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Fisiologia da Visão

PROF. DR. FABRICIO N. MACEDO


VISÃO

Padrões de luz projetados


em fotorreceptores são
transformados em sinais
neurais que são transmitidos
através do nervo óptico até
centros visuais especializados
no encéfalo, traduzindo-se
em imagem mental.
VISÃO
Constituintes do globo ocular
Sistema Visual
Sistema Visual
Sistema Visual
Sistema Visual
Sistema Visual

 Túnica nervosa

 Retina
 Cones e bastonetes
Sistema Visual

Fototransdução
Sistema Visual
 Meios transparentes

› Córnea

• Lente convergente

› Humor aquoso

› Líquido claro, transparente de consistência aquosa.

› Cristalino
humor aquoso
• Lente biconvexa

› Humor vítreo

› líquido claro, transparente e semiviscoso, de composição


similar ao Humor aquoso, mas com mais ácido hialurônico.
Sistema de Líquidos do Olho

 Pressão intra-ocular: 15 mmHg


 Equilíbrio entre a formação e reabsorção do humor aquoso
Pressão aplicada

Êmbolo
central

Plataforma

Pressão intra-ocular

Tonômetro
Glaucoma

 Pressão patologicamente alta: 60 a 70 mmHg


 Compressão dos axônios do Nervo óptico
 Compressão da Artéria da retina
Glaucoma

 Principais sintomas

 Visão borrada

 Forte dor nos olhos

 Dor de cabeça

 Náusea e vômito
Refração da Luz
Refração da Luz

• A luz que chega ao olho é modificada de dois


modos antes de chegar a retina:
 Mudança do tamanho da pupila (Diâmetro
pupilar);
 Mudança na forma do cristalino
(Acomodação).
Refração da Luz

• Refração no olho
 Córnea e Cristalino.
 Diferença de densidade e Ângulo de
incidência.
Índice de Refração

 A refração ocorre quando um feixe luminoso incide sobre um meio material


transparente e sofre um desvio, diminuindo a sua velocidade de propagação,
quando comparada com a velocidade de propagação do feixe luminoso no ar.
Refração da Luz

 Um objeto parcialmente mergulhado na água é visto como descontínuo,


sendo a causa desse fenômeno a refração da luz pela interface água-ar.
Refração da Luz
Refração da Luz
Acomodação

 Presbiopia: perda da acomodação.


Presbiopia

 Diminuição irreversível do poder de acomodação


 Desnaturação progressiva das proteínas (40 – 50 anos)

NORMAL PRESBIOPIA

Cristalino
Maior, mais denso e menos elástico
Presbiopia

 Vista cansada
Ponto focal
Refração da Luz
Refração da Luz

Astigmatismo: Erro de refração causado por uma córnea que não possui um forma perfeita.
Astigmatismo - Correção

 Lentes cilíndricas
Refração da Luz

 Miopia: Visão boa para perto


 Globo ocular longo
Refração da Luz

 Miopia: Uso de lentes Côncavas


↓ o poder refrativo
Catarata

 Desnaturação de proteínas do cristalino


 Coagulação de proteínas
 ↓ transmissão da luz / ↓ poder refrativo
Elementos Estruturais da Retina
Elementos Estruturais da Retina

Bastonetes Cones
Elementos Estruturais da Retina

Fotorreceptores

Bastonetes

-São mais numerosos (100 milhões);


-Responsáveis pela visão monocromática;
-Rodopsina pigmento visual
-Funcionam em baixos níveis de luz;
-Ausente na fóvea central;
Elementos Estruturais da Retina

Fotorreceptores

Cones

-Responsáveis pela alta acuidade visual e


pela visão colorida (6 milhões);
- Funcionam em altos níveis de luz.
- Localizados na fóvea retiniana.
- Iodopsina: Pigmentos coloridos
(3 cores – vermelho, azul e
verde).
Elementos Estruturais da Retina

Fóvea retiniana

• A FÓVEA – área diminuta do centro


da retina especialmente capaz
de visão acurada e detalhada;

• Corresponde ao centro do
olhar que é dirigido aos
objetos (o centro do eixo
óptico);

• Composta por cones.


