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Psicologia do Desenvolvimento

- Professor Alyson Barros

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Fundamentos da Psicologia do Desenvolvimento

A psicologia do desenvolvimento é uma área que:

1. estuda a interação dos processos físicos e psicológicos e as etapas de


crescimento, a partir da concepção até ao final da vida de um sujeito.

2. traz uma compreensão sobre as transformações psicológicas que ocorrem no


decorrer do tempo

3. cria modelos para explicar mudanças que ocorrem na vida do sujeito e de que
modo podem ser compreendidas e descritas essas mudanças.

4. busca definir cientificamente padrões de mudanças progressivas psicológicas


que ocorrem nos seres humanos com a idade. Para isso, examina as mudanças
através de uma ampla variedade de tópicos, incluindo habilidades motoras,
habilidades em solução de problemas, entendimento conceitual, aquisição de
linguagem, entendimento da moral e formação da identidade

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Fundamentos da Psicologia do Desenvolvimento

Características do Campo

Área próxima da psicologia da aprendizagem

Temos vários autores


Articulação com diversos saberes

Campo teórico e empírico


Tende a ser mais estudado individualmente que socialmente ou a partir de grandes


grupos.

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Fundamentos da Psicologia do Desenvolvimento

Métodos de estudo da psicologia do desenvolvimento

Investigações normativas: levantamento de hipóteses e testagem.

Experimentação

Estudos longitudinais: acompanham os mesmos indivíduos com o passar do tempo (estudos


de coorte prospectivos ou retrospectivos)

Modelos transversais: estudam simultaneamente diferentes grupos etários

Instrospecção

Observação

Clínica/Laboratórios

Entrevistas

Estudos Transculturais, Transgeracionais e multimetodológicos.


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Fundamentos da Psicologia do Desenvolvimento

Fases tradicionais do desenvolvimento humano

1. Período pré-natal

2. Período do recém-nascido

3. Primeira infância

4. Segunda infância

5. Meninice

6. Adolescência

7. Maturidade ou vida adulta


8. Senilidade ou velhice

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Fundamentos da Psicologia do Desenvolvimento

Fases da Psicologia do Desenvolvimento

A primeira fase ocorreu entre as décadas de 1920 e 1930 e foi caracterizada pelo seu método
descritivo. Era uma fase preocupada com a observação e o registro das ocorrências em
situação natural ou provocada, utilizando  conteúdos concretos.

A segunda fase ocorreu entre as décadas de 1940 e 1950 e foi marcada pela metodologia
correlacional. Ou seja, além da descrição dos fenômenos, buscava-se entender
estatisticamente a relação entre as variáveis associadas ao desenvolvimento. Um exemplo
eram os estudos de crianças autistas e mães-geladeira.

A terceira fase começou a se estabelecer a partir de 1960 e perdura até hoje. Ela é
caracterizada pelo método experimental, onde os sujeitos são estudados em condições
provocadas, sendo  necessária à percepção de variáveis envolvidas na questão. Essa evolução
entre as abordagens não mostra uma superação entre os métodos, mas a agregação de novas
tendências metodológicas. Desse modo, usamos atualmente tanto a descrição quanto os
estudos correlacionais e o experimentalismo na positivação de hipóteses acerca do
desenvolvimento.
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Escolas da Psicologia do Desenvolvimento

GRUPO 2: EMPIRISMO/INTERACIONISMO

as estruturas mentais ocorrem na relação de aprendizagem do organismo com o ambiente. Os


interacionistas destacam que o organismo e meio exercem ação recíproca. Um influencia o
outro e essa interação acarreta mudanças sobre o indivíduo. É na interação da criança com o
mundo físico e social que as características e peculiaridades desse mundo vão sendo
conhecidas.

2.1 Para a abordagem da aprendizagem, o desenvolvimento é determinado principalmente pelo meio


ambiente da criança. Estão nesta escola as perspectivas do condicionamento operante de Skinner e a
teoria social-cognitiva de Bandura.

2.2. Para a abordagem cognitivo-desenvolvimental o desenvolvimento reflete os esforços da criança


para compreender o mundo. Aqui estão a Teoria de Piaget[1] e a Teoria do Processamento da
Informação.

2.3 Para a abordagem do contexto o desenvolvimento é influenciado pelos ambientes imediatos e mais
remotos que costumam influenciar uns aos outros. Aqui entram a Teoria de Vygotsky e a Teoria de
Bronfenbrenner.
[1] Cuidado: a teoria de Piaget não é maturacionista, ele é interacionista. Apesar dele reconhecer que a
maturação é uma condição necessária, embora não suficiente, do desenvolvimento, é preciso haver interação
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para o que o desenvolvimento ocorra.


