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Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN

Professor Alyson Barros


Aula 00 - Demonstrativa

APRESENTAÇÃO DO CURSO E DO CONCURSO DO MPMG .............................. 1


SOBRE A BANCA DO MPMG! ............................................................................ 3
PROVAS QUE IREMOS RESOLVER JUNTOS ........................................................................ 3
INSTITUTO CONSULPLAN OU CONSULPLAN? ................................................................... 4
SOBRE O CONCURSO MPMG ............................................................................ 5
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS PRODUZIDOS PELA(O)
PSICÓLOGA(O) NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. RESOLUÇÃO CFP 06/2019.
LAUDOS, PARECERES E RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS. ................................ 93
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 93
ENTENDIMENTO ESQUEMATIZADO DA RESOLUÇÃO Nº 6 DE 2019 .............. 94
RESOLUÇÃO Nº 6 DE 2019 COMENTADA .....................................................100
DOCUMENTO PSICOLÓGICO ..................................................................................... 105
PRINCÍPIOS TÉCNICOS .............................................................................................. 106
PRINCÍPIOS DA LINGUAGEM TÉCNICA .......................................................................... 109
PRINCÍPIOS ÉTICOS ................................................................................................... 110
DECLARAÇÃO - CONCEITO E FINALIDADE ..................................................................... 112
Estrutura ............................................................................................................ 112
ATESTADO PSICOLÓGICO - CONCEITO E FINALIDADE..................................................... 113
Estrutura ............................................................................................................ 114
RELATÓRIO PSICOLÓGICO - CONCEITO E FINALIDADE .................................................... 115
Estrutura ............................................................................................................ 116
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL - CONCEITO E FINALIDADE........................................... 121
Estrutura ............................................................................................................ 121
LAUDO PSICOLÓGICO - CONCEITO E FINALIDADE .......................................................... 125
Estrutura ............................................................................................................126
Estrutura ........................................................................................................... 130
QUESTÕES SOBRE DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS .................................... 137
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................................. 141

Apresentação do curso e do concurso do MPMG


Que alegria estar aqui novamente! É com muita, muita felicidade que
iniciaremos mais um curso pelo Psicologia Nova. Dessa vez iremos lutar juntos pelas
vagas do Ministério Público de Minas Gerais.
Você está lendo a aula DEMONSTRATIVA do curso Isolado de Psicologia para o
Ministério Público de Minas Gerais.

LINK DO CURSO: https://psicologianova.com.br/curso/curso-isolado-de-psicologia-


para-o-concurso-do-ministerio-publico-de-minas-gerais-mpmg

Você confere o calendário do curso no link acima.

O edital acabou de abrir e não se engane pela quantidade “magra” de vagas


apresentadas. É preciso entender o contexto deste concurso. Apelaram para o
mínimo de vagas e anteriormente eles haviam divulgado mais vagas imediatas. Não
há problema nenhum nisso. Aluno esperto sabe ler as entrelinhas!
No edital temos 1 vaga imediata e 48 de Cadastro de Reserva. Estou
realmente confiante que chamarão quase todo o Cadastro de Reserva do nosso
concurso para todo o estado de Minas Gerais. São quase 300 comarcas e quase

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nenhuma tem psicólogo. Ou seja, a demanda é gigantesca! Enorme! Tem muito mais
assistente social que psicólogo e o ideal é que a paridade fosse 1:11.

FIQUE ENTRE OS 30 PRIMEIROS PARA


TER CHANCE DE SER CHAMADO

A remuneração é um pouco maior do que alguns divulgaram por aí. Vejamos


mais dados sobre o seu concurso!

Cargo: ANALISTA - PSICOLOGIA


Vagas: 1 vagas para provimento imediato + 48 CR
Banca: CONSULPLAN
Remuneração Inicial:
Básico R$ 6.279,14 + Vale lanche* R$ R$ 1.333,00 + Auxílio-saúde** R$ 578,00
Remuneração Total: R$ 8.190,14
Carga Horária Semanal: 35 horas
Taxa de inscrição:
Prova: Objetiva/Discursiva 15/01/2023
Data das inscrições: 1/11/2022 até 05/12/2022
Link da área do Edital:
https://www.institutoconsulplan.org.br/getConc.aspx?key=7tmnY6xI1FE=

Ah, confira a análise do edital aqui:

Link: https://www.youtube.com/watch?v=Qy74O6G7Tok&feature=youtu.be

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Mande um abraço bem apertado para o pessoal do CRP-MG. Há quase uma década eu pentelho eles
para terem menos bandeiras políticas e mais ação nos concursos de psicologia... Sem comentários.

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Sobre a banca do MPMG!


A força da Consulplan sempre esteve nas questões de Teoria da Personalidade
e Teorias e Técnicas Psicoterápicas. Ou seja, já tivemos casos de provas com 40 ou 50
itens e somente caiu teoria da personalidade e teorias e técnicas psicoterápicas!
Sim, eu conheço de perto essa banca.
Podemos esperar esses dois assuntos em nosso concurso? Não. ESSES
TÓPICOS NÃO ESTÃO DESCRITOS EM NOSSO EDITAL. Para nossa alegria? Será?
Hummm. Sinceramente acho que não. Pelo menos 60% dos conteúdos
cobrados no edital nunca foram materializados em forma de questão pela nossa
Consulplan. Ou seja, minha experiência como professor irá prevalecer aqui. Confie. =]

Provas que iremos resolver juntos


Além das questões das outras bancas, resolveremos questões das provas mais
recentes da Consulplan onde obtivemos aprovações?

2022
Ministério Público do Pará
Polícia Militar do Rio Grande do Norte – Hospitalar
Polícia Militar do Rio Grande do Norte – Avaliação Psicológica
Prefeitura de Macaíba
2020
Prefeitura de Formiga

2019
Prefeitura de Pitangueiras
Prefeitura de Suzano
2018
Câmara Municipal de Belo Horizonte – Clínica
Câmara Municipal de Belo Horizonte – Organizacional

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Instituto Consulplan ou Consulplan?

Eu falo isso há quase 10 anos. É a mesma coisa.


Resolvo provas das duas bancas e garanto que é uma só.
No edital de vocês está escrito Instituto Consulplan. Vejamos a comparação:

Instituto Consulplan Consulplan


https://www.institutoconsulplan.org.br/ https://www.consulplan.net/home.aspx

O logo é praticamente igual!


Se não estiver convencido... Eis a prova final. Acesse o site:
https://www.institutoconsulplan.org.br/institucional.aspx

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Cooperação técnica? Hummmm. Resolvido isso já deixo claro que o papel do
professor não é convencer o aluno, mas de clarificar o caminho que irá traçar para
obter resultado.

Sobre o concurso MPMG


Estamos tentando obter o Plano de Carreira do seu futuro cargo. Por enquanto
não foram transparentes só nos responderam para pesquisarmos a Resolução PGJ nº
50, de 24 de setembro de 2009.
Muito interessante, por sinal. Uma valorização extrema da capacitação dos
seus servidores: https://mpnormas.mpmg.mp.br/files/1/1/1-1-C45E-28-
Res_PGJ_50_2009.pdf
Mas, ainda queremos saber da progressão de $$$. Estamos insistindo e assim
que soubermos iremos publicar na descrição do curso e nas redes sociais.

Código de Ética: Resolução CFP Nº 010/05


Vamos direito ao Código de Ética dos Psicólogos. Recomendo várias leituras
atenciosas e muito marcador de texto. Esse tópico está presente em quase 100% dos
concursos de psicologia. Sublinharei os pontos principais do texto e colocarei minhas
anotações em vermelho.

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO (Resolução CFP n° 10/2005)


Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender
demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de
normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares
e com a sociedade como um todo.
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto
às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade,
procura fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências
no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não
é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de
valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de
conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.
O código de ética prevê todas as situações em que deverá ser
aplicado? Não. Por isso constitui-se como princípios que
fundamentarão a conduta profissional.
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de
sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em
princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus
direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como os
constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que
refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código

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de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo.
As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma
reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.
Dois pontos importantes: todo código de ética é determinado
historicamente e o nosso foi influenciado pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no
Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao
estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria
e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-
legal do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição
Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes.
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi
construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas
responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo
ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos
psicólogos e aberto à sociedade.
Ô drama do CFP, essa é dispensável.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de
um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo
psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:
Eis a lista dos pressupostos que nortearam a construção do nosso
código de ética que todo candidato deve saber.
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas
demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que
estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários
dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a
crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes
multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em
suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem
a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as
responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e
balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e
ampliação do significado social da profissão.
Vou destacar as utopias os objetivos:
a. a) delinear para a sociedade as responsabilidades e
deveres do psicólogo

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b. b) oferecer diretrizes para a sua formação
c. c) balizar os julgamentos das suas ações
d. d) contribuir para o fortalecimento e ampliação do
significado social da profissão

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
Aqui não tem escolha, em situações que o psicólogo presencie a
degradação da psicologia, deve agir obrigatoriamente.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
Uma dica: decore o VII. Cai na literalidade na maioria das bancas em
que trabalhei,

DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO


Agora começa a parte boa!
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as
quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas
e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios,
conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional;
A legislação profissional inclui não só a elaborada para os
profissionais de psicologia como a existente para o contexto de
trabalho do psicólogo (Exemplo, Código de Ética do Poder Executivo
para psicólogos servidores do poder executivo).
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de

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emergência, sem visar benefício pessoal;
O que isso realmente significa na prática? Significa que o psicólogo
deve se apresentar para o trabalho em situações de calamidade
pública ou de emergência, mesmo que seja sem remuneração. Esse
preceito está de acordo com o humanismo da Declaração Universal
dos Direitos Humanos.
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
Nada de preços ou condições exorbitantes.
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional;
Esse “a quem de direito” é o usuário do serviço e/ou seu responsável.
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a
tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a
partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado,
os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e
forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme
os princípios deste Código;
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito,
consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo
impedimento por motivo relevante;
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis,
não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente,
fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do
trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou
da legislação profissional.

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:


O Artigo 1° e o 2° devem ser relidos até a exaustão. Apesar de
parecerem longos, são de “bom senso” da prática profissional e
fáceis de serem identificados em qualquer prova.
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de
suas funções profissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de
violência;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o

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exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade
profissional;
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento
psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam
regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico científica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas
psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo
com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do
serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual
mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de
informações privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras
de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como
intermediar transações financeiras;
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de
serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas,
grupos ou organizações.
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal do
Ato Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico que
exponha pessoas, grupos ou organizações.

Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização,


considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e
sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a prestar
serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.

Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:


a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições
do usuário ou beneficiário;

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b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o
comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser
realizado;
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do
valor acordado.

Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:


a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos
serviços atingidos pela mesma.

Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:


a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados
demandas que extrapolem seu campo de atuação;
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,
assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que


estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
Olho no lance! Essas 4 condições são vitais para o seu concurso!
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
Não é a pedido do paciente se o serviço ainda estiver em curso.
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
quando dará imediata ciência ao profissional;
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar imediata
ciência ao profissional anterior de sua atuação. Sendo assim, ele não
pede autorização, mas comunica a atuação.
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
interrupção voluntária e definitiva do serviço;
Quando informado pelo paciente ou por psicólogo anterior que o
vínculo de atendimento não existe mais.
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.

Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito,


o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis,
observadas as determinações da legislação vigente:
Ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento de
criança, adolescente ou interdito. Isso não significa que seja
necessariamente um dos pais. Pode ser a avó ou, como expresso no
parágrafo seguinte, o Juiz da Infância e Adolescência, por exemplo.
§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser
efetuado e comunicado às autoridades competentes;
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem
necessários para garantir a proteção integral do atendido.

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Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio
da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha
acesso no exercício profissional.

Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes


do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código,
excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de
sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o
psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.

Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar


informações, considerando o previsto neste Código.
E comunicará apenas o necessário.

Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o


psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos
objetivos do trabalho.
Novamente, comunicará apenas o necessário.

Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser


comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas
em seu benefício.
Novamente, comunicará apenas o necessário.

Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática


psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional vigente,
devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.

Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos,


ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo
o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização
pelo psicólogo substituto.
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos
arquivos confidenciais.

Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para


a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:
a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela
divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos,
organizações e comunidades envolvidas;
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação

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específica e respeitando os princípios deste Código;
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo interesse
manifesto destes;
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das
pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

SE LIGA AI:
Segundo a Resolução CNS n° 466/12 (Projetos de pesquisa envolvendo seres
humanos deverão atender a esta Resolução):
II.23 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE - documento no qual é
explicitado o consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de seu
responsável legal, de forma escrita, devendo conter todas as informações
necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento, para o mais
completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar;
II.24 - Termo de Assentimento - documento elaborado em linguagem acessível para
os menores ou para os legalmente incapazes, por meio do qual, após os participantes
da pesquisa serem devidamente esclarecidos, explicitarão sua anuência em
participar da pesquisa, sem prejuízo do consentimento de seus responsáveis legais.
[...]
IV.8 - Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido ou que esta obtenção signifique riscos substanciais à privacidade e
confidencialidade dos dados do participante ou aos vínculos de confiança entre
pesquisador e pesquisado, a dispensa do TCLE deve ser justificadamente solicitada
pelo pesquisador responsável ao Sistema CEP/CONEP, para apreciação, sem prejuízo
do posterior processo de esclarecimento.
CEP = COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
CONEP = COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA
Para saber mais, consulte:
http://www.conselho.saude.gov.br/Web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes/res
olucoes.htm

Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar,


orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste
Código.

Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos


instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da
profissão.

Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará


para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.

Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios,


individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;

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b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas
e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras
categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar


com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou
regimentais:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum
do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.

Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão resolvidos


pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.

Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência quanto


aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.

Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Psicologia,
por iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de Psicologia.

Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar não
é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
esquematizadas para você não mais esquecer.
Pontos Principais

“Visar benefício próprio”. Quando a questão vier referindo-se ao nosso


código, observe se a situação apresentada sustenta algum caso que vise benefício
próprio (prolongamento das sessões, empréstimos pessoais, estipular o preço após o
início dos trabalhos, porcentagem recebida por encaminhamento, etc.). Caso isso

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ocorra, ficará fácil identificar o erro inferido.
Para garantir que o psicólogo vá seguir os preceitos éticos explicitados, a
garantia que o próprio Código Oferece é a capacidade que nós temos de recusar-nos
a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
Além disso, podemos intervir no trabalho de outros profissionais nas
seguintes situações:
a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
c) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
d) Quando for a metodologia adotada.
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças, adolescentes ou
interditos, ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento. De que
forma ocorre essa autorização? Bom, a legislação vigente não fala nada específico
sobre isso, e, como você deve saber, a autorização verbal acaba sendo suficiente.
O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo apenas na situação em que
busque o menor prejuízo. E, mesmo assim, deverá apenas prestar as informações
estritamente necessárias (isso vale para a quase totalidade dos processos de
comunicação oficiais do psicólogo).
O que fazer com os arquivos confidenciais? Essa é fácil, atente para os dois
casos: em caso de demissão ou exoneração do psicólogo, seu material deve ser
passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
utilização; em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo informará a
extinção ao Conselho Regional de Psicologia, que ficará responsável pela destinação
do material.
Na hora de fazer propaganda, o psicólogo deve informar seu nome completo,
número de registro e CRP. Além disso:
a. a) Poderá divulgar qualificação profissional e qualificações,
atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam
reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
b. b) Não poderá divulgar o preço, divulgar expectativa de
resultados (de forma taxativa), se promover em detrimento de outros
profissionais e nem fará sensacionalismo sobre sua atividade
profissional.
E, por fim, a lista das penalidades aplicadas:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad
referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades
são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados, posicionamentos
e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso apresentado.

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Questões sobre Ética

1. AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016


Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um Código
de Ética serviria para
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a
responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício
profissional.
(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão.
(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da profissão.
(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia e
punindo irregularidades.
(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
demandas para a psicologia. 

2. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo
De acordo com o Código de Ética, nos casos em que ocorrer a extinção do serviço de
Psicologia, o psicólogo deverá
A encaminhar os prontuários psicológicos aos seus respectivos interessados.
B informar ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos
arquivos confidenciais.
C repassar todo o material ao psicólogo que vier substituí-lo.
D acrar o material para posterior utilização pelo profissional substituto.
E guardar por, no mínimo, 5 anos o material, prazo que poderá ser ampliado nos casos
previstos em lei, por determinação judicial.

3. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


Em relação ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a alternativa correta.
A É permitido ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
ideológicas, religiosas ou de orientação sexual, quando julgar benéfico para a pessoa
atendida.
B Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deve levar em conta a justa
retribuição aos serviços prestados e a tabela de valores do CFP, sem considerar as

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condições do usuário.
C O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que haja prévia
comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela
mesma.
D No atendimento a crianças e adolescentes, deve ser comunicado aos responsáveis
tudo o que foi falado durante os atendimentos.
E Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o
psicólogo registrará o máximo de informações compartilhadas pela pessoa atendida,
visando ao seu maior benefício.

4. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


Sobre o Código de Ética do psicólogo e os princípios de confidencialidade e sigilo
profissional, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. A confidencialidade garante sigilo profissional às pessoas, grupos ou organizações em
que o psicólogo exercer a profissão.
II. Em situações em que se configure conflitos entre a exigência de confidencialidade e
os princípios do Código, o psicólogo poderá decidir sobre a quebra de sigilo
profissional.
III. Caso requisitado a depor em juízo, o psicólogo não deve prestar informações,
mantendo a confidencialidade e sigilo do caso, visando ao menor prejuízo.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e II.
E Apenas II e III.

5. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFPB - Psicólogo


Em caso de o profissional psicólogo não poder, por motivos justificáveis, continuar o
serviço que assumiu inicialmente, ele deve
A encerrar o serviço e deixar que o próprio paciente procure por outro psicólogo, sem
oferecer auxílio, para não interferir na escolha dele.
B encaminhar o serviço para um profissional de sua confiança obrigatoriamente.
C sugerir o serviço de outro psicólogo e fornecer ao substituto as informações
necessárias à continuidade do trabalho.
D sugerir o serviço de outro psicólogo e não fornecer informações sobre o trabalho
prestado, por uma questão de ética.
E encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho com outro profissional.

6. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


São possíveis penalidades por transgressões dos preceitos do Código de Ética do
Psicólogo, EXCETO
A multa.
B advertência.
C censura pública.
D cassação do exercício profissional.
E suspensão do exercício profissional por até 20 (vinte) dias.

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7. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


A atuação cotidiana do psicólogo deve ser pautada na ética profissional. Nesse sentido,
assinale a alternativa que está de acordo com Código de Ética do Psicólogo.
A Mesmo que não esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente, o psicólogo não
deve se negar a assumir responsabilidades profissionais, caso esteja realizando
trabalho em equipe multidisciplinar.
B O psicólogo não deve fornecer informações concernentes ao seu objetivo profissional,
tampouco aos resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos.
C Ao encaminhar o usuário do serviço público para um serviço particular, o psicólogo
pode receber porcentagem.
D É permitido ao psicólogo realizar diagnósticos e divulgar procedimentos de serviços
psicológicos em meios de comunicação, com a finalidade de socializar os
conhecimentos da ciência psicológica.
E O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, quando se tratar de trabalho multiprofissional e a
intervenção fizer parte da metodologia adotada.

8. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


Em relação aos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Resolução CFP nº 010/05), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as
corretas.
I. O psicólogo realizará atuação com responsabilidade, buscando o aprimoramento
profissional contínuo para contribuir no desenvolvimento da Psicologia.
II. O psicólogo analisará crítica e historicamente o indivíduo, buscando adaptá-lo a
quaisquer necessidades das instituições ou do bairro em que vive.
III. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, nas cidades com Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) acima de 7 (sete).
IV. O psicólogo promoverá a universalização do acesso da população referente ao
conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e ao código de ética da profissão.
A Apenas I e III.
B Apenas II e III.
C Apenas I e IV.
D Apenas III e IV
E Apenas I, II e IV.

9. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Organizacional - 2014


Sobre o tema “Ética e responsabilidade social na organização”, assinale a alternativa
correta.
(A) É a atuação responsável dos membros da organização, de suas atividades e
compromissos com a sociedade em geral.
(B) É a forma como cada colaborador realiza suas atividades de trabalho.
(C) É a sociedade que se configura como fator determinante na organização.
(D) É a responsabilidade da organização em entregar seus produtos.
(E) Define-se pela forma como as organizações atendem seus clientes.

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10. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


A inserção do psicólogo em uma equipe multiprofissional de uma instituição tem
repercussões éticas importantes. O psicólogo
(A) não poderá em nenhuma circunstância compartilhar informações de pacientes
atendidos.
(B) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações.
(C) encaminhará a profissionais ou entidades habilitadas e qualificadas as
demandas da área da saúde que chegar até ele.
(D) não pode registrar a informação, mas pode compartilhar verbalmente.
(E) só compartilhará se tiver solicitação médica.

11. INSTITUTO AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016


Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um Código
de Ética serviria para
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a
responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício
profissional. 

(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão. 

(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da profissão. 

(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia e
punindo irregularidades. 

(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
demandas para a psicologia. 


12. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014


Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sobre a interrupção
do trabalho do psicólogo por qualquer motivo, assinale a alternativa correta.
(A) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao psicólogo
dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10 anos.
(B) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos
confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.
(C) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à
instituição, para serem incinerados.
(D) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deve passar os arquivos
confidenciais ao seu chefe imediato.
(E) Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o material
ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo
substituto.

13. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar - 2014


Considerando a importância do sigilo profissional, segundo o Código de Ética
Profissional do Psicólogo (Conselho Federal de Psicologia), assinale a alternativa

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INCORRETA.
(A) É dever do psicólogo dar à pessoa atendida ou, no caso de incapacidade desta, a
quem de direito, informações concernentes ao trabalho a ser realizado.
(B) É dever transmitir, a quem de direito, informações que sirvam de subsídios às
decisões que envolvam a pessoa atendida.
(C) É dever garantir condições ambientais adequadas de segurança e privacidade.
(D) Em caso de demissão ou exoneração o psicólogo deverá passar seu material ao
substituto.
(E) Em caso de extinção do serviço, o material ficará guardado e sob a responsabilidade
do último psicólogo que atuou nele.

14. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


Assinale a alternativa que corresponde à função do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
(A) Estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva
categoria profissional e pela sociedade.
(B) Responsabilizar o Conselho de Classe (CRP) por ações e suas consequências no
exercício profissional.
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas preestabelecidas.

15. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


Considerando o Capítulo intitulado “Das Responsabilidades do Psicólogo” segundo o
Código de Ética Profissional vigente, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) É dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações de
calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
(B) É vetado ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício
de suas funções profissionais.
(C) O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para que
as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da
base científica e do papel social da profissão.
(D) Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e
exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas no Código de Ética
Profissional.
(E) O psicólogo poderá utilizar o preço do serviço como forma de propaganda, atingindo
as classes menos favorecidas.

16. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


Ao psicólogo, é vedado
(A) prestar serviços profissionais em situação de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(B) estabelecer, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com
o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado.

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(C) levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular
da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou da legislação
profissional.
(D) estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.
(E) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.

17. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual
ou coletivamente,
(A) informará apenas seu primeiro nome, o CRP e seu número de registro.
(B) fará referências apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua.
(C) fará previsão taxativa de resultados.
(D) utilizará o preço do serviço como forma de propaganda.
(E) fará autopromoção em detrimento de outros profissionais.

18. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


São deveres fundamentais dos psicólogos, EXCETO
(A) assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais
esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
(B) prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional.
(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(D) informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços
psicológicos, transmitindo todas as informações para a tomada de decisões, que
afetem o usuário ou beneficiário.
(E) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao
seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho.

19. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, na seguinte situação:
(A) por ordem médica.
(B) em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando
dará imediata ciência ao profissional.
(C) quando informado expressamente pelo juiz.
(D) quando se tratar de trabalho internacional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.
(E) quando for procurado para prestar serviço, pois as pessoas são livres para
escolher por qual profissional querem ser atendidas.

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20. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015
A ética que se funda no reconhecimento do sujeito da diferença, no reconhecimento da
singularidade do sujeito, difere da ética do bem supremo. O que se encontra em pauta
é a concepção do sujeito como diferença e singularidade. Essa postura ética pode ser
uma conduta do clínico no trabalho hospitalar. O enunciado refere-se ao construto
teórico
(A) da fenomenologia.
(B) do existencialismo.
(C) da psicanálise.
(D) do humanismo.
(E) da visão holística do ser.

21. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas
sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que
garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade
como um todo. A prática da psicologia é norteada pelo código de ética profissional, no
qual constam, no Art. 1° e 2°, respectivamente, seus deveres fundamentais e o que lhe é
vedado. Assinale a alternativa que caracteriza o que é vedado ao psicólogo.
(A) Emitir documentos devem que contenham fundamentação e qualidade técnico-
científica
(B) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, religiosas, de orientação
sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções
profissionais.
(C) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.
(D) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao
seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho.
(E) Não receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
serviços.

22. UFG – 2014 – UEAP - Psicólogo


O Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP, 2007) estabelece que
(A) é dever fundamental do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados
decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for
necessário para a tomada de decisões que afetam o usuário ou beneficiário.
(B) poderá o psicólogo usar de seu direito de reivindicação e liberdade de expressão,
participando de greves ou paralisações, desde que sejam previstos no contrato ou no
edital de concurso que o selecionou, ou definido por seu sindicato.
(C) é dever fundamental do psicólogo compartilhar somente informações relevantes
para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das
comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o
sigilo.
(D) registrará, o psicólogo, nos documentos que embasam as atividades em equipe
multiprofissional, todas as informações que possam contribuir com os objetivos

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institucionais e o planejamento do trabalho em grupo.

23. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015


O artigo 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005)
mostra, em forma progressiva, as penalidades para o profissional que transgredir o
código. Assinale a alternativa que mostra corretamente essa progressão, de acordo com
o Código:
A Multa; Advertência; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por até 30
dias; Cassação do exercício profissional.
B Advertência; Multa; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por até 30
dias; Cassação do exercício profissional.
C Multa; Advertência; Suspensão do exercício profissional, por até 30 dias; Cassação do
exercício profissional; Censura pública.
D Advertência; Censura pública; Multa; Suspensão do exercício profissional, por até 30
dias; Cassação do exercício profissional.

24. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) - 2017


As transgressões dos preceitos descritos no atual Código de Ética do Psicólogo
constituem infração disciplinar, e são previstas na legislação vigente a aplicação de
sanções e ou penalidades em casos de comprovação de tais transgressões. Assinale a
alternativa que não corresponde a uma penalidade descrita no atual Código de Ética do
Psicólogo diante de uma infração disciplinar cometida pelo profissional.
A Cassação do exercício profissional
B Multa
C Censura pública
D Suspensão do exercício profissional por até um ano
E Advertência

25. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015


O Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005) estabelece o
que é proibido aos psicólogos. Todas as alternativas mostram essas proibições,
EXCETO:
A Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
B Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais;
C Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
profissional;
D Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;

26. IBFC - HEMOMINAS - Psicólogo Clínico – 2013


O atual Código de Ética do Psicólogo, o terceiro da categoria em vigor desde agosto de

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2005, auxilia o profissional a estabelecer uma relação de sua profissão com a sociedade,
bem como com seus pares. Tal código pautou-se pelo princípio geral de se tornar:
A Um instrumento de reflexão para nortear a prática do profissional psicólogo.
B Um conjunto fixo de normas que devem ser seguidas pelo profissional para que possa
efetuar seu trabalho de maneira adequada.
C Uma ferramenta que indica como o profissional deve proceder em cada situação
peculiar a cada área de atuação.
D Um instrumento capaz apenas de julgar as ações do profissional quando não age de
acordo com a ética, cabendo às resoluções do Conselho federal de Psicologia o papel
de estabelecer os princípios fundamentais e as responsabilidades do psicólogo.

27. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) – 2017


Em relação à intervenção de um profissional psicólogo na prestação de serviços
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, analise as afirmações
abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A intervenção pode acontecer em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou
usuário do serviço, quando o profissional que realizou o atendimento dará imediata
ciência ao profissional responsável pelo caso.
II. Um psicólogo nunca poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que
estejam sendo efetuados por outro profissional.
III. A intervenção pode acontecer quando informado, expressamente, por qualquer uma
das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço. Assinale a alternativa
correta:
A Somente I está correta
B Somente II está correta
C Somente I e III estão corretas
D Todas estão corretas
E Todas estão incorretas

28. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2013


O atual Código de Ética do Psicólogo está dividido em três grandes partes, sendo elas:
Princípios Fundamentais, Das Responsabilidades do Psicólogo, e Disposições Gerais.
Nas disposições gerais estão caracterizadas como serão aplicadas as penalidades no
caso de transgressões dos preceitos éticos deste Código, e as penalidades que podem
ser aplicadas. Assinale a alternativa que não se caracteriza como uma penalidade a uma
infração disciplinar:
A Censura pública.
B Multa.
C Prestação de serviços comunitários.
D Advertência.

29. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia - 2013


Ainda o Código de Ética do Psicólogo, orienta os cuidados e atenção do profissional
quando fizer uso de instrumentos de avaliação psicológica, tais como:
A Testes, desenhos, relatos, devem ficar em pasta de acesso exclusivo do psicólogo.
B Deve ir para registro no prontuário somente o resultado final da avaliação.

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C Tanto a análise como a interpretação que o profissional fez como resultado da
aplicação dos instrumentos, devem ser registrados no prontuário.
D Resultado, análise e interpretação, obtidos através de instrumentos de avaliação
psicológica, não devem ser objeto de registros no prontuário do paciente, mas em
arquivo pessoal do psicólogo.

30. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013


Em 2012 comemorou-se os 50 anos da regulamentação da Profissão de Psicólogo no
Brasil. Após sua regulamentação em 1962, a Psicologia necessitou de um Código de
Ética a fim de reger a atuação do profissional. Após alterações realizadas nestes 50 anos,
o atual Código de Ética do Psicólogo:
I. é o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil.
II. é o segundo elaborado, com alterações após o primeiro criado em 1967.
III. é o quarto código elaborado pela classe.
x. foi elaborado e entrou em vigor em 1987.
y. entrou em vigor em agosto de 2005.
z. entrou em vigor a partir de 2003.
i. tem como missão primordial normatizar a natureza técnica do trabalho.
ii. pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um instrumento de reflexão.
iii. trata-se de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
Assinale a alternativa que indique a opção correta de cada um dos três conjuntos de
afirmações:
A I; y; ii.
B I; x; iii.
C III; y; i.
D II; z; ii.