Elementos Estruturais - Camadas da Retina

Camadas da retina

Camada pigmentar da retina

O pigmento negro da
melanina, na camada pigmentar,
impede a reflexão da luz por todo
globo ocular.
visão nítida
Fotoquímica da visão

Bastonetes e cones contém substâncias químicas que se decompõe pela exposição a


luz e, no processo, excitam as fibras ópticas

Bastonetes Cones

Rodopsina Iodopsina

Retinal (aldeído da Vitamina A) Retinal (aldeído da Vitamina A) +


+proteína escotopsina proteína fotopsina (pigmento
sensível ao azul/verde/vermelho)
Fotoquímica da visão
Canais CNG = Canais iônicos
ativados por GMPc

FOTOTRANSDUÇÃO NOS
BASTONETES
Fototransdução nos Bastonetes

 Realizada na ausência ou baixa intensidade de luz;


 Rodopsina permanece inativada e GMPc elevado;
 Os canais de cátions (Na+ e Ca+2) permanecem abertos;
 Há influxo de Na+ e efluxo de K+ (despolarização);
 Liberação constante de neurotransmissores (glutamato) para os neurônios
bipolares;
 Neurônios bipolares despolarizam;
 A intensidade de luz diminui a liberação de GMPc.
Fototransdução nos Cones

 Processo similar ao dos Bastonetes, porém ocorre a ativação da Iodopsina;


 A intensidade de luz diminui a liberação de GMPc, e depende do espectro da luz
(curto, médio ou longo);
 Fechamento dos canais de Na+;
 Manutenção da saída de K+ (HIPERPOLARIZAÇÃO);
 Célula bipolar (interneurônio) segrega a informação e despolariza;
 Célula ganglionar despolariza posteriormente.
Visão em Cores

 Pigmento sensível a cor nos cones:


 Iodopsina

 Pigmento sensível ao:


 AZUL: 445 nm
 VERDE: 535 nm
 VERMELHO: 570 nm
Circuito Neural da Visão
Circuito Neural da Retina

 Estímulo das células ganglionares é importante para o reconhecimento


de:

 Contraste (distinção dos objetos ou pessoas);

 Localização, movimentação e profundidade;

 Cor, forma e textura.


Circuito Neural da Retina
Bastonetes e cones liberam glutamato
nas sinapses com a células bipolares

A Transmissão da maioria dos sinais nos


neurônios da Retina ocorre por
Condução Eletrotônica e não potencial
de ação.

Condução Eletrotônica = fluxo direto de


corrente elétrica em todo o trajeto até a
sinapse.

EXCEÇÃO: Células ganglionares – únicos


neurônios da retina onde SEMPRE há
transmissão dos sinais visuais por meio de
POTENCIAL DE AÇÃO
Organização e Função do Córtex Visual

• CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO

• CÓRTEX VISUAL SECUNDÁRIO OU ÁREAS DE


ASSOCIAÇÃO VISUAL

Imagens são analisadas, processadas e


interpretadas, levando em conta nossa
memória pregressa.
Cegueira para Cores

Cegueira para vermelho-verde


 Daltonismo:
• Distúrbio genético mais comum nos
homens.
• Há três tipos de daltonismo: acromático
(não enxerga cores);
• Dicromático (entre azul, verde e
vermelho, a pessoa enxerga duas
cores);
• Tricromático: é aquele em que a pessoa
tem dificuldade de distinguir duas cores
(vermelho-verde (99% dos casos) ou
azul-amarelo (1% dos casos). Quadro para teste de cores:
Normal: 74 Daltônico: 21
Obrigado!

fnmacedo@academico.ufs.br

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