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Escolas da Psicologia do Desenvolvimento

GRUPO 3: TEORIA PSICODINÂMICA.

O desenvolvimento é determinado principalmente pelo modo como a criança resolve conflitos


nas diferentes idades.

                                    3.1 Aqui estão a teoria de Freud e a Teoria de Erikson.

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Fatores de análise do Desenvolvimento Humano

Antes de entrarmos nos autores, tem dois conceitos que também quero que aprenda:

Períodos críticos: estão ligados a maturação e alterações biológicas do indivíduo, onde


determinados comportamentos são estabelecidos, ocorrendo uma melhor inteiração da
hereditariedade com o meio ambiente potencializando a aprendizagem.

Períodos delicados: o período delicado, sensível ou ótimo diz respeito à aquisição de


aspectos psicológicos, desenvolvimento de comportamentos em pleno potencial.

                [próxima aula] AMOSTRA GRÁTIS


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Jean Piaget
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PIAGET
Piaget apresentou a criança e o homem num processo
ativo de contínua interação (visão interacionista),
procurando entender quais os mecanismos mentais que
o sujeito aciona nas diferentes etapas da vida para todo conhecimento
poder entender o mundo. A preocupação central de é anterior à
Piaget foi o “sujeito epistêmico”, isto é, o estudo dos experiência
processos de pensamento presentes desde a infância
inicial até a idade adulta; basicamente, interessou-se
pela necessidade de conhecimento típico do homem,
que o de ne como “homo sapiens”. A adaptação à
fi
realidade externa, para Piaget, depende
preponderantemente do conhecimento; seus estudos
envolveram o desenvolvimento do conhecimento da
lógica, espaço, tempo, causalidade, moralidade,
brinquedo, linguagem e matemática; além disso, lidou
com muitos processos psicológicos: pensamento,
percepção, imaginação, memória, imitação e ação.

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PIAGET
Epigênese (ou epistemologia genética)

Origem biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com


o meio ambiente (físico e social) que o rodeia.

o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-
formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas.

Construtivismo

Capacidade que o sujeito tem de apreender e interpretar o mundo, através das suas estruturas
cognitivas.

O comportamento humano não é inato, nem resultado de condicionamento.

Sujeito e objeto interagem em um processo que resulta na construção e reconstrução de estruturas


cognitivas.
Dica de Concurso II: Ele desenvolveu um
modelo que se baseia na ideia de que a criança, no seu
Dica de Concurso I: Piaget põe de lado as desenvolvimento, constrói estruturas cognitivas
ideias de que o conhecimento nasce com o so sticadas - que vão dos poucos e primitivos re exos
indivíduo ou é dado pelo meio social. Ele a rma do recém-nascido até às mais complexas atividades

fi
fl
que o sujeito constrói o conhecimento na
fi
mentais do jovem adulto. Para ele, a estrutura
interação com o meio físico e social, e essa cognitiva é um "mapa" mental interno, um "esquema"
construção vai depender tanto das condições do AMOSTRA GRÁTIS
ou uma "rede" de conceitos construídos pelo indivíduo
indivíduo como das condições do meio. para compreender e responder às experiências que
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decorrem dentro do seu meio envolvente.

PIAGET - Conceitos
A separação dos anos das fases não é uma norma rígida.

O pensamento lógico não é inato tampouco externo ao organismo, mas construído pela interação com
objetos.

Desenvolvimento ocorre com evoluções na estruturação do pensamento.

Método Clinico de Piaget: conjunto de provas que avaliam o desenvolvimento cognitivo infantil

Esquema: unidade básica do pensamento; são transformados na interação com o meio.

A inteligência não é herdada, mas construída.

Operações mentais: ações interiorizadas, reversíveis e coordenadas a outras ações, de acordo com
uma estrutura de conjunto.

(a) Fatores invariantes: estruturas biológicas – tendência natural à organização e à adaptação

(b) Fatores Variantes: esquemas

Dica de Concurso III: Um dos métodos mais conhecidos de Piaget era a


observação naturalista que consistia em observar naturalmente as pessoas no seu
meio para tentar reproduzir os fenômenos de aquisição do conhecimento em seu
laboratório. Ele desenhou uma teoria baseada em uma ordem de etapas certas, ou
seja, o homem amadurece na relação de nida de suas predisposições genéticas com
o ambiente. SUA ABORDAGEM É INTERACIONISTA (NÃO CHAME JAMAIS DE
fi
MATURACIONISTA, COMBINADO?). AMOSTRA GRÁTIS
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PIAGET - Resumo das Fases

6 a 11 anos

OPERAÇÕES CONCRETAS

5,5 a 7/8 anos - regulações representativas articuladas

7 a 10 anos - operações concretas simples e elementares caracterizadas por


princípio de conservação, reciprocidade e reversibilidade do pensamento.

