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Aula 00

Código de Ética do Psicólogo p/ TJ-MS (Técnico - Psicólogo) - Com videoaulas

Professor: Tiago Zanolla

04838627114 - Aluani
CîDIGO DE ƒTICA DO PSICîLOGO P/TJ MS
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 00 Ð P ROF. TIAGO Z ANOLLA

Aula 00
APRESENTA‚ÌO DO CURSO
NO‚ÍES DE ƒTICA NO SERVI‚O PòBLICO

Sum‡rio
Sum‡rio .................................................................................................. 1
Estrutura das Aulas ................................................................................. 2
Teoria .................................................................................................. 2
Videoaulas ........................................................................................... 3
Quest›es de Concurso ........................................................................... 3
Suporte ............................................................................................... 3
Apresenta•‹o Pessoal ............................................................................... 3
Cronograma de Aulas ............................................................................... 4
1 Ð ƒtica no Servi•o Pœblico ........................................................................ 5
1.1 - Introdu•‹o ..................................................................................... 5
1.2 - Defini•‹o de ƒtica ........................................................................... 5
1.3 Ð C—digo de ƒtica Profissional .............................................................. 6
2 - O C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo .............................................. 6
2.1 Ð Apresenta•‹o ................................................................................ 6
3 - Quest›es Propostas .............................................................................. 8
Gabaritos ...........................................................................................10
4 - Quest›es Comentadas ........................................................................10

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APRESENTA‚ÌO DO CURSO
Oi, amigo (a)! Tudo bem?
Seja muito bem-vindo ao EstratŽgia Concursos!

ƒ um privilŽgio poder estar aqui com voc•s e trabalhar o C—digo de ƒtica Profissional
do Psic—logo para o Concurso do Tribunal de Justi•a do Mato Grosso do Sul. Hoje,
trataremos da apresenta•‹o do curso, cronograma de aulas e alguns pontos de
Žtica no servi•o pœblico.
Nosso objeto de estudos ser‡ a Resolu•‹o CFP n.¼ 10/2005. Entretanto, vamos,
primeiramente, conhecer como ser‡ o nosso curso!

Estrutura das Aulas


As aulas ser‹o estruturadas da seguinte forma:
! Teoria com esquemas e macetes;
! Videoaulas;
! Quest›es Comentadas;
! Suporte - F—rum de dœvidas.

Teoria
Os assuntos ser‹o tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA e de
FçCIL ABSOR‚ÌO. Teremos, ainda, videoaulas da matŽria.
Quando se pede legisla•‹o espec’fica em concursos, por serem normas restritas ao
—rg‹o, principalmente no que tange a estatutos, c—digo de Žtica e a regimentos, a
cobran•a em provas tem-se restringido ao texto de lei e a sua interpreta•‹o. E o
nosso conteœdo se enquadra bastante nessa modalidade.
Pensando nisso, ao escrevermos o presente material, contemplamos, de forma
compilada, os pontos mais importantes, sem, contudo, limitar-se ao texto de lei. De
forma paciente e prazerosa, comentaremos os princ’pios e os artigos nele contidos
com maior probabilidade de serem cobrados em eventuais quest›es na sua prova.
Assim, ao vencermos os t—picos da ementa, teremos grande •xito na prova
vindoura.
De toda forma, para um estudo completo e eficiente das leis espec’ficas, Ž
imprescind’vel a leitura dos artigos. N‹o vamos apenas trazer a lei seca, vamos
esquematizar e comentar sempre que necess‡rio. Geralmente, transformamos verso
(a lei) em prosa (par‡grafos). Essa Ž uma maneira excelente de tornar o estudo
agrad‡vel e eficiente.

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Por fim, destaco que h‡ assuntos que n‹o valem o aprofundamento. Nesses t—picos,
passaremos de maneira mais r‡pida, para que possamos nos aprofundar nos
assuntos mais importantes e com maior incid•ncia e probabilidade de cair na prova.

Videoaulas
As aulas em v’deo compreendem toda a parte te—rica do curso e tem como
objetivo facilitar o aprendizado e absor•‹o do conteœdo.