31. IBFC - SES-PR – Psicólogo – 2016


Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas
sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que
garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade
como um todo. Dessa forma, a profissão de psicólogo no Brasil conta com um Código
de Ética, cuja última versão não condiz com a alternativa:
A O Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um conjunto de
normas a serem seguidas pelo psicólogo nos seus diferentes contextos de atuação.
B O Código valoriza os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar
a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a
ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua
reflexão sobre o contexto social e institucional.
C A missão primordial do Código é a de assegurar, dentro de valores relevantes para a
sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o
reconhecimento social da categoria.
D A formulação do Código de Ética, o terceiro da profissão no Brasil, respondeu ao
contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de
desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.

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32. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013
O Artigo nono do Código de Ética do Psicólogo afirma que “É dever do psicólogo
respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a
intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício
profissional”. Com relação ao sigilo profissional previsto no Código de Ética do
Psicólogo em vigor, julgue as afirmações abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F):
( ) O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo em situações específicas.
( ) O psicólogo não deverá fazer nenhum tipo de registro que envolva informação acerca
das pessoas atendidas nos documentos compartilhados por uma equipe
multiprofissional.
( ) No atendimento a crianças, deve ser compartilhado com os pais ou responsáveis
todas as informações e dados produzidos durante os atendimentos.
A sequência correta, de cima para baixo das afirmações é:
A F; F; V.
B F; F; F.
C V; V; F.
D V; F; F.

33. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia – 2013


Em conformidade com o art. 6º, do Código de Ética Profissional dos Psicólogos - as
questões relativas ao sigilo profissional mostram-se relevantes quando da inserção
deste profissional numa equipe multidisciplinar. O psicólogo pode compartilhar,
segundo o código, somente informações relevantes que qualificam o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
responsabilidade de quem as recebeu de preservar o sigilo, e aponta a definição sobre
o termo confidencialidade como:
A Confidencialidade deve ser entendida como o resguardo das informações dadas em
confiança pelo cliente e a proteção contra a revelação não autorizada.
B Confidencialidade deve ser entendida como a limitação de acesso a informações de
uma dada pessoa, ao acesso à sua pessoa, à sua intimidade, aos seus segredos.
C Confidencialidade é a liberdade que a pessoa tem de não ser observada, por quem ser
que seja, sem sua expressa autorização.
D Confidencialidade estabelece o direito da não interferência na vida privada, pessoal
ou familiar do cliente, conforme expresso no art. 12 da Declaração Universal dos Direitos
Humanos.

34. IBFC - MGS – Psicólogo - 2016


Num serviço público (fictício) de atenção básica a saúde, havia alta demanda por
atendimento psicológico. Um dos usuários reclamou para o psicólogo da dificuldade
em trazer o filho para atendimento, por ser mais distante de sua casa. O psicólogo então
sugeriu ao pai do paciente um atendimento em sua clínica particular, cobrando
honorários de acordo com o poder aquisitivo da família. A respeito da conduta do
profissional, é correto afirmar que:
A Atendeu às demandas da família, e fortaleceu o vínculo paciente/terapeuta.
B A solicitação de atendimento partiu do pai, então seguiu parâmetros éticos.
C Respeita as especificidades do contexto sociocultural desta família.

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D Fere o código de ética profissional.

35. IBFC - MGS – Psicologia – 2015


O Código de Ética do Psicólogo, em seu artigo 2°, discrimina as ações que são vedadas
ao profissional de psicologia exercerem na sua prática profissional. Dentre as ações
vedadas por este código constam:
I. Ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade ou opressão;
II. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, teórico e tecnicamente;
III. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais;
IV. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;
Indique a afirmativa correta:
A I e II estão corretas.
B I e III estão corretas.
C II e III estão corretas.
D II e IV estão corretas.

36. VUNESP - TJ-SP - Psicólogo Judiciário – 2017


Ao atender uma adolescente, um psicólogo vem a saber que a paciente vem sofrendo
sucessivos maus-tratos. Alertando-a de que comunicará o fato à autoridade
competente, a paciente lhe diz que só relatou os fatos porque ele lhe havia assegurado
sigilo. Nessas circunstâncias, de acordo com o Código de Ética, o psicólogo deverá
a) passar a informação para outro colega fazer a denúncia.
b) fazer a denúncia de maus-tratos ao Conselho Tutelar.
c) convencer a adolescente a fazer ela mesma a denúncia.
d) resolver o dilema ético sob a perspectiva do menor prejuízo.
e) honrar a palavra empenhada e manter o sigilo sobre os fatos.

37. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005), é vedado a este
profissional:
a) receber ou oferecer remuneração por encaminhamento de serviços.
b) emitir documentos com informações baseadas em entrevistas.
c) delatar às instâncias competentes o exercício irregular da profissão.
d) divulgar informações contidas no Código de Ética Profissional da categoria.
e) depor em juízo com base em atendimento prestado.

38. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em Saúde –


Psicólogo - 2105
Um jovem de dezesseis anos comparece sozinho a um serviço de atendimento em saúde
mental para solicitar atendimento psicológico. O psicólogo desse serviço
a) poderá atender o jovem sem autorização porque este procura espontaneamente o

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serviço de saúde.
b) poderá atender o jovem se conseguir uma autorização de pelo menos um de seus
responsáveis legais.
c) poderá atender o jovem desde que consiga autorização de todos os seus responsáveis
legais.
d) deverá comunicar o atendimento às autoridades competentes mesmo obtendo
autorização dos responsáveis.
e) poderá atender o jovem desde que seus responsáveis legais compareçam a todas as
sessões.

39. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, os arquivos relacionados aos
atendimentos prestados por um psicólogo demitido de um serviço de Psicologia
deverão ser
a) encaminhados ao Conselho Regional de Psicologia.
b) destruídos pelo psicólogo demitido.
c) levados pelo psicólogo demitido.
d) lacrados e deixados para o psicólogo substituto.
e) encaminhados à alta administração da instituição.

40. FAURGS – HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – Psicólogo Hospitalar


– 2007
No que se refere ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale as afirmações
abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A missão primordial de um código de ética profissional não é normatizar a natureza
técnica do trabalho, mas assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e
para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento
social daquela categoria.
( ) É dever do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
prestação de serviços psicológicos, transmitindo todas as informações daí decorrentes
que afetem o usuário ou beneficiário.
( ) É vedado ao psicólogo praticar ou ser conivente com quaisquer atos que
caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
( ) É dever do psicólogo zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o
empréstimo, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam
feitos conforme os princípios do código de ética profissional.
( ) Não é dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias competentes o
exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e diretrizes do
código de ética ou da legislação profissional.
( ) O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos, compartilhará
todas as informações necessárias para qualificar o serviço prestado, sendo de
responsabilidade de quem as receber preservar o sigilo em relação ao caráter
confidencial das comunicações prestadas.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) V–V–F–V–V–F.
(B) V–F–V–V–F–F.

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Aula 00 - Demonstrativa
(C) V–F–F–V–V–F.
(D) F–V– V–F–V–V.
(E) F–F–V–F–F–V.

41. IDECAN – Município da Matias Cardoso/MG – Psicólogo – 2012


Quanto ao Código de Ética do Psicólogo, assinale a alternativa INCORRETA em relação
ao que é vedado na atuação desse profissional.
A) Receber remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços.
B) Participar de greves ou paralisações de qualquer tipo.
C) Prolongar, sem necessidade, a prestação de serviços profissionais.
D) Induzir qualquer pessoa a recorrer a seus serviços.
E) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual, quando do exercício de suas funções profissionais.

42. IDECAN – Município de Luisburgo/MG – Psicólogo – 2014


O Conselho Federal de Psicologia, no uso de suas atribuições, em 2005, publicou a
terceira versão do Código de Ética da profissão de psicólogo, no Brasil, com vistas a
responder ao contexto organizativo desses profissionais ao momento do país e ao
estágio de desenvolvimento da psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética é fruto da necessidade percebida pela categoria e suas entidades
representativas, de atender à evolução do contexto institucional-legal do país,
marcadamente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. Considerando
as informações acerca do regimento de conduta ética do psicólogo, marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Tende a funcionar como um dispositivo de reflexão e orientação sobre as mais
diversas formas de interação social.
( ) A conduta profissional visa assegurar à sociedade e aos próprios profissionais
psicólogos qualidade e seriedade à assistência prestada em diversos espaços de
intervenção.
( ) A reflexão e a conduta ética exigem uma compreensão integradora dos indicadores
de disfunções e transtornos, muitas vezes inesperados em um determinado contexto e
associados com angústia e inadequação substancial no funcionamento.
( ) Mediante disfunções comportamentais e emocionais, propicia um entendimento
etiológico das mesmas fundamentalmente biológico e expressado social e
mentalmente.
( ) Orienta a realização de processos psicodiagnósticos para identificação etiológica de
disfunções, independente de aspectos socioculturais e biológicos, a fim de evitar
estereótipos e preconceitos sobre os mesmos.
A sequência está correta em
A) F, F, V, V, V. B) F, V, F, V, F. C) V, F, F, V, F. D) V, F, V, F, V. E) V, V, V, F, F.

43. IDECAN – Município de Itaguara/MG – Psicólogo – 2014


As transformações histórico-culturais e sociais vêm exigindo, proporcionalmente,
reformulações nas doutrinas tradicionais a respeito dos relacionamentos familiares de
maneira geral, sobretudo entre aqueles que exercem as funções de pais e mães com
seus filhos. É possível entender, por exemplo, que tais transformações revelam novos

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problemas em decorrência da maior presença da escola e dos meios de comunicação,
principalmente a tecnologia, na vida cotidiana dos filhos. Diante das referidas
considerações, é possível afirmar que se é verdade que as grandes reformas necessárias
ao nosso país não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é
menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso sentido
ético.
Sobre a ética na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.
A) O bem e o mal existem apenas nas consciências individuais, mas também nas
próprias estruturas institucionalizadas de um sistema.
B) A ética contemporânea preocupa-se, assim como as tendências fundamentais
da moral, com o julgamento do sistema sociocultural.
C) A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao contrário das tendências
positivistas da moral, com o julgamento do sistema econômico como um todo.
D) A crítica atual continua a insistir na injustiça que reside no fato de só alguns
possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade continua reduzida aos meios
de produção e exorta a ideia de que “toda propriedade é um roubo”.

44. IDECAN – Município de Duque de Caxias/RJ – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/2005 aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. O art.
2º do Código Ética veda ao profissional de psicologia ações inadequadas e que não
deverão ser praticadas pelos psicólogos em atuação.
São ações vedadas ao psicólogo, EXCETO:
A) Praticar ou ser inconveniente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
B) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento, bem como utilizar práticas psicológicas
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência.
C) Acumpliar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício
ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional.
D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da
profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou da legislação
profissional.
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser
realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.

45. IDECAN – Município de Apiacá/ES – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/2005 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo. São
princípios fundamentais do referido código, em vigor, EXCETO:
A) Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
B) Contribuir para promover a universalização do acesso da população às informações,
ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
C) Atuar com responsabilidade, por meio de contínuo aprimoramento profissional,
contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de
conhecimento e de prática.
D) Basear o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da

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igualdade e da integralidade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a
Constituição da República Federativa do Brasil.
E) Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuir para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

46. IDECAN – Pancas/ES – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/05 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo, em
vigor. Do art. 1º ao art. 20 são tratadas as responsabilidades do psicólogo.
O art. 2º veda ao psicólogo, EXCETO:
A) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
privilegiadas.
B) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado.
C) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício próprio,
pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo
de vínculo profissional.
D) Participar de greves ou paralisações, mesmo que as atividades de emergência não
sejam interrompidas e com a prévia comunicação da paralisação aos usuários ou
beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser
realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.

47. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014


Toda profissão se define a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas
sociais, norteadas por elevados padrões e normas. Os códigos de ética expressam
sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a direção das
relações entre os indivíduos.
Acerca dos princípios gerais do código de ética profissional, analise.
I. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente
inserção do psicólogo em contextos institucionais e equipes multiprofissionais.
II. Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e
formas de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme o
princípio deste código.
III. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo, e não em suas
práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a
práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Esta(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A) I, II e III. B) I, apenas. C) I e II, apenas. D) I e III, apenas. E) II e
III, apenas.

48. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014


O art. 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo dispõe que as transgressões dos
preceitos deste código constituem infração disciplinar com aplicação de penalidades,

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na forma dos dispositivos legais ou regimentais.
Com base no referido artigo, acerca das penalidades aplicáveis, assinale a alternativa
INCORRETA.
A) Multa.
B) Advertência.
C) Censura pública.
D) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
E) Suspensão do exercício profissional ao promover publicamente seus serviços por
quaisquer meios: individual ou coletivamente.

49. IDECAN – Prefeitura Municipal de Baependi/MG – Psicólogo – 2015


A respeito da ética profissional, Krüguer (2011, p. 782) afirma que “condutas éticas e
morais estendem-se aos diversos tipos e níveis de relacionamento dos quais psicólogos
participam. Espera-se que psicólogos venham agir segundo princípios éticos e normas
morais no desempenho de todos os papéis profissionais que lhes são legalmente
atribuídos, visando o bem de pessoas, casais, organizações e grupos atendidos.
Condutas assim orientadas contribuem no sentido do reconhecimento da psicologia
como ciência e como profissão, aumentando, dessa forma, a probabilidade de sua
eficácia social”. Considerando o exposto, analise as afirmativas, marque V para as
verdadeiras e F para as falsas.
( ) A legislação é um dos fundamentos da Ética Profissional, embora esta não se reduza
inteiramente às leis, pois de sua composição também participam conceitos e teorias
filosóficas, bem como normas de conduta estabelecidas por costumes profissionais.
( ) Em princípio, deve haver plena coerência entre a legislação e a ética profissional. Em
situações objetivas, os atos de psicólogos são avaliados tanto sob o ponto de vista da
competência e dos resultados obtidos no exercício profissional quanto na perspectiva
da adequação das condutas por eles praticadas às leis e às prescrições do Código de
Ética Profissional.
( ) A palavra “ética” designa um sistema prescritivo de normas de ação social
coletivamente endossado, havendo a crença compartilhada de que essas normas são
desejáveis, sendo os atos humanos praticados que estejam em consonância com essas
prescrições, avaliados como bons e corretos, merecendo aprovação e até mesmo
reconhecimento social.
( ) Na perspectiva psicológica, teorias éticas e prescrições morais habitam a cognição,
nela sendo configuradas como crenças ou sistemas de crenças, conforme o
pensamento de cada um. Quanto mais elaborado ou sofisticado for o pensamento, mais
consistente tende a ser o conjunto de crenças sobre nossos deveres e obrigações.
A sequência está correta em
A) F, F, F, F. B) F, F, V, F. C) V, V, F, V. D) V, V, V, V.

50. IDECAN – Prefeitura Municipal de Liberdade/MG – Psicólogo – 2015


“Há duas vertentes teóricas na Ética: a que tem seu fundamento nas ideias de dever e
de obrigação; e, a que se baseia na responsabilidade social. A primeira é a da
deontologia, ao passo que a segunda visão é referida como teleológica. A linguagem
própria da Ética deontológica assemelha-se a das leis: em ambas, a linguagem se

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caracteriza pela natureza normativa, baseada no postulado de que o mérito da conduta
depende de sua coerência com o que é prescrito como correto, ou seja, justo e ético. Há,
neste caso, a primazia do princípio, tal como se encontra na Crítica da Razão Prática de
Immanuel Kant (1724 – 1804). Algo distinto fundamenta a visão teleológica: nesta, o
ponto de vista adotado é o de que na avaliação da qualidade ética de uma conduta
devem ser considerados prioritariamente os resultados por ela produzidos. Isto não
quer dizer que no direcionamento teleológico os princípios não venham a ser
considerados, até mesmo porque uma posição ética que ignore a importância de
princípios éticos fundamentais não teria uma resolução teórica viável. No caso da Ética
teleológica, valorizam-se mais os efeitos objetivos de ações empreendidas do que os
princípios fundadores.” (Kruger, 2011.)
Considerando o trecho anterior, é correto afirmar que o código de ética profissional do
psicólogo é formulado
A) segundo uma perspectiva teleológica, a qual pauta-se em uma tendência
internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta
profissional.
B) em conformidade com uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma
tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de
conduta profissional.
C) para que a responsabilidade social relativa à obrigatoriedade de contribuir no
atendimento aos interesses e às necessidades das pessoas, grupos e organizações
atendidas, respeitando seus direitos, e sejam contemplados de forma teleológica
explícita.
D) para reduzir os códigos éticos normativos de procedimentos profissionais daqueles
que podem ser considerados rigorosamente éticos, uma vez que não se originam
dedutivamente de uma específica teoria ética, mas mais precisamente por uma teoria
da moral profissional.

51. QUADRIX - VII Concurso de Provas e Títulos - CFP I PSICOLOGIA


ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO – 2012
Uma das questões centrais da atuação profissional do psicólogo no campo das
organizações se define pelas implicações éticas da realização do seu trabalho.
Algumas de suas ações no contexto das empresas ferem direta ou indiretamente o
Código de Ética Profissional do psicólogo. Dentre elas, pode-se citar:
(A) O tecnicismo e a crença na neutralidade da atuação do psicólogo.
(B) Uma visão estratégica da atuação profissional do psicólogo nas empresas.
(C) O diálogo multidisciplinar com os vários atores organizacionais.
(D) A compreensão de que a atuação profissional do psicólogo envolve vários
âmbitos de análise e intervenção.
(E) A consciência de que a atuação profissional do psicólogo tem limites de ação.

52. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014


Sabe-se que, em muitos processos de Destituição do Poder Familiar, os argumentos
utilizados contra as famílias de origem consistem em comparações entre esses núcleos
familiares e “pais” e “mães” idealizados, sem que se problematizem as condições
sociais e políticas articuladas às alegadas dinâmicas de negligência, risco ou abandono

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da criança. Nesses processos são usualmente solicitados estudos técnicos sobre a
dinâmica familiar. Na produção desses documentos cabe ao psicólogo atentar para os
seguintes Princípios Fundamentais previstos no Código de Ética Profissional do
Psicólogo:
I. Basear o trabalho no respeito, promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e
da integridade do ser humano que embasam a Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
II. Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades, contribuindo para eliminação de quaisquer formas de negligência,
exploração, violência, crueldade e opressão.
III. Atuar com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade
política, econômica, social e cultural.
IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, política, teórica e tecnicamente.
Assinale se:

(A) somente I está correta.

(B) somente I e II estão corretas.
(C) somente II e III estão corretas.
(D) somente I, II e III estão corretas.
(E) somente I, II e IV.

53. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014


Em considerando uma situação hipotética na qual o paciente diz em atendimento
clínico que costuma agredir o seu filho como forma de educá-lo, o psicólogo, de acordo
com o código de ética e as leis jurídicas,
(A) deve quebrar o sigilo somente mediante determinação judicial.
(B) deve manter o sigilo, podendo quebrá-lo somente em situação de violência física ou
sexual.
(C) pode quebrar o sigilo baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
(D) deve quebrar o sigilo em qualquer situação que envolva maus-tratos à criança e ao
adolescente.
(E) não pode quebrar o sigilo em nenhuma hipótese.

54. FGV – AL/BH – 2014


Um psicólogo soube que uma empresa estava contratando estagiários de diferentes
cursos de graduação para fazer aplicações de inventários de personalidade. Os
estagiários trabalhavam supervisionados por uma psicóloga, que organizava um
período inicial de treinamento, durante o qual aprendiam a utilizar diferentes técnicas.
A empresa funcionava terceirizada, prestando serviços e consultoria para várias outras
empresas, com bastante sucesso.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. O psicólogo comunicou a situação ao Conselho Federal de Psicologia.
II. O psicólogo resolveu não tomar nenhuma medida, uma vez que a psicóloga parecia
cuidadosa e treinava os estagiários para realizar os procedimentos.
III. O psicólogo enviou uma carta à empresa, explicando que a psicóloga estava ferindo
o Código de Ética Profissional do psicólogo.

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Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

55. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013


Segundo o Código de Ética do Psicólogo, assinale a afirmativa que indica o
procedimento correto.
(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a suspensão do direito de
exercício por 50 dias.
(B) Um psicóloga resolveu dar início ao atendimento e formação de outros profissionais
segundo uma técnica ainda não regularizada no Brasil. O psicólogo, considerando a
seriedade de seu trabalho e o custo do investimento, resolve dar continuidade a seu
trabalho.
(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores durante dois
anos e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando a demissão
uma afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado.
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo
profissional.
(E) Um grupo de profissionais, com o objetivo de angariar mais clientes, fizeram
importante investimento em propaganda, investiu em propaganda, cobrando preços
abaixo do mercado e enfatizando esse aspecto em cartazes e panfletos distribuídos.

56. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013


De acordo com o Código de Ética de Psicologia, indique a conduta adequada
(A) Após a entrevista de triagem, é permitido ao psicólogo sugerir o encaminhamento
de paciente para outra instituição em que trabalhe, desde que de comum acordo com
o paciente.
(B) Um psicólogo iniciou o trabalho, acertando um valor que considerou justo e que
acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação financeira do paciente,
decidiu cobrar mais pelas sessões de que o previamente acordado.
(C) Durante uma grave dos funcionários, profissionais de psicologia decidiram manter
atendimentos emergenciais e avisar aos outros pacientes da interrupção do
atendimento por um determinado período.
(D) Numa situação emergencial, os psicólogos convocados para ajudar os moradores
que perdem suas casas, se recusaram a trabalhar ou disseram que só trabalhariam se
fosse pago um adicional pelos serviços prestados.
(E) Um psicólogo foi solicitado gerente de uma empresa a administrar um curso de
capacitação para funcionários administrativos que iriam aplicar testes em um processo
seletivo.

57. FCC - TRT 12° Região – Psicologia – 2013


Acerca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, é INCORRETO afirmar que o
psicólogo

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(A) contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos
da profissão.
(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade, mesmo
quando levado a tolerar e aceitar situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional,
contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de
conhecimento e de prática.
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade
política, econômica, social e cultural.

58. FCC - TRT 18ª Região – Psicologia - 2013


Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é vedado ao psicólogo prestar
serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em
prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
(A) divulgadas.
(B) negociadas.
(C) limitadas.
(D) polêmicas.
(E) privilegiadas.

59. FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia


O art. 4° do Código de Ética Profissional do Psicólogo informa que, ao fixar a
remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo: levará em conta a justa retribuição aos
serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário; estipulará o valor de
acordo com as características da atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário
antes do início do trabalho a ser realizado e assegurará a qualidade dos serviços
oferecidos
a) respeitando os valores aplicados pelo mercado de saúde.
b) por meio do valor acordado.
c) respeitando as tabelas de valores indicadas pelo Conselho Regional de Psicologia do
qual faz parte.
d) respeitando a média dos valores estabelecidos pelas tabelas de valores indicadas
pelo Conselho Regional de Psicologia do qual faz parte.
e) independentemente do valor acordado.

60. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia


Como psicólogo contratado pelo Tribunal Regional do Trabalho você precisa avaliar se
um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado, poderá retornar ou não
às suas atividades profissionais de imediato. Como parte do que precisa levantar para
proceder a esta avaliação, o psicólogo/você necessita conversar com outros
profissionais da saúde, envolvidos no tratamento deste servidor. Para atuar de acordo
com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Art. 6°, inciso b), no relacionamento

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com profissionais não psicólogos, deve-se compartilhar
a) todas as informações fornecidas pelo paciente e sua família, desde que garantidos
critérios de confidencialidade à família do paciente, por todos os membros da equipe
multidisciplinar.
b) todas as informações colhidas com os demais profissionais, já que se encontram
envolvidos no processo de cura do servidor e compõem uma equipe multidisciplinar no
Setor de trabalho hospitalar.
c) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pelo paciente
e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes casos.
d) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela família
do paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da hospitalização.
e) somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o
caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem
receber, de preservar o sigilo.

61. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia


Um psicólogo está envolvido em um trabalho multiprofissional em que a intervenção
faz parte da metodologia adotada. Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Art. 7°, inciso d), ele poderá intervir
a) em casos que não se trate de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do
serviço.
b) sem pedido do profissional responsável pelo serviço.
c) na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro
profissional.
d) quando não for informado da interrupção voluntária e definitiva do serviço, por parte
do paciente.
e) quando não for informado de interrupção temporária do serviço, por qualquer uma
das partes.

62. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia
Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Princípios
Fundamentais - item I), o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção
da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos
valores que embasam
a) o Estatuto do Idoso e do Cidadão.
b) o Código Civil Brasileiro.
c) o Código Penal Brasileiro Revisado.
d) o Código de Ética Universal das categorias especializadas.
e) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

63. FUNRIO – INSS – Psicologia (Prova Cancelada) – 2013


A responsabilidade profissional do psicólogo diz respeito a
A) envolver-se com organizações que favoreçam o exercício da profissão.
B) permitir que as relações de poder, no contexto em que atua, sirvam de recurso à
prática de atendimento psicológico.
C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o que for

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necessário à tomada de decisões sobre o caso.
D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de favorecimento
social.
E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus
conflitos.

64. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017


Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética Profissional
do Psicólogo.
A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a
coletividade
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais
seguidos pelo paciente
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social,
econômica e cultural do paciente
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao
conhecimento da ciência psicológica por público leigo

65. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


Assinale a opção em que se apresenta uma penalidade para infrações disciplinares
decorrentes de transgressões dos preceitos do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
A censura individual
B suspensão do exercício profissional por até sessenta dias
C repreensão aplicada por escrito
D advertência
E demissão

66. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


Com base nas disposições do Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a
opção correta.
A O código de ética vigente reflete a necessidade sentida pela categoria de atender aos
interesses sociais da população.
B Um dos princípios fundamentais da categoria preconiza que o psicólogo deve
desconsiderar as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas
relações sobre as suas atividades profissionais.
C É vedado ao psicólogo emprestar a leigos instrumentos ou técnicas psicológicas que
permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
D O psicólogo poderá emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-
científica quando estes puderem interferir positivamente nos objetos do serviço
prestado.
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, de
modo individual ou coletivo.

67. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015

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Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a
opção correta.
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser comunicadas ao
responsável todas as informações colhidas para que sejam promovidas medidas em
benefício daqueles.
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por
iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo CFP,
ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia
deverá destruir completamente seus arquivos confidenciais.
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar os
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como
exigir deles a observância desses princípios.

68. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Com relação à ética profissional do psicólogo, julgue os itens que se seguem.
O psicólogo organizacional deverá respeitar o sigilo profissional, podendo decidir pela
quebra desse sigilo em situações de conflito com os princípios fundamentais do seu
código de ética profissional, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo, exceto
nos casos previstos em lei.

69. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


A transgressão dos preceitos contidos no código de ética profissional do psicólogo,
considerada infração disciplinar, inclui as seguintes penalidades: advertência verbal,
advertência por escrito, censura ética, suspensão do exercício profissional por até vinte
dias e cassação do exercício profissional.

70. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Considerando o código de ética que rege a profissão e a atuação do psicólogo, julgue os
itens subsecutivos.
Em se tratando de paciente que esteja envolvido em casos de perícia judicial, o
profissional/psicólogo poderá atuar como perito, mesmo que tenha atendido, individual
e clinicamente, em momento anterior, o referido paciente.

71. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Na prestação de serviços psicológicos, é vedado ao psicólogo fornecer, a qualquer
pessoa, informações a respeito dos objetivos de suas intervenções.

72. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


No que tange aos resultados das intervenções psicológicas realizadas, o profissional
deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários para a tomada de
decisões, preservando o usuário e(ou) o beneficiário.

73. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Em caso de greves ou paralisações da categoria profissional, o psicólogo dispõe do

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direito de interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços
psicológicos.

74. CESPE – DEPEN - 2013


Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens seguintes.
No exercício de sua profissão, o psicólogo pode ser responsabilizado individual ou
coletivamente por suas ações e pelas consequências advindas dessas ações.
( ) Certo ( ) Errado

75. CESPE – DEPEN - 2013


O conjunto fixo e normativo da atuação e das técnicas que regem a práxis do psicólogo,
conforme especificado no código de ética, é pautado nas responsabilidades e no
compromisso que o profissional tem consigo mesmo e com a sociedade.
( ) Certo ( ) Errado

76. CESPE – DEPEN - 2013


O código de ética estabelece um conjunto de padrões e condutas esperadas no que
tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua do
exercício da profissão pelo psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado

77. CESPE – DEPEN - 2013


A normatização de técnicas é um objetivo fundamental do código de ética profissional
advindo da necessidade de assegurar práticas éticas pautadas nos direitos
fundamentais do indivíduo.
( ) Certo ( ) Errado

78. CESPE – DEPEN - 2013


O código de ética considera valores e demandas sociais, sendo norteado por padrões
éticos que garantem vínculos adequados entre os profissionais e entre o profissional e
a sociedade de modo geral.
( ) Certo ( ) Errado

79. CESPE – DEPEN - 2013


O Código de Ética do Profissional do Psicólogo prevê exceções para a quebra de sigilo
profissional, devendo o profissional embasar sua decisão para mantê-lo na busca do
maior benefício para as partes envolvidas.
( ) Certo ( ) Errado

80. CESPE – DEPEN - 2013


A missão fundamental de um código de ética profissional é normatizar a natureza
técnica do trabalho, assegurando, assim, um padrão de conduta dos profissionais que
fortaleça o reconhecimento social da categoria.
( ) Certo ( ) Errado

81. CESPE – DEPEN - 2013

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O Código de Ética Profissional do Psicólogo aproxima-se mais de um instrumento de
reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado

82. CESPE – DEPEN - 2013


João Gregório, graduado em psicologia há um ano, tem afinidade com a psicologia
clínica e planeja iniciar uma pós-graduação lato sensu nessa área de conhecimento. Seu
cartão pessoal apresenta as seguintes informações: “João Gregório Matias Júnior;
psicólogo clínico; atendimento a famílias e casais; faça uma visita; apenas R$ 30,00 a
sessão; conflitos? depressão? pânico? Ligue já e marque sua consulta; telefone de
contato 30XX513”.
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens a seguir, acerca
da promoção pública dos serviços de psicologia.
O cartão pessoal referido deixa evidente qual o público-alvo de João. Esse é um aspecto
relevante, pois, de acordo com o código de ética, deve-se propor apenas atividades
privativas do psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado

83. CESPE – DEPEN - 2013


Na promoção pública de serviços de psicologia, é vedado ao psicólogo utilizar o preço
da sessão como forma de propaganda.
( ) Certo ( ) Errado

84. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética do
profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por João divulgam
práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.
( ) Certo ( ) Errado

85. CESPE – DEPEN - 2013


De acordo com o código de ética, é facultado ao profissional prestar informações, no
cartão pessoal, quanto ao registro no conselho ou órgão de classe.
( ) Certo ( ) Errado

86. CESPE – DEPEN - 2013


O cartão de João está em conformidade com o padrão especificado no código de ética,
pois apresenta os títulos e as qualificações de João.
( ) Certo ( ) Errado

87. CESPE – SESA – EC - 2013


Assinale a opção correta referente ao Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
A) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional dos
Psicólogos a promoção de saúde e de qualidade de vida dos indivíduos e das
coletividades, devendo o psicólogo ser neutro em quaisquer formas de violência e de
discriminação.
B) O profissional da psicologia deverá atuar com responsabilidade social e econômica,
estando a par dos contextos históricos e sociais. Cabe ao profissional ainda a análise

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crítica das realidades social, cultural e individual na tomada de decisão.
C) O psicólogo deverá atuar com responsabilidade no desenvolvimento da psicologia
como campo científico de conhecimento e de prática.
D) O profissional da psicologia deverá promover a universalização do acesso da
população às informações e aos serviços, não cabendo sua contribuição no que tange
ao conhecimento das especificidades da ciência psicológica.
E) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional dos
Psicólogos o trabalho fundamentado no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam o artigo 5° da Constituição Federal.