Conservação (de quantidade, peso, líquido, massa, comprimento) e inclusão de


classes

9 a 11/12 anos - operações concretas espaço-temporais

Acima de  11/12 anos


OPERAÇÕES FORMAIS

Construção de uma identidade com ambições realistas e ideais

Desenvolvimento de identidade social

Maturação e desenvolvimento das capacidades físicas e cognitivas, com a


capacidade de estabelecimento de hipótese sobre ideias.

Maturação e desenvolvimento das emoções, bem como da autorregulação

Desenvolvimento da autorrepresentação o das representações do objeto


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PIAGET - Estágio Sensório-motor
Distinguem-se seis subestágios entre o nascimento e o m deste período: Re exo;

fi
fl
Reações circulares primária; Reações circulares secundárias; Coordenação de
esquemas secundários; Reações circulares terciárias e; Início do simbolismo

Sensório Motor: re exo (0 a 1 mês): neste período predominam-se os re exos,

fl
fl
sendo os principais: sugar, agarrar, chorar e excretar, ou seja, quando o bebê é
estimulado, seus re exos respondem. As respostas re exivas do bebê são as

fl
fl
mesmas para todos os objetos

Sensório Motor: Reações Circulares Primárias (1 A 4 Meses): é neste período


que começa a desenvolver a coordenação entre a audição e a visão (a criança
tenta seguir os sons com a cabeça). A questão afetiva é totalmente voltada para
as próprias atividades e para o próprio corpo. O bebê não diferencia ainda o eu
como um objeto distinto dos outros objetos do ambiente

Sensório Motor: Reações Circulares Secundárias (4 A 8 Meses): a partir de


agora o comportamento da criança orienta para outros objetos além do seu
próprio corpo. Os comportamentos já possuem uma intencionalidade mínima,
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um objetivo nal.
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fi
PIAGET - Estágio Sensório-motor
Sensório Motor: Coordenação De Esquemas Secundários (8 A 12 Meses): o
bebê começa a fazer uso de meios para alcançar ns. A criança começa a

fi
apresentar a noção de causalidade e busca, por exemplo, objetos que
desaparecem. A criança começa a lidar com afetos como sucesso e fracasso/
gostar e não gostar.

Sensório Motor: Reações Circulares Terciárias (12 a 18 Meses): a criança


tenta experimentar novos repertórios comportamentais para resolver
problemas. A criança passa a compreender deslocamentos em sequência.
Desta forma, ela passa a buscar os objetos onde foram pela última vez
escondidos e não onde costumeiramente foram escondidos (apesar de ainda
ser incapaz de seguir deslocamentos invisíveis).

Sensório Motor: Início Do Simbolismo (18 A 24 Meses): somente nesta etapa a


criança é capaz de resolver problemas através da representação. É o início do
simbolismo.
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PIAGET - Pré-Operatório
Estágio objetivo-simbólico ou período pré-operatório ou período pré-operacional

aproximadamente de 2 a 6 ou 7 anos

a criança inicia a construção da relação causa e efeito, bem como das


simbolizações.

É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta.

A linguagem desenvolve-se minimamente e não adquire, ainda, um conceito de


conservação.

O pensamento ainda é ilógico e egocêntrico, além de existir o pensamento mágico


e o jogo simbólico.
Segundo Piaget, a partir dos quatro anos o raciocínio dominante é
a intuição, nesse momento o estágio passa a ser chamado de
estágio do pensamento intuitivo (a criança pensa e dá explicações
na base de intuições e da percepção e não da lógica). Apresenta,
portanto, um raciocínio indutivo, isto é, a criança vê que duas
coisas acontecem ao mesmo tempo e supõe que uma é a causa da
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outra.
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PIAGET - Pré-Operatório
Piaget apresentou egocentrismo, centração, inabilidade de acompanhar transformações e ausência de
reversibilidade como sendo as principais características do pensamento pré-operacional. Estas características no
início do estágio agem como atenuantes ao desenvolvimento do pensamento lógico. No decorrer do estágio, elas vão se
dissolvendo e a criança torna-se mais hábil para construir o pensamento lógico – no presente estágio diz-se que a
criança possui um raciocínio pré-lógico ou semilógico. Assim como, torna-se mais social e comunicativa, devido a
deterioração do egocentrismo.