Quest›es de Concurso
A resolu•‹o de quest›es Ž uma das tŽcnicas mais eficazes para absor•‹o do
conhecimento e uma importante ferramenta para sua prepara•‹o, pois alŽm de
aprender a parte te—rica, voc• aprende a fazer a prova. Quanto mais quest›es fizer,
melhor tende a ser o ’ndice de acertos.
O motivo Ž muito simples. Quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve
ter em mente que o seu objetivo Ž aprender a resolver quest›es da forma como
elas s‹o elaboradas e cobradas pelas bancas.
Por isso, n—s apresentaremos mais de 60 quest›es comentadas durante o curso.
Teremos, inclusive, uma aula s— de quest›es.

Suporte
Nosso estudo n‹o se limita apenas ˆ apresenta•‹o das aulas ao longo do curso. ƒ
natural surgirem dœvidas. Por isso, estarei sempre ˆ disposi•‹o para responder aos
seus questionamentos (ou bate papo) atravŽs do f—rum de cada aula e tambŽm
no e-mail ou Facebook:

zanolla.estrategia@gmail.com

https://www.facebook.com/ProfTiagoZanolla/

Apresenta•‹o Pessoal
Por fim, uma breve apresenta•‹o pessoal.
Meu nome Ž Tiago Elias Zanolla, Engenheiro de Produ•‹o de forma•‹o.
Atualmente, resido em Cascavel e desde 2011 sou servidor do Tribunal de Justi•a do
Estado do Paran‡, onde exer•o o cargo de TŽcnico Judici‡rio Cumpridor de
Mandados. Cargo que me trouxe enorme satisfa•‹o pessoal e profissional.

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AlŽm das fun•›es de Oficial de Justi•a, tambŽm exer•o a fun•‹o de Assistente da
Dire•‹o do F—rum, algo como um s’ndico local.
Estou envolvido com concursos pœblicos desde 2009. Ministro cursos em diversos
preparat—rios pelo pa’s. Juntando tudo isso trazemos a voc• a experi•ncia como
servidor pœblico, como professor e como concurseiro. Essa Ž uma grande vantagem,
pois sempre poderei lhes passar a melhor vis‹o, incrementando as aulas e as
respostas a dœvidas com poss’veis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir
em dias de provas e como se preparar para elas etc.

Cronograma de Aulas
Nosso curso ser‡ ministrado em 3 aulas, incluindo esta aula inaugural.

AULA CONTEòDO DATA


Apresenta•‹o do Curso.
Aula 0 No•›es Gerais de ƒtica no Servi•o Pœblico. 28/03/2017
Apresenta•‹o da Resolu•‹o CFP n.¼ 10/2005

Aula 1 C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo 04/04/2017

Aula 2 Quest›es Comentadas 13/04/2017

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AULA 00 - NO‚ÍES GERAIS DE ƒTICA


1 Ð ƒtica no Servi•o Pœblico
Para um estudo eficiente de qualquer c—digo de Žtica, Ž necess‡rio saber,
inicialmente, alguns conceitos b‡sicos de Žtica.
N‹o nos aprofundaremos na teoria da Žtica. O objetivo aqui Ž trazer uma no•‹o
geral da Žtica no servi•o pœblico e atrelar esse conhecimento com o disposto no
c—digo de Žtica do Psic—logo.
M‹os ˆ obra!

1.1 - Introdu•‹o
O Estado Ž a entidade com maior poder dentro de uma sociedade. Seus atos e
decis›es impactam diretamente em seus cidad‹os.
N‹o obstante, as a•›es estatais estarem regidas pelos princ’pios constitucionais,
regulando a atividade em conformidade com a lei, Ž imprescind’vel que a
Administra•‹o Pœblica obede•a tambŽm a preceitos Žticos difundidos pelo corpo
social. Por isso, a Žtica Ž orientada especialmente para a dimens‹o do agente
pœblico em si, como padr›es de comportamento prŽ-formatados como (IM)pr—prios
pelo seu C—digo de ƒtica Profissional.
Um c—digo de Žtica n‹o Ž apenas uma repeti•‹o do que j‡ Ž proposto por lei. ƒ
preciso que tal documento explicite valores afirmados por um grupo. Tais valores
regulam o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a constru•‹o
do bem-estar no contexto sociocultural.