88. CESPE – Telebrás – 2013


Acerca da ética do psicólogo organizacional, julgue os itens de 106 a 110.
Ao ingressar em determinada organização, o psicólogo deve compatibilizar princípios e
regras da ética profissional com missão, filosofia, políticas, normas e práticas da
empresa em que atua.
( ) Certo ( ) Errado

89. CESPE – Telebrás – 2013


O psicólogo deve estar capacitado pessoal, teórica e tecnicamente para assumir suas
responsabilidades profissionais.
( ) Certo ( ) Errado

90. CESPE – Telebrás – 2013


O compartilhamento de informações relevantes com profissionais que não sejam
psicólogos, mas atuem na gestão da organização, é dever do psicólogo no exercício do
trabalho.
( ) Certo ( ) Errado

91. CESPE – Telebrás – 2013


A censura pública é a penalidade que pode ser aplicada ao profissional psicólogo que
disseminar a base científica que fundamenta a profissão.
( ) Certo ( ) Errado

92. CESPE – Telebrás – 2013


O psicólogo é impedido de intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja contra a ética
profissional.
( ) Certo ( ) Errado

93. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de saúde de um
órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas pelos profissionais
que trabalham nesse mesmo órgão, julgue os itens subsequentes.
Caso o psicólogo seja requisitado a depor em juízo, deverá conduzir seu depoimento
estritamente de acordo com as normas éticas institucionais.

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( ) Certo ( ) Errado

94. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao testemunhar que um colega da mesma equipe, de outra especialidade, age de modo
negligente e discriminativo em relação a um paciente em atendimento, o psicólogo não
deve se manifestar sobre o ocorrido e dedicar-se à execução de suas atividades, a não
ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas éticas do órgão.
( ) Certo ( ) Errado

95. CESPE – UNIPAMPA – 2013


O psicólogo não deve disponibilizar para outros profissionais da equipe de saúde, que
não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele sobre o paciente.
( ) Certo ( ) Errado

96. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao reconhecer limitações pessoais para progredir no atendimento a um paciente,
havendo na equipe um colega com chances reconhecidas de evoluir com o trabalho, o
psicólogo deve fazer o encaminhamento a esse colega sem juntar informações sobre o
atendimento já realizado, de modo que o novo atendimento possa ser iniciado isento
de influências ou opiniões.
( ) Certo ( ) Errado

97. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao receber um paciente encaminhado por um colega de outra área, que solicitou
urgência no atendimento, é facultado ao psicólogo oferecer ao paciente a possibilidade
de atendimento
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que o
atendimento seja mais rápido.
( ) Certo ( ) Errado

98. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento
psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada nos
relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e com
dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento, apresentou
outras queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade, insegurança e
angústia. As manifestações clínicas mais recentes relatadas pela jovem foram
dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos pessoais, sentimentos de
desamparo ao estar sozinha e preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar
de receber cuidado e apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do disposto no
Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas da psicologia.
53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o psicólogo
necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —, dada a previsão
desta determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.

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99. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de qualidade de
vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão de pessoas da
empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de assédio moral do
responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que o referido
funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações prolongadas e
repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos, inclusive na
presença da equipe de trabalho.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca da
qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo organizacional.
O psicólogo que atendeu o funcionário deve considerar as relações de poder existentes
no ambiente organizacional e se posicionar de forma crítica, conforme os princípios do
código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários aos interesses da
empresa.

100. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de qualidade de
vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão de pessoas da
empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de assédio moral do
responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que o referido
funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações prolongadas e
repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos, inclusive na
presença da equipe de trabalho.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca da
qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo organizacional.
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele deverá
repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro
profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os arquivos lacrados
à direção da empresa.

101. FGV – MP/BA – Psicólogo – 2017


Mario é psicólogo do Ministério Público (MP) e, nas horas vagas, presta serviço a uma
organização onde atende clinicamente crianças vítimas de violência. Depois que faz as
avaliações no MP, costuma encaminhar os casos de violência para tal organização onde
ele poderá atendê-los e, assim, a seu ver, promover a saúde mental das crianças e de seus
familiares. De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, Mario:
(A) não comete infração ética se o atendimento que realiza na organização for voluntário
e não remunerado;
(B) não comete infração ética se atua como profissional de saúde na organização para
onde encaminha os casos;
(C) não comete infração ética nos casos em que ele já realizou a avaliação e concluiu seu
trabalho no MP;
(D) comete infração ética se visa benefício próprio ao desviar para a organização as
pessoas que avalia no MP;
(E) comete infração ética ao desviar para atendimento clínico pessoas que o procuram

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por assistência jurídica.

102. FGV – MP/AL – Psicólogo – 2018


Ludmila, psicóloga concursada do Ministério Público do Alagoas, foi designada para
intervir com uma família em determinado procedimento administrativo institucional.
A partir das intervenções efetuadas, a psicóloga teve acesso a informações que não têm
relação com o procedimento.
Em obediência ao Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução 010/2005),
assinale a opção que indica como Ludmila deve agir.
(A) Ela deve informar somente os dados que sejam relevantes para o procedimento, não
revelando o que não tiver relação com o motivo da intervenção com a família.
(B) Ela deve apresentar todas as informações a que tiver acesso para o promotor
responsável que definirá o que pode ser útil no procedimento.
(C) Ela deve condicionar o sigilo sobre as informações coletadas à adesão da pessoa
entrevistada a processo terapêutico.
(D) Ela não deve reportar nenhum dos dados coletados na entrevista, justificando seu
sigilo pela previsão expressa de dispositivos do Código de Ética.
(E) Ela deve buscar supervisão com seu superior técnico, que assumirá a
responsabilidade pelas informações que estiverem contidas no relatório.

103. Marinha – Psicólogo – 2012


De acordo com o código de ética do psicólogo (Resolução CFP no. 010/05), na
realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de
conhecimento e desenvolvimento de tecnologias, o psicólogo deverá:
(A) avaliar os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela avaliação de
resultados, salvaguardando apenas o profissional.
(B) garantir o caráter voluntário da participação dos envolvidos,
mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em
legislação específica e respeitando aos princípios deste código.
(C) informar que o anonimato das pessoas, grupos ou organizações envolvidas
dependerá da gravidade dos resultados obtidos.
(D) garantir o acesso das pessoas, grupos ou organizações a todas as informações
colhidas apenas durante o transcorrer do desenvolvimento da pesquisa ou do estudo.
(E) utilizar os meios de registro e as observações das pesquisas independentemente
da autorização das pessoas, grupos ou organizações.

104. Marinha – Psicólogo – 2019


De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é c
orreto afirmar que:
(A) ao psicólogo é vedado fornecer, mesmo a quem de direito, os resultados
decorrentes da prestação de serviços psicológicos.
(B) ao psicólogo é facultado utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização
de práticas psicológicas como instrumento de castigo ou punição.
(C) em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo responsável informará
ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos
confidenciais.

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(D) no atendimento à criança e ao adolescente, deve ser comunicado aos
responsáveis o máximo de informações para se promoverem medidas em seu
benefício.
(E) nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissíonal, o
psicólogo registrará todas as informações do atendimento, mesmo que não estejam
relacionadas ao cumprimento do objetivo do trabalho.

Questões Comentadas e Gabaritadas

1. AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016


Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um Código
de Ética serviria para
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a
responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício
profissional.
(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão.
(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da profissão.
(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia e
punindo irregularidades. 

(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as demandas
para a psicologia.
Gabarito: A
Comentários: Eita que essa foi copiada e colada! O Código de Ética serve para fomentar
a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a
responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício
profissional. 
NÃO desenvolve senso crítico (vide o caso do CFP e dos CRPs que não
servem para nada de útil). Não tem como objetivo a produção de conhecimento (deixe
o pessoal engravatado da academia fazer isso). Formalizar a fiscalização? De onde?

2. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


De acordo com o Código de Ética, nos casos em que ocorrer a extinção do serviço de
Psicologia, o psicólogo deverá
A encaminhar os prontuários psicológicos aos seus respectivos interessados.
B informar ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos
arquivos confidenciais.
C repassar todo o material ao psicólogo que vier substituí-lo.
D acrar o material para posterior utilização pelo profissional substituto.
E guardar por, no mínimo, 5 anos o material, prazo que poderá ser ampliado nos casos
previstos em lei, por determinação judicial.

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Gabarito: B
Comentários: § 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar
todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização
pelo psicólogo substituto.
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável informará
ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos
confidenciais.

3. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


Em relação ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a alternativa correta.
A É permitido ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
ideológicas, religiosas ou de orientação sexual, quando julgar benéfico para a pessoa
atendida.
B Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deve levar em conta a justa
retribuição aos serviços prestados e a tabela de valores do CFP, sem considerar as
condições do usuário.
C O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que haja prévia
comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela
mesma.
D No atendimento a crianças e adolescentes, deve ser comunicado aos responsáveis
tudo o que foi falado durante os atendimentos.
E Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo
registrará o máximo de informações compartilhadas pela pessoa atendida, visando ao
seu maior benefício.
Gabarito: C
Comentários: Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações,
garantirá que: a) As atividades de emergência não sejam interrompidas; b) Haja prévia
comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela
mesma.

4. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


Sobre o Código de Ética do psicólogo e os princípios de confidencialidade e sigilo
profissional, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. A confidencialidade garante sigilo profissional às pessoas, grupos ou organizações em
que o psicólogo exercer a profissão.
II. Em situações em que se configure conflitos entre a exigência de confidencialidade e
os princípios do Código, o psicólogo poderá decidir sobre a quebra de sigilo
profissional.
III. Caso requisitado a depor em juízo, o psicólogo não deve prestar informações,
mantendo a confidencialidade e sigilo do caso, visando ao menor prejuízo.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e II.
E Apenas II e III.
Gabarito: D

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Comentários: Art 11. Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar
informações, considerando o previsto neste Código.

5. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFPB - Psicólogo


Em caso de o profissional psicólogo não poder, por motivos justificáveis, continuar o
serviço que assumiu inicialmente, ele deve
A encerrar o serviço e deixar que o próprio paciente procure por outro psicólogo, sem
oferecer auxílio, para não interferir na escolha dele.
B encaminhar o serviço para um profissional de sua confiança obrigatoriamente.
C sugerir o serviço de outro psicólogo e fornecer ao substituto as informações
necessárias à continuidade do trabalho.
D sugerir o serviço de outro psicólogo e não fornecer informações sobre o trabalho
prestado, por uma questão de ética.
E encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho com outro profissional.
Gabarito: C
Comentários: k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade
do trabalho;

6. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


São possíveis penalidades por transgressões dos preceitos do Código de Ética do
Psicólogo, EXCETO
A multa.
B advertência.
C censura pública.
D cassação do exercício profissional.
E suspensão do exercício profissional por até 20 (vinte) dias.
Gabarito: E
Comentários: Suspensão por 30 dias.

7. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


A atuação cotidiana do psicólogo deve ser pautada na ética profissional. Nesse sentido,
assinale a alternativa que está de acordo com Código de Ética do Psicólogo.
A Mesmo que não esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente, o psicólogo não
deve se negar a assumir responsabilidades profissionais, caso esteja realizando
trabalho em equipe multidisciplinar.
B O psicólogo não deve fornecer informações concernentes ao seu objetivo profissional,
tampouco aos resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos.
C Ao encaminhar o usuário do serviço público para um serviço particular, o psicólogo
pode receber porcentagem.
D É permitido ao psicólogo realizar diagnósticos e divulgar procedimentos de serviços
psicológicos em meios de comunicação, com a finalidade de socializar os
conhecimentos da ciência psicológica.
E O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, quando se tratar de trabalho multiprofissional e a

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intervenção fizer parte da metodologia adotada.
Gabarito: E
Comentários: Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos
que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações: a) A
pedido do profissional responsável pelo serviço; b) Em caso de emergência ou risco ao
beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional; c)
Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção
voluntária e definitiva do serviço; d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a
intervenção fizer parte da metodologia adotada.

8. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


Em relação aos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Resolução CFP nº 010/05), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as
corretas.
I. O psicólogo realizará atuação com responsabilidade, buscando o aprimoramento
profissional contínuo para contribuir no desenvolvimento da Psicologia.
II. O psicólogo analisará crítica e historicamente o indivíduo, buscando adaptá-lo a
quaisquer necessidades das instituições ou do bairro em que vive.
III. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, nas cidades com Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) acima de 7 (sete).
IV. O psicólogo promoverá a universalização do acesso da população referente ao
conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e ao código de ética da profissão.
A Apenas I e III.
B Apenas II e III.
C Apenas I e IV.
D Apenas III e IV
E Apenas I, II e IV.
Gabarito: C
Comentários: III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

9. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Organizacional - 2014


Sobre o tema “Ética e responsabilidade social na organização”, assinale a alternativa
correta.
(A) É a atuação responsável dos membros da organização, de suas atividades e
compromissos com a sociedade em geral.
(B) É a forma como cada colaborador realiza suas atividades de trabalho.
(C) É a sociedade que se configura como fator determinante na organização.
(D) É a responsabilidade da organização em entregar seus produtos.
(E) Define-se pela forma como as organizações atendem seus clientes.
Gabarito: A
Comentários: É a ética dos membros da organização. Isso não está no Código de Ética,

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é preciso pensar um pouco.

10. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


A inserção do psicólogo em uma equipe multiprofissional de uma instituição tem
repercussões éticas importantes. O psicólogo
(A) não poderá em nenhuma circunstância compartilhar informações de pacientes
atendidos.
(B) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações.
(C) encaminhará a profissionais ou entidades habilitadas e qualificadas as
demandas da área da saúde que chegar até ele.
(D) não pode registrar a informação, mas pode compartilhar verbalmente.
(E) só compartilhará se tiver solicitação médica.
Gabarito: B
Comentários: compartilhará somente informações relevantes

11. INSTITUTO AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016


Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um Código
de Ética serviria para
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a
responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício
profissional. 

(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão. 

(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da profissão. 

(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia e
punindo irregularidades. 

(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as demandas
para a psicologia. 

Gabarito: A
Comentários: Eita que essa foi copiada e colada! O Código de Ética serve para fomentar
a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a
responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício
profissional. 
NÃO desenvolve senso crítico (vide o caso do CFP e dos CRPs que não
servem para nada de útil). Não tem como objetivo a produção de conhecimento (deixe
o pessoal engravatado da academia fazer isso). Formalizar a fiscalização? De onde?

12. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014


Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sobre a interrupção
do trabalho do psicólogo por qualquer motivo, assinale a alternativa correta.
(F) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao psicólogo
dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10 anos.
(G) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos
confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.
(H) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à

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instituição, para serem incinerados.
(I) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deve passar os arquivos
confidenciais ao seu chefe imediato.
(J) Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o material
ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo
substituto.
Gabarito: E
Comentários: § 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar
todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior
utilização pelo psicólogo substituto.

13. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar - 2014


Considerando a importância do sigilo profissional, segundo o Código de Ética
Profissional do Psicólogo (Conselho Federal de Psicologia), assinale a alternativa
INCORRETA.
(A) É dever do psicólogo dar à pessoa atendida ou, no caso de incapacidade desta, a
quem de direito, informações concernentes ao trabalho a ser realizado.
(B) É dever transmitir, a quem de direito, informações que sirvam de subsídios às
decisões que envolvam a pessoa atendida.
(C) É dever garantir condições ambientais adequadas de segurança e privacidade.
(D) Em caso de demissão ou exoneração o psicólogo deverá passar seu material ao
substituto.
(E) Em caso de extinção do serviço, o material ficará guardado e sob a responsabilidade
do último psicólogo que atuou nele.
Gabarito: E
Comentários: § 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo
responsável informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a
destinação dos arquivos confidenciais.

14. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


Assinale a alternativa que corresponde à função do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
(A) Estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva
categoria profissional e pela sociedade.
(B) Responsabilizar o Conselho de Classe (CRP) por ações e suas consequências no
exercício profissional.
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas preestabelecidas.
Gabarito: A
Comentários: Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados
quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela
sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua
práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas
conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética
profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar,

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dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um
padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.

15. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


Considerando o Capítulo intitulado “Das Responsabilidades do Psicólogo” segundo o
Código de Ética Profissional vigente, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) É dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações de
calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
(B) É vetado ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício
de suas funções profissionais.
(C) O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para que
as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da
base científica e do papel social da profissão.
(D) Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e
exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas no Código de Ética
Profissional.
(E) O psicólogo poderá utilizar o preço do serviço como forma de propaganda, atingindo
as classes menos favorecidas.
Gabarito: E
Comentários: d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;

16. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


Ao psicólogo, é vedado
(A) prestar serviços profissionais em situação de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(B) estabelecer, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com
o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado.
(C) levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular
da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou da legislação
profissional.
(D) estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.
(E) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.
Gabarito: B
Comentários: j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha
vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do
serviço prestado;

17. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual
ou coletivamente,
(A) informará apenas seu primeiro nome, o CRP e seu número de registro.
(B) fará referências apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua.

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(C) fará previsão taxativa de resultados.
(D) utilizará o preço do serviço como forma de propaganda.
(E) fará autopromoção em detrimento de outros profissionais.
Gabarito: B
Comentários: Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por
quaisquer meios, individual ou coletivamente: a) Informará o seu nome completo, o
CRP e seu número de registro; b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações
profissionais que possua; c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos
relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela
profissão; d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda; e) Não fará
previsão taxativa de resultados; f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros
profissionais; g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras
categorias profissionais; h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades
profissionais.

18. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


São deveres fundamentais dos psicólogos, EXCETO
(A) assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais
esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
(B) prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional.
(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(D) informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços
psicológicos, transmitindo todas as informações para a tomada de decisões, que afetem
o usuário ou beneficiário.
(E) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao
seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho.
Gabarito: D
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação
de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de
decisões que afetem o usuário ou beneficiário;

19. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, na seguinte situação:
(A) por ordem médica.
(B) em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando
dará imediata ciência ao profissional.
(C) quando informado expressamente pelo juiz.
(D) quando se tratar de trabalho internacional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.
(E) quando for procurado para prestar serviço, pois as pessoas são livres para

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escolher por qual profissional querem ser atendidas.
Gabarito: B
Comentários: Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos
que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações: a) A
pedido do profissional responsável pelo serviço; b) Em caso de emergência ou risco ao
beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional; c)
Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção
voluntária e definitiva do serviço; d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a
intervenção fizer parte da metodologia adotada.

20. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015


A ética que se funda no reconhecimento do sujeito da diferença, no reconhecimento da
singularidade do sujeito, difere da ética do bem supremo. O que se encontra em pauta
é a concepção do sujeito como diferença e singularidade. Essa postura ética pode ser
uma conduta do clínico no trabalho hospitalar. O enunciado refere-se ao construto
teórico
(A) da fenomenologia.
(B) do existencialismo.
(C) da psicanálise.
(D) do humanismo.
(E) da visão holística do ser.
Gabarito: C
Comentários: Essa ética individualista, diante das alternativas apresentadas, é a da
psicanálise. Ela singulariza o ser.

21. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas
sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que
garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade
como um todo. A prática da psicologia é norteada pelo código de ética profissional, no
qual constam, no Art. 1° e 2°, respectivamente, seus deveres fundamentais e o que lhe é
vedado. Assinale a alternativa que caracteriza o que é vedado ao psicólogo.
(A) Emitir documentos devem que contenham fundamentação e qualidade técnico-
científica
(B) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, religiosas, de orientação sexual
ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.
(C) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.
(D) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não

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puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao
seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho.
(E) Não receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
serviços.
Gabarito: B
Comentários: b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício
de suas funções profissionais;

22. UFG – 2014 – UEAP - Psicólogo


O Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP, 2007) estabelece que
(A) é dever fundamental do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados
decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for
necessário para a tomada de decisões que afetam o usuário ou beneficiário.
(B) poderá o psicólogo usar de seu direito de reivindicação e liberdade de expressão,
participando de greves ou paralisações, desde que sejam previstos no contrato ou no
edital de concurso que o selecionou, ou definido por seu sindicato.
(C) é dever fundamental do psicólogo compartilhar somente informações relevantes
para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das
comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o
sigilo.
(D) registrará, o psicólogo, nos documentos que embasam as atividades em equipe
multiprofissional, todas as informações que possam contribuir com os objetivos
institucionais e o planejamento do trabalho em grupo.
Gabarito: A
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de
decisões que afetem o usuário ou beneficiário;

23. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015


O artigo 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005)
mostra, em forma progressiva, as penalidades para o profissional que transgredir o
código. Assinale a alternativa que mostra corretamente essa progressão, de acordo com
o Código:
A Multa; Advertência; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por até 30
dias; Cassação do exercício profissional.
B Advertência; Multa; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por até 30
dias; Cassação do exercício profissional.
C Multa; Advertência; Suspensão do exercício profissional, por até 30 dias; Cassação do
exercício profissional; Censura pública.
D Advertência; Censura pública; Multa; Suspensão do exercício profissional, por até 30
dias; Cassação do exercício profissional.
Gabarito: B
Comentários: Tem de ser da mais simples (advertência), passando por multa, censura,
suspensão e chegando até a mais grave (cassação do exercício profissional).

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24. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) - 2017
As transgressões dos preceitos descritos no atual Código de Ética do Psicólogo
constituem infração disciplinar, e são previstas na legislação vigente a aplicação de
sanções e ou penalidades em casos de comprovação de tais transgressões. Assinale a
alternativa que não corresponde a uma penalidade descrita no atual Código de Ética do
Psicólogo diante de uma infração disciplinar cometida pelo profissional.
A Cassação do exercício profissional
B Multa
C Censura pública
D Suspensão do exercício profissional por até um ano
E Advertência
Gabarito: D
Comentários: Percebeu que a IBFC pode fazer questões na pedindo algo errado? Atente
para isso. A suspensão é por até 30 dias.

25. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015


O Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005) estabelece o
que é proibido aos psicólogos. Todas as alternativas mostram essas proibições, EXCETO:
A Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
B Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais;
C Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
profissional;
D Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;
Gabarito: C
Comentários: Queremos as vedações. A IBFC é cheia das pegadinhas. O que está na letra
C é dever fundamental do psicólogo. Veja:
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
profissional;

26. IBFC - HEMOMINAS - Psicólogo Clínico – 2013


O atual Código de Ética do Psicólogo, o terceiro da categoria em vigor desde agosto de
2005, auxilia o profissional a estabelecer uma relação de sua profissão com a sociedade,
bem como com seus pares. Tal código pautou-se pelo princípio geral de se tornar:
A Um instrumento de reflexão para nortear a prática do profissional psicólogo.
B Um conjunto fixo de normas que devem ser seguidas pelo profissional para que possa
efetuar seu trabalho de maneira adequada.
C Uma ferramenta que indica como o profissional deve proceder em cada situação

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peculiar a cada área de atuação.
D Um instrumento capaz apenas de julgar as ações do profissional quando não age de
acordo com a ética, cabendo às resoluções do Conselho federal de Psicologia o papel de
estabelecer os princípios fundamentais e as responsabilidades do psicólogo.
Gabarito: A
Comentários: Da introdução do Código de Ética Profissional, temos: Este Código de
Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de
reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto,
na sua construção buscou-se: [...]

27. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) – 2017


Em relação à intervenção de um profissional psicólogo na prestação de serviços
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, analise as afirmações
abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A intervenção pode acontecer em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou
usuário do serviço, quando o profissional que realizou o atendimento dará imediata
ciência ao profissional responsável pelo caso.
II. Um psicólogo nunca poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que
estejam sendo efetuados por outro profissional.
III. A intervenção pode acontecer quando informado, expressamente, por qualquer uma
das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço. Assinale a alternativa
correta:
A Somente I está correta
B Somente II está correta
C Somente I e III estão corretas
D Todas estão corretas
E Todas estão incorretas
Gabarito: C
Comentários: Temos aquelas 4 situações que estudamos em que o psicólogo pode
intervir no trabalho de outro profissional. A II é, portanto, a única errada.

28. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2013


O atual Código de Ética do Psicólogo está dividido em três grandes partes, sendo elas:
Princípios Fundamentais, Das Responsabilidades do Psicólogo, e Disposições Gerais.
Nas disposições gerais estão caracterizadas como serão aplicadas as penalidades no
caso de transgressões dos preceitos éticos deste Código, e as penalidades que podem
ser aplicadas. Assinale a alternativa que não se caracteriza como uma penalidade a uma
infração disciplinar:
A Censura pública.
B Multa.
C Prestação de serviços comunitários.
D Advertência.
Gabarito: C
Comentários: Prestação de Serviços Comunitários? Seria até útil, mas não está no
Código de Ética Profissional.

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29. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia - 2013
Ainda o Código de Ética do Psicólogo, orienta os cuidados e atenção do profissional
quando fizer uso de instrumentos de avaliação psicológica, tais como:
A Testes, desenhos, relatos, devem ficar em pasta de acesso exclusivo do psicólogo.
B Deve ir para registro no prontuário somente o resultado final da avaliação.
C Tanto a análise como a interpretação que o profissional fez como resultado da
aplicação dos instrumentos, devem ser registrados no prontuário.
D Resultado, análise e interpretação, obtidos através de instrumentos de avaliação
psicológica, não devem ser objeto de registros no prontuário do paciente, mas em
arquivo pessoal do psicólogo.
Gabarito: C
Comentários: Sentiu que a questão não tem nada a ver com o Código de Ética, não é?
Mesmo eles garantindo que sim, quero que entenda que é mera fumaça ninja. A IBFC
sempre faz isso (ainda hoje). Considere o prontuário. O que deve estar lá? O que for
relevante e puder ser compartilhado da análise, interpretação e resultado da avaliação
psicológica. Lembre-se que prontuário é o documento coletivo da equipe.

30. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013


Em 2012 comemorou-se os 50 anos da regulamentação da Profissão de Psicólogo no
Brasil. Após sua regulamentação em 1962, a Psicologia necessitou de um Código de Ética
a fim de reger a atuação do profissional. Após alterações realizadas nestes 50 anos, o
atual Código de Ética do Psicólogo:
I. é o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil.
II. é o segundo elaborado, com alterações após o primeiro criado em 1967.
III. é o quarto código elaborado pela classe.
x. foi elaborado e entrou em vigor em 1987.
y. entrou em vigor em agosto de 2005.
z. entrou em vigor a partir de 2003.
i. tem como missão primordial normatizar a natureza técnica do trabalho.
ii. pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um instrumento de reflexão.
iii. trata-se de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
Assinale a alternativa que indique a opção correta de cada um dos três conjuntos de
afirmações:
A I; y; ii.
B I; x; iii.
C III; y; i.
D II; z; ii.
Gabarito: A
Comentários: O atual é o terceiro. Entrou em vigor em 2005.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no
Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao
estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria e
suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-legal
do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição Cidadã,
em 1988, e das legislações dela decorrentes. [...] Este Código de Ética pautou-se pelo

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princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um
conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.

31. IBFC - SES-PR – Psicólogo – 2016


Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas
sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que
garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade
como um todo. Dessa forma, a profissão de psicólogo no Brasil conta com um Código de
Ética, cuja última versão não condiz com a alternativa:
A O Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um conjunto de
normas a serem seguidas pelo psicólogo nos seus diferentes contextos de atuação.
B O Código valoriza os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar
a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a
ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua
reflexão sobre o contexto social e institucional.
C A missão primordial do Código é a de assegurar, dentro de valores relevantes para a
sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o
reconhecimento social da categoria.
D A formulação do Código de Ética, o terceiro da profissão no Brasil, respondeu ao
contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de
desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
Gabarito: A
Comentários: Cuidado, a IBFC pede a questão errada!
Ah, sobre a questão, você sabe: este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de
aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a
serem seguidas pelo psicólogo.

32. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013


O Artigo nono do Código de Ética do Psicólogo afirma que “É dever do psicólogo
respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a
intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício
profissional”. Com relação ao sigilo profissional previsto no Código de Ética do Psicólogo
em vigor, julgue as afirmações abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F):
( ) O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo em situações específicas.
( ) O psicólogo não deverá fazer nenhum tipo de registro que envolva informação acerca
das pessoas atendidas nos documentos compartilhados por uma equipe
multiprofissional.
( ) No atendimento a crianças, deve ser compartilhado com os pais ou responsáveis
todas as informações e dados produzidos durante os atendimentos.
A sequência correta, de cima para baixo das afirmações é:
A F; F; V.
B F; F; F.
C V; V; F.
D V; F; F.
Gabarito: D
Comentários: O psicólogo deve registrar o essencial. Deve compartilhar apenas o

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essencial.

33. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia – 2013


Em conformidade com o art. 6º, do Código de Ética Profissional dos Psicólogos - as
questões relativas ao sigilo profissional mostram-se relevantes quando da inserção
deste profissional numa equipe multidisciplinar. O psicólogo pode compartilhar,
segundo o código, somente informações relevantes que qualificam o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade
de quem as recebeu de preservar o sigilo, e aponta a definição sobre o termo
confidencialidade como:
A Confidencialidade deve ser entendida como o resguardo das informações dadas em
confiança pelo cliente e a proteção contra a revelação não autorizada.
B Confidencialidade deve ser entendida como a limitação de acesso a informações de
uma dada pessoa, ao acesso à sua pessoa, à sua intimidade, aos seus segredos.
C Confidencialidade é a liberdade que a pessoa tem de não ser observada, por quem ser
que seja, sem sua expressa autorização.
D Confidencialidade estabelece o direito da não interferência na vida privada, pessoal
ou familiar do cliente, conforme expresso no art. 12 da Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
Gabarito: A
Comentários: As outras 3 assertivas são absurdas.

34. IBFC - MGS – Psicólogo - 2016


Num serviço público (fictício) de atenção básica a saúde, havia alta demanda por
atendimento psicológico. Um dos usuários reclamou para o psicólogo da dificuldade em
trazer o filho para atendimento, por ser mais distante de sua casa. O psicólogo então
sugeriu ao pai do paciente um atendimento em sua clínica particular, cobrando
honorários de acordo com o poder aquisitivo da família. A respeito da conduta do
profissional, é correto afirmar que:
A Atendeu às demandas da família, e fortaleceu o vínculo paciente/terapeuta.
B A solicitação de atendimento partiu do pai, então seguiu parâmetros éticos.
C Respeita as especificidades do contexto sociocultural desta família.
D Fere o código de ética profissional.
Gabarito: D
Comentários: Ih, triou para a própria clínica. Olha o golpe!!! Ui.

35. IBFC - MGS – Psicologia – 2015


O Código de Ética do Psicólogo, em seu artigo 2°, discrimina as ações que são vedadas
ao profissional de psicologia exercerem na sua prática profissional. Dentre as ações
vedadas por este código constam:
I. Ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade ou opressão;
II. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, teórico e tecnicamente;
III. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas

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funções profissionais;
IV. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;
Indique a afirmativa correta:
A I e II estão corretas.
B I e III estão corretas.
C II e III estão corretas.
D II e IV estão corretas.
Gabarito: B
Comentários: Olha a malandragem da IBFC:
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;

36. VUNESP - TJ-SP - Psicólogo Judiciário – 2017


Ao atender uma adolescente, um psicólogo vem a saber que a paciente vem sofrendo
sucessivos maus-tratos. Alertando-a de que comunicará o fato à autoridade
competente, a paciente lhe diz que só relatou os fatos porque ele lhe havia assegurado
sigilo. Nessas circunstâncias, de acordo com o Código de Ética, o psicólogo deverá
a) passar a informação para outro colega fazer a denúncia.
b) fazer a denúncia de maus-tratos ao Conselho Tutelar.
c) convencer a adolescente a fazer ela mesma a denúncia.
d) resolver o dilema ético sob a perspectiva do menor prejuízo.
e) honrar a palavra empenhada e manter o sigilo sobre os fatos.
Gabarito: B
Comentários: Isso nem no Código de Ética está, mas no Estatuto da Criança e do
Adolescente.

37. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005), é vedado a este
profissional:
a) receber ou oferecer remuneração por encaminhamento de serviços.
b) emitir documentos com informações baseadas em entrevistas.
c) delatar às instâncias competentes o exercício irregular da profissão.
d) divulgar informações contidas no Código de Ética Profissional da categoria.
e) depor em juízo com base em atendimento prestado.
Gabarito: A
Comentários: Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;

38. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em Saúde –


Psicólogo - 2105
Um jovem de dezesseis anos comparece sozinho a um serviço de atendimento em saúde
mental para solicitar atendimento psicológico. O psicólogo desse serviço

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a) poderá atender o jovem sem autorização porque este procura espontaneamente o
serviço de saúde.
b) poderá atender o jovem se conseguir uma autorização de pelo menos um de seus
responsáveis legais.
c) poderá atender o jovem desde que consiga autorização de todos os seus responsáveis
legais.
d) deverá comunicar o atendimento às autoridades competentes mesmo obtendo
autorização dos responsáveis.
e) poderá atender o jovem desde que seus responsáveis legais compareçam a todas as
sessões.
Gabarito: B
Comentários: Tudo bem, a questão endereça para o atendimento eventual. Mas, não
teríamos resposta para a questão. Considerando que seja atendimento não-eventual,
precisamos da autorização de ao menos um dos responsáveis.

39. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, os arquivos relacionados aos
atendimentos prestados por um psicólogo demitido de um serviço de Psicologia
deverão ser
a) encaminhados ao Conselho Regional de Psicologia.
b) destruídos pelo psicólogo demitido.
c) levados pelo psicólogo demitido.
d) lacrados e deixados para o psicólogo substituto.
e) encaminhados à alta administração da instituição.
Gabarito: D
Comentários: Coerente com o Código de Ética, é necessário lacrar os documentos para
que apenas o substituto tenha acesso ao seu teor.

40. FAURGS – HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – Psicólogo Hospitalar


– 2007
No que se refere ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale as afirmações
abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A missão primordial de um código de ética profissional não é normatizar a natureza
técnica do trabalho, mas assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para
as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social
daquela categoria.
( ) É dever do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
prestação de serviços psicológicos, transmitindo todas as informações daí decorrentes
que afetem o usuário ou beneficiário.
( ) É vedado ao psicólogo praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
( ) É dever do psicólogo zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o
empréstimo, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam
feitos conforme os princípios do código de ética profissional.
( ) Não é dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias competentes o
exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e diretrizes do

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código de ética ou da legislação profissional.
( ) O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos, compartilhará
todas as informações necessárias para qualificar o serviço prestado, sendo de
responsabilidade de quem as receber preservar o sigilo em relação ao caráter
confidencial das comunicações prestadas.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) V–V–F–V–V–F.
(B) V–F–V–V–F–F.
(C) V–F–F–V–V–F.
(D) F–V– V–F–V–V.
(E) F–F–V–F–F–V.
Gabarito: B
Comentários: O psicólogo transmitirá apenas o necessário (segunda assertiva errada).
Não É dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício
ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e diretrizes do código de
ética ou da legislação profissional (penúltima assertiva errada). O psicólogo em trabalho
multiprofissional compartilhará apenas o necessário para qualificar o serviço (última
assertiva errada).

41. IDECAN – Município da Matias Cardoso/MG – Psicólogo – 2012


Quanto ao Código de Ética do Psicólogo, assinale a alternativa INCORRETA em relação
ao que é vedado na atuação desse profissional.
A) Receber remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços.
B) Participar de greves ou paralisações de qualquer tipo.
C) Prolongar, sem necessidade, a prestação de serviços profissionais.
D) Induzir qualquer pessoa a recorrer a seus serviços.
E) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual, quando do exercício de suas funções profissionais.
Gabarito: B
Comentários: O psicólogo pode participar de greves e paralizações, desde que respeito
o que está descrito no Código de Ética (aviso prévio aos usuários e atendimento aos
casos de urgência).

42. IDECAN – Município de Luisburgo/MG – Psicólogo – 2014


O Conselho Federal de Psicologia, no uso de suas atribuições, em 2005, publicou a
terceira versão do Código de Ética da profissão de psicólogo, no Brasil, com vistas a
responder ao contexto organizativo desses profissionais ao momento do país e ao
estágio de desenvolvimento da psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética é fruto da necessidade percebida pela categoria e suas entidades
representativas, de atender à evolução do contexto institucional-legal do país,
marcadamente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. Considerando
as informações acerca do regimento de conduta ética do psicólogo, marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Tende a funcionar como um dispositivo de reflexão e orientação sobre as mais
diversas formas de interação social.
( ) A conduta profissional visa assegurar à sociedade e aos próprios profissionais

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psicólogos qualidade e seriedade à assistência prestada em diversos espaços de
intervenção.
( ) A reflexão e a conduta ética exigem uma compreensão integradora dos indicadores
de disfunções e transtornos, muitas vezes inesperados em um determinado contexto e
associados com angústia e inadequação substancial no funcionamento.
( ) Mediante disfunções comportamentais e emocionais, propicia um entendimento
etiológico das mesmas fundamentalmente biológico e expressado social e
mentalmente.
( ) Orienta a realização de processos psicodiagnósticos para identificação etiológica de
disfunções, independente de aspectos socioculturais e biológicos, a fim de evitar
estereótipos e preconceitos sobre os mesmos.
A sequência está correta em
A) F, F, V, V, V. B) F, V, F, V, F. C) V, F, F, V, F. D) V, F, V, F, V. E) V, V, V, F, F.
Gabarito: E
Comentários: A penúltima assertiva não tem qualquer conexão com o nosso Código de
Ética. A última erra ao falar que o Código orienta para uma identificação etiológica e erra
duplamente ao falar que essa identificação independe de aspectos socioculturais e
biológicos.

43. IDECAN – Município de Itaguara/MG – Psicólogo – 2014


As transformações histórico-culturais e sociais vêm exigindo, proporcionalmente,
reformulações nas doutrinas tradicionais a respeito dos relacionamentos familiares de
maneira geral, sobretudo entre aqueles que exercem as funções de pais e mães com seus
filhos. É possível entender, por exemplo, que tais transformações revelam novos
problemas em decorrência da maior presença da escola e dos meios de comunicação,
principalmente a tecnologia, na vida cotidiana dos filhos. Diante das referidas
considerações, é possível afirmar que se é verdade que as grandes reformas necessárias
ao nosso país não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é
menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso sentido
ético.
Sobre a ética na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.
A) O bem e o mal existem apenas nas consciências individuais, mas também nas
próprias estruturas institucionalizadas de um sistema.
B) A ética contemporânea preocupa-se, assim como as tendências fundamentais da
moral, com o julgamento do sistema sociocultural.
C) A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao contrário das tendências
positivistas da moral, com o julgamento do sistema econômico como um todo.
D) A crítica atual continua a insistir na injustiça que reside no fato de só alguns
possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade continua reduzida aos meios
de produção e exorta a ideia de que “toda propriedade é um roubo”.
Gabarito: C
Comentários: Essa questão saiu daquele livro que provavelmente você leu no primeiro
ano de faculdade: O que é Ética (Álvaro Valls). Ilustra bem a variedade de bibliografias
que a banca utiliza para compor as questões.
Vejamos (páginas 68 e 69):
[...] Assim, hoje em dia, os grandes problemas éticos se encontram nestes três

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momentos da eticidade (família, sociedade civil e Estado), e uma ética concreta não
pode ignorá-los.
1) Em relação à família, hoje se colocam de maneia muito aguda as questões das
exigências éticas do amor. O amor não tem de ser livre? O que dizer então da noção
tradicional do amor livre? Ele é realmente livre? E como definir, hoje, o que seja a
verdadeira fidelidade, sem identificá-la com formas criticáveis de possessividade
masculina ou feminina? Como fundamentar, a partir dos progressos das ciências
humanas, os compromissos do amor, como se expressam na resolução (no sim)
matrimonial? E como desenvolver uma nova ética para as novas formas de
relacionamento heterossexual? E como fundamentar hoje as preferências por formas de
vida celibatária, casta ou homossexual? As transformações histórico-sociais exigem hoje
igualmente reformulações nas doutrinas tradicionais éticas sobre o relacionamento dos
pais com os filhos. Novos problemas surgiram com a presença maior da escola e dos
meios de comunicação na vida diária dos filhos. [Cabeçalho da questão] As figuras
tradicionais, paterna e materna, não exigem hoje uma nova reflexão sobre os direitos e
os deveres dos pais e dos filhos? Em especial, a reflexão sobre a dominação das
chamadas minorias sociais chamou a atenção para a necessidade de novas formas de
relacionamento dentro do próprio casal. O feminismo, ou a luta pela libertação da
mulher, traz em si exigências éticas, que até agora ainda não encontraram talvez as
formulações adequadas, justas e fortes. A libertação da mulher, como a libertação de
todos os grupos oprimidos, é uma exigência ética, das mais atuais. E, como lembraria
Paulo Freire, em seu Pedagogia do Oprimido, a libertação não se dá pela simples troca
de papéis: a libertação da mulher liberta igualmente o homem.
2) Em relação à sociedade civil, que para Hegel também significaria a forma
histórica da sociedade burguesa, os problemas atuais continuam os mais urgentes:
referem-se ao trabalho e à propriedade. Como falar de ética num país onde a
propriedade é um privilégio tão exclusivo de poucos? E não é um problema ético a
própria falta de trabalho, o desemprego, para não falar das formas escravizadoras do
trabalho, com salários de fome, nem da dificuldade de uma auto-realização no trabalho,
quando a maioria não recebe as condições mínimas de preparação para ele, e depois
não encontram, no sistema capitalista, as mínimas oportunidades para um trabalho
criativo e gratificante? Num país de analfabetos, falar de ética é sempre pensar em
revolucionar toda a situação vigente. Assim, se é verdade que as grandes reformas de
que nosso país necessita não são questões apenas éticas, mas também políticas, o
inverso não é menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o
nosso sentido ético. [Cabeçalho da questão] A ética contemporânea aprendeu a
preocupar-se, ao contrário das tendências privativistas da moral, com o julgamento do
sistema econômico como um todo. [Assertiva B, a preocupação é com o julgamento
do sistema econômico e não com o sistema sociocultural. Esse trecho valida a
Assertiva C] O bem e o mal não existem apenas nas consciências individuais, mas
também nas próprias estruturas institucionalizadas de um sistema. [Assertiva A, faltou
o NÃO na assertiva] Antigos compêndios de moral, de inspiração católica, ainda
afirmavam, há cinquenta anos, por exemplo, que o socialismo seria intrinsecamente
mau, enquanto o capitalismo permitiria corrigir os seus erros eventuais. Hoje
dificilmente um livro de ética teria a coragem de fazer uma afirmação deste tipo. Por
outro lado, as experiências socialistas destes últimos cem anos ensinaram aos teóricos

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de esquerda a revalorizar a importância que a propriedade tem para a auto-realização
humana. A crítica atual insiste muito mais, agora, sobre a injustiça que reside no fato de
só alguns possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade se reduz sempre mais
apenas aos meios de produção, enquanto pensadores do século XIX ainda afirmavam
que "toda propriedade é um roubo". [Assertiva D, portanto, errada] A propriedade
particular aparece agora, nas doutrinas éticas, principalmente como uma forma de
extensão da personalidade humana, como extensão do seu corpo, como forma de
aumentar a sua segurança pessoal, e de afirmar a sua autodeterminação sobre as coisas
do mundo.
3) Em relação ao Estado, os problemas, éticos são muito ricos e complexos. A ética
política revisou, entre outros, os ideais de um cosmopolitismo indeterminado de um
Kant, e soube reconhecer as análises de um Hegel a respeito do significado da
nacionalidade e da organização estatal como o ápice do edifício da liberdade. A
liberdade do indivíduo só se completa como liberdade do cidadão de um Estado livre e
de direito. As leis, a Constituição, as declarações de direitos, a definição dos poderes, a
divisão destes poderes para evitar abusos, e a própria prática das eleições periódicas
aparecem hoje como questões éticas fundamentais. Ninguém é livre, numa ditadura; a
velha lição de Hegel se confirmou até os nossos dias.

44. IDECAN – Município de Duque de Caxias/RJ – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/2005 aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. O art.
2º do Código Ética veda ao profissional de psicologia ações inadequadas e que não
deverão ser praticadas pelos psicólogos em atuação.
São ações vedadas ao psicólogo, EXCETO:
A) Praticar ou ser inconveniente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
B) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento, bem como utilizar práticas psicológicas
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência.
C) Acumpliar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício
ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional.
D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da
profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou da legislação
profissional.
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser
realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
Gabarito: D
Comentários: O que a banca queria era saber qual alínea estava fora do segundo artigo,
com isso, essa questão nos ensinou duas fundamentais. A primeira é que o que está no
art. 2º não pode ser misturado como resto. A segunda é que vez ou outra temos palavras
absurdas que deverão ser entendidas como erro dessa banca mediana. Vejamos:
A) Praticar ou ser inconveniente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
Assertiva correta se relevarmos o erro da banca.
Art. 2 a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

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B) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento, bem como utilizar práticas psicológicas


como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência.
Art. 2 c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;

C) Acumpliar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício


ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional.
Art. 2 d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o
exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional;

D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da


profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou da legislação
profissional.
Art. 1 l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da
legislação profissional.

E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser
realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
Art. 2 k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a
ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;

45. IDECAN – Município de Apiacá/ES – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/2005 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo. São
princípios fundamentais do referido código, em vigor, EXCETO:
A) Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
B) Contribuir para promover a universalização do acesso da população às informações,
ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
C) Atuar com responsabilidade, por meio de contínuo aprimoramento profissional,
contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de
conhecimento e de prática.
D) Basear o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da
igualdade e da integralidade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a
Constituição da República Federativa do Brasil.
E) Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuir para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Gabarito: D
Comentários: Pegadinha do malandro. Veja:
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que

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embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

46. IDECAN – Pancas/ES – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/05 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo, em
vigor. Do art. 1º ao art. 20 são tratadas as responsabilidades do psicólogo.
O art. 2º veda ao psicólogo, EXCETO:
A) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
privilegiadas.
B) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado.
C) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício próprio,
pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo
de vínculo profissional.
D) Participar de greves ou paralisações, mesmo que as atividades de emergência não
sejam interrompidas e com a prévia comunicação da paralisação aos usuários ou
beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser
realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
Gabarito: D
Comentários: Já aprendeu que o IDECAN quer saber se você “decorou” a lista do art. 2º?
Pois é. A letra D pertence ao art. 5º.
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços
atingidos pela mesma.

47. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014


Toda profissão se define a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas
sociais, norteadas por elevados padrões e normas. Os códigos de ética expressam
sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a direção das relações
entre os indivíduos.
Acerca dos princípios gerais do código de ética profissional, analise.
I. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente
inserção do psicólogo em contextos institucionais e equipes multiprofissionais.
II. Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e
formas de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme o
princípio deste código.
III. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo, e não em suas
práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a
práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Esta(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A) I, II e III. B) I, apenas. C) I e II, apenas. D) I e III, apenas. E) II e
III, apenas.
Gabarito: D

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Comentários: A II não é um princípio geral, mas um dever!!!
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de
divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste
Código;
Mas Alyson, as outras alíneas não são Princípios Fundamentais!!!
Eu sei! A banca firmou posição aqui. A lista de alíneas que aparecem no nosso Código
de Ética antes dos Princípios Fundamentais é, segundo o IDECAN, uma lista de
PRINCÍPIOS GERAIS:
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo
psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar
a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a
ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua
reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que
estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos
seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente
inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas
práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a
práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.

48. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014


O art. 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo dispõe que as transgressões dos
preceitos deste código constituem infração disciplinar com aplicação de penalidades,
na forma dos dispositivos legais ou regimentais.
Com base no referido artigo, acerca das penalidades aplicáveis, assinale a alternativa
INCORRETA.
A) Multa.
B) Advertência.
C) Censura pública.
D) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.
E) Suspensão do exercício profissional ao promover publicamente seus serviços por
quaisquer meios: individual ou coletivamente.
Gabarito: E
Comentários: A última assertiva não está na lista de penalidades.

49. IDECAN – Prefeitura Municipal de Baependi/MG – Psicólogo – 2015


A respeito da ética profissional, Krüguer (2011, p. 782) afirma que “condutas éticas e
morais estendem-se aos diversos tipos e níveis de relacionamento dos quais psicólogos
participam. Espera-se que psicólogos venham agir segundo princípios éticos e normas
morais no desempenho de todos os papéis profissionais que lhes são legalmente

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atribuídos, visando o bem de pessoas, casais, organizações e grupos atendidos.
Condutas assim orientadas contribuem no sentido do reconhecimento da psicologia
como ciência e como profissão, aumentando, dessa forma, a probabilidade de sua
eficácia social”. Considerando o exposto, analise as afirmativas, marque V para as
verdadeiras e F para as falsas.
( ) A legislação é um dos fundamentos da Ética Profissional, embora esta não se reduza
inteiramente às leis, pois de sua composição também participam conceitos e teorias
filosóficas, bem como normas de conduta estabelecidas por costumes profissionais.
( ) Em princípio, deve haver plena coerência entre a legislação e a ética profissional. Em
situações objetivas, os atos de psicólogos são avaliados tanto sob o ponto de vista da
competência e dos resultados obtidos no exercício profissional quanto na perspectiva
da adequação das condutas por eles praticadas às leis e às prescrições do Código de
Ética Profissional.
( ) A palavra “ética” designa um sistema prescritivo de normas de ação social
coletivamente endossado, havendo a crença compartilhada de que essas normas são
desejáveis, sendo os atos humanos praticados que estejam em consonância com essas
prescrições, avaliados como bons e corretos, merecendo aprovação e até mesmo
reconhecimento social.
( ) Na perspectiva psicológica, teorias éticas e prescrições morais habitam a cognição,
nela sendo configuradas como crenças ou sistemas de crenças, conforme o pensamento
de cada um. Quanto mais elaborado ou sofisticado for o pensamento, mais consistente
tende a ser o conjunto de crenças sobre nossos deveres e obrigações.
A sequência está correta em
A) F, F, F, F. B) F, F, V, F. C) V, V, F, V. D) V, V, V, V.
Gabarito: C
Comentários: A terceira assertiva, segundo a referencia apresentada em aula, trata da
moral, não da ética. =]

50. IDECAN – Prefeitura Municipal de Liberdade/MG – Psicólogo – 2015


“Há duas vertentes teóricas na Ética: a que tem seu fundamento nas ideias de dever e
de obrigação; e, a que se baseia na responsabilidade social. A primeira é a da
deontologia, ao passo que a segunda visão é referida como teleológica. A linguagem
própria da Ética deontológica assemelha-se a das leis: em ambas, a linguagem se
caracteriza pela natureza normativa, baseada no postulado de que o mérito da conduta
depende de sua coerência com o que é prescrito como correto, ou seja, justo e ético. Há,
neste caso, a primazia do princípio, tal como se encontra na Crítica da Razão Prática de
Immanuel Kant (1724 – 1804). Algo distinto fundamenta a visão teleológica: nesta, o
ponto de vista adotado é o de que na avaliação da qualidade ética de uma conduta
devem ser considerados prioritariamente os resultados por ela produzidos. Isto não
quer dizer que no direcionamento teleológico os princípios não venham a ser
considerados, até mesmo porque uma posição ética que ignore a importância de
princípios éticos fundamentais não teria uma resolução teórica viável. No caso da Ética
teleológica, valorizam-se mais os efeitos objetivos de ações empreendidas do que os
princípios fundadores.” (Kruger, 2011.)
Considerando o trecho anterior, é correto afirmar que o código de ética profissional do
psicólogo é formulado

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A) segundo uma perspectiva teleológica, a qual pauta-se em uma tendência
internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta
profissional.
B) em conformidade com uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma
tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de
conduta profissional.
C) para que a responsabilidade social relativa à obrigatoriedade de contribuir no
atendimento aos interesses e às necessidades das pessoas, grupos e organizações
atendidas, respeitando seus direitos, e sejam contemplados de forma teleológica
explícita.
D) para reduzir os códigos éticos normativos de procedimentos profissionais daqueles
que podem ser considerados rigorosamente éticos, uma vez que não se originam
dedutivamente de uma específica teoria ética, mas mais precisamente por uma teoria
da moral profissional.
Gabarito: B
Comentários: Volte a esse autor na nossa aula.

51. QUADRIX - VII Concurso de Provas e Títulos - CFP I PSICOLOGIA


ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO – 2012
Uma das questões centrais da atuação profissional do psicólogo no campo das
organizações se define pelas implicações éticas da realização do seu trabalho.
Algumas de suas ações no contexto das empresas ferem direta ou indiretamente o
Código de Ética Profissional do psicólogo. Dentre elas, pode-se citar:
(A) O tecnicismo e a crença na neutralidade da atuação do psicólogo.
(B) Uma visão estratégica da atuação profissional do psicólogo nas empresas.
(C) O diálogo multidisciplinar com os vários atores organizacionais.
(D) A compreensão de que a atuação profissional do psicólogo envolve vários
âmbitos de análise e intervenção.
(E) A consciência de que a atuação profissional do psicólogo tem limites de ação.
Gabarito: A
Comentários: Tudo bem, questão mal elaborada, mas podemos dar conta dela. De
acordo com o Código de Ética, em diversos momentos fica claro que a atuação
profissional deve ser contextualizada. Indiretamente podemos concluir a completa
ausência de neutralidade no trabalho do psicólogo.

52. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014


Sabe-se que, em muitos processos de Destituição do Poder Familiar, os argumentos
utilizados contra as famílias de origem consistem em comparações entre esses núcleos
familiares e “pais” e “mães” idealizados, sem que se problematizem as condições sociais
e políticas articuladas às alegadas dinâmicas de negligência, risco ou abandono da
criança. Nesses processos são usualmente solicitados estudos técnicos sobre a
dinâmica familiar. Na produção desses documentos cabe ao psicólogo atentar para os
seguintes Princípios Fundamentais previstos no Código de Ética Profissional do
Psicólogo:
I. Basear o trabalho no respeito, promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e
da integridade do ser humano que embasam a Declaração Universal dos Direitos

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Humanos.
II. Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades, contribuindo para eliminação de quaisquer formas de negligência,
exploração, violência, crueldade e opressão.
III. Atuar com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade
política, econômica, social e cultural.
IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, política, teórica e tecnicamente.
Assinale se:

(A) somente I está correta.

(B) somente I e II estão corretas.
(C) somente II e III estão corretas.
(D) somente I, II e III estão corretas.
(E) somente I, II e IV.
Gabarito: D
Comentários: Todas pegam a literalidade do nosso Código de Ética, exceto a IV.
Responsabilidade política é algo que não é tratado em nossa Resolução n˚ 10 de 2005.

53. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014


Em considerando uma situação hipotética na qual o paciente diz em atendimento
clínico que costuma agredir o seu filho como forma de educá-lo, o psicólogo, de acordo
com o código de ética e as leis jurídicas,
(A) deve quebrar o sigilo somente mediante determinação judicial.
(B) deve manter o sigilo, podendo quebrá-lo somente em situação de violência física ou
sexual.
(C) pode quebrar o sigilo baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
(D) deve quebrar o sigilo em qualquer situação que envolva maus-tratos à criança e ao
adolescente.
(E) não pode quebrar o sigilo em nenhuma hipótese.
Gabarito: C
Comentários: Aqui temos de ter o conhecimento de dois artigos da Resolução n˚ 10 de
2005:
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio
da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha
acesso no exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do
disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código,
excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de
sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.

54. FGV – AL/BH – 2014


Um psicólogo soube que uma empresa estava contratando estagiários de diferentes
cursos de graduação para fazer aplicações de inventários de personalidade. Os
estagiários trabalhavam supervisionados por uma psicóloga, que organizava um
período inicial de treinamento, durante o qual aprendiam a utilizar diferentes técnicas.
A empresa funcionava terceirizada, prestando serviços e consultoria para várias outras

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empresas, com bastante sucesso.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. O psicólogo comunicou a situação ao Conselho Federal de Psicologia.
II. O psicólogo resolveu não tomar nenhuma medida, uma vez que a psicóloga parecia
cuidadosa e treinava os estagiários para realizar os procedimentos.
III. O psicólogo enviou uma carta à empresa, explicando que a psicóloga estava ferindo
o Código de Ética Profissional do psicólogo.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Gabarito: A
Comentários: Apenas podemos ensinar testes e instrumentos psicológicos para
psicólogos ou graduandos de psicologia. Caso presenciemos tal afronta ao Código de
Ética, o Conselho Federal de Psicologia deve ser comunicado. Mas Alyson, onde fala que
devemos denunciar tal ato ao CFP? Não fala, decorre do bom senso ético e profissional
mesmo (além de não termos a alternativa de todas incorretas). Veja:
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar
e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste Código.
Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos
instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da
profissão.

55. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013


Segundo o Código de Ética do Psicólogo, assinale a afirmativa que indica o
procedimento correto.
(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a suspensão do direito de
exercício por 50 dias.
(B) Um psicóloga resolveu dar início ao atendimento e formação de outros profissionais
segundo uma técnica ainda não regularizada no Brasil. O psicólogo, considerando a
seriedade de seu trabalho e o custo do investimento, resolve dar continuidade a seu
trabalho.
(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores durante dois anos
e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando a demissão uma
afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado.
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo
profissional.
(E) Um grupo de profissionais, com o objetivo de angariar mais clientes, fizeram
importante investimento em propaganda, investiu em propaganda, cobrando preços
abaixo do mercado e enfatizando esse aspecto em cartazes e panfletos distribuídos.
Gabarito: D
Comentários: Vejamos cada uma à luz da Resolução n˚ 10 de 2005 (nosso Código de
Ética).
(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a suspensão do direito de

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exercício por 50 dias. [o nosso código de ética não indica os casos em que irá aplicar as
penalidades previstas]
(B) Um psicóloga resolveu dar início ao atendimento e formação de outros profissionais
segundo uma técnica ainda não regularizada no Brasil. O psicólogo, considerando a
seriedade de seu trabalho e o custo do investimento, resolve dar continuidade a seu
trabalho. [se a técnica não está regularizada, não podemos utilizar. Art. 2˚ - Ao Psicólogo
é vedado: f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento
psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou
reconhecidos pela profissão;]
(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores durante dois anos
e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando a demissão uma
afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado. [esse psicólogo
cometeu falta ética ao não preservar os documentos de seu trabalho profissional]
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo
profissional. [Assertiva correta! Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito
entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios
fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo
poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o
psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.]
(E) Um grupo de profissionais, com o objetivo de angariar mais clientes, fizeram
importante investimento em propaganda, investiu em propaganda, cobrando preços
abaixo do mercado e enfatizando esse aspecto em cartazes e panfletos distribuídos.
[Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios,
individual ou coletivamente: d) Não utilizará o preço do serviço como forma de
propaganda;]

56. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013


De acordo com o Código de Ética de Psicologia, indique a conduta adequada
(A) Após a entrevista de triagem, é permitido ao psicólogo sugerir o encaminhamento
de paciente para outra instituição em que trabalhe, desde que de comum acordo com
o paciente.
(B) Um psicólogo iniciou o trabalho, acertando um valor que considerou justo e que
acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação financeira do paciente,
decidiu cobrar mais pelas sessões de que o previamente acordado.
(C) Durante uma grave dos funcionários, profissionais de psicologia decidiram manter
atendimentos emergenciais e avisar aos outros pacientes da interrupção do
atendimento por um determinado período.
(D) Numa situação emergencial, os psicólogos convocados para ajudar os moradores
que perdem suas casas, se recusaram a trabalhar ou disseram que só trabalhariam se
fosse pago um adicional pelos serviços prestados.
(E) Um psicólogo foi solicitado gerente de uma empresa a administrar um curso de
capacitação para funcionários administrativos que iriam aplicar testes em um processo
seletivo.
Gabarito: C

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Comentários: Vejamos cada uma à luz da Resolução n˚ 10 de 2005 (nosso Código de
Ética).
(A) Após a entrevista de triagem, é permitido ao psicólogo sugerir o encaminhamento
de paciente para outra instituição em que trabalhe, desde que de comum acordo com
o paciente. [Art. 2˚ - Ao Psicólogo é vedado: i) Induzir qualquer pessoa ou organização a
recorrer a seus serviços; l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição,
visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a
qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;]
(B) Um psicólogo iniciou o trabalho, acertando um valor que considerou justo e que
acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação financeira do paciente,
decidiu cobrar mais pelas sessões de que o previamente acordado. [Art. 4º – Ao fixar a
remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo: b) Estipulará o valor de acordo com as
características da atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do
trabalho a ser realizado]
(C) Durante uma grave dos funcionários, profissionais de psicologia decidiram manter
atendimentos emergenciais e avisar aos outros pacientes da interrupção do
atendimento por um determinado período. [assertiva correta: Art. 5º – O psicólogo,
quando participar de greves ou paralisações, garantirá que: a) As atividades de
emergência não sejam interrompidas; b) Haja prévia comunicação da paralisação aos
usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.]
(D) Numa situação emergencial, os psicólogos convocados para ajudar os moradores
que perdem suas casas, se recusaram a trabalhar ou disseram que só trabalhariam se
fosse pago um adicional pelos serviços prestados. [Art. 1º – São deveres fundamentais
dos psicólogos: d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou
de emergência, sem visar benefício pessoal;]
(E) Um psicólogo foi solicitado pelo gerente de uma empresa a administrar um curso de
capacitação para funcionários administrativos que iriam aplicar testes em um processo
seletivo. [Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá
a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício
ilegal da profissão.]

57. FCC - TRT 12° Região – Psicologia – 2013


Acerca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, é INCORRETO afirmar que o
psicólogo
(A) contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos
da profissão.
(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade, mesmo
quando levado a tolerar e aceitar situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional,
contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de
conhecimento e de prática.
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade

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política, econômica, social e cultural.
Gabarito: B
Comentários: Vejamos cada uma.
(A) contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos
da profissão.
Princípios Universais
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos
da profissão.
(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade, mesmo
quando levado a tolerar e aceitar situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
Princípios Universais
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional,
contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de
conhecimento e de prática.
Princípios Fundamentais
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico
de conhecimento e de prática.
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Princípios Fundamentais
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas
e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade
política, econômica, social e cultural.
Princípios Fundamentais
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente
a realidade política, econômica, social e cultural.

58. FCC - TRT 18ª Região – Psicologia - 2013


Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é vedado ao psicólogo prestar
serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em
prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
(A) divulgadas.
(B) negociadas.
(C) limitadas.
(D) polêmicas.
(E) privilegiadas.
Gabarito: E
Comentários: Segundo o artigo 2º, ao psicólogo é vedado:

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m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
privilegiadas;

59. FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia


O art. 4° do Código de Ética Profissional do Psicólogo informa que, ao fixar a
remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo: levará em conta a justa retribuição aos
serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário; estipulará o valor de
acordo com as características da atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário
antes do início do trabalho a ser realizado e assegurará a qualidade dos serviços
oferecidos
a) respeitando os valores aplicados pelo mercado de saúde.
b) por meio do valor acordado.
c) respeitando as tabelas de valores indicadas pelo Conselho Regional de Psicologia do
qual faz parte.
d) respeitando a média dos valores estabelecidos pelas tabelas de valores indicadas
pelo Conselho Regional de Psicologia do qual faz parte.
e) independentemente do valor acordado.
Gabarito: E
Comentários: Segundo nosso código de ética:
Art. 4°. Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário
ou beneficiário;
b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao
usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado;
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor
acordado.

60. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia


Como psicólogo contratado pelo Tribunal Regional do Trabalho você precisa avaliar se
um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado, poderá retornar ou não
às suas atividades profissionais de imediato. Como parte do que precisa levantar para
proceder a esta avaliação, o psicólogo/você necessita conversar com outros
profissionais da saúde, envolvidos no tratamento deste servidor. Para atuar de acordo
com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Art. 6°, inciso b), no relacionamento
com profissionais não psicólogos, deve-se compartilhar
a) todas as informações fornecidas pelo paciente e sua família, desde que garantidos
critérios de confidencialidade à família do paciente, por todos os membros da equipe
multidisciplinar.
b) todas as informações colhidas com os demais profissionais, já que se encontram
envolvidos no processo de cura do servidor e compõem uma equipe multidisciplinar no
Setor de trabalho hospitalar.
c) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pelo paciente
e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes casos.
d) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela família

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do paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da hospitalização.
e) somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o
caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem
receber, de preservar o sigilo.
Gabarito: E
Comentários: Segundo nosso código de ética:
Art. 6º. O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:
a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que
extrapolem seu campo de atuação;
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

61. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia


Um psicólogo está envolvido em um trabalho multiprofissional em que a intervenção
faz parte da metodologia adotada. Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Art. 7°, inciso d), ele poderá intervir
a) em casos que não se trate de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do
serviço.
b) sem pedido do profissional responsável pelo serviço.
c) na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro
profissional.
d) quando não for informado da interrupção voluntária e definitiva do serviço, por parte
do paciente.
e) quando não for informado de interrupção temporária do serviço, por qualquer uma
das partes.
Gabarito: C
Comentários: Vejamos a literalidade pedida:
Art. 7º. O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará
imediata ciência ao profissional;
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção
voluntária e definitiva do serviço;
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.

62. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia
Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Princípios
Fundamentais - item I), o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção
da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos
valores que embasam
a) o Estatuto do Idoso e do Cidadão.
b) o Código Civil Brasileiro.

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c) o Código Penal Brasileiro Revisado.
d) o Código de Ética Universal das categorias especializadas.
e) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Gabarito: E
Comentários: No início do código de ética, encontramos o seguinte:
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

63. FUNRIO – INSS – Psicologia (Prova Cancelada) – 2013


A responsabilidade profissional do psicólogo diz respeito a
A) envolver-se com organizações que favoreçam o exercício da profissão.
B) permitir que as relações de poder, no contexto em que atua, sirvam de recurso à
prática de atendimento psicológico.
C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o que for
necessário à tomada de decisões sobre o caso.
D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de favorecimento
social.
E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus conflitos.
Gabarito: C (com ressalvas)
Comentários: Essa questão deve ser entendida a partir de nosso Código de Ética.
Vejamos cada assertiva:
A) envolver-se com organizações que favoreçam o exercício da profissão.
Se entendermos “favorecer” como respeitar ou defender, a assertiva estará correta. Veja
o que diz o nosso Código de Ética:
Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização,
considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua
compatibilidade com os princípios e regras deste Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a prestar
serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.

B) permitir que as relações de poder, no contexto em que atua, sirvam de recurso à


prática de atendimento psicológico.
Se entendermos “recursos” como fonte de conhecimento para a atuação profissional, a
assertiva estará correta. Nos princípios fundamentais, temos:
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.

C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o que for
necessário à tomada de decisões sobre o caso.
Logo no primeiro artigo, temos:
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;

D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de favorecimento

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social.
Realmente, nada no nosso Código de Ética fala dobre isso.

E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus conflitos.


Novamente, nada em nosso código fala sobre isso.
Mas Alyson, como podemos ter três assertivas corretas? Pois é, caro amigo,
minha conclusão é que o estagiário de psicologia que foi contratado para fazer essa
prova (pois seria vergonha alheia saber que um psicólogo formado foi capaz de fazer
essa questão tão fraca) achou que a parte “Das Responsabilidades do Psicólogo” estava
vinculado apenas ao primeiro artigo. Nesse raciocínio, tosco mas possível,
justificaríamos a letra “C” como correta. Discuti com vários alunos de nosso grupo de
estudos (psicologiaconcursos@googlegroups.com.br) e essa é a única explicação
plausível para tal disparate.

64. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017


Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética Profissional
do Psicólogo.
A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a
coletividade
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais
seguidos pelo paciente
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social,
econômica e cultural do paciente
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao
conhecimento da ciência psicológica por público leigo
Gabarito: D
Comentários: Tem que ser princípio fundamental! Somente a letra D atende ao pedido.

65. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


Assinale a opção em que se apresenta uma penalidade para infrações disciplinares
decorrentes de transgressões dos preceitos do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
A censura individual
B suspensão do exercício profissional por até sessenta dias
C repreensão aplicada por escrito
D advertência
E demissão
Gabarito: D
Comentários: A única penalidade real presente no nosso código de ética é a da letra D.

66. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


Com base nas disposições do Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a opção
correta.
A O código de ética vigente reflete a necessidade sentida pela categoria de atender aos
interesses sociais da população.

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B Um dos princípios fundamentais da categoria preconiza que o psicólogo deve
desconsiderar as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas
relações sobre as suas atividades profissionais.
C É vedado ao psicólogo emprestar a leigos instrumentos ou técnicas psicológicas que
permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
D O psicólogo poderá emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-
científica quando estes puderem interferir positivamente nos objetos do serviço
prestado.
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, de
modo individual ou coletivo.
Gabarito: C
Comentários: O CEP atende às necessidades da categoria. O psicólogo deve considerar
as relações de poder nos contextos em que atua. Não pode emitir documentos sem
fundamentação. Pode promover publicamente os seus serviços, desde que respeite as
normas do Código de Ética.

67. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a
opção correta.
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser comunicadas ao
responsável todas as informações colhidas para que sejam promovidas medidas em
benefício daqueles.
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por
iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo CFP,
ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia deverá
destruir completamente seus arquivos confidenciais.
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar os
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como exigir
deles a observância desses princípios.
Gabarito: E
Comentários: Sempre comunicará apenas o necessário. O CEP é alterado pelo CFP,
ouvidos os CRPs. As dúvidas são resolvidas pelo CRP. Em caso de interrupção, deve
guardar os documentos ou encaminhar ao CRP, caso o serviço seja descontinuado.

68. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Com relação à ética profissional do psicólogo, julgue os itens que se seguem.
O psicólogo organizacional deverá respeitar o sigilo profissional, podendo decidir pela
quebra desse sigilo em situações de conflito com os princípios fundamentais do seu
código de ética profissional, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo, exceto
nos casos previstos em lei.
Gabarito: C
Comentários: JUSTIFICATIVA – O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece:
“Art. 9° – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da
confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações a que se tenha

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acesso no exercício profissional. Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre
as exigências decorrentes do disposto no Art. 9° e as afirmações dos princípios
fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá
decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.”

69. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


A transgressão dos preceitos contidos no código de ética profissional do psicólogo,
considerada infração disciplinar, inclui as seguintes penalidades: advertência verbal,
advertência por escrito, censura ética, suspensão do exercício profissional por até vinte
dias e cassação do exercício profissional.
Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece:
“Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar
com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou
regimentais:
a) Advertência; b) Multa; c) Censura pública; d) Suspensão do exercício profissional, por
até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; e) Cassação do
exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia”.

70. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Considerando o código de ética que rege a profissão e a atuação do psicólogo, julgue os
itens subsecutivos.
Em se tratando de paciente que esteja envolvido em casos de perícia judicial, o
profissional/psicólogo poderá atuar como perito, mesmo que tenha atendido, individual
e clinicamente, em momento anterior, o referido paciente.
Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – O profissional psicólogo que atua enquanto perito em
casos judiciais deve zelar pela neutralidade, evitando situações que possam
comprometer a fidelidade de dados e de informações colhidas ao longo do processo.

71. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Na prestação de serviços psicológicos, é vedado ao psicólogo fornecer, a qualquer
pessoa, informações a respeito dos objetivos de suas intervenções.
Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – O fornecimento de informações, a quem de direito, sobre
o caso ou os objetivos das intervenções constitui um dever fundamental do profissional,
quando da prestação de serviços psicológicos.

72. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


No que tange aos resultados das intervenções psicológicas realizadas, o profissional
deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários para a tomada de
decisões, preservando o usuário e(ou) o beneficiário.
Gabarito: C
Comentários: JUSTIFICATIVA – Cabe ao psicólogo a comunicação dos resultados, a quem
de direito, apenas daquelas informações necessárias a tomada de decisões, preservando-
se o usuário e/ou beneficiário.

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73. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Em caso de greves ou paralisações da categoria profissional, o psicólogo dispõe do
direito de interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços
psicológicos.
Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – Em caso de greve ou paralisações, o profissional poderá
interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços psicológicos,
exceto as atividades de emergência.

74. CESPE – DEPEN - 2013


Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens seguintes.
No exercício de sua profissão, o psicólogo pode ser responsabilizado individual ou
coletivamente por suas ações e pelas consequências advindas dessas ações.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: De acordo com o nosso Código de Ética, logo em sua introdução, temos a
seguinte descrição: “Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados
quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade,
procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no
exercício profissional”.

75. CESPE – DEPEN - 2013


O conjunto fixo e normativo da atuação e das técnicas que regem a práxis do psicólogo,
conforme especificado no código de ética, é pautado nas responsabilidades e no
compromisso que o profissional tem consigo mesmo e com a sociedade.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O nosso Código de Ética não é um conjunto fixo e normativo da atuação
e das técnicas. O próprio Código afirma em seu preâmbulo: “Este Código de Ética
pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do
que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo”.

76. CESPE – DEPEN - 2013


O código de ética estabelece um conjunto de padrões e condutas esperadas no que
tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua do
exercício da profissão pelo psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Essa concepção está correta e decorre diretamente do Inciso III da lei que
aprova nosso Código de Ética: “O psicólogo atuará com responsabilidade social,
analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural”.

77. CESPE – DEPEN - 2013


A normatização de técnicas é um objetivo fundamental do código de ética profissional

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advindo da necessidade de assegurar práticas éticas pautadas nos direitos
fundamentais do indivíduo.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A normatização das técnicas não é o escopo do nosso Código de Ética.
Além disso, não há lei que trate especificamente de tal normatização de técnicas. O que
encontramos, na atualidade, é um conjunto de princípios da atuação do profissional
psicólogo espalhados por diferentes resoluções. Essa concepção é coerente com a
postura do Conselho Federal de Psicologia de não limitar técnicas psicológicas, mas de
garantir que elas tenham um padrão mínimo de qualidade em sua aplicação
profissional.

78. CESPE – DEPEN - 2013


O código de ética considera valores e demandas sociais, sendo norteado por padrões
éticos que garantem vínculos adequados entre os profissionais e entre o profissional e
a sociedade de modo geral.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Na primeira alínea introdutória de nosso Código de Ética, encontramos
essa definição: “a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais
e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma
contínua reflexão sobre o contexto social e institucional”.

79. CESPE – DEPEN - 2013


O Código de Ética do Profissional do Psicólogo prevê exceções para a quebra de sigilo
profissional, devendo o profissional embasar sua decisão para mantê-lo na busca do
maior benefício para as partes envolvidas.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Temos aqui um conjunto de artigos que nos ajudam a entender o erro
dessa assertiva. Em verdade, apesar de termos o dever de respeitarmos o sigilo, como
diz o Art. 9º de nossa Resolução CFP n° 10/2005, logo em seguida, no art. 10, a própria
resolução fala que, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir
pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Seu parágrafo
único fala que em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo
deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias. O que tudo isso
significa? Significa que o psicólogo pode decidir pela quebra do sigilo profissional e que
deve restringir-se as informações estritamente necessárias e pautado pelo princípio do
menor prejuízo, e não aquelas que gerem o maior benefício para as partes envolvidas.
Essa distinção, apesar de parecer semelhante, é fundamental para qualquer concurso.

80. CESPE – DEPEN - 2013


A missão fundamental de um código de ética profissional é normatizar a natureza
técnica do trabalho, assegurando, assim, um padrão de conduta dos profissionais que
fortaleça o reconhecimento social da categoria.

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Aula 00 - Demonstrativa
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Os Códigos de Ética devem priorizar a descrição de princípios
profissionais e não manuais de aplicação de procedimentos e técnicas. Essa perspectiva
visa assegurar a postura profissional ética do trabalhador. Nosso Código de Ética, por
exemplo, fala que: “Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se
mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas
pelo psicólogo”.

81. CESPE – DEPEN - 2013


O Código de Ética Profissional do Psicólogo aproxima-se mais de um instrumento de
reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Essa é uma assertiva correta e que foi elaborada com preguiçosa pela
banca. Assim como comentamos na questão passada, o nosso Código de Ética diz: “Este
Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento
de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo”.

82. CESPE – DEPEN - 2013


João Gregório, graduado em psicologia há um ano, tem afinidade com a psicologia
clínica e planeja iniciar uma pós-graduação lato sensu nessa área de conhecimento. Seu
cartão pessoal apresenta as seguintes informações: “João Gregório Matias Júnior;
psicólogo clínico; atendimento a famílias e casais; faça uma visita; apenas R$ 30,00 a
sessão; conflitos? depressão? pânico? Ligue já e marque sua consulta; telefone de
contato 30XX513”.
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens a seguir, acerca
da promoção pública dos serviços de psicologia.
O cartão pessoal referido deixa evidente qual o público-alvo de João. Esse é um aspecto
relevante, pois, de acordo com o código de ética, deve-se propor apenas atividades
privativas do psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Essa divulgação do pretenso público-alvo está em desacordo com o art.
20 do nosso Código de Ética. Por esse artigo, apesar de ficarmos em dúvida se podemos
ou não divulgar o nosso público de atendimento, temos a certeza, pela literalidade da
lei, que não podemos propor atividades privativas de outras profissões (o que é
diferente de propormos apenas atividades privativas de nossa profissão).
Considerando que esse artigo será a base das questões a seguir, opto por apresenta-lo
em sua integralidade. Veja:
“Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios,
individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas
que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;

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d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias
profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais”.

83. CESPE – DEPEN - 2013


Na promoção pública de serviços de psicologia, é vedado ao psicólogo utilizar o preço
da sessão como forma de propaganda.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Correto, vide alínea “d” do Art. 20 do nosso Código de Ética.

84. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética do
profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por João divulgam
práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O cartão de João está longe de atender ao recomendado pela Resolução
CFP n° 10/2005. Além de termos o erro de descrever o preço, de não informar o seu CRP,
é sensacionalista na divulgação de seus serviços (vide alínea “h”da Resolução CFP n°
10/2005).

85. CESPE – DEPEN - 2013


De acordo com o código de ética, é facultado ao profissional prestar informações, no
cartão pessoal, quanto ao registro no conselho ou órgão de classe.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A apresentação do número de registro no CRP é obrigatória. Vide alínea
“a” da Resolução CFP n° 10/2005.

86. CESPE – DEPEN - 2013


O cartão de João está em conformidade com o padrão especificado no código de ética,
pois apresenta os títulos e as qualificações de João.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Está em forte desconformidade com o determinado pela Resolução CFP
n° 10/2005. Não apresenta número de registro CRP, é sensacionalista e divulga preço.

87. CESPE – SESA – EC - 2013


Assinale a opção correta referente ao Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
A) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional dos
Psicólogos a promoção de saúde e de qualidade de vida dos indivíduos e das
coletividades, devendo o psicólogo ser neutro em quaisquer formas de violência e de
discriminação.

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B) O profissional da psicologia deverá atuar com responsabilidade social e econômica,
estando a par dos contextos históricos e sociais. Cabe ao profissional ainda a análise
crítica das realidades social, cultural e individual na tomada de decisão.
C) O psicólogo deverá atuar com responsabilidade no desenvolvimento da psicologia
como campo científico de conhecimento e de prática.
D) O profissional da psicologia deverá promover a universalização do acesso da
população às informações e aos serviços, não cabendo sua contribuição no que tange
ao conhecimento das especificidades da ciência psicológica.
E) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional dos
Psicólogos o trabalho fundamentado no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam o artigo 5° da Constituição Federal.
Gabarito: C
Comentários: Questão fácil e que pode ser respondida apenas com a parte inicial da
Resolução CFP 10/2005, Dos Princípios Fundamentais. Os erros são os seguintes:
A) Ele não será neutro! Pelo inciso II dos Princípios Fundamenais, ele contribuirá para a
eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
B) Segundo o inciso III, o psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando
crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. Assim, não
podemos falar que ele atuará com responsabilidade econômica.
C) Correto! Segundo o Inciso IV, o psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do
contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da
Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
D) Negativo, segundo o inciso V, o psicólogo contribuirá para promover a universalização
do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos
serviços e aos padrões éticos da profissão.
E) Segundo o inciso I, o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da
liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos
valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nada de falar em
5˚ artigo da Constituição Federal.

88. CESPE – Telebrás – 2013


Acerca da ética do psicólogo organizacional, julgue os itens de 106 a 110.
Ao ingressar em determinada organização, o psicólogo deve compatibilizar princípios e
regras da ética profissional com missão, filosofia, políticas, normas e práticas da
empresa em que atua.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Correta. Segundo o Art. 3º de nossa Resolução CFP n° 10/2005: “O
psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização, considerará
a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua
compatibilidade com os princípios e regras deste Código”.

89. CESPE – Telebrás – 2013


O psicólogo deve estar capacitado pessoal, teórica e tecnicamente para assumir suas

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responsabilidades profissionais.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: É dever fundamental do psicólogo, segundo a alínea “b” do Art. 1º de
nossa Resolução CFP n° 10/2005, assumir responsabilidades profissionais somente por
atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.

90. CESPE – Telebrás – 2013


O compartilhamento de informações relevantes com profissionais que não sejam
psicólogos, mas atuem na gestão da organização, é dever do psicólogo no exercício do
trabalho.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O Psicólogo não tem qualquer obrigação de compartilhar informações
relevantes, decorrentes de sua atividade profissional com profissionais não
relacionados ao caso em atendimento (o que caracterizaria uma equipe
multiprofissional). Assim, o erro da assertiva é afirmar que podemos compartilhar tais
informações com profissionais de fora da equipe multiprofissional, como é o caso dos
que atuam na gestão da organização.
Se fosse o caso de equipe multiprofissional, segundo o art. 6º de nossa Resolução CFP
n° 10/2005, em sua alínea “b”, poderíamos dizer que o psicólogo, no relacionamento
com profissionais não psicólogos compartilhará somente informações relevantes para
qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,
assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

91. CESPE – Telebrás – 2013


A censura pública é a penalidade que pode ser aplicada ao profissional psicólogo que
disseminar a base científica que fundamenta a profissão.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Não há no nosso Código de Ética, a descrição dos casos em que as
penalidades deverão ser aplicadas.

92. CESPE – Telebrás – 2013


O psicólogo é impedido de intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja contra a ética
profissional.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Segundo o art. 7º do nosso Código de Ética, em sua alínea “b”, o psicólogo
poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por
outro profissional, em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do
serviço, quando dará imediata ciência ao profissional. Assim, existe uma brecha na
legislação que nos permite agir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional que caracteriza-se como falta ética e, ao mesmo tempo,
represente emergência ou risco ao beneficiário.

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Apenas para relembrar, podemos intervir no trabalho de outros profissionais nos
seguintes casos:
a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
c) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
d) Quando for a metodologia adotada.

93. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de saúde de um
órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas pelos profissionais
que trabalham nesse mesmo órgão, julgue os itens subsequentes.
Caso o psicólogo seja requisitado a depor em juízo, deverá conduzir seu depoimento
estritamente de acordo com as normas éticas institucionais.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O erro está no final da assertiva. O psicólogo deve conduzir seu
depoimento de acordo com as normas éticas PROFISSIONAIS.

94. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao testemunhar que um colega da mesma equipe, de outra especialidade, age de modo
negligente e discriminativo em relação a um paciente em atendimento, o psicólogo não
deve se manifestar sobre o ocorrido e dedicar-se à execução de suas atividades, a não
ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas éticas do órgão.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Segundo a alínea “e”, do art. 2, é vedado ao psicólogo ser conivente com
erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por
psicólogos na prestação de serviços profissionais. Assim, ele não pode ser conivente
com tal tipo de situação.
Além disso, o psicólogo pode intervir nessa situação aviltante ao nosso Código
de Ética. Isso é o que diz a alínea “b” do art. 7º: “O psicólogo poderá intervir na prestação
de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional [...] Em
caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará
imediata ciência ao profissional”.

95. CESPE – UNIPAMPA – 2013


O psicólogo não deve disponibilizar para outros profissionais da equipe de saúde, que
não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele sobre o paciente.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Essa vedação não existe. Segundo a alínea “b” do Art. 6º de nosso Código
de Ética: O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos
compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

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96. CESPE – UNIPAMPA – 2013
Ao reconhecer limitações pessoais para progredir no atendimento a um paciente,
havendo na equipe um colega com chances reconhecidas de evoluir com o trabalho, o
psicólogo deve fazer o encaminhamento a esse colega sem juntar informações sobre o
atendimento já realizado, de modo que o novo atendimento possa ser iniciado isento
de influências ou opiniões.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Ele deve passar as informações necessárias ao futuro profissional para o
prosseguimento dos serviços. Isso é o que diz a alínea “k” do art. 1 da nossa resolução:
“Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao
seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho”.

97. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao receber um paciente encaminhado por um colega de outra área, que solicitou
urgência no atendimento, é facultado ao psicólogo oferecer ao paciente a possibilidade
de atendimento
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que o
atendimento seja mais rápido.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Ao psicólogo é vedado, segundo a alínea “l” do art. 2º da Resolução CFP
nº 10/2005: “Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha
qualquer tipo de vínculo profissional”.

98. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento
psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada nos
relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e com
dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento, apresentou
outras queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade, insegurança e
angústia. As manifestações clínicas mais recentes relatadas pela jovem foram
dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos pessoais, sentimentos de
desamparo ao estar sozinha e preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar
de receber cuidado e apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do disposto no
Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas da psicologia.
53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o psicólogo
necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —, dada a previsão
desta determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Gabarito: E
Comentários: Necessita de autorização de um dos pais apenas.

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99. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014
Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de qualidade de
vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão de pessoas da
empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de assédio moral do
responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que o referido
funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações prolongadas e
repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos, inclusive na
presença da equipe de trabalho.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca da
qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo organizacional.
O psicólogo que atendeu o funcionário deve considerar as relações de poder existentes
no ambiente organizacional e se posicionar de forma crítica, conforme os princípios do
código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários aos interesses da
empresa.
Gabarito: C
Comentários: Eu avisei que esse inciso cai na literalidade! Veja o que diz o CEP:
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.

100. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de qualidade de
vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão de pessoas da
empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de assédio moral do
responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que o referido
funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações prolongadas e
repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos, inclusive na
presença da equipe de trabalho.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca da
qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo organizacional.
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele deverá
repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro
profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os arquivos lacrados
à direção da empresa.
Gabarito: E
Comentários: Os arquivos devem ser encaminhados ao CRP.

101. FGV – MP/BA – Psicólogo – 2017


Mario é psicólogo do Ministério Público (MP) e, nas horas vagas, presta serviço a uma
organização onde atende clinicamente crianças vítimas de violência. Depois que faz as
avaliações no MP, costuma encaminhar os casos de violência para tal organização onde
ele poderá atendê-los e, assim, a seu ver, promover a saúde mental das crianças e de seus
familiares. De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, Mario:
(A) não comete infração ética se o atendimento que realiza na organização for voluntário
e não remunerado;
(B) não comete infração ética se atua como profissional de saúde na organização para

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onde encaminha os casos;
(C) não comete infração ética nos casos em que ele já realizou a avaliação e concluiu seu
trabalho no MP;
(D) comete infração ética se visa benefício próprio ao desviar para a organização as
pessoas que avalia no MP;
(E) comete infração ética ao desviar para atendimento clínico pessoas que o procuram
por assistência jurídica.
Gabarito: Anulada
Comentários: Acredito que tenha faltado esclarecer um ponto: ele realmente está
favorecendo-se? Sem isso é impossível responder a questão.

102. FGV – MP/AL – Psicólogo – 2018


Ludmila, psicóloga concursada do Ministério Público do Alagoas, foi designada para
intervir com uma família em determinado procedimento administrativo institucional.
A partir das intervenções efetuadas, a psicóloga teve acesso a informações que não têm
relação com o procedimento.
Em obediência ao Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução 010/2005),
assinale a opção que indica como Ludmila deve agir.
(A) Ela deve informar somente os dados que sejam relevantes para o procedimento, não
revelando o que não tiver relação com o motivo da intervenção com a família.
(B) Ela deve apresentar todas as informações a que tiver acesso para o promotor
responsável que definirá o que pode ser útil no procedimento.
(C) Ela deve condicionar o sigilo sobre as informações coletadas à adesão da pessoa
entrevistada a processo terapêutico.
(D) Ela não deve reportar nenhum dos dados coletados na entrevista, justificando seu
sigilo pela previsão expressa de dispositivos do Código de Ética.
(E) Ela deve buscar supervisão com seu superior técnico, que assumirá a
responsabilidade pelas informações que estiverem contidas no relatório.
Gabarito: A
Comentários: Coerente com o sigilo de nosso código de ética, ela deve informar somente
os dados que sejam relevantes para o procedimento, não revelando o que não tiver
relação com o motivo da intervenção com a família.

