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Aula 01

Código de Ética do Psicólogo p/ TJ-MS (Técnico - Psicólogo) - Com videoaulas

Professor: Tiago Zanolla

04838627114 - Aluani
CîDIGO DE ƒTICA DO PSICîLOGO P/TJ MS
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð P ROF. TIAGO Z ANOLLA

Aula 01
CîDIGO DE ƒTICA DO PSICîLOGO

Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................................................. 1!
1 - A elabora•‹o do c—digo de Žtica .............................................................................. 2!
2 - Princ’pios Fundamentais ................................................................................................ 5!
3 - Responsabilidades do Psic—logo .................................................................................. 8!
Deveres Fundamentais .................................................................................................... 8!
Veda•›es ao Profissional ................................................................................................ 9!
Da associa•‹o ˆ organiza•‹o .................................................................................... 11!
Da Remunera•‹o .......................................................................................................... 11!
Da Greve ......................................................................................................................... 12!
Rela•‹o com profissionais n‹o psic—logos ................................................................. 13!
Interven•‹o no trabalho de terceiro........................................................................... 14!
Atendimento a menores ............................................................................................... 15!
Do Sigilo Profissional ....................................................................................................... 16!
Dos registros profissionais ............................................................................................... 17!
Estudos, pesquisas e produ•‹o de conhecimento ................................................... 19!
Divulga•‹o dos Servi•os ............................................................................................... 20!
4 - Das Penalidades ........................................................................................................... 21!
5 - Quest›es Propostas ...................................................................................................... 23!
Gabaritos......................................................................................................................... 31!
6 - Quest›es Comentadas................................................................................................ 31!

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AULA 01 Ð CîDIGO DE ƒTICA DO PSICîLOGO


Oi, amigo(a)! Tudo bem?
ƒ uma imensa satisfa•‹o saber que voc• aprovou nosso curso e assim receb•-lo em
nossa segunda aula. Sem dœvidas, voc• fez a escolha certa! Isso ser‡ percept’vel
no decorrer das aulas, na medida em que formos desenvolvendo os assuntos.

Como dito na aula demonstrativa, para uma compreens‹o s—lida e eficaz do


C—digo de ƒtica dos Profissionais da Psicologia (CEPP), Ž necess‡rio estud‡-lo item
a item, ou seja, artigo por artigo.

Isso porque a cobran•a em provas para esse tipo de normativo tem se restringido
ao seu texto b‡sico, ou seja, a literalidade. E isso Ž uma grande vantagem, porque
o c—digo de Žtica Ž pequeno, tem apenas 25 artigos.

Por conta disso, veremos o texto normativo e teceremos os coment‡rios pertinentes


a cada ponto. Cabe, entretanto, fazer men•‹o ao seguinte: n‹o s‹o todos os itens
que merecem desprender aten•‹o em excesso. Alguns, por sua natureza, s‹o
autoexplicativos, outros, n‹o t•m sido cobrado em provas anteriores.

Ademais, cabe uma œltima informa•‹o antes de come•ar a aula: O objetivo do


curso Ž fazer voc• acertar as quest›es de prova e n‹o torn‡-lo expert no assunto
(para isso voc• ter‡ tempo de sobra em sua vida funcional). Portanto, nos ateremos
ˆ literalidade da norma, evitando-se, porŽm, discuss›es doutrin‡rias desnecess‡rias,
porque isso, nesse momento, Ž inœtil para a prepara•‹o para a prova.

Dito isso, vamos ˆ aula!

1 - A elabora•‹o do c—digo de Žtica


N—s vimos na aula demonstrativa a parte de Òapresenta•‹oÓ do c—digo de Žtica.
Muitos candidatos menosprezam a sua leitura, porŽm, como vimos, ela tem sido
objeto de cobran•a em provas.

Por conta disso, apresentarei a voc•s, inicialmente, quais os fundamentos que


levaram a elabora•‹o do c—digo de Žtica. Vejamos:
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribui•›es legais e regimentais, que lhe
s‹o conferidas pela Lei n.¼ 5.766, de 20 de dezembro de 1971;
CONSIDERANDO o disposto no Art. 6¼, letra ÒeÓ, da Lei n¼ 5.766 de 20/12/1971, e o Art. 6¼, inciso
VII, do Decreto n¼ 79.8221 de 17/6/1977;

1 O Decreto n¼ 79.822/77 regulamentou a Lei n¼ 5.766/71


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A Lei n¼ 5.766, de 1971, criou o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de


Psicologia. Ao cri‡-los, trouxe, expressamente, diversas atribui•›es quanto ao
assunto ÒŽticaÓ. Vamos ao primeiro:
Art. 1¼ Ficam criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia, dotados de
personalidade jur’dica de direito pœblico, autonomia administrativa e financeira, constituindo,
em seu conjunto, uma autarquia, destinados a orientar, disciplinar e fiscalizar o exerc’cio da
profiss‹o de Psic—logo e zelar pela fiel observ‰ncia dos princ’pios de Žtica e disciplina da
classe.

Ao dispor que os Conselhos devem ZELAR pela observ‰ncia dos princ’pios Žticos, a
Lei em comento atribuiu aos Conselhos o dever de proteger, de vigiar e de defender
a Žtica dos profissionais da classe. Em linhas gerais, atribuiu Òpoder de pol’ciaÓ aos
—rg‹os de classe.

O Poder de Pol’cia, aqui, refere-se ˆ fixa•‹o pela forma a qual os profissionais devem
conduzir suas a•›es quando no exerc’cio profissional e nos assuntos relacionados ˆ
profiss‹o e ˆ classe. Esse poder Ž externado pela elabora•‹o do c—digo de Žtica.

Por conta disso, a Lei n¼ 5.766/71 autoriza o Conselho Federal a elaborar um c—digo
de Žtica para a categoria.
Art. 6¼ S‹o atribui•›es do Conselho Federal:
e) elaborar e aprovar o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo;

Se ao Conselho Federal cabe a elabora•‹o, a quem cabe zelar pelo seu


cumprimento? Cabe aos Conselhos Regionais.
Art. 9¼ S‹o atribui•›es dos Conselhos Regionais:
c) zelar pela observ‰ncia do C—digo de ƒtica Profissional impondo san•›es pela sua
viola•‹o;

As transgress›es ao C—digo de ƒtica constituem infra•‹o disciplinar.


Art. 26. Constituem infra•›es disciplinares alŽm de outras:
I - Transgredir preceito do C—digo de ƒtica Profissional;

As transgress›es t•m as seguintes penalidades disciplinares aplic‡veis:


Art. 27. As penas aplic‡veis por infra•›es disciplinares s‹o as seguintes:
I - Advert•ncia;
II - Multa;
III - Censura;
IV - Suspens‹o do exerc’cio profissional, atŽ 30 (trinta) dias;
V - Cassa•‹o do exerc’cio profissional, ad referendum do Conselho Federal.

As penalidades ser‹o estudadas em momento oportuno ainda nesta aula. Mas, eu


falei disso agora porque voc• precisa saber que a Lei em comento conferiu, como

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poder de pol’cia aos Conselhos, a atribui•‹o de julgar os profissionais por


transgress‹o aos preceitos Žticos do c—digo.
Art. 6¼ S‹o atribui•›es do Conselho Federal:
f) funcionar como tribunal superior de Žtica profissional;
Art. 9¼ S‹o atribui•›es dos Conselhos Regionais:
d) funcionar como tribunal regional de Žtica profissional;

ƒ mister informar que s‹o tribunais de inst‰ncia administrativa, podendo o


profissional recorrer ao Judici‡rio, j‡ que este Ž o œnico Poder que tem como
atribui•‹o Constitucional o de dizer o direito (resolver as lides de forma final).

Uma outra observa•‹o importante Ž a de sabermos, como h‡ o Tribunal Regional e


o Tribunal Superior de ƒtica, que o profissional autuado nos conselhos regionais pode
recorrer da decis‹o ao Conselho Superior.

CONSIDERANDO o disposto na Constitui•‹o Federal de 1988, conhecida como Constitui•‹o


Cidad‹, que consolida o Estado Democr‡tico de Direito e legisla•›es dela decorrentes;

A Constitui•‹o de 1988 Ž assim chamada porque Ž fruto do per’odo mais


democr‡tico vivido pelo pa’s. ƒ tambŽm cidad‹ porque trouxe diversos direitos e
garantias aos cidad‹os.

CONSIDERANDO decis‹o deste Plen‡rio em reuni‹o realizada no dia 21 de julho de 2005;

A decis‹o plen‡ria Ž a que aprovou o presente c—digo de Žtica. Apesar da reuni‹o


ter sido realizada em 21/07/2005, o c—digo de Žtica entrou em vigor em 27/08/2005.
Art. 2¼ - A presente Resolu•‹o entrar‡ em vigor no dia 27 de agosto de 2005.

Ent‹o, se uma quest‹o afirmar que o c—digo entrou em vigor em mesma data de
sua vota•‹o, a quest‹o est‡ errada.

Chamo aten•‹o ao fato da possibilidade de atualiza•‹o do presente c—digo.


Art. 24 Ð O presente C—digo poder‡ ser alterado pelo Conselho Federal de Psicologia, por
iniciativa pr—pria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de Psicologia.

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Ou seja, temos um c—digo que Ž mut‡vel (pass’vel de altera•‹o). E isso Ž uma


disposi•‹o muito inteligente. Havendo novos anseios pela sociedade, n‹o precisa
publicar um novo c—digo, apenas atualizar os itens necess‡rios.

Ainda, por maior esfor•o que haja na elabora•‹o de um c—digo de Žtica, n‹o Ž
poss’vel prever todas as suas possibilidades de aplica•‹o, por conta disso, os
Conselhos Regionais podem resolver os casos omissos.
Art. 22 Ð As dœvidas na observ‰ncia deste C—digo e os casos omissos ser‹o resolvidos pelos
Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.

O termo ad referendum quer dizer que as dœvidas suscitadas perante os Conselhos


Regionais devem ser enviadas ao CFP para aprecia•‹o e confirma•‹o do
resultado.

Por fim, quando temos muita omiss‹o ou decis›es parecidas no judici‡rio, este pode
baixar normas complementares ˆ aplica•‹o da lei. Chamamos de jurisprud•ncia.
Como cabe ao CFP elaborar e atualizar o c—digo de Žtica, ele tambŽm pode baixar
normas jurisprudenciais na aplica•‹o do presente c—digo.
Art. 23 Ð Competir‡ ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprud•ncia quanto aos casos
omissos e faz•-la incorporar a este C—digo.

2 - Princ’pios Fundamentais
Princ’pios s‹o norteadores orientativos e requisitos de otimiza•‹o na aplica•‹o das
regras. Conforme SUNDFELD, princ’pios s‹o Òideias centrais de um sistema, ao qual
d‹o sentido l—gico, harmonioso, racional, permitindo a compreens‹o de seu modo
de organizar-se".

Assim, os princ’pios s‹o de observ‰ncia obrigat—ria, cont’nua e permanente,


conformam desde a cria•‹o e exist•ncia das normas (se a norma estiver em
desacordo com os princ’pios, ela Ž inv‡lida), regem sua atua•‹o normativa,
orientadora, fiscalizadora e disciplinar-punitiva e norteiam a conduta de todos os
—rg‹os e agentes a ela subordinados.

Em outras palavras, os princ’pios s‹o normas basilares e tudo o que for criado ou
executado deve se pautar por estas normas, sob pena de se tornarem irregulares.
respeito e na promo•‹o da liberdade, da
I. O psic—logo basear‡ o seu trabalho no
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
que embasam a Declara•‹o Universal dos Direitos Humanos.