1.2 - Defini•‹o de ƒtica


ƒtica significa COMPORTAMENTO, sendo um conjunto de valores morais e princ’pios
que norteiam a conduta humana na sociedade. Embora n‹o possa ser confundida
com as leis, ocupa-se essencialmente do interesse coletivo.
Existem dezenas de conceitos e teorias Žticas. Como nosso foco Ž o c—digo de Žtica
profissional, n‹o estudaremos a teoria da Žtica.
Todavia, acho importante chamar a aten•‹o para um aspecto bem importante. A
Žtica tem como objeto de estudo o est’mulo que guia a a•‹o: os motivos, as causas,
os princ’pios, as m‡ximas, as circunst‰ncias; mas tambŽm analisa as consequ•ncias
dessas a•›es.
Acho v‡lido tambŽm chamar a aten•‹o para a Žtica de responsabilidade.
Estabelecida por Maquiavel e aprimorada por Max Weber, leva em considera•‹o
as consequ•ncias dos atos dos agentes pœblicos. S‹o morais as a•›es que forem

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œteis ˆ comunidade, e imorais aquelas que a prejudicam, visando os interesses
particulares.

1.3 Ð C—digo de ƒtica Profissional


Um c—digo de Žtica profissional oferece, implicitamente, uma sŽrie de
responsabilidades ao indiv’duo. Trata de um o conjunto de reflex›es que
normatizam as condutas que dever‹o ser postas em pr‡tica no exerc’cio da
profiss‹o. Esse instrumento busca a realiza•‹o dos princ’pios, vis‹o e miss‹o da
categoria. Seria a a•‹o "reguladora" da Žtica agindo no desempenho das
profiss›es, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no
exerc’cio da sua profiss‹o.
Esse entendimento Ž tambŽm consubstanciado pelo nosso c—digo de Žtica:
==c6699==

Ao aprovar e divulgar o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, a expectativa é de que ele


seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do
psic—logo, oferecer diretrizes para a sua forma•‹o e balizar os julgamentos das suas a•›es,
contribuindo para o fortalecimento e amplia•‹o do significado social da profiss‹o.

Os atos, comportamentos e atitudes dos servidores dever‹o incluir sempre uma


avalia•‹o de natureza Žtica, para harmonizar pr‡ticas pessoais e valores
institucionais.
Em suma, esse regramento, de observ‰ncia obrigat—ria, exprime algumas Òboas
pr‡ticasÓ incentivando os profissionais a orientarem suas a•›es para a promo•‹o
do bem comum na administra•‹o pœblica.
Concluindo, o conceito de Žtica subjacente aos c—digos de Žtica Ž o da Žtica de
responsabilidade. Isso quer dizer que, implicitamente, um c—digo de Žtica manifesta
um rol de condutas aceitas e repudiadas pela comunidade.
Sobre a teoria da Žtica tem muito mais, porŽm, o que nos interessa Ž isso. Vamos ao
estudo do c—digo de Žtica agora.

2 - O C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo


2.1 Ð Apresenta•‹o
O C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo n‹o trata da positiva•‹o de normas
tŽcnicas ou cient’ficas, mas sim de padr›es que nortear‹o a conduta dos
profissionais perante a sociedade.
Toda profiss‹o define-se a partir de um corpo de pr‡ticas que busca atender demandas sociais,
norteado por elevados padr›es tŽcnicos e pela exist•ncia de normas Žticas que garantam a
adequada rela•‹o de cada profissional com seus pares e com a sociedade como um todo.

