral Move o olho lateralmente VI

M. Reto Medial Move o olho medialmente III

M. Reto Superior Move o olho para cima III

M Reto inferior Move o olho para baixo III

M. Obl. Sup Move o olho inferolateralmente IV

M. Obl. Inf move o olho superolateralmente III


MUSCULATURA INTRÍSECA

M. esfíncter da
Contrai a pupila em resposta a luz SNP
pupila

M. Dilatado da
Dilata a pupila em resposta luz SNS
pupila

M.
Altera a forma do cristalino SNP
Ciliar
Camadas da retina
Camadas da retina
10 camadas

2° camada circunda os cones


e bastonetes

Camadas nucleares possuem


corpos dos neurônios (4° e 6°)

Camadas plexiformes são


onde ocorrem as sinapses (5°
e 7°)
Camadas da retina
9° camada composta por
axônios de células
ganglionares: suas fibras não
são mielinizadas antes do
disco óptico para reduzir a
distorção da luz

Trajeto da transmissão até o


encéfalo: substância vítrea,
evita-se a fóvea, entram no
disco óptico e saem do globo
ocular pelo nervo óptico
Cones e Bastonetes
Corpo celular
(camada 4)

Segmento interno
(camada 2)
Cilios

Segmento externo
(camada 2)
Terminais sinapticos
(camada 5)
Cones e Bastonetes
Bastonetes Cones
Discos de flutuação livres; Dobras de membrana ;
Maior densidade de Segmento externo menor;
fotopigmento; Pigmentos coloridos;
Rodopsina; Milhares de fóton;
1 fóton ; Novos pigmento inseridos
Novos pigmento inseridos aleatoriamente;
na base do segmento
externo;
Transdução visual
Bastonetes Cones
Rodopsina; Fotopsinas;
Absorve luz com o Pigmentos coloridos;
comprimento de onda Amplo espectro de absorção.
de 500nm(verde).
Transdução visual
Constituição da rodopsina

Opsina: glicoproteína;
11-cis-retinal: isômero retinal.
Transdução visual
Fotorreceptores e a corrente do escuro

Fotorreceptores despolarizados em cerca de -40mV;


Canais de íons sódio controlados por GMPc estão abertos;
O influxo contínuo de Na⁺ é chamado de corrente do escuro;
Liberação de glutamato continuamente nas sinapses dos
bastonetes;
A bomba Na⁺, K⁺-ATPase mantém a concentração dos íons
de sódio em nível estável.
Transdução visual
Rodopsina absorve a luz

Consequências da absorção da luz:


1. Fotoativação de elétrons;
2. Isomerização do 11-cis-retinal para todo-
trans retinal;
3. Mudança conformacional do todo-trans-
retinal durante o afastamento da opsina;
4. Transformação do todo-trans retinal em
Metarrodopsina II(rodopsina ativada).
Transdução visual
Hiperpolarização do fotorreceptor
Consequências da liberação da Metarrodopsina II:
1. Ativação da transducina;
2. Transducina ativa a fosfodiesterase-5;
3. Fosfodiesterase-5 faz a hidrolise do GMPc a
5'-GMP;
Metarrodopsina II
X
X 4. Baixa concentração de GMPc;
5. Fechamento dos canais de Na⁺ controlados
pelo GMPc;
6. Hiperpolarização do fotorreceptor;
7. Redução da liberação de neurotransmissores.
Transdução visual
Reformação da rodopsina:
Precisa da enzima isomerase;
Reconversão do todo-trans retinal para 11-cis
retinal;
Automática recombinação com a opsina.
Participação da vitamina A na formação da rodopsina:
Transformação do todo-trans retinal em todo-
trans retinol(tipo de vitamina A);
A isomeração pela enzima isomerase;
11-cis retinol se transforma em 11-cis retinal;
Recombinação com a opsina.
Transdução visual

Consequências da absorção da luz:


1. Hiperpolarização do fotorreceptor;
2. Redução da liberação de
neurotransmissores.

A próxima etapa desse processo depende


do comportamento da célula na presença
de um neurotransmissor.
Transdução visual
Fotoquímica da visão em cores pelos cones