A seguir será apresentada uma breve descrição destas características.

• Egocentrismo: O pensamento da criança é centrado em si mesma. Ela não analisa o ponto de vista do outro. Seu
pensamento é sempre lógico e correto, restringindo, portanto, o avanço do desenvolvimento das estruturas
cognitivas. A interação social é fundamental para dissolver o egocentrismo.

• Centração: A criança, neste estágio, possui a característica de centrar-se em apenas alguns aspectos limitados de
um evento. Ao observar um evento torna-se mais evidente a avaliação perceptiva do que a cognitiva. Portanto, a
percepção domina a razão.

• Raciocínio Transformacional: A criança não analisa uma transformação como um todo. "A criança vai de um evento
perceptivo particular a outro evento perceptivo particular, mas não consegue integrar uma série de eventos em
termos das relações início- m". Detém-se a observar cada passo da transformação.
fi

• Reversibilidade: "Se o pensamento de uma criança é reversível, ela pode seguir a linha de raciocínio de volta ao ponto
de partida". Neste estágio a criança ainda não é capaz de retornar, mentalmente, uma operação, portanto, incapaz de
revertê-las. Os con itos entre a percepção e o pensamento são novamente resolvidos com base na percepção.
fl

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Fonte: WADSWORTH, Barry J.. Editora Pioneira. São Paulo,1996.

PIAGET - Operacional-concreto
Estágio operacional-concreto ou período das operações concretas

aproximadamente de 7 a 11 ou 12 anos

é o primeiro dos estágios formais, a criança começa a construir conceitos,


através de estruturas lógicas, consolida os princípios da conservação da
quantidade e da reversibilidade.

Desenvolve o senso de justiça

Reversibilidade

Realiza as primeiras operações lógicas e constrói o conceito de número.

Seu pensamento apesar de lógico, ainda está preso aos conceitos concretos, não
fazendo ainda abstrações.

Começa a considerar pontos de vista diferentes.

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PIAGET - Operacional-abstrato
Durante o desenvolvimento das operações formais, algumas estruturas são desenvolvidas:

Raciocínio hipotético-dedutivo. É o tipo de raciocínio que permite deduzir conclusões de premissas que são hipóteses
ao invés de deduzir de fatos que tenham sido observados pelo sujeito. As pessoas dotadas das operações formais
podem raciocinar sobre problemas hipotéticos, totalmente simbólicos, construídos em suas mentes.

Raciocínio Cientí co-Indutivo – É o raciocínio que vai dos fatos especí cos às conclusões gerais. Ele é o principal
fi
fi
processo de raciocínio empregado pelos cientistas. Segundo Piaget nesta fase das operações formais, quando
confrontadas com problemas, as crianças são capazes de raciocinar como os cientistas. A principal característica deste
raciocínio é a capacidade de pensar sobre um certo número de variáveis ao mesmo tempo. Este modo de raciocinar,
Piaget denomina de combinatório.

Abstração Re exiva – É umas das formas pela qual o conhecimento ocorre. O processo do conhecimento pode ocorrer
fl
de duas maneiras: o conhecimento físico e o conhecimento lógico-matemático, este é derivado da abstração re exiva.

fl
Portanto, a abstração re exiva é um pensamento interno ou uma re exão baseada no conhecimento disponível. No nível
fl
fl
operacional formal, a re exão interna pode resultar de um conhecimento novo, o que não ocorre no nível das operações
fl
concretas.

  

CONTEÚDO DO PENSAMENTO FORMAL – Para Piaget, aqueles que estão no estágio das operações formais, são capazes de
raciocinar por:

Esquemas proposicionais – Segunda estes, o raciocínio é semelhante à lógica proposicional, empregada pelos
logicistas. Tal pensamento é lógico, abstrato e sistemático.

Esquemas operacionais formais - Estes são menos abstratos do que os esquemas proposicionais e são mais
semelhantes ao raciocínio cientí co do que os esquemas proposicionais. Exemplos dos esquemas operacionais
fi
formais: Proporção e probabilidade AMOSTRA GRÁTIS
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Fonte: WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget.


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PIAGET + conceitos

Egocentrismo: “o egocentrismo não é, pois, em sua origem, nem


um fenômeno de consciência, nem um fenômeno de comportamento
social, mas uma espécie de ilusão sistemática, inconsciente e de
perspectiva”. “O egocentrismo constitui uma espécie de centralização
do pensamento, uma inocência do espírito no sentido de uma
ausência de toda relatividade intelectual e de todo sistema racional de
referência”. (O egocentrismo da infância é diferente do egocentrismo
da adolescência!)