A Declara•‹o Universal dos Direitos Humanos Ž um documento que delineia os


direitos e a liberdade dos homens. Trata-se de um documento que visa resguardar
a dignidade das pessoas humanas. Tudo isso com o objetivo de favorecer o
processo social e instaurar melhores condi•›es de vida ˆs pessoas.

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O psic—logo, ent‹o, basear‡ seu trabalho no respeito, objetivando promover tais


valores. Com essa atua•‹o, ele conseguir‡ atender ao disposto no item II:
promover a saœde e a qualidade de vida das
II. O psic—logo trabalhar‡ visando
pessoas e das coletividades e contribuir‡ para a elimina•‹o de quaisquer formas de
neglig•ncia, discrimina•‹o, explora•‹o, viol•ncia, crueldade e opress‹o.

A atua•‹o com base nos valores fundamentais da pessoa humana e a promo•‹o


da saœde e qualidade resultar‡ em uma atua•‹o com responsabilidade social.
III. O psic—logo atuar‡ com responsabilidade social, analisando cr’tica e historicamente
a realidade pol’tica, econ™mica, social e cultural.

A responsabilidade social Ž o reflexo dos servi•os prestados tanto para os clientes


internos quanto para a sociedade.

Outra forma da atua•‹o respons‡vel do psic—logo Ž por meio do cont’nuo


aprimoramento profissional e tambŽm da universaliza•‹o do acesso ˆs
informa•›es:
IV. O psic—logo atuar‡ com responsabilidade, por meio do cont’nuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo cient’fico de
conhecimento e de pr‡tica.

promover a universaliza•‹o do acesso da


V. O psic—logo contribuir‡ para
popula•‹o ˆs informa•›es, ao conhecimento da ci•ncia psicol—gica, aos
servi•os e aos padr›es Žticos da profiss‹o.

O profissional tambŽm deve atuar e zelar para que o exerc’cio profissional seja
dignificante ˆ categoria, rejeitando situa•›es que n‹o honrem a profiss‹o.
VI. O psic—logozelar‡ para que o exerc’cio profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situa•›es em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

Uma outra forma de honrar a profiss‹o Ž denunciando situa•›es que a aviltem (a


denigram).

Vejamos o œltimo princ’pio fundamental:


considerar‡ as rela•›es de poder nos contextos em que atua e
VII. O psic—logo
os impactos dessas rela•›es sobre as suas atividades profissionais,
posicionando-se de forma cr’tica e em conson‰ncia com os demais
princ’pios deste C—digo.

Isso quer dizer o seguinte: diante de conflitos, mesmo por ordem superior, deve o
profissional manter-se firme aos preceitos deste c—digo.

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!(IF-TO Ð 2016 Ð IF-TO)

De acordo com o C—digo e ƒtica Profissional, s‹o princ’pios fundamentais do


psic—logo, exceto:

a) O psic—logo basear‡ o seu trabalho no respeito e na promo•‹o da liberdade, da


dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declara•‹o Universal dos Direitos Humanos.

b) O psic—logo trabalhar‡ visando promover a saœde e a qualidade de vida das


pessoas e das coletividades e contribuir‡ para a elimina•‹o de quaisquer formas
de neglig•ncia, discrimina•‹o, explora•‹o, viol•ncia, crueldade e opress‹o.

c) O psic—logo atuar‡ com responsabilidade social, independente da an‡lise cr’tica


e hist—rica da realidade pol’tica e econ™mica.

d) O psic—logo contribuir‡ para promover a universaliza•‹o do acesso da


popula•‹o ˆs informa•›es, ao conhecimento da ci•ncia psicol—gica, aos servi•os
e aos padr›es Žticos da profiss‹o.

e) O psic—logo zelar‡ para que o exerc’cio profissional seja efetuado com


dignidade, rejeitando situa•›es em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
Coment‡rios

A quest‹o pede para analisar a op•‹o INCORRETA. Vejamos o fundamento de


cada alternativa:

LETRA A Ð Correta.
respeito e na promo•‹o da liberdade, da
I. O psic—logo basear‡ o seu trabalho no
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
que embasam a Declara•‹o Universal dos Direitos Humanos.

LETRA B Ð Correta.
promover a saœde e a qualidade de vida das
II. O psic—logo trabalhar‡ visando
pessoas e das coletividades e contribuir‡ para a elimina•‹o de quaisquer formas de
neglig•ncia, discrimina•‹o, explora•‹o, viol•ncia, crueldade e opress‹o.

LETRA C Ð Errada. O psic—logo deve levar em conta a an‡lise cr’tica e hist—rica da


realidade pol’tica e econ™mica.
III. O psic—logo atuar‡ com responsabilidade social, analisando cr’tica e historicamente
a realidade pol’tica, econ™mica, social e cultural.

LETRA D Ð Correta.
promover a universaliza•‹o do acesso da
V. O psic—logo contribuir‡ para
popula•‹o ˆs informa•›es, ao conhecimento da ci•ncia psicol—gica, aos
servi•os e aos padr›es Žticos da profiss‹o.
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LETRA E Ð Correta.
VI. O psic—logozelar‡ para que o exerc’cio profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situa•›es em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

GABARITO: Letra C

3 - Responsabilidades do Psic—logo

Deveres Fundamentais
Veremos, agora, as responsabilidades do profissional da psicologia. Eu sei que voc•
adoraria debater por horas e horas cada um dos itens, mas, felizmente, para fins de
prova, a œnica coisa que voc• tem que fazer aqui Ž decorar as responsabilidades.
Art. 1¼ Ð S‹o deveres fundamentais dos psic—logos:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este C—digo;
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, te—rica e tecnicamente;
c) Prestar servi•os psicol—gicos de qualidade, em condi•›es de trabalho dignas e
apropriadas ˆ natureza desses servi•os, utilizando princ’pios, conhecimentos e
tŽcnicas reconhecidamente fundamentados na ci•ncia psicol—gica, na Žtica e na
legisla•‹o profissional;
d) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de
emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal;
e) Estabelecer acordos de presta•‹o de servi•os que respeitem os direitos do usu‡rio
ou benefici‡rio de servi•os de Psicologia;
f) Fornecer, a quem de direito, na presta•‹o de servi•os psicol—gicos, informa•›es
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da presta•‹o de servi•os
psicol—gicos, transmitindo somente o que for necess‡rio para a tomada de decis›es
que afetem o usu‡rio ou benefici‡rio;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da
presta•‹o de servi•os psicol—gicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos
pertinentes ao bom termo do trabalho;
i) Zelar para que a comercializa•‹o, aquisi•‹o, doa•‹o, emprŽstimo, guarda e forma
de divulga•‹o do material privativo do psic—logo sejam feitas conforme os princ’pios
deste C—digo;
j) Ter, para com o trabalho dos psic—logos e de outros profissionais, respeito,
considera•‹o e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo
impedimento por motivo relevante;

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k) Sugerir servi•os de outros psic—logos, sempre que, por motivos justific‡veis, n‹o
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informa•›es necess‡rias ˆ continuidade do trabalho;
l) Levar ao conhecimento das inst‰ncias competentes o exerc’cio ilegal ou irregular
da profiss‹o, transgress›es a princ’pios e diretrizes deste C—digo ou da legisla•‹o
profissional.

Especial aten•‹o ao œltimo item. Por meio de sua reda•‹o, percebemos que o
psic—logo tem a obriga•‹o de denunciar o exerc’cio ilegal ou irregular da profiss‹o.

!(CESPE Ð 2011 Ð TRE-ES)

Com base no C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, julgue o item subsequente.

ƒ dever do psic—logo transmitir, a quem de direito, somente os resultados necess‡rios


para a tomada de decis›es que afetem o usu‡rio ou benefici‡rio, decorrentes da
presta•‹o de servi•os psicol—gicos.
Coment‡rios

A assertiva replica o item G do artigo primeiro.


g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da presta•‹o de servi•os psicol—gicos,
transmitindo somente o que for necess‡rio para a tomada de decis›es que afetem o usu‡rio
ou benefici‡rio;

GABARITO: Correto.

Veda•›es ao Profissional
Da mesma forma que os deveres, para a nossa prova, a simples memoriza•‹o do
conteœdo Ž suficiente.
Art. 2¼ Ð Ao psic—logo Ž vedado:
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem neglig•ncia,
discrimina•‹o, explora•‹o, viol•ncia, crueldade ou opress‹o;
b) Induzir a convic•›es pol’ticas, filos—ficas, morais, ideol—gicas, religiosas, de
orienta•‹o sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exerc’cio de suas
fun•›es profissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utiliza•‹o de pr‡ticas psicol—gicas
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de viol•ncia;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organiza•›es que exer•am ou favore•am o
exerc’cio ilegal da profiss‹o de psic—logo ou de qualquer outra atividade profissional;
e) Ser conivente com erros, faltas Žticas, viola•‹o de direitos, crimes ou contraven•›es
penais praticados por psic—logos na presta•‹o de servi•os profissionais;

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f) Prestar servi•os ou vincular o t’tulo de psic—logo a servi•os de atendimento


psicol—gico cujos procedimentos, tŽcnicas e meios n‹o estejam regulamentados
ou reconhecidos pela profiss‹o;
g) Emitir documentos sem fundamenta•‹o e qualidade tŽcnico-cient’fica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e tŽcnicas psicol—gicas,
adulterar seus resultados ou fazer declara•›es falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organiza•‹o a recorrer a seus servi•os;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha v’nculo com o
atendido, rela•‹o que possa interferir negativamente nos objetivos do servi•o
prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situa•›es nas quais seus v’nculos pessoais
ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser
realizado ou a fidelidade aos resultados da avalia•‹o;
l) Desviar para servi•o particular ou de outra institui•‹o, visando benef’cio pr—prio,
pessoas ou organiza•›es atendidas por institui•‹o com a qual mantenha qualquer
tipo de v’nculo profissional;
m) Prestar servi•os profissionais a organiza•›es concorrentes de modo que possam
resultar em preju’zo para as partes envolvidas, decorrentes de informa•›es
privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a presta•‹o de servi•os profissionais;
o) Pleitear ou receber comiss›es, emprŽstimos, doa•›es ou vantagens outras de
qualquer espŽcie, alŽm dos honor‡rios contratados, assim como intermediar
transa•›es financeiras;
p) Receber, pagar remunera•‹o ou porcentagem por encaminhamento de servi•os;
q) Realizar diagn—sticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de
servi•os psicol—gicos em meios de comunica•‹o, de forma a expor pessoas,
grupos ou organiza•›es.

!(CESPE Ð 2011 Ð TRE-ES)

ƒ vedado ao psic—logo apresentar, em meios de comunica•‹o, resultados de


servi•os psicol—gicos que possam expor pessoas, grupos ou organiza•›es.
Coment‡rios

A assertiva replica o item Q do artigo segundo


q) Realizar diagn—sticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de servi•os
psicol—gicos em meios de comunica•‹o, de forma a expor pessoas, grupos ou organiza•›es.

GABARITO: Correto.

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!(Pref. Fortaleza Ð 2016 Ð Pref. Fortaleza)


ƒ vedado ao psic—logo:
a) receber, pagar remunera•‹o ou porcentagem por encaminhamento de
servi•os.
b) exercer cargo durante o per’odo em que exerce a psicologia.
c) estabelecer um tempo de sess‹o que n‹o seja de 50 minutos.
d) atender parentes de seus pacientes.
Coment‡rios

A œnica op•‹o vedada Ž a letra A.


Art. 2¼ Ð Ao psic—logo Ž vedado:
p) Receber, pagar remunera•‹o ou porcentagem por encaminhamento de servi•os;

GABARITO: Letra A.