103. Marinha – Psicólogo – 2012


De acordo com o código de ética do psicólogo (Resolução CFP no. 010/05), na
realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de
conhecimento e desenvolvimento de tecnologias, o psicólogo deverá:
(A) avaliar os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela avaliação de
resultados, salvaguardando apenas o profissional.
(B) garantir o caráter voluntário da participação dos envolvidos,
mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em
legislação específica e respeitando aos princípios deste código.
(C) informar que o anonimato das pessoas, grupos ou organizações envolvidas
dependerá da gravidade dos resultados obtidos.
(D) garantir o acesso das pessoas, grupos ou organizações a todas as informações
colhidas apenas durante o transcorrer do desenvolvimento da pesquisa ou do estudo.

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(E) utilizar os meios de registro e as observações das pesquisas independentemente
da autorização das pessoas, grupos ou organizações.
Gabarito: B
Comentários: Erro da letra A: salvaguardando apenas o profissional. Erro da letra
C: dependerá da gravidade dos resultados obtidos. Erro da letra D: apenas durante o
transcorrer do desenvolvimento da pesquisa ou do estudo. Erro da letra E:
independentemente da autorização das pessoas, grupos ou organizações. [é preciso
ter o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido]
Vamos relembrar:
Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para
a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:
a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela
divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos,
organizações e comunidades envolvidas;
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em
legislação específica e respeitando os princípios deste Código;
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo
interesse manifesto destes;
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados
das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o
desejarem.

104. Marinha – Psicólogo – 2019


De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é c
orreto afirmar que:
(A) ao psicólogo é vedado fornecer, mesmo a quem de direito, os resultados
decorrentes da prestação de serviços psicológicos.
(B) ao psicólogo é facultado utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização
de práticas psicológicas como instrumento de castigo ou punição.
(C) em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo responsável informará
ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos
confidenciais.
(D) no atendimento à criança e ao adolescente, deve ser comunicado aos
responsáveis o máximo de informações para se promoverem medidas em seu
benefício.
(E) nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissíonal, o
psicólogo registrará todas as informações do atendimento, mesmo que não estejam
relacionadas ao cumprimento do objetivo do trabalho.
Gabarito: C
Comentários: Deve fornecer informações “a quem de direito”. Não é facultado utilizar
ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como
instrumento de castigo ou punição. no atendimento à criança e ao adolescente, deve
ser comunicado aos responsáveis o suficiente para caracterizar o caso. Nos
documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissíonal, o psicólogo

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registrará apenas as informações necessárias para caracterizar o caso.

Elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)


psicóloga(o) no exercício profissional. Resolução CFP
06/2019. Laudos, pareceres e relatórios psicológicos.

ATENÇÃO: Para assistir os vídeos, acesse o link e leia as instruções:


https://psicologianova.com.br/curso/documentos-psicologicos

Introdução
Toda profissão tem um conjunto de documentos oficiais para caracterizar o
seu trabalho. Na psicologia não é diferente. Temos uma série de documentos que
historicamente foram se aperfeiçoando, através das resoluções do Conselho Federal
de Psicologia – CFP, para o atendimento das demandas profissionais da vida real.
A primeira resolução oficial que tratou dos documentos de forma geral foi a
Resolução CFP nº 17/2002. Ela já diferenciava laudo psicológico de parecer
psicológico e era uma versão bastante simplificada sobre como o psicólogo deveria
formatar cada documento. Era um normativo simplório e cheio de pequenas
incoerências. Porém, já existia uma resolução que tratava unicamente dos atestados
psicológicos, era a Resolução CFP n° 15/1996. No ano seguinte ao da Resolução CFP
nº 17/2002, foi editada a Resolução CFP nº 7/2003, uma resolução mais técnica, mas
ainda incapaz de dar conta da multiplicidade de necessidades da vida profissional do
psicólogo na comunicação de avaliações psicológicas e no relacionamento com
outros profissionais. Ela tornava o laudo e o relatório psicológico um documento só e
apresentava uma reelaboração mais técnica da resolução anterior. Apesar disso,

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apresentava uma pequena série de incoerências. E sim, a situação era tão
esquizofrênica e pueril que a resolução de 2003, a segunda da área, não revogou a
Resolução CFP n° 15/1996.
Quinze anos depois, incríveis quinze anos, é lançada a Resolução CFP nº
4/2019. Essa resolução, motivo do presente estudo, não é uma mera continuidade da
resolução anterior, mas uma nova forma de ver os documentos psicológicos e lidar
com a comunicação entre profissionais. Temos mudanças significativas!
A vida profissional, no entanto, vai além dessa resolução. Continuaremos
tendo documentos próprios de cada tribunal, documentos multiprofissionais já
estabelecidos em cada rede hospitalar, prontuários diferenciados, modelos
diferentes dos relatórios psicossociais, modelos de relatórios judiciários que não
serão coerentes com o que veremos a seguir, requisições de parecer psicológico que
serão entendidos como laudos psicológicos, etc. Na vida real, temos centenas de
outros documentos e situações que impedirão a aplicação completa do que está
proposto na (Resolução CFP nº 4 de 2019). Mesmo assim, pelo menos o básico deve
ser sempre seguido: o disposto no Código de Ética (Resolução CFP nº 10 de 2005).
Ah, já tivemos uma retificação na Resolução, ela foi publicada no dia 15 de
fevereiro de 2019. Confira a retificação AQUI.
O presente estudo, indicado para psicólogos concurseiros e psicólogos não
concurseiros, é um trabalho dedicado a explicar a nova resolução, apontar modelos
úteis para a prática profissional e identificar os pontos mais delicados da resolução.

Professor Alyson Barros

Entendimento esquematizado da Resolução nº 6 de 2019


Estrutura da Resolução:
I. DISPOSIÇÕES GERAIS
II. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PSICOLÓGICOS
III. MODALIDADES DE DOCUMENTOS
IV. CONCEITO, FINALIDADE E ESTRUTURA
V. GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
VI. DESTINO E ENVIO DE DOCUMENTOS
VII. PRAZO DE VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS
VIII. ENTREVISTA DEVOLUTIVA

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Resolução nº 6 de 2019 COMENTADA

RESOLUÇÃO CFP N° 006, DE 29 DE MARÇO DE 2019


Institui as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)
psicóloga(o) no exercício profissional, e revoga a Resolução CFP n° 07/2003, a
Resolução CFP n° 15/1996 e a Resolução CFP nº 04/2019.
As três resoluções estão revogadas, a Resolução CFP n° 07/2003
(Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica), a Resolução
CFP n° 15/1996 (Institui e regulamenta a Concessão de Atestado
Psicológico para tratamento de saúde por problemas
psicológicos) e a Resolução CFP nº 04/2019 (aquela que foi
lançada com erros).

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O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e
regimentais, que lhe são conferidas pela Lei n° 5.766, de 20 de dezembro de
1971;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o), no seu exercício profissional, tem sido
solicitada(o) à apresentar informações documentais com objetivos diversos, e
a necessidade de referências para subsidiar a(o) psicóloga(o) na produção
qualificada de documentos escritos;
CONSIDERANDO os princípios éticos fundamentais que norteiam a atividade
profissional da(do) psicóloga(o), e os dispositivos sobre avaliação psicológica
contidos na Resolução CFP nº 10/2005, que institui o Código de Ética
Profissional do Psicólogo, diploma que disciplina e normatiza a relação entre
as práticas profissionais e a sociedade que as legitima -, cujo conhecimento e
cumprimento se constitui como condição mínima para o exercício profissional;
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado
com demandas sociais que exigem da(o) psicóloga(o) uma atuação
transformadora e significativa, com papel mais ativo na promoção e
respeito aos direitos humanos, ponderando as implicações sociais decorrentes
da finalidade do uso dos documentos escritos produzidos pelas(os)
psicólogas(os);
CONSIDERANDO que, com o objetivo de garantir a valorização da autonomia,
da participação sem discriminação, de uma saúde mental que sustente uma
vida digna às pessoas, grupos e instituições, a(o) psicóloga(o) encontra-se
inserida(o) em diferentes setores de nossa sociedade, conquistando espaços
emergentes que exigem normatizações que balizem sua ação com
competência e ética;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no
uso diversificado de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente
reconhecidos pela comunidade científica, que se configuram nas formas de
avaliação e intervenção sobre as pessoas, grupos e instituições;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia intelectual e
visão interdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e reflexiva
para o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade diante das
demandas das diversidades individuais, grupais e institucionais, sendo capaz
de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética,
técnica e científica em favor dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos
consistentes da observação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais
teóricos e técnicos pertinentes em uma visão crítica, autônoma e eficiente;
atuar de acordo com os princípios fundamentais dos direitos humanos;
promover a relação entre ciência, tecnologia e sociedade; garantir atenção à
saúde; respeitar o contexto ecológico, a qualidade de vida e o bem-estar dos
indivíduos e das coletividades, considerando sua diversidade;

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CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o) psicóloga(o),
tanto em processos de trabalho que envolvem a avaliação psicológica como
em processos que envolvem o raciocínio psicológico, e a necessidade de
orientar a(o) psicóloga(o) para a construção de documentos decorrentes do
exercício profissional nos mais variados campos de atuação, fornecendo os
subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da
comunicação escrita;
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um raciocínio
psicológico, caracterizado por uma atitude avaliativa, compreensiva,
integradora e contínua, que deve orientar a atuação nos diferentes campos da
Psicologia e estar relacionado ao contexto que origina a demanda;
CONSIDERANDO que um processo de avaliação psicológica se caracteriza por
uma ação sistemática e delimitada no tempo, com a finalidade de diagnóstico
ou não, que utiliza de fontes de informações fundamentais e complementares
com o propósito de uma investigação realizada a partir de uma coleta de
dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos;
CONSIDERANDO a função social do Sistema Conselhos de Psicologia em
contribuir para o aprimoramento da qualidade técnico científica dos métodos
e procedimentos psicológicos;
CONSIDERANDO a Resolução CFP n9 01/1999, que estabelece normas de
atuação para as(os) psicólogas(os) em relação à questão da Orientação Sexual;
Resolução CFP nº 18/2002, que estabelece normas de atuação para as(os)
psicólogas(os) em relação ao preconceito e à discriminação racial; a Resolução
CFP nº 01/2009, alterada pela Resolução CFP nº 005/2010, que dispõe sobre a
obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços
psicológicos; a Resolução CFP nº 01/2018, que estabelece normas de atuação
para as(os) psicólogas(os) em relação às pessoas transexuais e travestis e a
Resolução CFP n9 09/2018 que estabelece diretrizes para a realização de
Avaliação Psicológica no exercício profissional da(o) psicóloga(o), regulamenta
o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga as Resoluções
nº 002/2003, nº 006/2004 e nº 005/2012 e Notas Técnicas nº 01/2017 e 02/2017;
CONSIDERANDO que as(os) psicólogas(os) são profissionais que atuam
também na área da saúde, em conformidade com a caracterização da
Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial da Saúde e
Classificação Brasileira de Ocupação;
CONSIDERANDO que o artigo 13, parágrafo Iº, da Lei n9 4.119, de 27 de agosto
de 1962, estabelece que é função da(o) psicóloga(o) a elaboração de
diagnóstico psicológico;
CONSIDERANDO a Resolução nº 218, de 06 de março de 1997 do Conselho
Nacional de Saúde, que reconhece as(os) psicóloga(os) como profissionais de
saúde de nível superior;

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CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 23 de
fevereiro de 2019;, resolve:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. Iº Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos
pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional.
Parágrafo único. A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o)
psicóloga(o) na elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da
sua profissão, e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a
produção qualificada da comunicação escrita.

Art. 2° As regras para a elaboração guarda, destino e envio de documentos


escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, referido no
artigo anterior, dispõe sobre os seguintes itens:
I - Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos;
II - Modalidades de documentos;
III - Conceito, finalidade e estrutura;
IV - Guarda dos documentos e condições de guarda;
V - Destino e envio de documentos;
VI - Prazo de validade dos conteúdos dos documentos;
VII - Entrevista devolutiva.
Sim, você deve decorar esses itens e guardar todas as
informações dentro de cada um. Além disso, deve diferenciar o
que fica em cada um dos incisos. =]

Art. 3º Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente do exercício


profissional da(do) psicóloga(o) deverá seguir as diretrizes descritas nesta
resolução.
A orientação é para TODOS os tipos de documentos elaborados por
psicólogos. Eu sei, ficou faltando coisa aqui, mas, para fins de
concurso, é para todos sim! Os documentos servem para a
comunicação de um serviço à outro psicólogo, à profissional de
outra área e ao atendido.

§ Iº Os casos omissos, ou dúvidas sobre matéria desta normativa, serão


resolvidos pela orientação e jurisprudência firmada pelos Conselhos Regionais
de Psicologia e, naquilo que se aplicar, solucionadas pelo Conselho Federal de
Psicologia, de acordo com os termos previstos no art. 6º, alíneas g e h da Lei nº
5.766/1971, art. 13, item XII, do Decreto nº 79.822/1977, art. 22 do Código de
Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005), ou legislações que
venham a alterá-las ou substituí-las, preservando o mérito aqui disposto.

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Novamente, em relação a Resolução anterior, o Sistema Conselhos
tá #seAchani ao dizer que firma jurisprudência. Vamos deixar
uma coisa clara, Conselho de Classe não é tribunal e não tem
competência para firmar jurisprudência. Essa é uma atecnia
vergonhosa dessa resolução.
Mas, para fins de concurso, reproduza o que está escrito, mesmo
que esteja errado. Perceba que quem faz essa orientação e firma
jurisprudência são os Conselhos Regionais de Psicologia e não o
Conselho Federal de Psicologia.
Lei n° 5.766/1971
Art. 6º São atribuições do Conselho Federal:
g) servir de órgão consultivo em matéria de Psicologia;
h) julgar em última instância os recursos das deliberações dos
Conselhos Regionais;
Decreto n° 79.822/1977
Art. 13. Compete aos Conselhos Regionais:
XII - sugerir ao Conselho Federal as medidas necessárias à
orientação e fiscalização do exercício profissional;
Resolução CFP nº 10/2005
Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos
omissos serão resolvidos pelos Conselhos Regionais de
Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.

§ 2º A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar,


passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do
Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam
ser arguidos.
Qual é a falta ética em questão? Não há exatamente uma falta
específica que será imputada ao psicólogo que não observar a
presente norma, mas, lembre-se das penalidades possíveis de
acordo com a Resolução CFP nº 10/2005 (Código de Ética
Profissional):
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias,
ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do
Conselho Federal de Psicologia.

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PSICOLÓGICOS

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Documento Psicológico
Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita
resultante da prestação de serviço psicológico a pessoa, grupo ou instituição.
Existe documento psicológico verbal? NÃO! Ah Professor Alyson,
e se for em juízo? Nesse caso será um depoimento e não um
documento psicológico. Não existe documento psicológico não
escrito.
Todo documento psicológico decorre da prestação de um serviço
psicológico a
1. pessoa
2. grupo ou
3. instituição

§ Iº A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante


solicitação por usuária(o) do serviço de Psicologia, por suas(seus) responsáveis
legais, por uma(um) profissional específico, por equipes multidisciplinares ou
por autoridades, ou ser resultado de um processo de avaliação psicológica.
A elaboração/confecção do documento psicológico é automática?
Em regra, NÃO. É preciso um demandante sempre, geralmente o
mesmo que demandou a realização do serviço. Esse demandante
pode ser (1) o usuário, (2) o responsável legal, (3) profissional
específico, equipes multidisciplinares ou (4) autoridade.
Qual a única exceção? Quando for resultado de uma avaliação
psicológica. Necessariamente TODA avaliação psicológica tem um
documento psicológico produzido (um laudo).
A leitura correta do parágrafo deve ser a seguinte:
A confecção do documento psicológico deve ser realizada
- mediante solicitação por usuária(o) do serviço de Psicologia,
por suas(seus) responsáveis legais, por uma(um) profissional
específico, por equipes multidisciplinares ou por autoridades,
- ou ser resultado de um processo de avaliação psicológica.

§ 2° O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação


direta de um serviço prestado a pessoa, grupo ou instituição.
Guarde isso: pessoa, grupo ou instituição.

§ 3º A(o) psicóloga(o) deverá adotar como princípios fundamentais na


elaboração de seus documentos, as técnicas da linguagem escrita formal
(conforme artigo 6º) e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão
(conforme artigos 5º e 7º).
Os princípios são apenas 3: princípios técnicos, princípios da
linguagem técnica e princípios éticos.

§ 4º De acordo com os deveres fundamentais da profissão na prestação de


serviços psicológicos, as(os) envolvidas(os) no processo possuem o direito de

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receber informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado, e ter
acesso ao documento produzido pela atividade da(do) psicóloga(o).
TODO mundo que estiver envolvido em um serviço psicológico
prestado por um psicólogo tem o direito de ter acesso a
documento produzido em decorrência da atividade exercida E de
receber informações sobre os objetivos e resultados do serviço
prestado.

Princípios Técnicos
Art. 5º São considerados princípios técnicos de elaboração de documentos
psicológicos, e condição fundamental para a produção de documentos que
decorrem das práticas profissionais, a qualidade técnica e científica.
Quais são os princípios técnicos? São dois: a qualidade
técnica e científica.

§ Iº Os documentos emitidos pela(o) psicóloga(o) concretizam informações


que têm significado fundamental para as(os) envolvidas(os) no processo,
devendo conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento
psicológico e a finalidade a que se destina.
O sentido usado aqui pela expressão “dados fidedignos que
validam...” não é exatamente o mesmo utilizado no campo da
psicometria. Poderíamos escrever de outra forma “devendo
conter dados legítimos/autênticos que corroboram/justificam a
construção do pensamento psicológico”...

§ 2º A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no exercício


da profissão deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou
intervenção psicológica, observando os condicionantes históricos e sociais, e
seus efeitos nos fenômenos psicológicos.
Esse “deve considerar” é que lasca tudo. Em que lugar de um
laudo ou de um parecer eu escrevo esses condicionantes? Como eu
faço essa consideração? A presente resolução é silente quanto a
isso.
Para fins de concurso, devemos CONSIDERAR o quê?
Consideramos que o documento psicológico é o resultado de uma
avaliação e/ou intervenção psicológica.
Para fins de concurso, o que devemos OBSERVAR? Os
condicionantes históricos e sociais, e seus efeitos nos
fenômenos psicológicos.

§ 3º O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve


considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno
psicológico.

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Além disso, dentro dos princípios técnicos, devemos CONSIDERAR
a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do
fenômeno psicológico.

§ 4º Ao produzirem documentos escritos, a(o) psicóloga(o) deve se basear no


que dispõe o artigo Iº, alínea "c", do Código de Ética Profissional do Psicólogo,
prestando serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho
dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios,
conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional.
Resolução CFP nº 10/2005
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de
trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços,
utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamenta- dos na ciência psicológica, na
ética e na legislação profissional;

§ 5º Na realização da Avaliação Psicológica, ao produzir documentos escritos,


a(o) psicóloga(o) deve se basear no que dispõe o artigo 2° da Resolução CFP n°
009/2018, fundamentando sua decisão, obrigatoriamente, em métodos,
técnicas e instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na
prática profissional da(do) psicóloga(o) (fontes fundamentais de informação),
podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos
auxiliares (fontes complementares de informação).

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Resolução CFP n° 009/2018
Art. 2º - Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o
psicólogo devem basear sua decisão, obrigatoriamente, em
métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos
reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional
da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de informação),
podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e
recursos auxiliares (fontes complementares de informação).
Consideram-se fontes de informação:
I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional
da psicóloga e do psicólogo e/ou;
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos
obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou
técnicas de grupo.
II - Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam
respaldo da literatura científica da área e que respeitem o
Código de Ética e as garantias da legislação da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de
equipes multiprofissionais.

§ 6º A(o) psicóloga(o) deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional,


conforme previsto nos artigos 9º e 10° do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
Resolução CFP nº 10/2005
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a
fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade
das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no
exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as
exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações
dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os
casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra
de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput
deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as
informações estritamente necessárias.

§ 7° Ao produzir um documento em que seja necessário referenciar material


teórico técnico, as referências devem ser colocadas preferencialmente em nota
de rodapé, observando a especificidade do documento produzido.

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Cuidado, temos uma ARMADILHA aqui. Pelo princípio técnico da
elaboração de documentos psicológicos, qualquer documento que
necessite, receberá em nota de rodapé as referências
bibliográficas (preferencialmente). Porém, apenas no Laudo
temos a obrigatoriedade de indicar as referências
bibliográficas. Mas - o pior - apenas no laudo temos o espaço
destinado às referências bibliográficas.
Em que lugar eu devo colocar as referências em um parecer? Em
um relatório? Eu não sei. Ninguém sabe.

§ 8º Toda e qualquer modalidade de documento deverá ter as laudas


numeradas e rubricadas. Rubrica-se a primeira até a penúltima lauda,
considerando que a última estará assinada.
E se o documento possuir apenas uma página? A página deve
ser assinada. =]
Lembre-se: TODA e qualquer modalidade de documento deverá ter
as laudas numeradas e rubricadas.

Princípios da linguagem técnica


Art. 6º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que
tem como objetivo registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
§ Iº A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, devem expressar-se
de maneira precisa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua
atuação profissional. O texto do documento deve ser expresso a partir de um
encadeamento de frases e parágrafos que resultem em uma articulação de
ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos, que
representem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
Em outras palavras, o texto deve possuir coesão e coerência,
deve ser articulado e deve apresentar fundamentação (nexo
causal).

§ 2º A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua


portuguesa, na técnica da Psicologia, na objetividade da comunicação e na
garantia dos Direitos Humanos (observando os Princípios Fundamentais do
Código de Ética Profissional do Psicólogo, e as Resoluções CFP 01/1999,
018/2002 e 01/2018).
Resolução CFP nº 01/1999
Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à
questão da Orientação Sexual.
Resolução CFP nº 018/2002
Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao
preconceito e à discriminação racial.
Resolução CFP nº 01/2018
Estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos
em relação às pessoas transexuais e travestis.

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§ 3º Os documentos técnicos resultantes da atuação profissional não
correspondem às descrições literais dos atendimentos realizados, salvo
quando tais descrições se justifiquem tecnicamente, e devem ser escritos de
forma impessoal, na terceira pessoa, com coerência que expresse a ordenação
de ideias e a interdependência dos diferentes itens da estrutura do documento.
Os documentos psicológicos podem descrever literalmente o
atendimento realizado? SIM, podem. Apenas quando tais
descrições se justifiquem tecnicamente.

Princípios éticos
Art. 7º Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará
suas informações na observância dos princípios e dispositivos do Código de
Ética Profissional do Psicólogo, além de outros dispositivos de Resoluções
específicas.
§ Iº De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais, e
os seguintes dispositivos normativos:
I - Artigo Iº, alíneas 'b', 'c', T, 'g', 'h', Y, do Código de Ética Profissional;
II - Artigo 2º, alíneas 'f, 'g', 'h', 'j', 'k', 'q', do Código de Ética Profissional;
III - Artigo 11, do Código de Ética Profissional;
IV - Artigo 12, do Código de Ética Profissional;
V - Artigo 18, do Código de Ética Profissional.
Ou seja, deve observar o Código de Ética.
A questão da prestação de serviços psicológicos de qualidade
(art. 1º, alínea c do CEP), é tanto um princípio técnico quanto um
princípio ético.

§ 2° Devem ser observados, ainda, os deveres da(do) psicóloga(o) no que diz


respeito ao sigilo profissional, em relação às equipes interdisciplinares, às
relações com a justiça e com as políticas públicas, e o alcance das informações
na garantia dos Direitos Humanos, identificando riscos e compromissos do
alcance social do documento elaborado.
A questão do sigilo profissional (artigos 9 e 10 do CEP) faz
parte dos princípios técnicos e também dos princípios éticos.

§ 3º À(ao) psicóloga(o) é vedada(o), sob toda e qualquer condição, o uso dos


instrumentos, técnicas psicológicas e experiência profissional da Psicologia de
modo a sustentar modelo institucional e ideológico de segregação dos
diferentes modos de subjetivação.
Em outras palavras, o psicólogo não pode discriminar
absolutamente ninguém com sua prática profissional.

§ 4º Sempre que o trabalho exigir, pode a(o) psicóloga(o), mediante


fundamentação, intervir sobre a própria demanda, e construir um projeto de
trabalho que aponte para a reformulação dos condicionantes que provocam o

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sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção ou
prática de preconceito, discriminação, violência e exploração como formas de
dominação e segregação.
O psicólogo, mesmo que em realização de avaliação psicológica,
poderá sempre intervir. Isso significa que o CFP retoma a noção
de avaliação psicológica interventiva. Parabéns CPF!
Quando ele irá intervir sobre a própria demanda? Sempre que o
trabalho exigir.
Com qual objetivo ele irá intervir sobre a própria demanda? O
de reformular os condicionantes que provocam o sofrimento
psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção ou
prática de preconceito, discriminação, violência e exploração
como formas de dominação e segregação.

§ 5º A(o) psicóloga(o) deve prestar serviço responsável e de qualidade,


observando os princípios éticos e o compromisso social da Psicologia, de modo
que a demanda, tal como formulada, seja compreendida como efeito de uma
situação de grande complexidade.
Sempre de grande complexidade? Nem sei o que isso significa,
mas, para fins de concurso, por conta de nosso compromisso
social, toda situação é de grande complexidade.

§ 6º É dever da(do) psicóloga(o) elaborar e fornecer documentos psicológicos,


sempre que solicitado ou quando finalizado um processo de avaliação
psicológica, conforme Art. 4, parágrafo 1.
Qual o motivo de reescrever o que já estava escrito antes? De
encher linguiça cair em sua prova! O fornecimento de documento
a quem de direito é um princípio ético expresso na Resolução
CFP nº 4 de 2019.

§ 7º A(o) psicóloga(o) fica responsável ética e disciplinarmente pelo


cumprimento das disposições deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade
civil e criminal decorrentes das informações que fizerem constar nos
documentos psicológicos.
Veja bem, o psicólogo fica responsável ética e disciplinarmente
pelos princípios éticos. E pelos outros? Também. Mas está
explícito isso apenas aqui.

SEÇÃO III

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MODALIDADES DE DOCUMENTOS
Art. 8º Constituem modalidades de documentos psicológicos:
I - declaração;
II - Atestado Psicológico;
III - Relatório;
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
IV - Laudo Psicológico;
V - Parecer Psicológico;
São 6 os documentos psicológicos!

SEÇÃO IV
CONCEITO, FINALIDADE E ESTRUTURA

Declaração - conceito e finalidade


Art. 9° declaração consiste em um documento escrito, através do qual é
descrita a prestação de serviço psicológico, e tem por finalidade registrar, de
forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizada
ou em
realização, abrangendo as seguintes informações:
Declaração: descreve a prestação de serviço psicológico
I - Comparecimento da ou do atendido e acompanhante;
II - Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III - Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
IV - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.
A declaração pode descrever o comparecimento da ou do atendido
e acompanhante; acompanhamento psicológico realizado ou em
realização; e informações sobre tempo de acompanhamento, dias e
horários. Mas, NÃO pode registrar sintomas, situações ou estados
psicológicos.

Estrutura
§ Iº A estrutura do documento deve apresentar todas as informações
detalhadas abaixo, em forma de itens ou em texto corrido.
I - Conter no título a palavra "declaração";
II - Expor no texto:
a) Nome completo ou nome social da(o) solicitante;
b) Finalidade do documento;
c) Informações solicitadas sobre local, dias, horários e duração do
acompanhamento psicológico;
III - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo em que conste nome completo ou nome social da(o) psicóloga(o),

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acrescido de sua inscrição profissional (com nome da(o) psicóloga(o) e número
da inscrição), e assinatura.
E se a declaração possuir mais de uma página? Provavelmente
rubricaremos as primeiras e assinaremos a última.

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


A Declaração é o documento psicológico mais objetivo e sucinto entre
todos. Responde a solicitações pontuais que visam a informar situações
que envolvem dia(s), horários e tempo de atendimento da(o)
paciente/cliente e/ou da pessoa que a(o) acompanha. Diferente do
Atestado Psicológico, a declaração NUNCA deve apresentar registro de
sintomas, estados psicológicos, ou qualquer outra informação que diga
respeito ao funcionamento psicológico da pessoa atendida. A
especificação da finalidade do documento é essencial e refere-se a um
item obrigatório. É por meio da identificação da finalidade ou motivo do
documento que a(o) psicóloga(o) se resguarda em relação ao uso dado ao
documento depois de sua entrega.

Atestado Psicológico - conceito e finalidade


Art. 10. Atestado psicólogo consiste em um documento de atribuição da(do)
psicóloga(o), que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,
uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, tendo como
finalidade afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o
solicita.
§ Iº O atestado presta-se também para comunicar o diagnóstico de condições
mentais que incapacitem a pessoa atendida, com fins de:
I - Justificar faltas e impedimentos;
II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas (tais como
manuseio de arma de fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito,
assumir cargo público ou privado etc), após realização de um processo
de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem
a Resolução CFP n° 09/2018, e a presente;
III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiado na afirmação
atestada do fato;
IV - Diferentemente da declaração, o atestado psicológico é resultado de
uma avaliação psicológica, de modo que seja vedado à(ao) psicóloga(o)
atestar aquilo que não verificou através de processo de avaliação, como
também atestar aquilo que extrapole o âmbito de sua competência
profissional;
V - A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro
documental, conforme Resolução CFP n° 01/2009 ou aquelas que
venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o) psicóloga(o) de

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guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo
estipulado nesta resolução;
VI - Os Conselhos Regionais poderão a qualquer tempo suscitar à(ao)
psicóloga(o) a apresentação da fundamentação técnica-científica do
atestado.
Por isso é preciso guardar não só o atestado, mas os papéis de
trabalho envolvidos na avaliação psicológica.
O prazo é de 5 anos para os Conselhos Regionais requererem essa
fundamentação técnica-científica? Não! É a qualquer tempo!

Estrutura
§ 2º A formulação desse documento deve conter como título "Atestado
Psicológico" e restringir-se à informação solicitada, contendo expressamente
o fato constatado.
I - As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas
apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de
adulteração.
Posso usar parágrafos? Sim! Veja o próximo inciso.