Por m, para Piaget, o desenvolvimento cognitivo não é a mera


fi
soma de itens, mas exige uma reformulação de pontos de vista
prévios, num processo contínuo de correção.  Portanto, sair
do egocentrismo quer dizer descentralizar e o
termo egocentrismo designa a inabilidade inicial para descentralizar. 

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PIAGET - O Desenvolvimento Moral
Piaget argumenta que o desenvolvimento da moral abrange
3 fases:

(a) anomia (crianças até 5 anos), em que a moral não se


coloca, ou seja, as regras são seguidas, porém o indivíduo ainda
não está mobilizado pelas relações bem x mal e sim pelo
sentido de hábito, de dever;

(b) heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade), em que a


moral é ditada pela autoridade (pais, professores, etc.). Ou seja,
as regras não correspondem a um acordo mútuo rmado entre

fi
os jogadores, mas sim como algo imposto pela tradição e,
portanto, imutável. A criança segue esse modelo pelo receio da
punição;

(c) autonomia, corresponde ao último estágio do


desenvolvimento da moral, em que há a legitimação das regras
e a criança pensa a moral pela reciprocidade, quer seja o
respeito a regras é entendido como decorrente de acordos
mútuos entre os jogadores, sendo que cada um deles consegue
conceber a si próprio como possível 'legislador' em regime de
cooperação entre todos os membros do grupo. AMOSTRA GRÁTIS
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PIAGET + conceitos inais

f
Piaget é essencialmente epistemológico e utiliza a psicologia experimental como
instrumento para compreender o processo de transição dos estados de
conhecimento.  Sua teoria  é universalista e individualista.  O enfoque construtivista
explica o sujeito construindo seu mundo de signi cados transformando sua relação com

fi
o real.  Sujeito e objeto interagem numa busca de equilibração entre
a assimilação  e  a acomodação. Essa equilibração está presente em todos os estágios do
desenvolvimento intelectual.  A assimilação  é a “aplicação” da experiência passada ao
presente e a acomodação é o “ajustamento” dessa experiência para o presente. Além
disso, Piaget acredita, ainda, que o desenvolvimento intelectual ocorre por meio de dois
atributos inatos aos quais chama de Organização e Adaptação. A adaptação é o processo
pelo qual a inteligência se relaciona externamente com o ambiente, enquanto que a
organização é o processo pelo qual a inteligência como um todo se relaciona
internamente com suas partes.  A adaptação é o equilíbrio entre assimilação e
acomodação, que equivale ao equilíbrio da interação entre sujeito e objeto. 
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Conceitos-chave de Piaget
À medida que aumenta a maturação da criança, elas
Organização organizam padrões físicos ou esquemas mentais em
sistemas mais complexos.

Capacidade de adaptar as suas estruturas mentais ou


Adaptação
comportamento para se adaptar às exigências do meio.

Capacidade de moldar novas informações para encaixar


Assimilação (integrar) nos esquemas existentes.

Mudança nos esquemas existentes pela alteração de


Acomodação antigas formas de pensar ou agir.

Tendência para manter as estruturas cognitivas em


Equilibração equilíbrio. AMOSTRA GRÁTIS
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Lev Semenovitch Vygotsky

Para este russo, o papel do agente externo é


primordial, pois sem a intervenção do outro não há
desenvolvimento. Através da mediação (presença
do outro), o sujeito internaliza conceitos externos,
num processo de formação das funções psíquicas
superiores. Aprendizagem e desenvolvimento
estão inter-relacionados, e a aprendizagem
antecede o desenvolvimento, ou melhor, o objetivo
da aprendizagem é prever o desenvolvimento
potencial, e interferir na zona de desenvolvimento
proximal, promovendo o desenvolvimento do
sujeito. A trajetória do desenvolvimento humano é
de “fora para dentro”, por meio da internalização
de processos interpsicológicos que se tornam
intrapsicológicos. É importante salientar ainda que
Vygotsky leva sempre em consideração a
sociedade específica em que vive o sujeito, bem
como sua cultura e a utilização de signos.
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Lev Semenovitch Vygotsky

Zona de desenvolvimento proximal:


“distância entre o nível de desenvolvimento
real e o nível de desenvolvimento potencial”[1].