Da associa•‹o ˆ organiza•‹o
O profissional ao ingressar em uma organiza•‹o deve considerar se a pol’tica e a
filosofia de trabalho est‹o de acordo com os preceitos deste c—digo de Žtica.
Art. 3¼ Ð O psic—logo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organiza•‹o,
considerar‡ a miss‹o, a filosofia, as pol’ticas, as normas e as pr‡ticas nela vigentes e
sua compatibilidade com os princ’pios e regras deste C—digo.

E caso n‹o esteja? O que o profissional deve fazer? O pr—ximo item responde:
Existindo incompatibilidade, cabe ao psic—logo recusar-se a
Par‡grafo œnico:
prestar servi•os e, se pertinente, apresentar denœncia ao —rg‹o competente.

Da Remunera•‹o
As regras acerca da remunera•‹o do psic—logo s‹o objetivas e de f‡cil
compreens‹o. Caso fique com dœvidas, por favor, o f—rum de dœvidas est‡ l‡ para
isso.
Art. 4¼ Ð Ao fixar a remunera•‹o pelo seu trabalho, o psic—logo:
a) Levar‡ em conta a justa retribui•‹o aos servi•os prestados e as condi•›es do
usu‡rio ou benefici‡rio;

b) Estipular‡ o valor de acordo com as caracter’sticas da atividade e o comunicar‡


ao usu‡rio ou benefici‡rio antes do in’cio do trabalho a ser realizado;

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c) Assegurar‡ a qualidade dos servi•os oferecidos independentemente do valor


acordado.

Da Greve
Da mesma forma que as regras de remunera•‹o, as regras a serem observadas
durantes greves e paralisa•›es s‹o de f‡cil entendimento.
Art. 5¼ Ð O psic—logo, quando participar de greves ou paralisa•›es, garantir‡ que:
a) As atividades de emerg•ncia n‹o sejam interrompidas;
b) Haja prŽvia comunica•‹o da paralisa•‹o aos usu‡rios ou benefici‡rios dos
servi•os atingidos pela mesma.

!(CESPE Ð 2004 Ð Pol’cia Federal)

O c—digo de Žtica do psic—logo prev• que este tem o direito de participar de greves
e o dever de defender a dignidade e os direitos profissionais da categoria. Por isso,
em caso de greve no servi•o onde trabalha, o psic—logo deve suspender todo e
qualquer atendimento.
Coment‡rios

De fato, o profissional tem direito a participar de greve, entretanto, deve manter os


servi•os emergenciais em funcionamento.
Art. 5¼ Ð a) As atividades de emerg•ncia n‹o sejam interrompidas;

GABARITO: Errado.

!(CESPE Ð 2011 Ð TRE-ES)

O C—digo de ƒtica prev• o direito de greve. No caso de a greve ter como objetivo
melhores condi•›es de trabalho da categoria, Ž permitida a n‹o comunica•‹o
antecipada da paralisa•‹o aos usu‡rios ou benefici‡rios dos servi•os.
Coment‡rios

No caso de greve, os psic—logos devem comunicar PREVIAMENTE acerca desta.


Art. 5¼ Ð b) Haja prŽvia comunica•‹o da paralisa•‹o aos usu‡rios ou benefici‡rios
dos servi•os atingidos pela mesma.

GABARITO: Errado

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Rela•‹o com profissionais n‹o psic—logos


Veremos, agora, o que o psic—logo faz no trato com profissionais de ci•ncias
diversas.
Art. 6¼ Ð O psic—logo, no relacionamento com profissionais n‹o psic—logos:
a) Encaminhar‡ a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que
extrapolem seu campo de atua•‹o;

O profissional pode prestar servi•os para os quais est‡ habilitado. Caso se depare
com necessidade do paciente fora de seu alcance, deve encaminh‡-lo para
atendimento apropriado.

b) Compartilhar‡somente informa•›es relevantes para qualificar o servi•o prestado,


resguardando o
car‡ter confidencial das comunica•›es, assinalando a
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

Caso precise encaminhar o paciente a outro profissional, deve apenas compartilhar


informa•›es relevantes ao tratamento.

!(FCC Ð 2011 Ð TRT 1)

Como psic—logo contratado pelo Tribunal Regional do Trabalho voc• precisa avaliar
se um servidor, ap—s ter alta do Hospital em que estava internado, poder‡ retornar
ou n‹o ˆs suas atividades profissionais de imediato. Como parte do que precisa
levantar para proceder a esta avalia•‹o, o psic—logo/voc• necessita conversar
com outros profissionais da saœde, envolvidos no tratamento deste servidor. Para
atuar de acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo (Art. 6o, inciso b),
no relacionamento com profissionais n‹o psic—logos, deve-se compartilhar

a) todas as informa•›es fornecidas pelo paciente e sua fam’lia, desde que


garantidos critŽrios de confidencialidade ˆ fam’lia do paciente, por todos os
membros da equipe multidisciplinar.

b) todas as informa•›es colhidas com os demais profissionais, j‡ que se encontram


envolvidos no processo de cura do servidor e comp›em uma equipe multidisciplinar
no Setor de trabalho hospitalar.

c) somente informa•›es relativas ˆs condi•›es de saœde atual, permitidas pelo


paciente e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes
casos.

d) somente informa•›es relativas ˆs condi•›es de saœde atual, permitidas pela


fam’lia do paciente e relativas ˆs experi•ncias anteriores ao epis—dio da
hospitaliza•‹o.

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e) somente informa•›es relevantes para qualificar o servi•o prestado,


resguardando o car‡ter confidencial das comunica•›es, assinalando a
responsabilidade, de quem receber, de preservar o sigilo.
Coment‡rios

A quest‹o toda Ž baseada no artigo 6¼, item B:


b) Compartilhar‡somente informa•›es relevantes para qualificar o servi•o prestado,
resguardando o car‡ter confidencial das comunica•›es, assinalando a
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

Com isso em m‹os, vamos verificar os erros das assertivas:

LETRA A) todas as informa•›es fornecidas pelo paciente e sua fam’lia, desde que
garantidos critŽrios de confidencialidade ˆ fam’lia do paciente, por todos os
membros da equipe multidisciplinar.

LETRA B) todas as informa•›es colhidas com os demais profissionais, j‡ que se


encontram envolvidos no processo de cura do servidor e comp›em uma equipe
multidisciplinar no Setor de trabalho hospitalar.

LETRA C) somente informa•›es relativas ˆs condi•›es de saœde atual, permitidas


pelo paciente e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes
casos.

LETRA D) somente informa•›es relativas ˆs condi•›es de saœde atual, permitidas


pela fam’lia do paciente e relativas ˆs experi•ncias anteriores ao epis—dio da
hospitaliza•‹o.

LETRA E) somente informa•›es relevantes para qualificar o servi•o prestado,


resguardando o car‡ter confidencial das comunica•›es, assinalando a
responsabilidade, de quem receber, de preservar o sigilo.

Portanto, s— nos resta a op•‹o E como correta.

GABARITO: Letra E

Interven•‹o no trabalho de terceiro


Aplica-se a regra da n‹o interven•‹o, ou seja, Òcada um no seu quadradoÓ (rs.).
Cada profissional Ž respons‡vel e tem autonomia pela presta•‹o de seus servi•os
n‹o sofrendo interfer•ncia de outrem.

Se tem regra, tem exce•‹o! Vejamos a seguir as hip—teses permitidas de


interven•‹o.

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Art. 7¼ Ð O psic—logo poder‡ intervir na presta•‹o de servi•os psicol—gicos que estejam


sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situa•›es:
a) A pedido do profissional respons‡vel pelo servi•o;
b) Em caso de emerg•ncia ou risco ao benefici‡rio ou usu‡rio do servi•o, quando
dar‡ imediata ci•ncia ao profissional;
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrup•‹o
volunt‡ria e definitiva do servi•o;
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a interven•‹o fizer parte da
metodologia adotada.

!(CESPE Ð 2011 Ð TRE-ES)

Caso um psic—logo observe que outro profissional de psicologia esteja prestando


servi•o que acarrete risco ao usu‡rio, esse psic—logo deve levar o caso ao conselho
da categoria, n‹o devendo, em nenhuma hip—tese, interferir diretamente nos
servi•os alheios.
Coment‡rios

A hip—teses narrada Ž uma das poucas possibilidades de um profissional intervir no


servi•o de outro.
Art. 7¼ Ð O psic—logo poder‡ intervir na presta•‹o de servi•os psicol—gicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situa•›es:
b) Em caso de emerg•ncia ou risco ao benefici‡rio ou usu‡rio do servi•o, quando
dar‡ imediata ci•ncia ao profissional;

GABARITO: Errado.

Atendimento a menores
Aten•‹o para a regra de atendimento a menores:
Art. 8¼ Ð Para realizar atendimento n‹o eventual de crian•a, adolescente ou interdito, o
psic—logo dever‡ obter autoriza•‹o de ao menos um de seus respons‡veis,
observadas as determina•›es da legisla•‹o vigente:

Observe que basta a autoriza•‹o de apenas um dos respons‡veis.

Professor, e se nenhum for encontrado? Bem, a’ se aplica o item seguinte:


¤1¡ Ð No caso de n‹o se apresentar um respons‡vel legal, o atendimento dever‡
ser efetuado e comunicado ˆs autoridades competentes;

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¤2¡ Ð O psic—logo responsabilizar-se-‡ pelos encaminhamentos que se fizerem necess‡rios para


garantir a prote•‹o integral do atendido.

Vamos, ent‹o, ˆ regra:

Do Sigilo Profissional
O sigilo profissional Ž um dos assuntos mais explorados em provas. As informa•›es
classificadas como ÒreservadasÓ dizem respeito a informa•›es cl’nicas dos
pacientes do psic—logo. O paciente aqui n‹o Ž s— o indiv’duo, mas tambŽm toda a
organiza•‹o a qual o profissional preste seus servi•os.
Art. 9¼ Ð ƒ dever do psic—logo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da
confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organiza•›es, a que tenha acesso no
exerc’cio profissional.

Mas o sigilo profissional n‹o Ž uma regra absoluta. H‡ casos em que o sigilo se torna
insustent‡vel. Imagine o caso de uma crian•a relatando abusos por parte de
alguŽm. O que Ž mais importante? Resguardar o sigilo ou denunciar isso ˆs
autoridades e manter a incolumidade da crian•a? ƒ esse tipo de an‡lise que o
c—digo de Žtica nos possibilita. Por —bvio, haver‡ menos preju’zo denunciando os
abusos do que guardando o sigilo.

J‡ que estamos falando em menor de idade, vejamos o artigo seguinte:


Art. 13 Ð No atendimento ˆ crian•a, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos
respons‡veis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benef’cio .

Ou seja, o psic—logo n‹o vai falar tudo o que a crian•a disse aos pais. Em raz‹o da
Žtica profissional, informar‡ aos respons‡veis apenas o que for estritamente
necess‡rio para que estes possam colaborar no tratamento.

Art. 10 Ð Nas situa•›es em que se configure conflito entre as exig•ncias decorrentes do


disposto no Art. 9¼ e as afirma•›es dos princ’pios fundamentais deste C—digo, excetuando-se
os casos previstos em lei, o psic—logo poder‡ decidir pela quebra de sigilo, baseando sua
decis‹o na busca do menor preju’zo.
Par‡grafo œnico Ð Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psic—logo
dever‡ restringir-se a prestar as informa•›es estritamente necess‡rias.

Depreende-se que, havendo conflito entre o sigilo e a Òsolu•‹o do problemaÓ, cabe


ao profissional decidir com base no menor preju’zo. Se o sil•ncio causar algum

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evento danoso, Ž —bvio que o profissional deve optar pela quebra do sigilo. Ao faz•-
lo, deve prestar apenas as informa•›es necess‡rias para a solu•‹o do conflito.