II - No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) psicóloga(o)


deverá preencher esses espaços com traços.
III - O conteúdo do atestado deve garantir todas as informações da estrutura
detalhada abaixo:
a) Título: "Atestado Psicológico"
b) Identificação da pessoa ou instituição atendida, devendo conter o
nome completo ou nome social e, quando necessário, outras
informações sócio demográficas;
c) Identificação de quem solicitou o documento, especificando se a
solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
instituições públicas ou privadas, pela(o) própria(o) usuária(o) do
processo de trabalho prestado, ou por outras(os) interessadas(os);
d) Descrição da finalidade, razão ou motivo do pedido;
e) Descrição das condições psicológicas da(o) solicitante advindas do
raciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado,
respondendo ao objetivo do mesmo. Quando justificadamente
necessário, fica facultado à(ao) psicóloga(o) o uso da Classificação
Internacional de Doenças (CID), ou outras Classificações de diagnóstico,
cientifica e socialmente reconhecidos, como fonte para enquadramento
de diagnóstico;
IV - Fica facultada à(ao) psicóloga(o) a opção de deixar destacado ao final do
documento psicológico que este não pode ser utilizado para fins diferentes do
apontado no item de identificação do documento, que o mesmo tem caráter
sigiloso, que se trata de documento extrajudicial.

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V - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo em que conste nome completo ou nome social da(do) psicóloga(o),
acrescido de sua inscrição profissional (com nome da(do) psicóloga(o) e
número da inscrição). Rubrica-se da primeira à penúltima lauda, considerando
que a última estará assinada.
Cuidado: eu posso ter um atestado de apenas uma página.

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


O atestado é oriundo de um processo de avaliação psicológica, realizado
para verificar determinada situação ou condição do estado psicológico
(diagnóstico psicológico). Ressalta-se que o diagnóstico psicológico a que
se refere o Art. 10 não corresponde a diagnóstico nosológico, mas sim a
descrição de estado psicológico relativo aos construtos avaliados. Desta
forma, o atestado psicológico serve para informar sobre a saúde mental do
avaliando a partir de evidências científicas encontradas no âmbito da
ciência psicológica. Nos processos de avaliação psicológica compulsória,
o documento a ser emitido pela(o) psicóloga(o) deverá ser o atestado
psicológico. Contudo, quando solicitado, a(o) psicóloga(o), além do
atestado psicológico pode emitir também um laudo psicológico. Vale
ressaltar que o documento atestado psicológico indica a necessidade de
afastamento e/ou dispensa da pessoa baseado na avaliação de aspectos
psicológicos. Contudo, cabe observar aspectos legais relativos a esse
afastamento e/ou dispensa. Por exemplo, nos casos em que
a(o)psicóloga(o) perceba a necessidade de afastamento laboral da pessoa
atendida por um período superior a quinze dias, a orientação, de acordo
com a legislação brasileira, é encaminhar a pessoa atendida ao INSS. A(o)
psicóloga(o) deve manter em seus arquivos uma cópia dos atestados
psicológicos emitidos, junto a todo o material resultante do processo
avaliativo, protocolado com data, local e assinatura de quem recebeu o
documento, para fins de comprovação e fiscalização.

Relatório Psicológico - conceito e finalidade


Art. 11. O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de
uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os
condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida,
podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação
profissional da(do) psicóloga(o), em diferentes processos de trabalho já
desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações,
recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação
descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico
psicológico.

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Se não tem por finalidade produzir diagnóstico psicológico, NÃO
decorre de avaliação psicológica.

I - O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico,


devendo conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia,
tornando-se acessível e compreensível à destinatária ou ao destinatário,
respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o)
psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP n° 01/2009 ou resoluções
que venham a alterá-la ou substituí-la, ao longo de sua atuação em diferentes
campos.
III - O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões,
atendimento ou acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se
justifique tecnicamente, e deve explicitar a demanda, os procedimentos e o
raciocínio técnico-científico do profissional, bem como suas conclusões e/ou
recomendações.
Essa é a grande sacada do relatório atualmente, ele deve
explicitar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-
científico do profissional, bem como suas conclusões e/ou
recomendações.
Qual é o documento que tece uma linha de raciocínio técnico-
científica e finda por uma recomendação ou conclusão? O
relatório psicológico!

Estrutura
§ Iº O conteúdo do relatório deve garantir todas as informações da estrutura
detalhada abaixo, em forma de itens ou em texto corrido.
Ou seja, posso identificar as partes do ID-PAC ou posso
simplesmente fazer um texto corrido direto

I - O relatório psicológico é composto de 5 (cinco) itens:


a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão ou considerações finais.
ID-PAC

Identificação
§ 2° Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: Relatório Psicológico
II - Pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou
nome social e, quando necessário, outras informações sócio-
demográficas.

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III - Solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por
empresas, instituições públicas ou privadas, pela(o) própria(o)
usuária(o) do processo de trabalho prestado, ou por outras(os)
interessadas(os).
IV - Finalidade: descrição da razão pertinente e motivo do pedido.
V - Autor: deverá ser colocado o nome completo ou nome social da(do)
psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a
respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia.

Descrição da demanda
§ 3º Neste item a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever as
informações que recebeu sobre o que motivou a busca pelo processo de
trabalho prestado pela(o) psicóloga(o), indicando quem forneceu as
informações, bem como as expectativas que produziram a solicitação do
documento.
I - A descrição deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o
processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicológico.
II - A descrição constitui requisito indispensável para a justificação dos
procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4° deste artigo.

Procedimentos
§ 4º Neste item a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar os
recursos técnico-científicos utilizados, especificando o referencial teórico
metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
I - Cumpre à(ao) psicóloga(o) autoras(es) do relatório citar as pessoas ouvidas
no processo de trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de
encontros ou tempo de duração.
II - Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que
está sendo demandado.

Análise
§ 5º Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as
principais características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em
um pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as situações relacionadas
à demanda que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que
isso corresponda a uma descrição literal das sessões, atendimento ou
acolhimento, salvo quando tal descrição se justificar tecnicamente.
Nessa parte o texto deve ser de forma descritiva, narrativa E
analítica. Não existe ali um “ou”. Cuidado!

I - A análise da(o) profissional deve estar fundamentada teórica e


tecnicamente. No texto somente deve ser relatado o que for necessário para

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informar o encaminhamento, como disposto no Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
II - É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constarem afirmações de qualquer ordem
sem identificação da fonte de informação, ou sem a sustentação em fatos e/ou
teorias.
III - A linguagem deve ser precisa, especialmente quando se referir a dados de
natureza subjetiva, expressando-se de maneira objetiva.

Conclusão
§ 6º Neste item a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever suas
conclusões, a partir do relato delineado na análise, considerando a natureza
dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
I - Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de
continuidade do atendimento ou acolhimento.
Na conclusão podemos, mas não necessariamente devemos, ter
encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade do
atendimento ou acolhimento pelo próprio profissional ou para
outro profissional.

II - Fica facultada à(ao) psicóloga(o) a opção de deixar destacado, ao final do


relatório, que este não pode ser utilizado para fins diferentes do apontado no
item de identificação, que o mesmo tem caráter sigiloso, que se trata de
documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista
devolutiva presencial.
III - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo em que conste nome completo ou nome social da(do) psicóloga(o),
acrescido de sua inscrição profissional (com nome da(do) psicóloga(o) e
número da inscrição), com todas as páginas numeradas, rubrica-se da primeira
à penúltima lauda, considerando que a última estará assinada.

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


A presente Resolução inova na distinção entre Relatório e Laudo
Psicológico, visando a abarcar os diversos contextos, serviços e
demandas em que a comunicação escrita a ser elaborada por
psicólogas(os) pode ocorrer. Desse modo, a Resolução acolhe uma
pluralidade de procedimentos, observações, análises e referenciais de
atuação que possam ser comunicadas com finalidade informativa ou de
intervenção pontual, resguardando-se a autonomia profissional para
definir métodos e técnicas a serem relatados e o sigilo inerente à relação
estabelecida com pessoas, grupos ou instituições atendidas.
O Relatório Psicológico deverá atender aos objetivos dos serviços
prestados; portanto, poderá abranger finalidades diversas a depender do
contexto de solicitação. Podem ser elaborados Relatórios Psicológicos

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decorrentes de visitas domiciliares, para fins de encaminhamento, sobre
um único atendimento — como em situações de orientação ou de
acolhimento nos serviços — para prestar informações de referência e de
contra-referência; para subsidiar atividades de outros profissionais,
entre outras situações que já ocorrem no exercício profissional, desde
que constitua instrumento de comunicação escrita resultante da
prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição,
conforme artigo 4.º. Assim, deverá referir-se à atuação da(o)
psicóloga(o) e atender às Resoluções CFP n.º 01/2009 e n.º 05/2010,
que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente
da prestação de serviços psicológicos bem como todas as diretrizes
éticas da profissão.
Importante distinguir o Relatório Psicológico de outros
documentos informativos que sejam de caráter administrativo ou
protocolares, tais como Relatórios de Atividades ou relatos em ofícios,
que são documentos frequentemente assinados por psicólogas(os),
especialmente em serviços públicos, mas que não são elaborados com
fim de relatar o atendimento psicológico realizado.
A estrutura descrita para o Relatório refere-se aos conteúdos que
devem constar no documento. O Relatório Psicológico refere-se a
contextos e solicitações diversas, entre os quais poderíamos mencionar
encaminhamentos, relatos de estudo de caso, relatórios de visita
domiciliar, relatórios para solicitação de ampliação de número de
sessões para planos de saúde. No item finalidade a(o) psicóloga(o)
deverá apontar o contexto e/ou solicitação que originou o documento.
O Relatório será elaborado a partir da demanda e/ou da solicitação,
com base no registro documental, ressaltando-se, porém, que não se
trata de transcrição ou de sistematização em texto desses registros. Os
registros abrangem todas as informações referentes aos serviços
psicológicos ou, em equipes multiprofissionais, também a outros
atendimentos, providências e decisões tomadas. A construção do
Relatório deve tomar esses registros como base, mas não se limita ao seu
conteúdo. Portanto, se os registros são a base do Relatório, então o
trabalho desenvolvido, a demanda atendida ea finalidade da solicitação
do documento fazem parte de sua estrutura, e devem direcionar a
argumentação analítica e/ou a comunicação informativa, a depender
dos objetivos da solicitação e dos direitos das(os)usuárias(os), salvo
contextos previstos no Código de Ética Profissional do Psicólogo e nas
legislações vigentes.
Conforme o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
solicitação de documentos decorrentes de serviços psicológicos é
condicionada ao acordo de trabalho ou aos objetivos do serviço
prestado, o que depende da relação e contratualidade entre psicóloga(o)
e pessoa(s) atendida(s) e de deveres legais.
Um apontamento importante é esse artigo parecer conflitar com as
disposições da Resolução CFP n.º 08/2010, quando diz que é vedado: “I
-Produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a
finalidade de fornecer informações à instância judicial acerca das

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pessoas atendidas, sem o consentimento formal destas últimas à
exceção de Declarações, conforme a Resolução CFP n.º 07/2003.”
Contudo, a Resolução define que se apresente a finalidade do
documento e a descrição da demanda de modo a propiciar a
diferenciação necessária a partir de cada contexto de solicitação. Isto é,
a(o) psicóloga(o) tem autonomia para decidir quais procedimentos,
observações e análises serão comunicados, a depender dos contextos
de solicitação, o que estará condicionado a resguardar as diretrizes,
normativas e princípios éticos da profissão, os quais são orientados pelo
respeito e defesa dos direitos e dignidade da pessoa humana e das
coletividades, destacando-se, especialmente, as alíneas de “e” a “h”, do
artigo 1.º, bem como as alíneas “a”, “b”, “c”, “f”, “g”, “j” e “k” do artigo 2.º
do Código de Ética Profissional.
Os procedimentos a serem descritos no Relatório dizem respeito a
descrição de toda e qualquer atividade, técnica, argumentação técnico-
científica e considerações éticas utilizadas na prestação de serviço
psicológico e devem basear-se em evidências científicas.
O Relatório abrange descrições e narrativas que sejam referidas
aos procedimentos adotados, à demanda da solicitação e à evolução do
trabalho, quando houver. Pode referir-se a ações e a relatos pontuais,
como nos casos de encaminhamentos e de relatórios de visitas, ou pode
referir-se a uma exposição analítica maior, quando necessário. Ainda que
contemple análises ou considerações críticas, não cabe juízos de valor e
opiniões pessoais que não possuam respaldo na ciência psicológica. As
descrições literais apenas serão justificáveis quando forem necessárias
à argumentação desenvolvida no texto e para evidenciar o contexto de
que se trata, e não como resposta a solicitações que extrapolem a
condição dos serviços psicológicos e que prejudiquem o sigilo e outras
prerrogativas éticas da profissão.
Recomenda-se que, na conclusão, seja retomada a finalidade da
emissão do documento, registrado a entrevista devolutiva para a entrega
do documento, indicadas as possibilidades de encaminhamento ou de
continuidade dos serviços psicológicos, além de outras orientações.
Essas recomendações são fundamentais em contextos nos quais os
Relatórios Psicológicos possam subsidiar decisões pessoais e
institucionais que tragam impactos para a vida da(s) pessoa(s) atendidas,
o que ocorre regularmente nos serviços públicos e em contextos que
envolvem processos judiciais. Nesse sentido, além dos prazos definidos
pelas normativas e manuais referentes a métodos e técnicas de avaliação
psicológica, que podem ser considerados aqui por analogia, devem ser
explicitados na conclusão argumentos técnicos e éticos que delimitem
não apenas a finalidade do documento, mas também a validade temporal
das informações prestadas no documento, ressaltando-se a natureza
dinâmica e não cristalizada do objeto de estudo bem como das
intervenções, ações ou análises realizadas.

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Relatório Multiprofissional - conceito e finalidade
Art. 12. O relatório multiprofissional é produzido quando a(o) psicóloga(o)
atua em contexto em que há uma demanda multiprofissional, ocasião em que
o relatório pode ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas,
preservando a sua autonomia e a ética profissional. A(o) psicóloga(o) deve
observar as mesmas características do relatório psicológico nos termos do
Artigo 11.
I - É indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações necessárias para
o cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o
caráter do documento como registro e forma de atuação em equipe, isto é,
considerando o sigilo profissional com base no Código de Ética Profissional.
O laudo Multiprofissional não é o Prontuário do paciente,
apesar de poder compô-lo.
Apenas o Psicólogo redige o relatório multiprofissional? Nunca!
Todos os profissionais envolvidos redigem!

Estrutura
§ Iº O conteúdo do Relatório Multiprofissional deve garantir, no que tange à
atuação da(do) psicóloga(o), todas as informações dos itens detalhados
abaixo:
I - O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação
b) Descrição da demanda
c) Procedimento
d) Análise
e) Conclusão ou considerações finais
ID-PAC

Identificação
§ 2° Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou
nome social e, quando necessário, outras informações sócio-
demográficas.
II - Solicitante: identificação de quem solicitou o documento (se a
solicitação foi do Poder Judiciário, de empresas, instituições públicas ou
privadas ou da(o) própria(o) usuária(o) do processo de trabalho
prestado ou outras(os));
III - Finalidade: descrição da razão e motivo do pedido;
IV - Autora(or): deverá ser colocado o nome das(os) profissionais
responsáveis pela construção do documento com indicação de sua
categoria profissional e o respectivo registro em órgão de classe, quando
houver.

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Descrição da demanda
§ 3º Neste item a(o) psicóloga(o), autora(or) desse documento, deve descrever
as informações que receberam sobre o que motivou a busca pelo processo de
trabalho multiprofissional prestado, tomando o cuidado para indicar quem
forneceu as informações, bem como as expectativas que produziram a
solicitação do documento.
I - A descrição deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o
processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicológico e/ou
multiprofissional.
II - A descrição constitui requisito indispensável para a justificação dos
procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º deste artigo.

Procedimento
§ 4º Devem estar descritos todos os procedimentos realizados pela(o)
psicóloga(o), especificando o referencial teórico que fundamentou suas
análises e interpretações. No caso de haver procedimentos ou uso de técnicas
privativas da profissão, estas devem vir separadas das descritas pelos demais
profissionais.
Cuidado, aqui temos uma incoerência da resolução. TODOS os
envolvidos deveriam descrever seus procedimentos aqui. Porém,
SÓ O PSICÓLOGO deve fazer isso segundo essa Resolução. Na
prática a história muda, claro. Para concursos, guardaremos
errado mesmo: somente o psicólogo deve escrever na parte dos
procedimentos (não está escrito que os outros devam escrever,
uai).

Análise
§ 5º Neste item, orienta-se que cada profissional faça sua análise
separadamente. As informações oriundas da análise de cada profissional
iniciam com o subtítulo que informa o nome e a categoria profissional. As(os)
psicólogas(os) devem seguir as orientações que constam no item da análise do
Relatório Psicológico.

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Relembrando:
§ 5º Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e
analítica, as principais características e evolução do trabalho
realizado, baseando-se em um pensamento sistêmico sobre os
dados colhidos e as situações relacionadas à demanda que
envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que isso
corresponda a uma descrição literal das sessões, atendimento ou
acolhimento, salvo quando tal descrição se justificar
tecnicamente.
I - A análise da(o) profissional deve estar fundamentada
teórica e tecnicamente. No texto somente deve ser relatado o que
for necessário para informar o encaminhamento, como disposto
no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II - É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constarem afirmações de
qualquer ordem sem identificação da fonte de informação, ou
sem a sustentação em fatos e/ou teorias.
III - A linguagem deve ser precisa, especialmente quando se
referir a dados de natureza subjetiva, expressando-se de
maneira objetiva.

I - O relatório multiprofissional não isenta as(os) psicólogas(os) de realizar o


registro documental, conforme Resolução CFP n° 01/2009, ou aquelas que
venham a alterá-la ou substituí-la.

Conclusão
§ 6º A conclusão do relatório pode ser realizada em conjunto, principalmente
nos casos em que se trate de um processo de trabalho interdisciplinar. A(o)
psicóloga(o) deve concluir a partir do relato delineado na análise,
considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
Pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade do
atendimento ou acolhimento.
I - Fica facultado à(ao) psicóloga(o) a opção de deixar destacado, ao final do
documento, que este não pode ser utilizado para fins diferentes do apontado
no seu item de identificação quanto à finalidade, que o mesmo possui caráter
sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza
por seu uso após a entrega do relatório.
II - O documento é encerrado, com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo das(dos) profissionais e os números
de inscrição na sua categoria profissional, e rubrica-se da primeira até a
penúltima lauda, considerando que a última estará assinada.
Quem tem de rubricar e assinar? Todos os envolvidos!

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


Esta modalidade de documento contempla a atuação em equipes
multiprofissionais e permite a elaboração conjunta, a responsabilidade

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compartilhada e referenciais interdisciplinares, resguardando-se a
autonomia das demais categorias profissionais e do contexto de cada
serviço/equipe multiprofissional.
Na atuação profissional, especialmente nas áreas da saúde, da
assistência social e do judiciário, tem se consolidado a nomenclatura
“Relatório Psicossocial”; porém, com a variedade de contextos e de
composição das equipes, a elaboração de relatórios com esta
denominação abarca organização textual e referenciais de intervenção e
de argumentação técnica muito variados. A Resolução acolhe essa
diversidade e não define qualquer impedimento para que seja utilizada
essa denominação. Da mesma forma, como define-se na modalidade de
Relatório Psicológico, o documento deve conter como título “Relatório
Multiprofissional”. Contudo, pode receber subtítulos diversos e variar em
sua organização textual, a depender do serviço, da demanda e da
solicitação, resguardando a necessidade de constar as informações
especificadas na presente Resolução. Desta forma, o Relatório
Multiprofissional pode referir-se a Relatório Informativo, Relatório de
Encaminhamento, entre outras, inclusive, podendo ser fruto de uma
única intervenção/atendimento – nos casos, por exemplo, de visitas
domiciliares, atendimentos para orientação ou de acolhimento, estudos
de caso, mediação de conflitos, participação em grupos, procedimentos
de saúde realizados em equipe, entre outros. Importante ressaltar o
dever de assumir responsabilidades profissionais somente por atividades
para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente (Código
de Ética Profissional, artigo 1.º, b), considerando-se que as demandas em
equipes multiprofissionais possam gerar solicitações que extrapolem as
atribuições da psicologia ou que excedam a possibilidade de observação
e análise a partir dos procedimentos realizados, ou ainda, que não sejam
pertinentes aos referenciais técnicos da(o) profissional. Reforça-se
também a observância das alíneas de “e” a “h”, no artigo 1.º do Código
de Ética Profissional, que concernem aos direitos de usuárias(os) dos
serviços psicológicos, que devem ser inegociáveis nos diversos
contextos de solicitação desses Relatórios e de outros documentos
psicológicos, ainda que sejam solicitações feitas não pela(o) usuária(o),
mas por outros profissionais, serviços e agentes públicos, inclusive
quando advindas de demandas e determinações do judiciário. O
Relatório Multiprofissional é proveniente da atuação multidisciplinar,
interdisciplinar ou transdisciplinar. Cabe observar, quanto à atuação em
equipe multiprofissional, que diversos procedimentos e referenciais são
empregados e construídos de modo inter ou transdisciplinar e, portanto,
sua escrita pode ser em conjunto com outros profissionais. Contudo,
quando a atividade desenvolvida no atendimento a
pessoa/grupo/instituição consistir em métodos e técnicas privativos da
Psicologia, estes devem ser relatados em itens diferente dos demais
profissionais, destacando que foram utilizados apenas pela(o)
psicóloga(o)da equipe. Em todos os casos, a estrutura do Relatório
Multiprofissional deve contemplar o estabelecido Resolução, e conforme
haja acordo com as regulamentações das outras profissões envolvidas.

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A orientação para que a análise seja destacada na organização textual
também se direciona a evidenciar argumentações, referenciais,
observações, métodos e técnicas específicos e privativos da Psicologia.
Caso as informações relatadas não se baseiem em métodos e técnicas
privativas da Psicologia, a redação deste item pode ser em conjunto com
outros profissionais, nos casos em que se trate de processos de trabalho
interdisciplinares. Recomenda-se, porém, que essa compreensão seja
explicitada no texto, conforme regulamentação das demais categorias
profissionais envolvidas. Assim como na Análise, a Conclusão pode ser
redigida em conjunto com outros profissionais nos caso sem que se trate
de processos de trabalho interdisciplinares. É importante o profissional
encerrar o documento com data, local e assinatura a fim de atestar a
veracidade das informações apresentadas no documento. Da mesma
forma, a rubrica em todas as páginas assim como a numeração das
mesmas é uma segurança ao profissional do conjunto do documento
elaborado.

Laudo Psicológico - conceito e finalidade


Art. 13. O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação
psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em
que surgiu a demanda, e a quem o solicitou. Apresenta informações técnicas e
científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes
históricos e sociais da pessoa, grupo e instituição atendida.
Somente o atestado e o laudo decorrem de avaliação psicológica.
O Relatório NÃO decorre de avaliação psicológica e nem pode
trazer diagnóstico. Lembra disso?

I - O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico,


devendo conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia,
tornando-se acessível e compreensível ao destinatário, respeitando os
preceitos do Código de Ética Profissional.
II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o)
psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP n° 01/2009, ou outras que
venham a alterá-la ou substituí-la, bem como na interpretação e análise dos
dados obtidos por meio de métodos, técnicas e instrumentos psicológicos
reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme
Resolução CFP n° 09/2018, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III - Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-
científico do profissional, fundamentado teórica e tecnicamente, bem como
suas conclusões e recomendações, considerando a natureza dinâmica e não
cristalizada do seu objeto de estudo.
IV - O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões
gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando o encaminhamento,
as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, hipótese diagnóstica e evolução

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do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, limitando-se a fornecer
somente as informações necessárias relacionadas a demanda.
Existe algum laudo que não decorra de avaliação psicológica?
Não! TODOS decorrem de avaliação psicológica.

V - Nos casos em que as(os) psicólogas(os) atuem em equipes


multiprofissionais, e havendo solicitação de um documento decorrente da
avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da avaliação
psicológica poderão compor um documento único.
Como assim conselho? Vai deixar isso solto mesmo? Podemos
emitir, nesses casos, laudos ou “informações” decorrentes da
avaliação psicológica? Eu vou colocar onde essas informações? A
presente resolução não fala se será em um prontuário, em um
papel de pão ou em outro documento. Eu não posso tirar
conclusões precipitadas sobre isso.
Se o CFP redigiu de forma imprecisa e incompleta, eu aprendo de
forma imprecisa e incompleta. SIM! Laudo psicológico ou
informações decorrentes da avaliação psicológica poderão
compor um documento único.

VI - Na hipótese do parágrafo anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o)


registre informações necessárias para o cumprimento dos objetivos da
atuação multiprofissional, resguardando o caráter do documento como
registro e forma de avaliação em equipe, isto é, considerando o sigilo
profissional com base no Código de Ética Profissional da Psicologia.

Estrutura
§ Iº O laudo psicológico deve apresentar todas as informações da estrutura
detalhada abaixo, em forma de itens.
I - O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens:
a) Identificação
b) Descrição da demanda
c) Procedimento
d) Análise
e) Conclusão ou considerações finais
f) Referências bibliográficas
ID-PAC – Referências bibliográficas

Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou
nome social e, quando necessário, outras informações sócio-
demográficas.
II - Solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por

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empresas, instituições públicas ou privadas, pela(o) própria(o)
usuária(o) do processo de trabalho prestado, ou outras pessoas
interessadas.
III - Finalidade: descrição da razão, motivo e finalidade do pedido.
IV - Autoras(es): indicação do nome da(do) psicóloga(o) responsável pela
construção do documento, com a respectiva inscrição no Conselho
Regional de Psicologia.

Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever as
informações recebidas que motivaram a busca pelo processo de trabalho
prestado pela(o) psicóloga(o), tomando o cuidado para indicar as fontes para
obtenção das informações, bem como as expectativas que produziram a
solicitação do documento.
I - A descrição deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o
processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicológico.
II - A descrição constitui requisito indispensável para a justificação dos
procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º deste artigo.

Procedimentos
§ 4º Neste item a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo devem apresentar os
recursos técnico-científicos utilizados no processo de avaliação psicológica,
especificando o referencial teórico metodológico que norteou suas análises,
interpretações e conclusões.
I - Cumpre à autora(or) do laudo citar as pessoas ouvidas no processo de
trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de encontros ou
tempo de duração.
II - Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que
está sendo demandado, e a(o) profissional deve orientar-se pela Resolução
CFP n° 09/2018, que estabelece diretrizes para a realização de Avaliação
Psicológica no exercício profissional da(o) psicóloga(o), e regulamenta o
Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI, ou resoluções que
venham a alterá-la ou substituí-la.

Análise
§ 5º É a parte do documento na qual a(o) psicóloga(o) faz uma exposição
descritiva de forma metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e das
situações vividas relacionados à demanda em sua complexidade, lembrando
que não se trata da descrição da sessão ou atendimento. O laudo psicológico,
portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não
cristalizada do seu objeto de estudo.
I - Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o
instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos e as questões

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relativas ao sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for
necessário para informar o encaminhamento, como disposto no Código de
Ética Profissional do Psicólogo.
II - A(o) psicóloga(o), ainda nesta parte, não deve fazer afirmações sem
sustentação em fatos ou teorias, devendo ter linguagem precisa,
especialmente quando se referir a dados de natureza subjetiva, expressando-
se de maneira objetiva.

Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas
conclusões a partir do relato delineado na análise, considerando a natureza
dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo. Na conclusão indica-se os
encaminhamentos e intervenções, o diagnóstico, prognóstico e hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto
terapêutico.
I - Fica facultado à(ao) psicóloga(o) a opção de deixar destacado, ao final do
documento psicológico, que este não pode ser utilizado para fins diferentes do
apontado no item de identificação do documento, que o mesmo tem caráter
sigiloso, que se trata de documento extrajudicial, e que não se responsabiliza
por seu uso após a entrega do laudo.
II - O documento é encerrado, com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo ou nome social da(do) psicóloga(o),
acrescido de sua inscrição profissional (com nome da(do) psicóloga(o) e
número da inscrição), rubrica-se da primeira até a penúltima lauda,
considerando que a última estará assinada.

Referências Bibliográficas
§ 7° Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes científicas
ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


Destaca-se o caráter específico do laudo psicológico,
diferenciando-o do relatório psicológico. O laudo é fruto de um processo
de avaliação psicológica diante de uma demanda específica e deve
apresentar os itens descritos no § 1.º, com destaque para o
procedimento conduzido, a análise realizada e a conclusão gerada a
partir desse processo de avaliação. Em contrapartida, o relatório não
envolve um processo de avaliação psicológica. O registro documental,
em conformidade com a Resolução CFP n.º 01/2009e a Resolução CFP
n.º 005/2010, inclui os “documentos produzidos pela(o)psicóloga(o)
para o usuária(o)/instituição do serviço de psicologia prestado” e os

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“documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação
psicológica”, a serem arquivados conforme determinado pelas
resoluções citadas.
O título "Laudo Psicológico" deve ser usado independentemente
da orientação ou especificidade teórico-metodológica do processo. Se
quiser, o(a) psicólogo(a) poderá colocar um subtítulo especificando o
processo, por exemplo, "Laudo Psicológico – Avaliação
neuropsicológica”. O laudo psicológico deve apresentar todos os itens
da estrutura identificados separadamente. Em Procedimento, é
necessário explicitar os recursos usados, as fontes fundamentais e
complementares usadas, segundo a Resolução CFP n.º09/2018, com
citação de sua base técnica-científica e uso de referências. Conforme os
incisos V, VI e VII, o laudo psicológico poderá compor um documento
único com a equipe multiprofissional, caso as conclusões necessárias
para responder à demanda inicial sejam derivadas da integração das
avaliações individuais dos profissionais da equipe, ou seja, ultrapassando
suas avaliações disciplinares e demandando a análise conjunta. Nesse
caso, deve-se resguardar as práticas privativas da(o)psicóloga(o), assim
como sigilo profissional, conforme o inciso VII, de forma que apenas
estejam descritos os resultados necessários para que a análise integrada
seja realizada. Todos os itens de Estrutura devem estar presentes. Ainda
que alguns itens possam ser apresentados de forma conjunta no
documento multiprofissional (tais como Identificação, Descrição da
demanda, Conclusão e Referências), deve-se garantir a apresentação
dos itens Procedimento e Análise com uma redação independente por
parte da(o) psicóloga(o), pois eles fazem referência a métodos, técnicas
e procedimentos específicos da(o) profissional psicóloga(o).A conclusão
deve estar em harmonia com os demais itens do Laudo psicológico. Nem
todos os itens descritos no inciso I precisam estar descritos na
Conclusão, porém, é necessário que seja apresentada uma conclusão a
partir dos resultados e análise realizados e que alguma orientação de
encaminhamento/intervenções ou diagnóstico/hipótese diagnóstica ou
orientação/sugestão de projeto terapêutico seja oferecida. A hipótese
diagnóstica ou o diagnóstico devem ter base técnica-científica. A critério
da(o) psicóloga(o), poderão ser usados documentos classificatórios
mundialmente reconhecidos na área da saúde mental, tais como a
Classificação Internacional das Doenças (CID) ou o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) em suas edições mais atuais,
bem como outras teorias reconhecidas na psicologia, desde que
devidamente referenciadas. Deve-se consultar a legislação vigente a fim
de garantir a escrita apropriada a demanda.
A citação de referências é obrigatória no Laudo Psicológico.
Orienta-se que sejam colocadas em notas de rodapé a fim de que o
documento seja finalizado com a data e assinatura do profissional. Não
deve ser colocada em folha a parte, pois esta poderia ser destacada do
conjunto do documento, o que o tornaria incompleto. Destaca-se que as
referências, além de descritas em nota de rodapé, devem ser citadas ao
longo do texto como usual em materiais técnico-científicos. Por

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exemplo, ao nomear um instrumento de avaliação usado, apresentar no
texto a citação do manual com sobrenomes e data e, no local apropriado
(nota de rodapé), apresentara citação completa.