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Trata-se, na verdade, de uma instrumento formal elevando as normas Žticas ˆ
categoria de lei.
Fundamentalmente, o c—digo de Žtica tem dois aspectos:
1) Imp›e uma padroniza•‹o comportamental ˆ categoria; e
2) Tem car‡ter coercitivo estabelecendo um —rg‹o com poder de pol’cia
sobre o exerc’cio da profiss‹o (Conselhos Regionais e Federal).
Um C—digo de ƒtica profissional, ao estabelecer padr›es esperados quanto ˆs pr‡ticas
referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a
autorreflex‹o exigida de cada indiv’duo acerca da sua pr‡xis, de modo a responsabilizá-lo,
pessoal e coletivamente, por a•›es e suas consequ•ncias no exerc’cio profissional. A miss‹o
primordial de um c—digo de ética profissional não é de normatizar a natureza tŽcnica do
trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as
pr‡ticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortale•a o reconhecimento social
daquela categoria.

Acerca da padroniza•‹o comportamental, despreza-se valores de car‡ter


individual, por se tratar de quest›es de tra•os individuais. No entanto, considera-se
quando tais valores individuais s‹o tratados de forma coletiva.
C—digos de ƒtica expressam sempre uma concep•‹o de homem e de sociedade que
determina a dire•‹o das rela•›es entre os indiv’duos. Traduzem-se em princ’pios e normas que
devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais. Por constituir a
express‹o de valores universais, tais como os constantes na Declara•‹o Universal dos Direitos
Humanos; socioculturais, que refletem a realidade do pa’s; e de valores que estruturam uma
profiss‹o, um c—digo de Žtica n‹o pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imut‡vel
no tempo. As sociedades mudam, as profiss›es transformam-se e isso exige, tambŽm, uma
reflex‹o cont’nua sobre o pr—prio c—digo de Žtica que nos orienta.

Tais condutas s‹o desejadas n‹o s— porque Òtem que ser assimÓ ou por um capricho.
A Žtica se imp›e como Òmodo de vidaÓ do profissional por um importante motivo:
o bem comum com base nos valores relevantes para a sociedade.

Apesar de n‹o ser uma lei propriamente dita, sua observ‰ncia Ž obrigat—ria aos
profissionais da categoria e sua aplica•‹o Ž coercitiva, ou seja, em caso de
transgress‹o ao c—digo, o profissional est‡ sujeito a penalidades Žticas.

Creio que Ž importante registrar que o c—digo de Žtica reflete o desejo da


sociedade. Ent‹o, como a Resolu•‹o CFP n¼ 10/05 reflete isso? Simples, o c—digo
de Žtica em comento Ž oriundo de um pacto firmado por todos os profissionais da
‡rea por meio de suas representa•›es profissionais. Isso, inclusive, est‡ impl’cito no
C—digo de ƒtica:
Consoante com a conjuntura democr‡tica vigente, o presente C—digo foi constru’do a partir
de mœltiplos espa•os de discuss‹o sobre a Žtica da profiss‹o, suas responsabilidades e
compromissos com a promo•‹o da cidadania. O processo ocorreu ao longo de tr•s anos, em
todo o pa’s, com a participa•‹o direta dos psic—logos e aberto à sociedade.

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ƒ tambŽm mister destacar que este n‹o Ž o primeiro da categoria. ƒ o terceiro e,
certamente, n‹o ser‡ o œltimo.
A formula•‹o deste C—digo de ƒtica, o terceiro da profiss‹o de psic—logo no Brasil, responde
ao contexto organizativo dos psic—logos, ao momento do pa’s e ao est‡gio de
desenvolvimento da Psicologia enquanto campo cientifico e profissional. Este C—digo de ƒtica
dos Psic—logos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria e suas entidades
representativas, de atender à evolu•‹o do contexto institucional-legal do pa’s, marcadamente
a partir da promulga•‹o da denominada Constitui•‹o Cidad‹̃, em 1988, e das legisla•›es
dela decorrentes.