Da mesma forma, quando arrolado como parte a ser ouvida em processo judicial,
o profissional n‹o Ž obrigado a falar. Ele, na verdade, pode decidir por falar. Nesse
caso, aplica-se a mesma regra do artigo supracitado.
Art. 11 Ð Quando requisitado a depor em ju’zo, o psic—logo poder‡ prestar informa•›es,
considerando o previsto neste C—digo.

Outra hip—tese em que o profissional pode abrir m‹o do sigilo Ž quando for membro
de equipe multidisciplinar (profissionais de v‡rios ramos). Nesse caso, ao transcrever
para documentos as informa•›es, limitar-se-‡, tambŽm, a divulgar o que for
estritamente necess‡rio para os objetivos do trabalho. Ou seja, informa•›es que
n‹o agreguem nada ˆ finalidade dos servi•os devem ser preteridas.
Art. 12 Ð Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psic—logo
registrar‡ apenas as informa•›es necess‡rias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.

! (CESPE Ð 2011 Ð TRE-ES)


O psic—logo que atue em uma equipe multiprofissional deve, ao elaborar
documentos, registrar todas as informa•›es a respeito do usu‡rio ou benefici‡rio por
ele obtidas. Essas informa•›es devem ser compartilhadas com a equipe, a qual,
como o pr—prio psic—logo, Ž tambŽm respons‡vel pelo seu sigilo.
Coment‡rios
A quest‹o est‡ errada porque o psic—logo registra apenas as informa•›es
necess‡rias.
Art. 12 Ð Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psic—logo
registrar‡ apenas as informa•›es necess‡rias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.

GABARITO: Errado

Dos registros profissionais


O c—digo de Žtica disp›e de dois itens quando se fala dos registros profissionais.
Primeiramente, cabe informar que qualquer tipo de registro deve obedecer ˆ
legisla•‹o e ˆs normas desse c—digo.
Art. 14 Ð A utiliza•‹o de quaisquer meios de registro e observa•‹o da pr‡tica psicol—gica
obedecer‡ ˆs normas deste C—digo e a legisla•‹o profissional vigente, devendo o usu‡rio ou
benefici‡rio, desde o in’cio, ser informado.

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Em segundo lugar, disp›e do destino dos registros quando da altera•‹o do


profissional respons‡vel ou da extin•‹o do servi•o de psicologia.
Art. 15 Ð Em caso de interrup•‹o do trabalho do psic—logo, por quaisquer motivos, ele dever‡
zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
¤ 1¡ Ð Em caso de demiss‹o ou exonera•‹o, o psic—logo dever‡ repassar todo o material ao
psic—logo que vier a substitu’-lo, ou lacr‡-lo para posterior utiliza•‹o pelo psic—logo substituto.
¤ 2¡ Ð Em caso de extin•‹o do servi•o de Psicologia, o psic—logo respons‡vel informar‡ ao
Conselho Regional de Psicologia, que providenciar‡ a destina•‹o dos arquivos confidenciais.

N—s temos aqui duas hip—teses:

A primeira Ž no caso em que o profissional n‹o mais prestar‡ servi•os ˆ entidade.


Nesse caso, sup›e-se que os servidos de psicologia continuar‹o na unidade, mas
que ser‹o executados por outro profissional. Nessa hip—tese, o profissional deve
providenciar o repasse de todo o material ao seu substituto.

A segunda hip—tese Ž que n‹o mais existir‡ o servi•o de psicologia na entidade.


Dessa forma, cabe ao profissional comunicar ao CRP para que este providencie a
guarda ou a destina•‹o dos documentos profissionais.

!(CESPE Ð 2004 Ð Pol’cia Federal)

Se, por qualquer motivo, o servi•o de psicologia de um —rg‹o pœblico for extinto, o
psic—logo respons‡vel deve lacrar todo o material e envi‡-lo por meio oficial ao
Conselho Regional de Psicologia para estudo e provid•ncias.
Coment‡rios

O profissional NÌO envia ao CRP, mas sim INFORMA acerca da extin•‹o do


processo!
Art. 15 Ð ¤ 2¡ Ð Em caso de extin•‹o do servi•o de Psicologia, o psic—logo respons‡vel informar‡
ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciar‡ a destina•‹o dos arquivos
confidenciais.

GABARITO: Errada

!(CESPE Ð 2011 Ð TRE-ES)

Em caso de demiss‹o ou exonera•‹o, o psic—logo deve manter consigo laudos,


relat—rios e todo material relativo aos servi•os prestados, sendo-lhe vedado passar
esses documentos a seu substituto, visto que este n‹o ser‡ o psic—logo respons‡vel
pelo sigilo dessas informa•›es, que cabe apenas ao psic—logo que as coletou.
Coment‡rios

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No caso de demiss‹o ou de exonera•‹o, o psic—logo deve repassar todo o material


ao seu substituto.
Art. 15 Ð ¤ 1¡ Ð Em caso de demiss‹o ou exonera•‹o, o psic—logo dever‡ repassar todo o
material ao psic—logo que vier a substitu’-lo, ou lacr‡-lo para posterior utiliza•‹o pelo psic—logo
substituto.

GABARITO: Errada.

Estudos, pesquisas e produ•‹o de conhecimento


A presente se•‹o visa garantir elementos m’nimos de seguran•a e divulga•‹o dos
estudos, pesquisas e atividades de produ•‹o de conhecimento.
Art. 16 Ð O psic—logo, na realiza•‹o de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a
produ•‹o de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

a) Avaliar‡ os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela


divulga•‹o dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos,
organiza•›es e comunidades envolvidas;

Esse dispositivo tem dupla faceta: de um lado, determina que os procedimentos


adotados estejam dentro dos critŽrios de seguran•a. De outro, que a divulga•‹o
dos resultados do estudo n‹o denigra a imagem dos envolvidos.
car‡ter volunt‡rio da participa•‹o dos envolvidos, mediante
b) Garantir‡ o
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situa•›es previstas em legisla•‹o espec’fica
e respeitando os princ’pios deste C—digo;

Aqueles que participam dos estudos devem o fazer por livre arb’trio, ou seja, n‹o
podem ser coagidos a participarem. Essa aceita•‹o deve ser expressa.

c) Garantir‡ o anonimato das pessoas, grupos ou organiza•›es, salvo interesse manifesto


destes;

AlŽm de volunt‡rio, ser‡ garantido o sigilo das informa•›es dos participantes.


Portanto, a divulga•‹o dos resultados ser‡ feita sem fazer refer•ncia a pessoas,
grupos ou organiza•›es.

d) Garantir‡ o acesso das pessoas, grupos ou organiza•›es aos resultados das pesquisas
ou estudos, ap—s seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

Os RESULTADOS dos estudos e pesquisas deve ser pœblico.

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Art. 17 Ð Caber‡ aos psic—logos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e


exigir dos estudantes a observ‰ncia dos princ’pios e normas contidas neste
C—digo.

O profissional que estiver exercendo a instru•‹o e orienta•‹o dos estudantes (n‹o


s— dos professores), deve inform‡-los dos preceitos deste c—digo e instru’-los a seguir
as normas e os princ’pios.

n‹o divulgar‡, ensinar‡, ceder‡, emprestar‡ ou vender‡ a


Art. 18 Ð O psic—logo
leigos instrumentos e tŽcnicas psicol—gicas que permitam ou facilitem o exerc’cio
ilegal da profiss‹o.

Se voc• n‹o fizer mais uso dos instrumentos de trabalho, cuide para n‹o anunciar
na OLX (rs.). Brincadeiras ˆ parte, o objetivo desse item Ž prevenir o exerc’cio
irregular da profiss‹o por pessoas n‹o habilitadas.

Art. 19 Ð O psic—logo, ao participar de atividade em ve’culos de comunica•‹o, zelar‡ para


que as informa•›es prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribui•›es, da base
cient’fica e do papel social da profiss‹o.

Infere-se que o objetivo das entrevistas Ž divulgar e promover a profiss‹o e n‹o o


profissional em si.

Divulga•‹o dos Servi•os


A promo•‹o dos servi•os Ž permitida (e tambŽm necess‡ria). Cabe, entretanto, aos
profissionais psic—logos, observar as seguintes regras:

Art. 20 Ð O psic—logo, ao promover publicamente seus servi•os, por quaisquer meios,


individual ou coletivamente:
a) Informar‡ o seu nome completo, o CRP e seu nœmero de registro;
b) Far‡ refer•ncia apenas a t’tulos ou qualifica•›es profissionais que possua;

Os dois primeiros itens n‹o t•m segredo.

c) Divulgar‡ somente qualifica•›es, atividades e recursos relativos a tŽcnicas e pr‡ticas que


estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profiss‹o;

Digamos que est‡ sendo desenvolvida uma nova tŽcnica, mas que ainda n‹o foi
reconhecida ou regulamentada pelo Conselho Federal. Mesmo o profissional

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obtendo bons resultados, a tŽcnica n‹o pode ser divulgada sem antes ter sido
aprovada.

d) N‹o utilizar‡ o pre•o do servi•o como forma de propaganda;

Imagine: ÒTratamento psicol—gico por apenas R$ 99.99 por m•sÓ!

e) N‹o far‡ previs‹o taxativa de resultados;

A previs‹o taxativa Ž aquela em que se garante o resultado final. Por exemplo, Òse
voc• fizer tratamento comigo, 99% de suas fobias ser‹o curadasÓ. Oras, o profissional
n‹o pode estabelecer uma taxa de retorno pelos seus servi•os, uma vez que toda
atividade depende do trabalho prestado e do engajamento do paciente.

f) N‹o far‡ autopromo•‹o em detrimento de outros profissionais;

Trata-se de conduta vedada! O profissional, para promover seus servi•os, NÌO pode
falar mal do servi•o de outros profissionais. Olhe um exemplo:
Aqui, na Cl’nica Psicol—gica do Dr. Doid‹o, voc• sai curad‹o, enquanto que,
na do Dr. Zezinho, voc• sai piradinho.

g) N‹o propor‡ atividades que sejam atribui•›es privativas de outras categorias profissionais;

Atribui•›es privativas s‹o aquelas que s— quem tem a habilita•‹o profissional pode
execut‡-las.

h) N‹o far‡ divulga•‹o sensacionalista das atividades profissionais.

A propaganda sensacionalista Ž aquela que procura causar grande impacto sem


que haja um compromisso com a veracidade dos fatos. Um exemplo disso seria o
profissional garantir 100% de retorno sobre o tratamento efetuado.

4 - Das Penalidades
Chegamos ao œltimo t—pico da aula. Falaremos sobre as penalidades aplic‡veis por
transgress‹o aos preceitos vistos em aula.
Art. 21 Ð As transgress›es dos preceitos deste C—digo constituem infra•‹o disciplinar com a
aplica•‹o das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:

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a) Advert•ncia;
b) Multa;
c) Censura pœblica;
d) Suspens‹o do exerc’cio profissional, por atŽ 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia;
e) Cassa•‹o do exerc’cio profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.

Vejamos os pontos de aten•‹o de cada um:

¥! Advert•ncia Ð ƒ a puni•‹o reservada ao autuado;

¥! Multa Ð Valor pecuni‡rio aplic‡vel ao infrator. A multa n‹o tem car‡ter


arrecadat—rio, mas sim punitivo.

¥! Censura Pœblica Ð ƒ uma espŽcie de advert•ncia, mas com car‡ter pœblico.


Toda a classe toma conhecimento.

¥! Suspens‹o Ð aplic‡vel atŽ 30 dias e precisa da confirma•‹o pelo CFP. Ap—s o


per’odo de suspens‹o, o profissional pode voltar ao exerc’cio regularmente.