É pela zona de desenvolvimento proximal


[1]

que a aprendizagem ocorre. O professor é


apenas um mediador dessa zona. Cabe a ele
identificar esse campo e realizar as interações
adequadas. O bom ensino se adianta em
relação aos processos da criança que já se
consolidaram. O desenvolvimento deve ser
orientado para o momento imediato, sem
perder de vista o futuro que se busca alcançar.
Essa zona de desenvolvimento proximal é
ativada pela internalização. O indivíduo precisa
do outro para realizar essa aprendizagem.
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Internalização
Como é possível perceber, há um processo de
internalização mediatizada, do instrumento para os
signos. Assim, a apropriação de formas culturais de
comportamento implica a reconstrução interna da
atividade social, e a base que possibilita isso são as
operações com signos. A INTERNALIZAÇÃO ocorre
mediante o trabalho com signos.

Perceba também que é o próprio grupo cultural


quem fornece as representações e o sistema simbólico,
pois, ao interagir com o outro, o indivíduo vai
interiorizando as formas culturalmente construídas, as
mesmas que possibilitam as relações sociais.

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Os signi icados das palavras

f
Os significados das palavras fornecem a
mediação simbólica entre o indivíduo e o mundo,
ou seja, é no significado da palavra que a fala e o
pensamento se unem em pensamento verbal. Para
ele, o pensamento e a linguagem iniciam-se pela
fala social, passando pela fala egocêntrica,
atingindo a fala interior que é pensamento reflexivo.

Além disso, é no significado da palavra que o


pensamento e a fala se unem. O significado é,
então, simultaneamente ato de pensamento e
linguagem. Não há significado da palavra sem a
operação da linguagem e do pensamento ao mesmo
tempo.

    Ou seja, o significado da palavra é o ponto de


encontro entre o pensamento e a linguagem.
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Pensamento e Linguagem

Os estudos de Vygotsky postulam uma dialética das


interações com o outro e com o meio como desencadeador
do desenvolvimento. Para Vygotsky e seus colaboradores, o
desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles
acreditam que a estrutura dos estágios descrita por Piaget
seja correta, porém diferem na concepção de sua dinâmica
evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação do
organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o
próprio processo de aprender que gera e promove o
desenvolvimento das estruturas mentais superiores.

Para Vygotsky, a relação entre pensamento e


linguagem é estreita. A linguagem (verbal, gestual e
escrita) é nosso instrumento de relação com os outros e,
por isso, é importantíssima na nossa constituição como
sujeitos. Além disso, é através da linguagem que
aprendemos a pensar.
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59
O desenvolvimento da linguagem
No início do desenvolvimento, a fala do outro
dirige a ação e a atenção da criança. Esta vai
usando a fala de forma a afetar a ação do outro.
Durante esse processo, ao mesmo tempo em que
a criança passa a entender a fala do outro e a usar
essa fala para regulação do outro, ela começa a
falar para si mesma. Essa fala egocêntrica assume
a função auto-reguladora e, assim, a criança
torna-se capaz de atuar sobre suas próprias ações
por meio da fala. Para Vygotsky, o surgimento da
fala egocêntrica indica a trajetória da criança: o
pensamento vai dos processos socializados para
os processos internos.

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65
As 4 perspectivas de Vygotsky
Vygotsky não buscava a elaboração de uma teoria do
desenvolvimento infantil, mas a compreensão dos
processos de transformação do desenvolvimento humano
(a forma como o processo de pensar se desenvolve). Ele
abordou esse processo de desenvolvimento a partir de
quatro perspectivas: a perspectiva filogenética
(desenvolvimento da espécie humana), sociogenética
(história dos grupos sociais), ontogenética
(desenvolvimento do indivíduo) e microgenética
(desenvolvimento de aspectos específicos do repertório
psicológico dos sujeitos).

O que você precisa saber é que a base de seu trabalho é


o materialismo histórico, assim: “o ser humano constitui-
se enquanto tal na sua relação com o outro social. A cultura
torna-se parte da natureza humana num processo histórico
que, ao longo do desenvolvimento da espécie e do
indivíduo, molda o funcionamento psicológico do homem”.
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69
Funções Psicológicas Superiores
Apesar de ser um forte defensor da influência do
ambiente no processo de desenvolvimento humano,
admitiu que existem alguns “displays” que possuímos já ao
nascer, como enxergar tridimensionalmente. Porém,
as funções psicológicas superiores (linguagem, consciência,
intenção, planejamento, ações voluntárias) dependem da
aprendizagem, pois pertencem somente à espécie humana.

ANOTE AÍ: funções psicológicas superiores referem-se a


processos voluntários, ações conscientes, mecanismos
intencionais e dependem de processos de aprendizagem.