Cabe tambŽm, destacar quais foram os objetivos na elabora•‹o do c—digo de


Žtica:
Este C—digo de ƒtica pautou-se pelo princ’pio geral de aproximar-se mais de um instrumento
de reflex‹o do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psic—logo. Para tanto,
na sua constru•‹o buscou-se:
a. Valorizar os princ’pios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a rela•‹o do
psic—logo com a sociedade, a profiss‹o, as entidades profissionais e a ci•ncia, pois esses eixos
atravessam todas as pr‡ticas e estas demandam uma cont’nua reflex‹o sobre o contexto
social e institucional.
b. Abrir espa•o para a discuss‹o, pelo psic—logo, dos limites e interse•›es relativos aos direitos
individuais e coletivos, quest‹o crucial para as rela•ões que estabelece com a sociedade, os
colegas de profiss‹o e os usu‡rios ou benefici‡rios dos seus servi•os.
c. Contemplar a diversidade que configura o exerc’cio da profiss‹o e a crescente inser•ão do
psic—logo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.
d. Estimular reflex›es que considerem a profiss‹o como um todo e n‹o em suas pr‡ticas
particulares, uma vez que os principais dilemas Žticos n‹o se restringem a pr‡ticas espec’ficas
e surgem em quaisquer contextos de atua•‹o.

Vejamos agora como esse assunto pode ser cobrado em provas. Sugiro que voc•
primeiro fa•a as quest›es propostas e depois veja os coment‡rios das mesmas no
item seguinte.

3 - Quest›es Propostas

!(CONSULPLAN Ð 2010 - SERTANEJA)


Em sua Apresenta•‹o, o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, evidencia a
contribui•‹o que a categoria profissional dos Psic—logos pode dar para atender ˆ
demanda social, o que pode ser evidenciado na seguinte afirmativa:
a) Um c—digo de Žtica n‹o pode ser visto como um conjunto fixo de normas e
imut‡vel no tempo.

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b) A miss‹o primordial de um c—digo de Žtica Ž de normatizar a tŽcnica do trabalho
profissional.
c) Um c—digo de Žtica n‹o tem fun•‹o de fomentar a autorreflex‹o exigida de
cada indiv’duo acerca de sua pr‡xis.
d) Uma das bases do c—digo de Žtica Ž desresponsabilizar, pessoal e coletivamente,
o Psic—logo por a•›es e suas consequ•ncias no exerc’cio profissional.
e) O c—digo de Žtica traduz-se em leis que n‹o devem se pautar pelo respeito ao
sujeito humano e seus direitos fundamentais.

!(CONSULPLAN Ð 2010 - SERTANEJA)


Ao ler o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor, fica claro que seu
processo de constru•‹o buscou, EXCETO:
a) Abrir espa•o para a discuss‹o, pelo Psic—logo, dos limites e interse•›es relativos
aos direitos individuais e coletivos.
b) Contemplar a diversidade que configura o exerc’cio da profiss‹o de Psic—logo.
c) Atentar para a crescente inser•‹o do Psic—logo em contextos institucionais e em
equipes multiprofissionais.
d) Estimular reflex›es que considerem a profiss‹o do Psic—logo em suas pr‡ticas
particulares.
e) Valorizar os princ’pios fundamentais do C—digo como grandes eixos que devem
orientar tambŽm a rela•‹o do Psic—logo com a sociedade.

!(VUNESP Ð 2014 Ð TJ PA)


C—digo de ƒtica do psic—logo declara explicitamente que a miss‹o primordial de
um c—digo de Žtica profissional Ž
a) promover a reflex‹o sobre condutas a adotar diante de dilemas Žticos
associados a pr‡ticas espec’ficas.
b) balizar a atua•‹o do psic—logo considerando o indiv’duo em sua singularidade,
sem considera•‹o por aspectos sociais, pol’ticos ou culturais.
c) normatizar a natureza tŽcnica do trabalho profissional, determinando, por
exemplo, quais instrumentos podem ser utilizados.
d) estabelecer um conjunto fixo de normas e procedimentos que expressam valores
universais do sujeito humano e seus direitos fundamentais.
e) assegurar um padr‹o de conduta que fortale•a o reconhecimento profissional
daquela categoria profissional.