¥! Cassa•‹o Ð O profissional n‹o pode mais exercer a profiss‹o. Assim como a


suspens‹o, precisa de confirma•‹o pelo CFP.

!(IF-TO Ð 2016 - IF-TO)

Assinale a alternativa incorreta, em rela•‹o ˆs transgress›es dos preceitos do


C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, no que se refere ˆ infra•‹o disciplinar e
aplica•‹o de penalidade.

a) Advert•ncia

b) Multa

c) Censura pœblica

d) Cassa•‹o do exerc’cio profissional, ad referendum do Conselho Federal de


Psicologia.

e) Suspens‹o do exerc’cio profissional por atŽ 40 (quarenta) dias, ad referendum do


Conselho Federal de Psicologia.
Coment‡rios

Dentre as op•›es apresentadas, a letra E est‡ incorreta, pois o prazo de suspens‹o


Ž de 30 e n‹o de 40 dias.

GABARITO: Letra E

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Bem, pessoal! C—digo de ƒtica finalizado! ƒ hora de treinar.

O treino Ž de suma import‰ncia. Por conta disso, teremos ainda mais uma aula que
ser‡ s— de quest›es comentadas. Pretendo trazer mais umas 30. Dessa forma,
cercaremos bem a possibilidade de cobran•a em provas, intencionando fazer voc•
gabaritar as quest›es do assunto.

Ah! Sobre a œltima aula, deixo o seguinte recado:

Por regra, para baixar a œltima aula do curso Ž necess‡rio fazer a avalia•‹o do
curso. S‹o quest›es simples como metodologia, quantidade de quest›es, se as
aulas foram postadas em dia etc. Voc• pode avaliar ou optar por n‹o avaliar. Ao
fazer tal procedimento, ser‡ liberado o download da œltima aula.

Bons estudos!

5 - Quest›es Propostas

!(FCC Ð 2011 Ð TRT 1)


Um psic—logo est‡ envolvido em um trabalho multiprofissional em que a interven•‹o
faz parte da metodologia adotada. Segundo o C—digo de ƒtica Profissional do
Psic—logo (Art. 7o, inciso d), ele poder‡ intervir
a) em casos que n‹o se trate de emerg•ncia ou risco ao benefici‡rio ou usu‡rio do
servi•o.
b) sem pedido do profissional respons‡vel pelo servi•o.
c) na presta•‹o de servi•os psicol—gicos que estejam sendo efetuados por outro
profissional.
d) quando n‹o for informado da interrup•‹o volunt‡ria e definitiva do servi•o, por
parte do paciente.
e) quando n‹o for informado de interrup•‹o tempor‡ria do servi•o, por qualquer
uma das partes.

!(FCC Ð 2010 Ð TRE-RS)


Considerando o previsto no C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, segundo o
art. 11, quando requisitado a depor em ju’zo, o psic—logo
a) poder‡ prestar informa•›es.
b) n‹o poder‡ prestar informa•›es, j‡ que n‹o pode quebrar o sigilo.

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c) poder‡ comparecer, mas prestar informa•›es somente com a anu•ncia do


paciente ou avaliado.
d) n‹o poder‡ comparecer, pois n‹o poder‡ prestar informa•›es.
e) deve solicitar, a seu paciente ou avaliado, autoriza•‹o por escrito, permitindo-
lhe prestar informa•›es a seu respeito.

!(FCC Ð 2008 Ð TRT 2)


O Art. 5¼ do C—digo de ƒtica do Psic—logo indica que, quando o psic—logo participar
de greves ou paralisa•›es, garantir‡ que as atividades de emerg•ncia n‹o sejam
interrompidas e que
a) haja prŽvia comunica•‹o da paralisa•‹o aos usu‡rios ou benefici‡rios dos
servi•os atingidos pela mesma.
b) caber‡ ao psic—logo decidir integrar ou n‹o o movimento de paralisa•‹o,
respeitando-se assim o direito civil.
c) comunicar‡, por escrito, sua participa•‹o no movimento de greve ao CRP ao
qual Ž vinculado.
d) atuar‡ de forma a garantir os direitos da categoria, participando ativamente das
manifesta•›es.
e) comunicar‡, por escrito, ao Sindicato de Psic—logos da Regi‹o pertinente e ao
Tribunal Regional do Trabalho ao qual Ž vinculado.

!(FCC Ð 2008 Ð TRT 2)


O Art. 13 do C—digo de ƒtica do Psic—logo informa que, no atendimento ˆ crian•a,
ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos respons‡veis
a) um resumo, por escrito, de todos os atendimentos realizados, oferecendo aos
respons‡veis uma no•‹o clara do que ocorre nos encontros terap•uticos.
b) o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benef’cio.
c) tudo o que ocorre no desenvolvimento do atendimento, uma vez que cabe aos
respons‡veis indicar qual o melhor caminho a ser adotado pelo indiv’duo em
atendimento, posto que n‹o conta com maturidade cronol—gica e psicol—gica
para decidir o que Ž melhor para si.
d) somente as quest›es de log’stica, como honor‡rios e hor‡rios de atendimento,
garantindo-se o total sigilo profissional.
e) tudo que o psic—logo julgar como importante para o desenvolvimento do
indiv’duo em tratamento, de modo a garantir a autoridade profissional do
psic—logo.

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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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!(FUNDEP Ð 2016 Ð IFN-MG)


De acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, Ž dever fundamental
do psic—logo, EXCETO:
a) Induzir os pacientes e as institui•›es ˆs conven•›es pol’ticas e filos—ficas que
possibilitem o desenvolvimento da sociedade.
b) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de
emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal.
c) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir esse C—digo.
d) Sugerir servi•os de outros psic—logos, sempre que, por motivos justific‡veis, n‹o
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informa•›es necess‡rias ˆ continuidade do trabalho.

!(CESPE Ð 2016 Ð TRT 8» Regi‹o)


Assinale a op•‹o que apresenta corretamente um dos princ’pios fundamentais do
C—digo de ƒtica do Psic—logo.
a) O psic—logo estabelecer‡ acordos de presta•‹o de servi•os que respeitem os
direitos do usu‡rio ou benefici‡rio de servi•os de psicologia.
b) O psic—logo zelar‡ para que o exerc’cio profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situa•›es em que a psicologia esteja sendo aviltada.
c) O psic—logo conhecer‡, divulgar‡, cumprir‡ e far‡ cumprir o C—digo de ƒtica
Profissional do Psic—logo.
d) O psic—logo somente assumir‡ responsabilidades profissionais relativas ˆs
atividades para as quais esteja capacitado pessoal, te—rica e tecnicamente.
e) O psic—logo prestar‡ servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica
ou de emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal.

!(CESPE Ð 2015 Ð TRE-RS)


Assinale a op•‹o em que se apresenta uma penalidade para infra•›es disciplinares
decorrentes de transgress›es dos preceitos do C—digo de ƒtica Profissional do
Psic—logo.
a) censura individual
b) suspens‹o do exerc’cio profissional por atŽ sessenta dias
c) repreens‹o aplicada por escrito
d) advert•ncia
e) demiss‹o

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! (FCC Ð 2013 Ð TRT 18» Regi‹o)


Segundo o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, Ž vedado ao psic—logo prestar
servi•os profissionais a organiza•›es concorrentes de modo que possam resultar em
preju’zo para as partes envolvidas, decorrentes de informa•›es
a) divulgadas.
b) negociadas.
c) limitadas.
d) pol•micas.
e) privilegiadas.

!(FGV Ð 2014 Ð DPE-RJ)


Sabe-se que, em muitos processos de Destitui•‹o do Poder Familiar, os argumentos
utilizados contra as fam’lias de origem consistem em compara•›es entre esses
nœcleos familiares e ÒpaisÓ e Òm‹esÓ idealizados, sem que se problematizem as
condi•›es sociais e pol’ticas articuladas ˆs alegadas din‰micas de neglig•ncia,
risco ou abandono da crian•a. Nesses processos s‹o usualmente solicitados estudos
tŽcnicos sobre a din‰mica familiar. Na produ•‹o desses documentos cabe ao
psic—logo atentar para os seguintes Princ’pios Fundamentais previstos no C—digo de
ƒtica Profissional do Psic—logo:
I. Basear o trabalho no respeito, promo•‹o da liberdade, da dignidade, da
igualdade e da integridade do ser humano que embasam a Declara•‹o Universal
dos Direitos Humanos.
II. Trabalhar visando promover a saœde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades, contribuindo para elimina•‹o de quaisquer formas de neglig•ncia,
explora•‹o, viol•ncia, crueldade e opress‹o.
III. Atuar com responsabilidade social, analisando cr’tica e historicamente a
realidade pol’tica, econ™mica, social e cultural.
IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais
esteja capacitado pessoal, pol’tica, te—rica e tecnicamente.
Assinale se:
a) somente I est‡ correta.
b) somente I e II est‹o corretas.
c) somente II e III est‹o corretas.
d) somente I, II e III est‹o corretas.
e) somente I, II e IV.

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!(FGV Ð 2014 Ð DPE-RJ)


Em considerando uma situa•‹o hipotŽtica na qual o paciente diz em atendimento
cl’nico que costuma agredir o seu filho como forma de educ‡-lo, o psic—logo, de
acordo com o c—digo de Žtica e as leis jur’dicas,
a) deve quebrar o sigilo somente mediante determina•‹o judicial.
b) deve manter o sigilo, podendo quebr‡-lo somente em situa•‹o de viol•ncia f’sica
ou sexual.
c) pode quebrar o sigilo baseando sua decis‹o na busca do menor preju’zo.
d) deve quebrar o sigilo em qualquer situa•‹o que envolva maus-tratos ˆ crian•a e
ao adolescente.
e) n‹o pode quebrar o sigilo em nenhuma hip—tese.
==c6699==

!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


Segredo for•ado
Existe um pacto de sil•ncio familiar.
Profissionais afirmam que v’timas resistem a denunciar viol•ncia por medo de
repres‡lias.
As psic—logas S., 38 e K., 44 olham a paisagem de lajes a cŽu aberto e de crian•as
empinando pipa de um dos bairros mais violentos da zona leste de S‹o Paulo, onde
os homic’dios s‹o a causa nœmero um de morte dos mais jovens. Entreolham-se e
riem quando a reportagem pergunta sobre a possibilidade de quebrar sigilos e
denunciar casos em que pacientes est‹o sob risco Ð ou situa•›es nas quais s‹o eles
os agressores.
S. explica como funciona: s‹o v‡rias consultas atŽ que o paciente relate a viol•ncia
sofrida. E tantas outras atŽ que ele se conven•a de que aquilo Ž uma viol•ncia e
exige provid•ncias. Na primeira conversa sobre levar o caso a alguma autoridade,
alguns somem. Outros pedem que a psic—loga fique em sil•ncio. E a’ come•a a
negocia•‹o.
Ambas trabalham em um posto de saœde que integra uma rede de servi•os de
preven•‹o e combate ˆ viol•ncia, existente desde o ano passado. Em novembro
de 2003, a prefeitura criou o Programa de Informa•›es sobre V’timas de Viol•ncia
no Munic’pio de S‹o Paulo, que obriga as unidades de saœde a notificar todos os
casos para a constru•‹o de um banco de dados que fomente a•›es do Executivo.
Na regulamenta•‹o do programa, ficou institu’do que as fichas sobre viol•ncia
contra menores de 18 anos devem ser encaminhadas aos conselhos tutelares e ao
MinistŽrio Pœblico.
ÒExiste um pacto de sil•ncio familiarÓ, afirma K., que tenta desvendar um suposto
caso de abuso sexual. A fam’lia n‹o d‡ informa•›es.