Parecer - conceito e finalidade


Art. 14. O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como
finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-
problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados.
I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema
ou documento psicológico que estão interferindo na decisão do
solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II - A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o),
conhecimento específico e competência no assunto.
III - O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV - O parecer psicológico não é um documento resultante do processo
de avaliação psicológica ou de intervenção psicológica.

Estrutura
§ Iº O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura
detalhada abaixo, em forma de itens.
I - O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Análise;
d) Conclusão;
e) Referências.

ID-ACR

Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: "Parecer Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição objeto do questionamento (ou do
parecer): identificação do nome completo ou nome social completo e, quando
necessário, outras informações sócio-demográficas da pessoa ou instituição
cuja dúvida ou questionamento se refere;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por
empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo
de trabalho prestado ou outros interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social
completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com

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a respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia e titulação que
comprove o conhecimento específico e competência no assunto.

Descrição da Demanda
§ 3º Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se
apresentar as informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
I - A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.

Análise
§ 4º A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na
análise minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos
fundamentos éticos, técnicos e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas
normativas vigentes que regulam e orientam o exercício profissional.

Conclusão
§ 5º Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a
questão-problema ou documentos psicológicos questionados.
I - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social
completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional,
com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima
lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este
não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de
identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de documento
extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao parecer por
parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega ao
beneficiário, responsável legal e/ou solicitante do serviço prestado.

Referências
§ 6º Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a informação das
fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé,
preferencialmente.

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


De acordo com a definição, o Parecer Psicológico é um documento
em que a(o) parecerista emite o seu ponto de vista fundamentado
cientificamente sobre uma questão solicitada que está relacionada ao
âmbito da Psicologia e, portanto, não é decorrente de avaliação ou
intervenção psicológica realizada pela parecerista. O parecer pode ser
unicamente teórico, fruto do conhecimento científico da profissional
acerca de um tema (questão específica ou ampla). Exemplo de situações
onde se aplica a emissão de um parecer são: quando alguém solicita um

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parecer sobre se “o teste de Rorschach é confiável e válido para o seu
uso no contexto jurídico”. Neste caso, o parecerista, especialista na área,
irá emitir um parecer demonstrando cientificamente como o teste
Rorschach é adequado para avaliação neste caso e contexto específico.
Quando há a solicitação de apreciação de um documento produzido por
outra(o) psicóloga(o). Por exemplo, em situações de perícias
psicológicas em que é solicitado à(ao) psicóloga(o) assistente técnica(o)
de uma das partes um parecer acerca do Laudo Psicológico elaborado
pela perita nomeada pelo juiz. Neste caso, a análise do documento é
feita, avaliando se o documento atende os preceitos científicos, técnicos
e éticos da Psicologia. Assim, a(o) assistente poderia, com base em
estudos científicos, questionar resultados de testes(ou de outras
técnicas) aplicados pela(o) perita(o), fazer objeções aos seus
diagnósticos e conclusões, como também apoiá-los, sempre
fundamentando-se na ciência, na técnica e normativas da Psicologia. A
construção do parecer precisa ser bem fundamentada, de forma que as
contestações ou ratificações apontadas no documento analisado fiquem
explícitas. Por isso, esse tipo de documento demanda uma expertise.
Como nos demais documentos produzidos pela(o) psicóloga(o), as
referências devem ser colocadas preferencialmente em nota de rodapé
pois, por se tratar de um documento, é aconselhável que este termine
coma data e assinatura de quem o emite.

SEÇÃO IV
GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Art. 15. Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços
psicológicos, bem como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em
forma física ou digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco)
anos, conforme Resolução CFP 01/2009 ou outras que venham alterá-la ou
substituí-la.
Apenas os documentos escritos devem ser guardados pelo mínimo
de 5 anos? Não! Os materiais que fundamentaram a produção do
documento, independente de serem impressos ou virtuais, também
devem ser guardados. Lembrando: esse prazo de 5 anos pode ser
ampliado, desde que requerido por lei específica.

§ Iº A responsabilidade pela guarda cabe à(ao) psicóloga(o), em conjunto com


a instituição em que ocorreu a prestação de serviços profissionais.

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Os dois responsáveis pela guarda são: o psicólogo que produziu o
documento e a instituição em que ocorreu a prestação de
serviços profissionais.
§ 2° Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por
determinação judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias
determinem que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
Já falamos isso. =]

§ 3º Em caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer


motivos, o destino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do
Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Resolução n 10/05:
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por
quaisquer motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus
arquivos confidenciais.
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá
repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo,
ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo substituto.
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo
responsável informará ao Conselho Regional de Psicologia, que
providenciará a destinação dos arquivos confidenciais.

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


A necessidade de guarda do material se faz pelo zelo e segurança
da(o)psicóloga(o). Assim, em caso de fiscalização ou questionamentos,
a(o)profissional terá condição de apresentar o material que levou à sua
conclusão técnico científica. O material, de fato, pertence à instituição
em que foi realizado o serviço, porém, cabe à(ao) psicóloga(o) adequar
o local para garantir o sigilo necessário, de acordo com as resoluções
vigentes, a saber o Código de Ética Profissional e a Resolução CFP n.º
01/2009.Em caso de desligamento da(o) psicóloga(o), o material
permanece na instituição. O repasse deve seguir ao indicado no Código
de Ética Profissional, e inclui a entrega do material com termo de repasse
à nova profissional que venha a assumir o serviço ou lacre junto à fiscal
do CRP da jurisdição. Destaca-se que cabe à(ao) psicóloga(o) que
realizou o serviço ou intervenção concluir o trabalho com a emissão do
documento que atenda à demanda realizada. Assim, não restarão
pendências em sua atuação, mesmo por ocasião do desligamento.

SEÇÃO V
DESTINO E ENVIO DE DOCUMENTOS

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Art. 16. Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser entregues
diretamente à solicitante ou ao solicitante da prestação do serviço psicológico,
ou responsável legal em uma entrevista devolutiva.
É obrigatória a entrevista devolutiva? Sim, sempre! Mas e
quando isso não puder ocorrer? Esqueça o “mas”, isso aqui é
concurso público, sempre dará certo.

§ Iº Os documentos poderão ser produzidos em versão impressa, porém deverá


ser assegurado o acesso restrito à(ao) solicitante e à pessoa atendida, devendo
estar disponível, nos parâmetros da Resolução CFP n° 01/2009 ou outras que
venham a alterá-la ou substituí-la, para apresentação no caso de fiscalização
do Conselho Profissional ou instâncias judiciais.
É obrigatória a versão digital? Não, o que é obrigatório é
a versão impressa.

§ 2º É obrigatório que a(o) psicóloga(o) mantenha protocolo de entrega de


documentos, com assinatura da(o) solicitante comprovando que esta(e)
efetivamente recebeu o documento solicitado, e que se responsabiliza pelo uso
e sigilo das informações contidas no documento.
Que coisa linda! Um protocolo de entrega do documento ajuda
muito a proteger o psicólogo de constrangimentos legais. Em
todo caso, até no atestado e declaração, o solicitante deve
assinar um protocolo confirmando que recebeu. A partir desse
ponto o documento passa a ser de responsabilidade de quem o
recebeu!
Entendemos que essa assinatura ocorre quando da entrega do
documento, ou seja, ocorre na própria entrevista devolutiva.

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


O beneficiário do serviço prestado sempre tem direito ao
documento final, mesmo que este tenha sido solicitado por órgãos ou
instituições. Neste caso, cabe a entrevista devolutiva, que deve
funcionar como uma elucidação verbal daquilo que está escrito no
documento. Sugere-se que, quando se tratar de resultados pra CNH ou
Polícia Federal, entre outros, para o órgão seja liberado apenas aquilo
que o beneficiário necessita para o trâmite de suas ações, ficando a(o)
psicóloga(o) com a cópia do documento completo que foi repassado ao
cliente, assinado por este, comprovando a entrega. Respeitando a
Resolução CFP n.º 11/2018, que trata de atendimentos realizados por
TICs, em caso de entrega de documentos neste parâmetro, é obrigatória
a assinatura (certificação) digital da profissional e o protocolo de entrega
pode ser a resposta ao endereço de correio eletrônico de envio, em que
o cliente confirma o recebimento.

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Sugere-se a emissão de uma cópia do documento produzido em
que o usuário assina que recebeu uma cópia idêntica e data; tal material
deve ser acrescentado ao registro documental do usuário e arquivado
em conjunto. Caso isso não seja possível por algum motivo como, por
exemplo, pela evasão da(o) paciente, sugere-se o registro do contato e
tentativa de devolutiva no prontuário do mesmo. Ressalta-se que os
documentos que podem ser entregues às(aos) pacientes são os aqui
apresentados nesta Resolução e não protocolos de testes psicológicos.
Sugere-se a guarda física deste material; porém, em caso de registros ou
prontuários eletrônicos, todo material adicional à intervenção que tenha
sido utilizado precisa estar salvaguardado, por exemplo, em caso de uso
detestes psicológicos, a folha de protocolo deve ser escaneada e
anexada ao registro digital.

SEÇÃO VI
PRAZO DE VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS
Art. 17. O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos,
decorrentes da prestação de serviços psicológicos, deverá ser parte integrante
do documento, e indicada no último parágrafo do mesmo.
Onde fica esse prazo de validade? No último parágrafo.
Qual documento não tem como ter um o prazo de validade? O
parecer psicológico, pois é proibido que decorra de serviço
psicológico ou avaliação psicológica.

§ Iº A validade indicada deverá considerar a normatização vigente na área em


que atua a(o) psicóloga(o), bem como a natureza dinâmica do trabalho
realizado, e a necessidade de atualização contínua das informações.
Tudo bem, nos outros documentos devo ter a validade, mas como
calculo isso? Obrigado CFP, eu não faço ideia de como calculo o
prazo de validade dos meus serviços.

§ 2° Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado


pela(o) psicóloga(o), levando em consideração os objetivos da prestação de
serviço, os procedimentos utilizados, os aspectos subjetivos e dinâmicos
analisados, e as conclusões obtidas.
Em raros casos temos normatização sobre isso, como é o caso dos
documentos decorrentes da avaliação comprovação de aptidão
psicológica para o manuseio de arma de fogo de particulares (5
anos).

Comentários e Fundamentação [Comentários do CFP]:


Este item deve ser considerado para os seguintes documentos:
Atestado Psicológico, Laudo Psicológico e Relatório Psicológico. A
permanência deste item na Resolução foi considerada com o objetivo de

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assegurar a informação do caráter dinâmico e não determinista do
funcionamento dos fenômenos psicológicos envolvidos em processos
avaliativos e de intervenção dos quais decorrem os documentos emitidos
pela(o) profissional da Psicologia.
Desta forma, é essencial que a(o) psicóloga(o)se aproprie com
fundamentos teóricos, técnicos e éticos para se valer da natureza da
finalidade de seu processo de trabalho no que diz respeito a decisão sobre
a validade a ser indicada. Em cada situação a(o) psicóloga(o) deve ter
autonomia para decidir se este item será exposto por meio de informação
cronológica, que pode estar relacionada as normativas que dizem respeito
aos procedimentos utilizados, ou a outras normativas inerentes ao próprio
processo de avaliação psicológica (por exemplo, em um concurso público
a avaliação realizada terá validade somente para aquele fim). De outra
forma a validade pode estar relacionada aos aspectos qualitativos de uma
determinada fase do desenvolvimento do sujeito envolvido no processo de
trabalho da(o) psicóloga(o) como, por exemplo, em um processo de
psicoterapia de um adolescente, fase esta onde muitas mudanças são
esperadas e que o funcionamento dos fenômenos psicológicos podem
alterar-se e, portanto, há necessidade de um acompanhamento frequente
e sistemático. Neste item a(o) psicóloga(o)também pode considerar uma
validade a partir de um prognóstico favorável levando em consideração a
efetivação do encaminhamento sugerido. Da mesma forma com um
prognóstico desfavorável caso não haja intervenção sugerida, podendo
assim recomendar nova avaliação em um tempo cronológico determinado
pelo resultado do raciocínio psicológico do profissional que resultou no
prognóstico. Assim, é importante que a(o) psicóloga(o) compreenda que
não há um modelo de prazo de validade para todos os casos. O que vai
prevalecer para esta determinação é o entendimento da natureza do que
está sendo avaliado e da finalidade do documento que está sendo
produzido. É importante que seu documento expresse a dinamicidade dos
fenômenos psicológicos assim como os condicionantes históricos e sociais
que atuam sobre eles.

SEÇÃO VII
ENTREVISTA DEVOLUTIVA
Art. 18. Para entrega do relatório e laudo psicológico individual é dever da(do)
psicóloga(o) realizar ao menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo,
instituição atendidas ou responsáveis legais.

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A entrevista devolutiva deve ser feita com pessoa, grupo
ou instituição nos casos de relatório (psicológico ou
multiprofissional) e laudo.
ARMADILHA: Mas Professor Alyson, não deveria ser em todo
documento psicológico? Sim!
É o que diz o artigo 16 dessa mesma resolução;
Art. 16. Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser
entregues diretamente à solicitante ou ao solicitante da
prestação do serviço psicológico, ou responsável legal em uma
entrevista devolutiva.
E como fica então? Não fica. Se a questão citar o artigo 18, vale
o que está no 18, se falar do 16, vale o que está no 16.
E se for impossível realizar a entrevista devolutiva? Veja o
parágrafo seguinte.

§ Iº Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve explicitar suas


razões.
§ 2° Nos demais documentos produzidos com base nesta resolução, é dever
da(do) psicóloga(o), sempre que solicitado, realizara entrevista devolutiva.
Art. 19. Esta resolução entrará em vigor em 90 dias a partir da data de sua
publicação.
Art. 20. Revogam-se as Resoluções CFP n° 007/2003 e 15/1996, sem prejuízo
das demais disposições em contrário.

Questões sobre Documentos Psicológicos

1. FGV – Funsaúde - Psicólogo Hospitalar – 2021


Joana é psicóloga e foi demandada a elaborar um documento psicológico que seja
resultado de uma avaliação na qual ela deverá indicar o diagnóstico, o prognóstico e
a sugestão de projeto terapêutico para o caso. De acordo com a resolução CFP
06/2019, ela estará fornecendo
(A) um parecer.
(B) um atestado.
(C) um relatório.
(D) um laudo.
(E) uma declaração.

2. FGV – TJRO – Psicólogo – 2021


Magali é psicóloga aprovada recentemente no concurso do TJRO e, em
entrevista com família em processo de Vara de Família, teve acesso a informações que
não guardam qualquer relação com o conteúdo do processo judicial. Segundo a
Resolução CFP nº 007/2003, Magali deve:
(A) produzir minucioso relatório com todos os elementos colhidos para que o(a)
juiz(a) avalie;

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(B) reportar em seu relatório apenas as informações atinentes ao processo em
respeito ao sigilo profissional;
(C) se recusar a produzir relatório, diante da delicadeza das informações trazidas pela
família;
(D) apresentar verbalmente em audiência todas as informações a que teve acesso;
(E) apresentar verbalmente ao(à) juiz(a) tudo o que ouviu, e elaborar o parecer a partir
do entendimento judicial.

3. FGV – TJRO – Psicólogo – 2021


A Resolução CFP nº 6, de 29 de março de 2019, institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo(a) psicólogo(a) no exercício profissional.
Relacione as modalidades de documentos psicológicos com sua descrição:
1. Atestado Psicológico
2. Relatório
3. Laudo Psicológico
4. Parecer
( ) resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de
subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos,
considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida;
( ) pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma
análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico
ou a documentos psicológicos questionados;
( ) documento que visa a comunicar a atuação profissional do(a) psicólogo(a)
em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento,
podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções
pertinentes à situação descrita no documento, sem finalidade de produzir
diagnóstico psicológico;
( ) documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,
uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a
finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o
solicita.
A ordem correta, de cima para baixo, é:
(A) 2, 4, 3, 1;
(B) 3, 2, 4, 1;
(C) 3, 2, 1, 4;
(D) 3, 4, 2, 1;
(E) 2, 1, 4, 3.

4. FGV – Prefeitura Municipal de Salvador – Psicólogo – 2019


A Resolução nº 6, de 29 de março de 2019, institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos por psicóloga(o), no exercício profissional. Ela faz
uma distinção entre laudo e relatório psicológico que inexistia, por exemplo, no
revogado Manual de Elaboração de Documentos Escritos. De acordo com a resolução
nº 6/19, é correto afirmar que o laudo psicológico

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(A) certifica uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a
finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
(B) pode gerar orientações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação
descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
(C) corresponde à descrição literal das sessões, devendo explicitar a demanda, os
procedimentos e o raciocínio técnico-científico do profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.
(D) visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológico que
está interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma
consulta.
(E) é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.

5. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


Tendo como base o Relatório Multiprofissional, assinale a alternativa que NÃO se
refere ao documento em questão.
A O relatório multiprofissional é resultante da atuação do psicólogo em contexto
multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras
áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
B Na identificação, deve conter o título, a identificação da pessoa ou instituição
atendida, a identificação do solicitante, a finalidade do documento e os autores que
produziram o documento.
C O psicólogo deve observar as mesmas características do Relatório Psicológico,
considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo ter caráter informativo.
D Orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente, identificando,
com subtítulo, o nome e a categoria profissional.
E O relatório multiprofissional deve considerar a natureza dinâmica de seu objeto de
estudo, deve ser pautado nos atendimentos já realizados e não deve conter
encaminhamentos, orientações ou sugestões.

6. INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Psicólogo


Considerando a necessidade de haver registros das informações decorrentes de
atendimentos psicológicos, assinale a alternativa correta quanto ao registro
documental e prontuários.
A Fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações
registradas pelo psicólogo em seu prontuário.
B O prontuário psicológico tem caráter sigiloso e se constitui de informações que
contemplam, sucintamente, o trabalho prestado, a descrição e a evolução do caso e
os procedimentos técnico-científicos adotados.
C O período de guarda do registro documental deve ser de, no mínimo, 02 anos,
podendo ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial ou,
ainda, em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por mais
tempo.

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D O registro documental e o prontuário psicológico são instrumentos obrigatórios ao
uso do psicólogo, envolvendo informações importantes e sigilosas sobre os serviços
prestados.

7. INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Psicólogo


Documento psicológico que certifica, com fundamento em um processo de
avaliação psicológica, e que esteja no âmbito de competência profissional do
psicólogo, pautado no registro documental do Conselho Federal de Psicologia.
A que o enunciado se refere?
A Atestado psicológico.
B Declaração.
C Relatório psicológico.
D Parecer psicológico.

8. INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Perito Oficial Criminal - Área 8


No contexto das atividades psicológicas, alguns tipos de documentos
psicológicos são produzidos. Um tipo específico de documento é produzido
quando se deve relatar informações para amparar a tomada de ações, decisões
ou encaminhamentos. Com base no exposto, qual documento é esse?
A Atestado médico.
B Declaração.
C Atestado psicológico.
D Relatório psicológico.
E Laudo psicológico.

9. INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Perito Criminal - Psicologia


Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
psicólogo, o documento que é fundamentado e resumido sobre uma questão
focal do campo psicológico com resultado indicativo ou conclusivo denomina-se
A Laudo Psicológico.
B Relatório Psicológico.
C Atestado Psicológico.
D Declaração.
E Parecer.

10. INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário -


Psicologia
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à linguagem adequada a ser utilizada
para cada tipo de profissional a quem se destina o documento decorrente de
Avaliação Psicológica.
A Nos momentos em que o documento destina-se a outro psicólogo, o relato pode ser
em linguagem técnica, fazendo referência concreta ao material do teste do qual foi
extraída esta ou aquela conclusão.
B Nos casos em que o destino é um empresário, o documento deve sempre partir das
qualidades do avaliando e o informe responderá apenas às condições exigidas para a
classificação e em que nível estão presentes ou se estão ausentes.

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C Quando o documento destina-se a um advogado, o cuidado deve ser redobrado.
Deve ser expresso em termos inequívocos deixando margem para que as conclusões
sejam usadas conforme a causa.
D Para outros profissionais (médico, fonoaudiólogos), o psicólogo deve limitar-se a
responder sobre a presença ou ausência de transtornos emocionais, informando ao
profissional apenas o necessário para o encaminhamento do caso.
E Nos casos em que os documentos destinam-se a professores, o informe deverá ser
breve e referenciar exclusivamente ao que o professor necessita saber. A linguagem
deve ser formal, porém cotidiana, procurando não transparecer intimidades do caso
que não se relacionam com o aspecto pedagógico.

Questões Comentadas e Gabaritadas

1. FGV – Funsaúde - Psicólogo Hospitalar – 2021


Joana é psicóloga e foi demandada a elaborar um documento psicológico que seja
resultado de uma avaliação na qual ela deverá indicar o diagnóstico, o prognóstico e
a sugestão de projeto terapêutico para o caso. De acordo com a resolução CFP
06/2019, ela estará fornecendo
(A) um parecer.
(B) um atestado.
(C) um relatório.
(D) um laudo.
(E) uma declaração.
Gabarito: D
Comentários: Resulta da avaliação psicológica? Atestado ou Laudo. Indica
diagnóstico? Laudo. Simples assim!

2. FGV – TJRO – Psicólogo – 2021


Magali é psicóloga aprovada recentemente no concurso do TJRO e, em
entrevista com família em processo de Vara de Família, teve acesso a informações que
não guardam qualquer relação com o conteúdo do processo judicial. Segundo a
Resolução CFP nº 007/2003, Magali deve:
(A) produzir minucioso relatório com todos os elementos colhidos para que o(a)
juiz(a) avalie;
(B) reportar em seu relatório apenas as informações atinentes ao processo em
respeito ao sigilo profissional;
(C) se recusar a produzir relatório, diante da delicadeza das informações trazidas pela
família;
(D) apresentar verbalmente em audiência todas as informações a que teve acesso;
(E) apresentar verbalmente ao(à) juiz(a) tudo o que ouviu, e elaborar o parecer a partir
do entendimento judicial.
Gabarito: B
Comentários: Fumaça ninja. Respondemos pelo código de ética mesmo. Só vai
compartilhar aquilo que for necessário.

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3. FGV – TJRO – Psicólogo – 2021
A Resolução CFP nº 6, de 29 de março de 2019, institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo(a) psicólogo(a) no exercício profissional.
Relacione as modalidades de documentos psicológicos com sua descrição:
1. Atestado Psicológico
2. Relatório
3. Laudo Psicológico
4. Parecer
( ) resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de
subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos,
considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida;
( ) pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma
análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico
ou a documentos psicológicos questionados;
( ) documento que visa a comunicar a atuação profissional do(a) psicólogo(a)
em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento,
podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções
pertinentes à situação descrita no documento, sem finalidade de produzir
diagnóstico psicológico;
( ) documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,
uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a
finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o
solicita.
A ordem correta, de cima para baixo, é:
(A) 2, 4, 3, 1;
(B) 3, 2, 4, 1;
(C) 3, 2, 1, 4;
(D) 3, 4, 2, 1;
(E) 2, 1, 4, 3.
Gabarito: D
Comentários: A ordem certa é 3, 4, 2, 1.

4. FGV – Prefeitura Municipal de Salvador – Psicólogo – 2019


A Resolução nº 6, de 29 de março de 2019, institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos por psicóloga(o), no exercício profissional. Ela faz
uma distinção entre laudo e relatório psicológico que inexistia, por exemplo, no
revogado Manual de Elaboração de Documentos Escritos. De acordo com a resolução
nº 6/19, é correto afirmar que o laudo psicológico
(A) certifica uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a
finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
(B) pode gerar orientações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação
descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.

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(C) corresponde à descrição literal das sessões, devendo explicitar a demanda, os
procedimentos e o raciocínio técnico-científico do profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.
(D) visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológico que
está interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma
consulta.
(E) é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
Gabarito: Anulada
Comentários: O gabarito seria a letra E. A questão foi anulada por na época a
Resolução 6/2019 não estar vigente (e no edital só constava a antiga). A primeira
alternativa trata do atestado, a segunda do relatório, a terceira não pode admitir a
descrição literal das sessões e a quarta trata do parecer.

5. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


Tendo como base o Relatório Multiprofissional, assinale a alternativa que NÃO se
refere ao documento em questão.
A O relatório multiprofissional é resultante da atuação do psicólogo em contexto
multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras
áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
B Na identificação, deve conter o título, a identificação da pessoa ou instituição
atendida, a identificação do solicitante, a finalidade do documento e os autores que
produziram o documento.
C O psicólogo deve observar as mesmas características do Relatório Psicológico,
considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo ter caráter informativo.
D Orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente, identificando,
com subtítulo, o nome e a categoria profissional.
E O relatório multiprofissional deve considerar a natureza dinâmica de seu objeto de
estudo, deve ser pautado nos atendimentos já realizados e não deve conter
encaminhamentos, orientações ou sugestões.
Gabarito: E
Comentários: Copiado e colado da Resolução 6 de 2019 que abordamos no nosso
curso.

6. INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Psicólogo


Considerando a necessidade de haver registros das informações decorrentes de
atendimentos psicológicos, assinale a alternativa correta quanto ao registro
documental e prontuários.
A Fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações
registradas pelo psicólogo em seu prontuário.
B O prontuário psicológico tem caráter sigiloso e se constitui de informações que
contemplam, sucintamente, o trabalho prestado, a descrição e a evolução do caso e
os procedimentos técnico-científicos adotados.
C O período de guarda do registro documental deve ser de, no mínimo, 02 anos,
podendo ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial ou,

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ainda, em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por mais
tempo.
D O registro documental e o prontuário psicológico são instrumentos obrigatórios ao
uso do psicólogo, envolvendo informações importantes e sigilosas sobre os serviços
prestados.
Gabarito: A
Comentários: O que estiver no prontuário é de conhecimento do paciente ou
responsável.

7. INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Psicólogo


Documento psicológico que certifica, com fundamento em um processo de
avaliação psicológica, e que esteja no âmbito de competência profissional do
psicólogo, pautado no registro documental do Conselho Federal de Psicologia.
A que o enunciado se refere?
A Atestado psicológico.
B Declaração.
C Relatório psicológico.
D Parecer psicológico.
Gabarito: A
Comentários: Estamos diante do atestado psicológico.

8. INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Perito Oficial Criminal - Área 8


No contexto das atividades psicológicas, alguns tipos de documentos
psicológicos são produzidos. Um tipo específico de documento é produzido
quando se deve relatar informações para amparar a tomada de ações, decisões
ou encaminhamentos. Com base no exposto, qual documento é esse?
A Atestado médico.
B Declaração.
C Atestado psicológico.
D Relatório psicológico.
E Laudo psicológico.
Gabarito: E
Comentários: Esse, mais elaborado, é o Laudo Psicológico.

9. INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Perito Criminal - Psicologia


Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
psicólogo, o documento que é fundamentado e resumido sobre uma questão
focal do campo psicológico com resultado indicativo ou conclusivo denomina-se
A Laudo Psicológico.
B Relatório Psicológico.
C Atestado Psicológico.
D Declaração.
E Parecer.
Gabarito: E
Comentários: E, ainda, respondido na forma de itens!

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10. INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário -
Psicologia
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à linguagem adequada a ser utilizada
para cada tipo de profissional a quem se destina o documento decorrente de
Avaliação Psicológica.
A Nos momentos em que o documento destina-se a outro psicólogo, o relato pode ser
em linguagem técnica, fazendo referência concreta ao material do teste do qual foi
extraída esta ou aquela conclusão.
B Nos casos em que o destino é um empresário, o documento deve sempre partir das
qualidades do avaliando e o informe responderá apenas às condições exigidas para a
classificação e em que nível estão presentes ou se estão ausentes.
C Quando o documento destina-se a um advogado, o cuidado deve ser redobrado.
Deve ser expresso em termos inequívocos deixando margem para que as conclusões
sejam usadas conforme a causa.
D Para outros profissionais (médico, fonoaudiólogos), o psicólogo deve limitar-se a
responder sobre a presença ou ausência de transtornos emocionais, informando ao
profissional apenas o necessário para o encaminhamento do caso.
E Nos casos em que os documentos destinam-se a professores, o informe deverá ser
breve e referenciar exclusivamente ao que o professor necessita saber. A linguagem
deve ser formal, porém cotidiana, procurando não transparecer intimidades do caso
que não se relacionam com o aspecto pedagógico.
Gabarito: C
Comentários: Sem margem para ambiguidade!

Bons estudos!
Professor Alyson Barros
alyson@psicologianova.com.br

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