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Gabaritos

01 02 03

A D E

4 - Quest›es Comentadas

!(CONSULPLAN Ð 2010 - SERTANEJA)

Em sua Apresenta•‹o, o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, evidencia a


contribui•‹o que a categoria profissional dos Psic—logos pode dar para atender ˆ
demanda social, o que pode ser evidenciado na seguinte afirmativa:

a) Um c—digo de Žtica n‹o pode ser visto como um conjunto fixo de normas e
imut‡vel no tempo.

b) A miss‹o primordial de um c—digo de Žtica Ž de normatizar a tŽcnica do trabalho


profissional.

c) Um c—digo de Žtica n‹o tem fun•‹o de fomentar a autorreflex‹o exigida de


cada indiv’duo acerca de sua pr‡xis.

d) Uma das bases do c—digo de Žtica Ž desresponsabilizar, pessoal e coletivamente,


o Psic—logo por a•›es e suas consequ•ncias no exerc’cio profissional.

e) O c—digo de Žtica traduz-se em leis que n‹o devem se pautar pelo respeito ao
sujeito humano e seus direitos fundamentais.
Coment‡rios
A quest‹o Ž fundamentada na primeira parte da apresenta•‹o do c—digo de Žtica
dos Psic—logos. Vejamos o trecho correspondente:
Toda profiss‹o define-se a partir de um corpo de pr‡ticas que busca atender demandas
sociais, norteado por elevados padr›es tŽcnicos e pela exist•ncia de normas Žticas que
garantam a adequada rela•‹o de cada profissional com seus pares e com a sociedade como
um todo.
Um C—digo de ƒtica profissional, ao estabelecer padr›es esperados quanto ˆs pr‡ticas
referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a
auto-reflex‹o exigida de cada indiv’duo acerca da sua pr‡xis [letra C], de modo a
responsabiliz‡-lo, pessoal e coletivamente, por a•›es e suas conseqŸ•ncias no exerc’cio
profissional [letra D]. A miss‹o primordial de um c—digo de Žtica profissional n‹o Ž de normatizar
a natureza tŽcnica do trabalho [letra B] , e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes
para a sociedade e para as pr‡ticas desenvolvidas, um padr‹o de conduta que fortale•a o
reconhecimento social daquela categoria.

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C—digos de ƒtica expressam sempre uma concep•‹o de homem e de sociedade que
determina a dire•‹o das rela•›es entre os indiv’duos. Traduzem-se em princ’pios e normas que
devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais [letra D]. Por
constituir a express‹o de valores universais, tais como os constantes na Declara•‹o Universal
dos Direitos Humanos; socioculturais, que refletem a realidade do pa’s; e de valores que
estruturam uma profiss‹o, um c—digo de Žtica n‹o pode ser visto como um conjunto fixo de
normas e imut‡vel no tempo [letra A]. As sociedades mudam, as profiss›es transformam-se e
isso exige, tambŽm, uma reflex‹o cont’nua sobre o pr—prio c—digo de Žtica que nos orienta.

Como observado, apenas a alternativa A est‡ com a reda•‹o correta. Veja abaixo
o erro das demais assertivas assinalado:

b) A miss‹o primordial de um c—digo de Žtica Ž de NÌO ƒ normatizar a tŽcnica do


trabalho profissional.
c) Um c—digo de Žtica n‹o tem fun•‹o de fomentar a autorreflex‹o exigida de
cada indiv’duo acerca de sua pr‡xis.
d) Uma das bases do c—digo de Žtica Ž desresponsabilizar de
responsabilizar, pessoal e coletivamente, o Psic—logo por a•›es e suas
consequ•ncias no exerc’cio profissional.
e) O c—digo de Žtica traduz-se em leis que n‹o devem se pautar pelo respeito ao
sujeito humano e seus direitos fundamentais.