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Outro caso sob acompanhamento de ambas Ž o de um menino de 7 anos que


supostamente foi abusado pelo pai. A m‹e, no entanto, teme repres‡lias se
denunciar o marido.
Para o psic—logo e psicanalista Paulo Endo, 39, pesquisador da USP na ‡rea de
viol•ncia, o dever da quebra de sigilo poder‡ inviabilizar o tratamento de
agressores. ÒNesse sentido, o sigilo Ž imprescind’vel.Ó
O tema est‡ em debate. Se aprovada a quebra de sigilo, os conselhos de
psicologia, tribunais da categoria, decidir‹o diante das denœncias.
(S‹o Paulo, 05/09/2004, Folha de S‹o Paulo Ð Cotidiano)
De acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor, o descrito na
reportagem configura-se um quadro em que:
a) O psic—logo poder‡ decidir pela quebra do sigilo, baseando sua decis‹o na
busca do menor preju’zo.
b) O psic—logo dever‡ decidir pela quebra do sigilo, considerando a legisla•‹o em
vigor.
c) O psic—logo adiar‡ sua decis‹o pela quebra do sigilo profissional, atŽ que a
fam’lia da v’tima confirme a viol•ncia sofrida pela crian•a ou adolescente.
d) O psic—logo deve recorrer a equipe do posto de saœde para somente assim
decidir pela quebra do sigilo profissional.
e) Ao psic—logo Ž vedado a quebra do sigilo profissional.

!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


Psic—loga que diz ÒcurarÓ gay vai a julgamento em conselho
Conselho Federal de Psicologia decide no dia 31 se cassa licen•a de Roz‰ngela
Alves Justino. Resolu•‹o veta tratar quest‹o como doen•a e recrimina indica•‹o
de tratamento; se o registro for perdido, ser‡ a 1» condena•‹o do tipo no pa’s.
Vin’cius Queiroz Galv‹o
Enviado Especial ao Rio
O Conselho Federal de Psicologia julga, no fim deste m•s, a cassa•‹o do registro
profissional de Roz‰ngela Alves Justino por oferecer terapia para que gays e lŽsbicas
deixem a homossexualidade. Se perder a licen•a, ser‡ a primeira condena•‹o
desse tipo no Brasil.
Resolu•‹o do pr—prio conselho pro’be h‡ dez anos os psic—logos de lidarem a
homossexualidade como doen•a e recrimina a indica•‹o de qualquer tipo de
ÒtratamentoÓ ou ÒcuraÓ.
Roz‰ngela, que afirma ter Òatendido e curado centenasÓ de pacientes gays em 21
anos, diz ver a homossexualidade como Òdoen•aÓ e que algumas pessoas t•m
atra•‹o pelo mesmo sexo Òporque foram abusadas na inf‰ncia e na adolesc•ncia
e sentiram prazer nissoÓ.
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Numa consulta em que a reportagem, inc—gnita, se passava por paciente,


Roz‰ngela, que se diz evangŽlica, recomenda orienta•‹o religiosa na igreja.

ÒTenho minha experi•ncia religiosa que eu n‹o nego. Tudo que fa•o fora do
consult—rio Ž permeado pelo religioso. Sinto-me direcionada por Deus para ajudar
as pessoas que est‹o homossexuaisÓ, afirma.
A cassa•‹o de Roz‰ngela, que atende no centro do Rio, foi pedida por associa•›es
gays e endossada por 71 psic—logos de diferentes conselhos regionais.
(S‹o Paulo, 14/07/2009, Folha de S‹o Paulo Ð Cotidiano)
A reportagem anterior apresenta o caso que ganhou a m’dia nacional e que de
acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor, prev• como
poss’veis penalidades aplic‡veis, na forma dos dispositivos legais ou regimentais,
EXCETO:
a) Advert•ncia.
b) Multa.
c) Censura pœblica.
d) Suspens‹o do exerc’cio profissional, por atŽ 60 (sessenta) dias.
e) Cassa•‹o do exerc’cio profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.

!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


A reportagem anterior nos oferece informa•›es sobre poss’veis infra•›es ao C—digo
de ƒtica Profissional do Psic—logo, que em seu Art. 2¼, diz ser vedado ao Psic—logo,
EXCETO:
a) Ser conivente com erros, faltas Žticas, viola•‹o de direitos, crimes ou
contraven•›es penais praticados por psic—logos na presta•‹o de servi•os
profissionais.
b) Induzir a convic•›es pol’ticas, filos—ficas, morais, ideol—gicas, religiosas, de
orienta•‹o sexual ou a qualquer outro tipo de preconceito, quando do exerc’cio
de suas fun•›es profissionais.
c) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de
emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal.
d) Prestar servi•os ou vincular o t’tulo de psic—logo a servi•os de atendimento
psicol—gico, cujos procedimentos, tŽcnicas e meios n‹o estejam regulamentados
ou reconhecidos pela profiss‹o.
e) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e tŽcnicas psicol—gicas,
adulterar seus resultados ou fazer declara•›es falsas.

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!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


Em seu Art. 8¼, o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor diz:
ÒPara realizar atendimento n‹o eventual de crian•a, adolescente ou interdito, o
psic—logo dever‡ obter autoriza•‹o de ao menos um de seus respons‡veis,
observadas as determina•›es da legisla•‹o vigente.Ó

Ainda de acordo com o C—digo de ƒtica, no caso de NÌO se apresentar um


respons‡vel legal:
a) O atendimento dever‡ ser interrompido ou n‹o iniciado atŽ que surja um
respons‡vel legal.
b) O atendimento somente dever‡ ser realizado por uma equipe interdisciplinar que
assumir‡ a responsabilidade pelo atendido.
c) O atendimento somente ocorrer‡ com a autoriza•‹o do Juiz da Inf‰ncia e
Adolesc•ncia.
d) O atendimento dever‡ ser iniciado e o psic—logo assume a guarda do atendido.
e) O atendimento dever‡ ser efetuado e comunicado ˆs autoridades
competentes.

!(VUNESP Ð 2015 Ð Prefeitura de S‹o JosŽ dos Campos)


De acordo com o C—digo de ƒtica do Psic—logo, os arquivos relacionados aos
atendimentos prestados por um psic—logo demitido de um servi•o de Psicologia
dever‹o ser
a) encaminhados ao Conselho Regional de Psicologia.
b) destru’dos pelo psic—logo demitido.
c) levados pelo psic—logo demitido.
d) lacrados e deixados para o psic—logo substituto.
e) encaminhados ˆ alta administra•‹o da institui•‹o.

!(VUNESP Ð 2012 Ð TJ-SP)


De acordo com o ¤ 2.¼, do Art. n.¼ 8 do C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo
(Resolu•‹o CFP n.¼ 010/05), o psic—logo responsabilizar-se-‡ pelos
encaminhamentos que se fizerem necess‡rios para garantir a prote•‹o integral do
atendido. Esse artigo diz respeito, especificamente, ao atendimento n‹o eventual
de
a) acidentados, trabalhadores e grupos em risco.
b) pacientes hospitalares, idosos e usu‡rios de drogas.
c) crian•as, adolescentes ou interdito.

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d) estrangeiros, ind’genas e mulheres.


e) aposentados, pensionistas e pessoas em situa•‹o de rua.

Gabaritos
13 14 15 16 17 18

C A A B A B

19 20 21 22 23 24

D E D C A D

25 26 27 28

C E D C

6 - Quest›es Comentadas

!(FCC Ð 2011 Ð TRT 1)


Um psic—logo est‡ envolvido em um trabalho multiprofissional em que a interven•‹o
faz parte da metodologia adotada. Segundo o C—digo de ƒtica Profissional do
Psic—logo (Art. 7o, inciso d), ele poder‡ intervir
a) em casos que n‹o se trate de emerg•ncia ou risco ao benefici‡rio ou usu‡rio do
servi•o.
b) sem pedido do profissional respons‡vel pelo servi•o.
c) na presta•‹o de servi•os psicol—gicos que estejam sendo efetuados por outro
profissional.
d) quando n‹o for informado da interrup•‹o volunt‡ria e definitiva do servi•o, por
parte do paciente.
e) quando n‹o for informado de interrup•‹o tempor‡ria do servi•o, por qualquer
uma das partes.
Coment‡rios
Primeiramente, vejamos o item d do artigo sete:Ó
Art. 7¼ Ð O psic—logo poder‡ intervir na presta•‹o de servi•os psicol—gicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situa•›es:

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d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a interven•‹o fizer parte da


metodologia adotada.

Com isso em m‹os, vamos analisar as assertivas:


a) em casos que n‹o se trate de emerg•ncia ou risco ao benefici‡rio ou usu‡rio do
servi•o.
b) sem pedido do profissional respons‡vel pelo servi•o.
c) na presta•‹o de servi•os psicol—gicos que estejam sendo efetuados por outro
profissional.
d) quando n‹o for informado da interrup•‹o volunt‡ria e definitiva do servi•o, por
parte do paciente.
e) quando n‹o for informado de interrup•‹o tempor‡ria do servi•o, por qualquer
uma das partes.
Portanto, a œnica 100% de acordo Ž a op•‹o C
GABARITO: Letra C

!(FCC Ð 2010 Ð TRE-RS)


Considerando o previsto no C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, segundo o
art. 11, quando requisitado a depor em ju’zo, o psic—logo
a) poder‡ prestar informa•›es.
b) n‹o poder‡ prestar informa•›es, j‡ que n‹o pode quebrar o sigilo.
c) poder‡ comparecer, mas prestar informa•›es somente com a anu•ncia do
paciente ou avaliado.
d) n‹o poder‡ comparecer, pois n‹o poder‡ prestar informa•›es.
e) deve solicitar, a seu paciente ou avaliado, autoriza•‹o por escrito, permitindo-
lhe prestar informa•›es a seu respeito.
Coment‡rios
Vejamos o artigo 11:
Art. 11 Ð Quando requisitado a depor em ju’zo, o psic—logo poder‡ prestar informa•›es,
considerando o previsto neste C—digo.

Portanto, quando requisitado em ju’zo, o psic—logo PODERç prestar informa•›es.


GABARITO: Letra A

!(FCC Ð 2008 Ð TRT 2)


O Art. 5¼ do C—digo de ƒtica do Psic—logo indica que, quando o psic—logo participar
de greves ou paralisa•›es, garantir‡ que as atividades de emerg•ncia n‹o sejam
interrompidas e que

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a) haja prŽvia comunica•‹o da paralisa•‹o aos usu‡rios ou benefici‡rios dos


servi•os atingidos pela mesma.
b) caber‡ ao psic—logo decidir integrar ou n‹o o movimento de paralisa•‹o,
respeitando-se assim o direito civil.
c) comunicar‡, por escrito, sua participa•‹o no movimento de greve ao CRP ao
qual Ž vinculado.
d) atuar‡ de forma a garantir os direitos da categoria, participando ativamente das
manifesta•›es.
e) comunicar‡, por escrito, ao Sindicato de Psic—logos da Regi‹o pertinente e ao
Tribunal Regional do Trabalho ao qual Ž vinculado.
Coment‡rios
Vejamos o artigo 5¼:
Art. 5¼ Ð O psic—logo, quando participar de greves ou paralisa•›es, garantir‡ que:
a) As atividades de emerg•ncia n‹o sejam interrompidas;
b) Haja prŽvia comunica•‹o da paralisa•‹o aos usu‡rios ou benefici‡rios dos
servi•os atingidos pela mesma.