ANOTE AÍ II (A missão): todas as funções psíquicas


superiores têm como traço comum o fato de serem
processos mediados. Mediados no sentido de serem
contextualizados pela cultura, pelo social, pelo outro...
Mediados no sentido de terem sido aprendidas
necessariamente através da Zona de Desenvolvimento
Proximal. AMOSTRA GRÁTIS
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71
O encontro do Pensamento e da Linguagem

Para Vygotsky, a linguagem e pensamento


surgem separados e vão se encontrando no
decorrer do percurso. Observe que o
pensamento e a linguagem se associam devido à
necessidade de intercâmbio durante a realização
do trabalho. Porém, antes dessa associação, a
criança tem a capacidade de resolver problemas
práticos (inteligência prática), de fazer uso de
determinados instrumentos para alcançar
determinados objetivos. Vygotsky chama isto de
fase pré-verbal do desenvolvimento do
pensamento e uma fase pré-intelectual no
desenvolvimento da linguagem.
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72
O encontro do Pensamento e da Linguagem

U
m dos pontos cruciais do desenvolvimento
humano, que altera o curso de seu
pensamento, é a conquista da fala. De início,
quando a criança profere sons e sílabas
sem significado, a fala tem uma função afetivo-
conativa, afirma Vygotsky (2005); e a inteligência
da criança é de tipo prático. Embora pensamento e
fala tenham caminhos de desenvolvimento
parcialmente diferentes, em determinado momento
seus percursos se encontram mais efetivamente, o
que permite a construção do pensamento verbalizado
e da fala intelectual. A linguagem, esse sistema de
signos historicamente construído, possibilita uma
forma de pensamento qualitativamente muito superior
àquele anterior na criança. As emoções, assim como
o pensamento, podem evoluir de um nível inferior
para outro superior, mais complexo, transformando-se
em sentimentos de acordo com a valorização das
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mesmas na sociedade.
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73
A aprendizagem precede o desenvolvimento
Ao falar da zona de desenvolvimento proximal, Vygotsky
remete à relação entre aprendizado e desenvolvimento. Ele
afirma que o aprendizado de uma criança começa antes de ela
frequentar a escola e que esse aprendizado tem uma história
prévia, pois a criança já teve contato com alguns conteúdos
escolares, ainda que de outra forma, ou seja, a escola é o lugar
em que ela aprofunda esses conhecimentos, em que adquire
conhecimentos novos.

Observou o trecho em amarelo que destaquei? A


aprendizagem somente ocorre na ZDP se houver um outro
(um adulto, um professor ou outra criança mais
desenvolvida).

Outro ponto importante é o seguinte: será que


produziremos então crianças iguais se oferecermos os mesmos
estímulos educacionais? A resposta é não, pois temos milhares
de outros fatores em questão. Além disso, Vygotsky diz que não
se impõe nada, que não é possível mudar o outro, mas é a
própria pessoa que modifica suas reações inatas pela
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experiência com os objetos do mundo.


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A imitação
Para não haver confusão, analise a assertiva
abaixo:

Vygotsky acredita que a imitação é


promotora do desenvolvimento humano na
medida em que a criança pode imitar uma
série de ações que se encontram bem além
dos limites de suas próprias possibilidades.

A afirmativa está correta?

- Sim!

Em qual Zona a imitação ocorre?

- Na Zona de Desenvolvimento Proximal.


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84
Internalização
Além da mediação, o concursando deve saber identificar o
conceito de internalização. Esse conceito representa a
transformação de um processo interpessoal (externo) em um
processo intrapessoal (interior). Assim, uma atividade externa é
reconstruída internamente.

“Chamamos de internalização a reconstrução interna de


uma operação externa. (...) Entretanto
elas (funções) somente adquirem o caráter de processos
internos como resultado de um desenvolvimento
prolongado. (...) A internalização de formas culturais de
comportamento envolve a reconstrução da atividade
psicológica tendo como base as operações com signos.
(...) A internalização das atividades socialmente
enraizadas e historicamente desenvolvidas constitui o
aspecto característico da psicologia humana; é a base
do salto qualitativo da psicologia animal para a
psicologia humana. Até agora, conhece-se apenas um
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esboço desse processo”.


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87
A escrita
A escrita, como é possível deduzir, é um produto
cultural, construído historicamente, que vai além do
domínio da grafia. “É um sistema de representação
simbólica da realidade, a qual medeia a relação dos
homens com o mundo”[1].