GABARITO: Letra A

!(CONSULPLAN Ð 2010 - SERTANEJA)


Ao ler o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor, fica claro que seu
processo de constru•‹o buscou, EXCETO:
a) Abrir espa•o para a discuss‹o, pelo Psic—logo, dos limites e interse•›es relativos
aos direitos individuais e coletivos.
b) Contemplar a diversidade que configura o exerc’cio da profiss‹o de Psic—logo.
c) Atentar para a crescente inser•‹o do Psic—logo em contextos institucionais e em
equipes multiprofissionais.
d) Estimular reflex›es que considerem a profiss‹o do Psic—logo em suas pr‡ticas
particulares.
e) Valorizar os princ’pios fundamentais do C—digo como grandes eixos que devem
orientar tambŽm a rela•‹o do Psic—logo com a sociedade.
Coment‡rios

A quest‹o Ž fundamentada na apresenta•‹o do c—digo de Žtica. Vejamos o


fundamento:
Este C—digo de ƒtica pautou-se pelo princ’pio geral de aproximar-se mais de um instrumento
de reflex‹o do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psic—logo. Para tanto,
na sua constru•‹o buscou-se:
a. Valorizar os princ’pios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a rela•‹o do
psic—logo com a sociedade, a profiss‹o, as entidades profissionais e a ci•ncia, pois esses eixos

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atravessam todas as pr‡ticas e estas demandam uma cont’nua reflex‹o sobre o contexto
social e institucional. [LETRA E]
b. Abrir espa•o para a discuss‹o, pelo psic—logo, dos limites e interse•›es relativos aos direitos
individuais e coletivos, quest‹o crucial para as rela•›es que estabelece com a sociedade, os
colegas de profiss‹o e os usu‡rios ou benefici‡rios dos seus servi•os. [LETRA A]
c. Contemplar a diversidade que configura o exerc’cio da profiss‹o e a crescente inser•‹o do
psic—logo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais. [LETRA B e C]
d. Estimular reflex›es que considerem a profiss‹o como um todo e n‹o em suas pr‡ticas
particulares, uma vez que os principais dilemas Žticos n‹o se restringem a pr‡ticas espec’ficas
e surgem em quaisquer contextos de atua•‹o. [LETRA D]

Assim, a alternativa D est‡ incorreta, pois, o processo de constru•‹o buscou


estimular reflex›es que considerem a profiss‹o do Psic—logo E NÌO em suas pr‡ticas
particulares.

GABARITO: Letra D

!(VUNESP Ð 2014 Ð TJ PA)


C—digo de ƒtica do psic—logo declara explicitamente que a miss‹o primordial de
um c—digo de Žtica profissional Ž
a) promover a reflex‹o sobre condutas a adotar diante de dilemas Žticos
associados a pr‡ticas espec’ficas.
b) balizar a atua•‹o do psic—logo considerando o indiv’duo em sua singularidade,
sem considera•‹o por aspectos sociais, pol’ticos ou culturais.
c) normatizar a natureza tŽcnica do trabalho profissional, determinando, por
exemplo, quais instrumentos podem ser utilizados.
d) estabelecer um conjunto fixo de normas e procedimentos que expressam valores
universais do sujeito humano e seus direitos fundamentais.
e) assegurar um padr‹o de conduta que fortale•a o reconhecimento profissional
daquela categoria profissional.
Coment‡rios
O C—digo de ƒtica do psic—logo declara explicitamente que a miss‹o primordial de
um c—digo de Žtica profissional Ž (e) assegurar um padr‹o de conduta que
fortale•a o reconhecimento profissional daquela categoria profissional.
Um C—digo de ƒtica profissional, ao estabelecer padr›es esperados quanto ˆs pr‡ticas
referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a
autorreflex‹o exigida de cada indiv’duo acerca da sua pr‡xis, de modo a responsabiliz‡-lo,
pessoal e coletivamente, por a•›es e suas consequ•ncias no exerc’cio profissional. A miss‹o
primordial de um c—digo de Žtica profissional n‹o Ž de normatizar a natureza tŽcnica do
trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as
pr‡ticas desenvolvidas, um padr‹o de conduta que fortale•a o reconhecimento social
daquela categoria.

GABARITO: Letra E

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CîDIGO DE ƒTICA DO PSICîLOGO P/TJ MS
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 00 Ð P ROF. TIAGO Z ANOLLA

E, assim, finalizamos nossa aula demonstrativa. ƒ curtinha mesmo.


Na pr—xima aula veremos o c—digo de Žtica por completo.
AtŽ l‡! Fique bem!
Tiago Zanolla

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