Portanto, a op•‹o correta Ž a alternativa A. Vejamos o erro das demais assertivas:


LETRA B) caber‡ ao psic—logo decidir integrar ou n‹o o movimento de paralisa•‹o,
respeitando-se assim o direito civil.
LETRA C) comunicar‡, por escrito, sua participa•‹o no movimento de greve ao CRP
ao qual Ž vinculado.
LETRA D) atuar‡ de forma a garantir os direitos da categoria, participando
ativamente das manifesta•›es.
LETRA E) comunicar‡, por escrito, ao Sindicato de Psic—logos da Regi‹o pertinente
e ao Tribunal Regional do Trabalho ao qual Ž vinculado.
GABARITO: Letra A

!(FCC Ð 2008 Ð TRT 2)


O Art. 13 do C—digo de ƒtica do Psic—logo informa que, no atendimento ˆ crian•a,
ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos respons‡veis
a) um resumo, por escrito, de todos os atendimentos realizados, oferecendo aos
respons‡veis uma no•‹o clara do que ocorre nos encontros terap•uticos.
b) o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benef’cio.
c) tudo o que ocorre no desenvolvimento do atendimento, uma vez que cabe aos
respons‡veis indicar qual o melhor caminho a ser adotado pelo indiv’duo em
atendimento, posto que n‹o conta com maturidade cronol—gica e psicol—gica
para decidir o que Ž melhor para si.
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d) somente as quest›es de log’stica, como honor‡rios e hor‡rios de atendimento,


garantindo-se o total sigilo profissional.
e) tudo que o psic—logo julgar como importante para o desenvolvimento do
indiv’duo em tratamento, de modo a garantir a autoridade profissional do
psic—logo.
Coment‡rios
Vejamos a reda•‹o do artigo 13:
Art. 13 Ð No atendimento ˆ crian•a, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos
respons‡veis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benef’cio .

Logo, a op•‹o correta Ž a alternativa C.


GABARITO: Letra B

!(FUNDEP Ð 2016 Ð IFN-MG)


De acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, Ž dever fundamental
do psic—logo, EXCETO:
a) Induzir os pacientes e as institui•›es ˆs conven•›es pol’ticas e filos—ficas que
possibilitem o desenvolvimento da sociedade.
b) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de
emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal.
c) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir esse C—digo.
d) Sugerir servi•os de outros psic—logos, sempre que, por motivos justific‡veis, n‹o
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informa•›es necess‡rias ˆ continuidade do trabalho.
Coment‡rios
A quest‹o pede para assinalar a op•‹o incorreta. Vamos analisar as op•›es:

LETRA A Ð Errada. ƒ uma VEDA‚ÌO.


Art. 2¼ - Ao psic—logo Ž VEDADO:
b) Induzir a convic•‹o pol’ticas, filos—ficas, morais, ideol—gicas, religiosas, de orienta•‹o sexual
ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exerc’cio de suas fun•›es profissionais.

LETRA B Ð Correta. ƒ um dever fundamental.


d) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de
emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal;

LETRA C Ð Correta. ƒ um dever fundamental.


a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este C—digo;

LETRA D Ð Correta. ƒ um dever fundamental.

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k) Sugerir servi•os de outros psic—logos, sempre que, por motivos justific‡veis, n‹o
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informa•›es necess‡rias ˆ continuidade do trabalho;

GABARITO: Letra A

!(CESPE Ð 2016 Ð TRT 8» Regi‹o)


Assinale a op•‹o que apresenta corretamente um dos princ’pios fundamentais do
C—digo de ƒtica do Psic—logo.
a) O psic—logo estabelecer‡ acordos de presta•‹o de servi•os que respeitem os
direitos do usu‡rio ou benefici‡rio de servi•os de psicologia.
b) O psic—logo zelar‡ para que o exerc’cio profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situa•›es em que a psicologia esteja sendo aviltada.
c) O psic—logo conhecer‡, divulgar‡, cumprir‡ e far‡ cumprir o C—digo de ƒtica
Profissional do Psic—logo.
d) O psic—logo somente assumir‡ responsabilidades profissionais relativas ˆs
atividades para as quais esteja capacitado pessoal, te—rica e tecnicamente.
e) O psic—logo prestar‡ servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica
ou de emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal.
Coment‡rios
Vamos analisar as op•›es uma a uma:

LETRA A Ð Errada. Trata-se de uma responsabilidade.


Art. 1¼ Ð S‹o deveres fundamentais dos psic—logos:
e) Estabelecer acordos de presta•‹o de servi•os que respeitem os direitos do usu‡rio ou
benefici‡rio de servi•os de Psicologia;

LETRA B Ð Correta. ƒ um princ’pio fundamental.


VI. O psic—logo zelar‡ para que o exerc’cio profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situa•›es em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

LETRA C Ð Errada. Trata-se de uma responsabilidade.


Art. 1¼ Ð S‹o deveres fundamentais dos psic—logos:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este C—digo;

LETRA D Ð Errada. Trata-se de uma responsabilidade.


Art. 1¼ Ð S‹o deveres fundamentais dos psic—logos:
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, te—rica e tecnicamente;

LETRA E Ð Errada. Trata-se de uma responsabilidade.

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Art. 1¼ Ð S‹o deveres fundamentais dos psic—logos:


d) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de emerg•ncia, sem
visar benef’cio pessoal;

GABARITO: Letra B

!(CESPE Ð 2015 Ð TRE-RS)


Assinale a op•‹o em que se apresenta uma penalidade para infra•›es disciplinares
decorrentes de transgress›es dos preceitos do C—digo de ƒtica Profissional do
Psic—logo.
a) censura individual
b) suspens‹o do exerc’cio profissional por atŽ sessenta dias
c) repreens‹o aplicada por escrito
d) advert•ncia
e) demiss‹o
Coment‡rios
As penalidades aplic‡veis s‹o as seguintes:
Art. 21 Ð As transgress›es dos preceitos deste C—digo constituem infra•‹o disciplinar com a
aplica•‹o das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:

a) Advert•ncia;
b) Multa;
c) Censura pœblica;
d) Suspens‹o do exerc’cio profissional, por atŽ 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia;
e) Cassa•‹o do exerc’cio profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.

Com isso em m‹os, vamos corrigir as assertivas:


a) censura individual
b) suspens‹o do exerc’cio profissional por atŽ sessenta dias
c) repreens‹o aplicada por escrito
d) advert•ncia
e) demiss‹o

GABARITO: Letra D

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!(FCC Ð 2013 Ð TRT 18» Regi‹o)


Segundo o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo, Ž vedado ao psic—logo prestar
servi•os profissionais a organiza•›es concorrentes de modo que possam resultar em
preju’zo para as partes envolvidas, decorrentes de informa•›es
a) divulgadas.
b) negociadas.
c) limitadas.
d) pol•micas.
e) privilegiadas.
Coment‡rios
A quest‹o aborda uma das veda•›es impostas aos psic—logos pelo C—digo de
ƒtica:
Art. 2¼ Ð Ao psic—logo Ž vedado:
m) Prestar servi•os profissionais a organiza•›es concorrentes de modo que possam resultar em
preju’zo para as partes envolvidas, decorrentes de informa•›es privilegiadas;

GABARITO: Letra E

!(FGV Ð 2014 Ð DPE-RJ)


Sabe-se que, em muitos processos de Destitui•‹o do Poder Familiar, os argumentos
utilizados contra as fam’lias de origem consistem em compara•›es entre esses
nœcleos familiares e ÒpaisÓ e Òm‹esÓ idealizados, sem que se problematizem as
condi•›es sociais e pol’ticas articuladas ˆs alegadas din‰micas de neglig•ncia,
risco ou abandono da crian•a. Nesses processos s‹o usualmente solicitados estudos
tŽcnicos sobre a din‰mica familiar. Na produ•‹o desses documentos cabe ao
psic—logo atentar para os seguintes Princ’pios Fundamentais previstos no C—digo de
ƒtica Profissional do Psic—logo:
I. Basear o trabalho no respeito, promo•‹o da liberdade, da dignidade, da
igualdade e da integridade do ser humano que embasam a Declara•‹o Universal
dos Direitos Humanos.
II. Trabalhar visando promover a saœde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades, contribuindo para elimina•‹o de quaisquer formas de neglig•ncia,
explora•‹o, viol•ncia, crueldade e opress‹o.
III. Atuar com responsabilidade social, analisando cr’tica e historicamente a
realidade pol’tica, econ™mica, social e cultural.
IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais
esteja capacitado pessoal, pol’tica, te—rica e tecnicamente.
Assinale se:
a) somente I est‡ correta.

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b) somente I e II est‹o corretas.


c) somente II e III est‹o corretas.
d) somente I, II e III est‹o corretas.
e) somente I, II e IV.
Coment‡rios
O C—digo de ƒtica do Profissional Psic—logo traz expresso sete princ’pios
fundamentais da categoria:
PRINCêPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psic—logo basear‡ o seu trabalho no respeito e na promo•‹o da liberdade, da dignidade,
da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a
Declara•‹o Universal dos Direitos Humanos. ==> Alternativa I
II. O psic—logo trabalhar‡ visando promover a saœde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuir‡ para a elimina•‹o de quaisquer formas de neglig•ncia,
discrimina•‹o, explora•‹o, viol•ncia, crueldade e opress‹o.==> Alternativa II
III. O psic—logo atuar‡ com responsabilidade social, analisando cr’tica e historicamente a
realidade pol’tica, econ™mica, social e cultural. ==> Alternativa III

Quanto a alternativa IV, esta retrata, incorretamente, um dever fundamental do


profissional.
Art. 1¼ Ð S‹o deveres fundamentais dos psic—logos:
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, te—rica e tecnicamente;

GABARITO: Letra D

!(FGV Ð 2014 Ð DPE-RJ)


Em considerando uma situa•‹o hipotŽtica na qual o paciente diz em atendimento
cl’nico que costuma agredir o seu filho como forma de educ‡-lo, o psic—logo, de
acordo com o c—digo de Žtica e as leis jur’dicas,
a) deve quebrar o sigilo somente mediante determina•‹o judicial.
b) deve manter o sigilo, podendo quebr‡-lo somente em situa•‹o de viol•ncia f’sica
ou sexual.
c) pode quebrar o sigilo baseando sua decis‹o na busca do menor preju’zo.
d) deve quebrar o sigilo em qualquer situa•‹o que envolva maus-tratos ˆ crian•a e
ao adolescente.
e) n‹o pode quebrar o sigilo em nenhuma hip—tese.
Coment‡rios
O profissional deve guardar sigilo acerca do que conhece atravŽs do exerc’cio de
suas fun•›es. Todavia, em casos como o narrado na quest‹o, gera conflito entre as
disposi•›es legais e o c—digo de Žtica.

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Dessa forma, conforme disposto no c—digo de Žtica, pode o psic—logo quebrar o


sigilo baseando sua decis‹o na busca do menor preju’zo.
Art. 10 Ð Nas situa•›es em que se configure conflito entre as exig•ncias decorrentes do disposto
no Art. 9¼ e as afirma•›es dos princ’pios fundamentais deste C—digo, excetuando-se os casos
previstos em lei, o psic—logo poder‡ decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decis‹o na
busca do menor preju’zo.
Par‡grafo œnico Ð Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psic—logo
dever‡ restringir-se a prestar as informa•›es estritamente necess‡rias.