Vygotsky critica a forma como as escolas realizam o


[1]

processo da escrita, uma vez que utilizam um ato


puramente mecânico, exigindo que as crianças
desenhem as letras e construam palavras sem
ensinar a linguagem escrita (RESENDE, 2009). Sendo
assim, ignoram-se os aspectos psíquicos da criança.
“Aprender a escrever é construir nova inserção
cultural, é aprender uma forma de interagir com o
meio no qual está inserido” (RESENDE, 2009).

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Outros
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[DESENVOLVIMENTO ONTOGENÉTICO] Características pessoais da criança, anteriores à situação de abuso,
também medeiam a manifestação de sintomas, como possibilidade de histórico de maus-tratos anteriores,
autoestima e autoconceito. vulnerabilidade geral, percepções em relação à família, coe iciente intelectual e

f
escolaridade, de iciências especí icas do desenvolvimento. Todas essas características contribuirão para uma

f
f
maior ou menor manifestação de comportamentos desadaptativos, devendo ser consideradas na avaliação
pelo psicólogo forense.[...]

[MICROSSISTEMA] O ambiente familiar pode ser mais ou menos funcional, produzindo o próprio abuso,
aumentando ou diminuindo seus efeitos. Estudos têm mostrado que um dos melhores preditores do
comportamento da criança é a reação do genitor não abusador após a ocorrência dos fatos. Uma maior
ocorrência de comportamentos sexuais problemáticos, bem como crianças mais autocentradas, foi
encontrada entre aquelas que tiveram menos suporte do genitor não abusador. A psicopatologia do
cuidador também se apresenta como fator de risco, produzindo maior número e intensidade de sintomas na
criança vitima. No entanto, esse efeito do suporte parental pode ter resultados diferentes ao considerar a
idade da criança, com mais in luência em crianças mais jovens. Crianças com bom suporte familiar tiveram
f
mais probabilidade de não apresentar sintomatologia, indicando que aquele funcionou como fator de
proteção. Por im. estudos têm indicado relação de maior sintomatologia em crianças maiores (7 a 12 anos)
f
quando se encontram em famílias com baixos recursos econômicos (ELKOVITCH et al., 2009). Outros fatores
de risco elencados pela literatura são: dinâmica do segredo sobre o abuso, tamanho e relações familiares,
gravidez na adolescência, práticas disciplinares, nível educacional dos pais, relações familiares instáveis,
uso de drogas licitas e ilícitas, habitat sem privacidade

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100
Resoluções CFP
Quatro tretas entre a
resolução nº 8 de
2010 e o Código de
Processo Civil

Resolução CFP nº
008/2010

A presença ou não do assistente técnico durante a perícia (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC garante); e

O papel do terapeuta como Perito ou Assistente Técnico (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC só proíbe para o caso de Perito)

A presença ou não do assistente técnico durante a perícia (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC garante); e

O papel do terapeuta como Perito ou Assistente Técnico (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC só proíbe para o caso de Perito)

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106
Resoluções CFP
Resolução CFP nº O documento psicológico constitui instrumento de
6/2019 comunicação escrita resultante da prestação de serviço
psicológico a pessoa, grupo ou instituição.

PRINCÍPIOS A(o) psicóloga(o) deverá adotar, como princípios


fundamentais na elaboração de seus documentos,
FUNDAMENTAIS NA
Documento as técnicas da linguagem escrita formal (conforme
ELABORAÇÃO DE artigo 6º desta Resolução) e os princípios éticos,
psicológico técnicos e científicos da profissão (conforme artigos
DOCUMENTOS
5º e 7º desta Resolução).
PSICOLÓGICOS
De acordo com os deveres fundamentais previstos no
Código de Ética Profissional do Psicólogo, na prestação
de serviços psicológicos, os envolvidos no processo
possuem o direito de receber informações sobre os
objetivos e resultados do serviço prestado, bem como ter
acesso ao documento produzido pela atividade da(o)
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psicóloga(o). Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova


107
Resoluções CFP
Resolução CFP nº Documentos devem conter dados fidedignos que
6/2019 validam a construção do pensamento psicológico e a
finalidade a que se destina.

O documento é o resultado de uma


avaliação e/ou intervenção psicológica,
PRINCÍPIOS observando os condicionantes históricos
FUNDAMENTAIS NA Princípios e sociais e seus efeitos nos fenômenos
psicológicos.
ELABORAÇÃO DE Técnicos
DOCUMENTOS O documento deve considerar a
PSICOLÓGICOS natureza dinâmica, não definitiva e
não cristalizada do fenômeno
psicológico.

Toda e qualquer modalidade de documento deverá ter


todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a
penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na
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última página. Professor Alyson Barros


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