Grande semelhança com a transmissão


dos bastonetes;
Diferença entre a opsina(bastonetes) e
fotopsinas(cones);
Os pigmentos sensíveis à cor dos cones
existem por causa da combinação dos
retinais com as fotopsinas.
Adaptação Visual
Bastonetes adaptação visual em baixa
luminosidade

foto ativação alteração da permeabilidade


energia luminosa rodopsina de elétrons da membrna

hiperpolarização
Adaptação Visual
Visão de Cores
Circuito Retiniano
Contrastes nas Funções das Vias
dos Bastonetes e Cones
cones bastonetes

não ativados em vários


pouca luz fitopigmentos
apenas alguns iguais
cones convergem vários cones
para cada célula convergem para
bipolar cada célula bipolar
possuem 3 tipos rodopsina
de fotopigmento descolorida
diferente visão escotópica
Campo
Receptivo
Células Fotorreceptoras

Células bipolares

Células ganglionares

Purves et al., Neuroscience 3rd ed. pg 252


Campo
Receptivo
Células Ganglionares da Retina
As células ganglionares recebem impulsos de
células bipolares e células amácrinas;
São a ponte entre os fotorreceptores e o
corpo geniculado lateral;
São divididas em três tipos gerais:
1. Células P;
2. Células M;
3. Células W.
Células Ganglionares da Retina
Células P

Corpos celulares de tamanho médio;


Tem menos dendritos;
Ne
rvo

São comuns na região central da retina;


óp
tic
o

Recebem estímulos visuais dos cones;


o
ic

rat
o
óp
t
Respondem a estímulos coloridos;
T
Camada
Núcleo
geniculado
lateral
parvocelular Fazem sinapses nas camadas parvocelulares
do corpo geniculado lateral.
Células Ganglionares da Retina
Células M

Corpos celulares maiores;


Axônios mais espessos;
Ne
rvo

Dendritos arborizados difusamente;


óp
tic
o

Encontradas na região periférica da retina;


o
tic

Trat
o
óp
São estimuladas pelos bastonetes;
Núcleo
geniculado
lateral
Têm pouca sensibilidade à cor;
Fazem sinapse com as camadas magnocelulares
Camada
magnocelular
do núcleo geniculado lateral.
Células Ganglionares da Retina
Células W
Corpo celular e axônio pequeno;
Árvore dendrítica extensa;
Escassa comunicação com fotorreceptores;
Células amácrinas podem influencia-las;
Organização difusa;
Não participam na formação da imagem visual;
São extremamente sensíveis à luz e permitem a
propagação de um potencial de ação em resposta à
exposição direta à luz.
via visual
células glanglionares da retina

nervo óptico

quiasma óptico

trato óptico

encéfalo
Núcleo Geniculado Lateral

trato óptico -> córtex


visual
manter sinais
"comportas" GABA
I E II= camada magnocelulares
= células ganglionares y da
retina (rápida, sem cores)
III e VI: camadas
parvocelulares= células
ganglionares x da retina
(precisa, cores, mais lenta)
Cortex visual
Cortex visual primário

Situado na fissura
calcarina;
Região terminal dos
sinais visuais diretos;
Fovea --> Macula;
Chamado tambem de
área visual; I
Cortex visual

Áreas visuais secundárias


Situadas a lateral, anterior, superior
e inferormente ao córtex visual
primário;
Área 18 de brodman ou V-2;
Áreas importantes por dissecação
e analise de vários aspectos da
visão
Também chamada de áreas de
associação
Cortex visual
Cortex visual primario é dividido
em 6 camadas;
As fibras geniculocalcarinas
terminam na IV;
Celulas M --> IVcalfa
Celulas P --> IVa e IVcbeta

Colunas neuronais são unidades


funcionais de processamento de sinais;
Blobs(colunas) de cores são áreas para
decifrar cores;

Distancias curtas --> I, II, III


Distancias maiores--> V, VI
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Referências bibliográficas
● GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de
Fisiologia Médica.Editora Elsevier.13a ed., 2017
● BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N.
(Ed.).Fisiologia.

Você também pode gostar