GABARITO: Letra C

!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


Segredo for•ado
Existe um pacto de sil•ncio familiar.
Profissionais afirmam que v’timas resistem a denunciar viol•ncia por medo de
repres‡lias.
As psic—logas S., 38 e K., 44 olham a paisagem de lajes a cŽu aberto e de crian•as
empinando pipa de um dos bairros mais violentos da zona leste de S‹o Paulo, onde
os homic’dios s‹o a causa nœmero um de morte dos mais jovens. Entreolham-se e
riem quando a reportagem pergunta sobre a possibilidade de quebrar sigilos e
denunciar casos em que pacientes est‹o sob risco Ð ou situa•›es nas quais s‹o eles
os agressores.
S. explica como funciona: s‹o v‡rias consultas atŽ que o paciente relate a viol•ncia
sofrida. E tantas outras atŽ que ele se conven•a de que aquilo Ž uma viol•ncia e
exige provid•ncias. Na primeira conversa sobre levar o caso a alguma autoridade,
alguns somem. Outros pedem que a psic—loga fique em sil•ncio. E a’ come•a a
negocia•‹o.
Ambas trabalham em um posto de saœde que integra uma rede de servi•os de
preven•‹o e combate ˆ viol•ncia, existente desde o ano passado. Em novembro
de 2003, a prefeitura criou o Programa de Informa•›es sobre V’timas de Viol•ncia
no Munic’pio de S‹o Paulo, que obriga as unidades de saœde a notificar todos os
casos para a constru•‹o de um banco de dados que fomente a•›es do Executivo.
Na regulamenta•‹o do programa, ficou institu’do que as fichas sobre viol•ncia
contra menores de 18 anos devem ser encaminhadas aos conselhos tutelares e ao
MinistŽrio Pœblico.
ÒExiste um pacto de sil•ncio familiarÓ, afirma K., que tenta desvendar um suposto
caso de abuso sexual. A fam’lia n‹o d‡ informa•›es.
Outro caso sob acompanhamento de ambas Ž o de um menino de 7 anos que
supostamente foi abusado pelo pai. A m‹e, no entanto, teme repres‡lias se
denunciar o marido.

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Para o psic—logo e psicanalista Paulo Endo, 39, pesquisador da USP na ‡rea de


viol•ncia, o dever da quebra de sigilo poder‡ inviabilizar o tratamento de
agressores. ÒNesse sentido, o sigilo Ž imprescind’vel.Ó
O tema est‡ em debate. Se aprovada a quebra de sigilo, os conselhos de
psicologia, tribunais da categoria, decidir‹o diante das denœncias.
(S‹o Paulo, 05/09/2004, Folha de S‹o Paulo Ð Cotidiano)
De acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor, o descrito na
reportagem configura-se um quadro em que:
a) O psic—logo poder‡ decidir pela quebra do sigilo, baseando sua decis‹o na
busca do menor preju’zo.
b) O psic—logo dever‡ decidir pela quebra do sigilo, considerando a legisla•‹o em
vigor.
c) O psic—logo adiar‡ sua decis‹o pela quebra do sigilo profissional, atŽ que a
fam’lia da v’tima confirme a viol•ncia sofrida pela crian•a ou adolescente.
d) O psic—logo deve recorrer a equipe do posto de saœde para somente assim
decidir pela quebra do sigilo profissional.
e) Ao psic—logo Ž vedado a quebra do sigilo profissional.
Coment‡rios
Acerca do sigilo profissional, o c—digo de Žtica da psicologia assim disp›e:
Art. 9¼ Ð ƒ dever do psic—logo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da
confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organiza•›es, a que tenha acesso no
exerc’cio profissional.
Art. 10 Ð Nas situa•›es em que se configure conflito entre as exig•ncias decorrentes do disposto
no Art. 9¼ e as afirma•›es dos princ’pios fundamentais deste C—digo, excetuando-se os casos
previstos em lei, o psic—logo poder‡ decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decis‹o na
busca do menor preju’zo.
Par‡grafo œnico Ð Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psic—logo
dever‡ restringir-se a prestar as informa•›es estritamente necess‡rias

Portanto, de acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor, o


descrito na reportagem configura-se um quadro em que (b) "O psic—logo dever‡
decidir pela quebra do sigilo, baseando sua decis‹o na busca do menor preju’zo.
GABARITO: Letra A

!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


Psic—loga que diz ÒcurarÓ gay vai a julgamento em conselho
Conselho Federal de Psicologia decide no dia 31 se cassa licen•a de Roz‰ngela
Alves Justino. Resolu•‹o veta tratar quest‹o como doen•a e recrimina indica•‹o
de tratamento; se o registro for perdido, ser‡ a 1» condena•‹o do tipo no pa’s.
Vin’cius Queiroz Galv‹o

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Enviado Especial ao Rio


O Conselho Federal de Psicologia julga, no fim deste m•s, a cassa•‹o do registro
profissional de Roz‰ngela Alves Justino por oferecer terapia para que gays e lŽsbicas
deixem a homossexualidade. Se perder a licen•a, ser‡ a primeira condena•‹o
desse tipo no Brasil.
Resolu•‹o do pr—prio conselho pro’be h‡ dez anos os psic—logos de lidarem a
homossexualidade como doen•a e recrimina a indica•‹o de qualquer tipo de
ÒtratamentoÓ ou ÒcuraÓ.
Roz‰ngela, que afirma ter Òatendido e curado centenasÓ de pacientes gays em 21
anos, diz ver a homossexualidade como Òdoen•aÓ e que algumas pessoas t•m
atra•‹o pelo mesmo sexo Òporque foram abusadas na inf‰ncia e na adolesc•ncia
e sentiram prazer nissoÓ.
Numa consulta em que a reportagem, inc—gnita, se passava por paciente,
Roz‰ngela, que se diz evangŽlica, recomenda orienta•‹o religiosa na igreja.

ÒTenho minha experi•ncia religiosa que eu n‹o nego. Tudo que fa•o fora do
consult—rio Ž permeado pelo religioso. Sinto-me direcionada por Deus para ajudar
as pessoas que est‹o homossexuaisÓ, afirma.
A cassa•‹o de Roz‰ngela, que atende no centro do Rio, foi pedida por associa•›es
gays e endossada por 71 psic—logos de diferentes conselhos regionais.
(S‹o Paulo, 14/07/2009, Folha de S‹o Paulo Ð Cotidiano)
A reportagem anterior apresenta o caso que ganhou a m’dia nacional e que de
acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor, prev• como
poss’veis penalidades aplic‡veis, na forma dos dispositivos legais ou regimentais,
EXCETO:
a) Advert•ncia.
b) Multa.
c) Censura pœblica.
d) Suspens‹o do exerc’cio profissional, por atŽ 60 (sessenta) dias.
e) Cassa•‹o do exerc’cio profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
Coment‡rios
S‹o cinco as penalidades aplic‡veis por transgress‹o ao C—digo de ƒtica do
Psic—logo:
Art. 21 Ð As transgress›es dos preceitos deste C—digo constituem infra•‹o disciplinar com a
aplica•‹o das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:
a) Advert•ncia;
b) Multa;
c) Censura pœblica;

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d) Suspens‹o do exerc’cio profissional, por atŽ 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho


Federal de Psicologia;
e) Cassa•‹o do exerc’cio profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.

Portanto, a alternativa D Ž a incorreta, pois afirma que a suspens‹o Ž de atŽ 60 dias,


quando na verdade Ž de 30 dias.
GABARITO: Letra D

!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


A reportagem anterior nos oferece informa•›es sobre poss’veis infra•›es ao C—digo
de ƒtica Profissional do Psic—logo, que em seu Art. 2¼, diz ser vedado ao Psic—logo,
EXCETO:
a) Ser conivente com erros, faltas Žticas, viola•‹o de direitos, crimes ou
contraven•›es penais praticados por psic—logos na presta•‹o de servi•os
profissionais.
b) Induzir a convic•›es pol’ticas, filos—ficas, morais, ideol—gicas, religiosas, de
orienta•‹o sexual ou a qualquer outro tipo de preconceito, quando do exerc’cio
de suas fun•›es profissionais.
c) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de
emerg•ncia, sem visar benef’cio pessoal.
d) Prestar servi•os ou vincular o t’tulo de psic—logo a servi•os de atendimento
psicol—gico, cujos procedimentos, tŽcnicas e meios n‹o estejam regulamentados
ou reconhecidos pela profiss‹o.
e) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e tŽcnicas psicol—gicas,
adulterar seus resultados ou fazer declara•›es falsas.
Coment‡rios
As veda•›es ao psic—logo previstas no C—digo de ƒtica do Psic—logo s‹o muitas.
Vejamos as correspondentes ˆs assertivas:
Art. 2¼ Ð Ao psic—logo Ž vedado:
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem neglig•ncia, discrimina•‹o,
explora•‹o, viol•ncia, crueldade ou opress‹o; ==> Letra A
b) Induzir a convic•›es pol’ticas, filos—ficas, morais, ideol—gicas, religiosas, de orienta•‹o sexual
ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exerc’cio de suas fun•›es profissionais; ==> Letra
B
f) Prestar servi•os ou vincular o t’tulo de psic—logo a servi•os de atendimento psicol—gico cujos
procedimentos, tŽcnicas e meios n‹o estejam regulamentados ou reconhecidos pela
profiss‹o; ==> Letra D
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e tŽcnicas psicol—gicas, adulterar seus
resultados ou fazer declara•›es falsas; ==> Letra E

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Quanto ˆ alternativa C, trata-se de um DEVER FUNDAMENTAL do psic—logo. Por isso,


Ž o gabarito.
Art. 1¼ Ð S‹o deveres fundamentais dos psic—logos:
d) Prestar servi•os profissionais em situa•›es de calamidade pœblica ou de emerg•ncia, sem
visar benef’cio pessoal;

GABARITO: Letra C

!(CONSULPLAN Ð 2011 Ð Londrina)


Em seu Art. 8¼, o C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo em vigor diz:
ÒPara realizar atendimento n‹o eventual de crian•a, adolescente ou interdito, o
psic—logo dever‡ obter autoriza•‹o de ao menos um de seus respons‡veis,
observadas as determina•›es da legisla•‹o vigente.Ó

Ainda de acordo com o C—digo de ƒtica, no caso de NÌO se apresentar um


respons‡vel legal:
a) O atendimento dever‡ ser interrompido ou n‹o iniciado atŽ que surja um
respons‡vel legal.
b) O atendimento somente dever‡ ser realizado por uma equipe interdisciplinar que
assumir‡ a responsabilidade pelo atendido.
c) O atendimento somente ocorrer‡ com a autoriza•‹o do Juiz da Inf‰ncia e
Adolesc•ncia.
d) O atendimento dever‡ ser iniciado e o psic—logo assume a guarda do atendido.
e) O atendimento dever‡ ser efetuado e comunicado ˆs autoridades
competentes.
Coment‡rios
Para realizar atendimento n‹o eventual de crian•a, adolescente ou interdito, o
psic—logo dever‡ obter autoriza•‹o de ao menos um de seus respons‡veis,
observadas as determina•›es da legisla•‹o vigente. No caso n‹o haja um
representante legal, deve-se efetuar o atendimento e a posterior comunica•‹o ˆs
autoridades.
Art. 8¼, ¤1¡ Ð No caso de n‹o se apresentar um respons‡vel legal, o atendimento dever‡ ser
efetuado e comunicado ˆs autoridades competentes;

GABARITO: Letra E

!(VUNESP Ð 2015 Ð Prefeitura de S‹o JosŽ dos Campos)


De acordo com o C—digo de ƒtica do Psic—logo, os arquivos relacionados aos
atendimentos prestados por um psic—logo demitido de um servi•o de Psicologia
dever‹o ser

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a) encaminhados ao Conselho Regional de Psicologia.


b) destru’dos pelo psic—logo demitido.
c) levados pelo psic—logo demitido.
d) lacrados e deixados para o psic—logo substituto.
e) encaminhados ˆ alta administra•‹o da institui•‹o.
Coment‡rios
No caso de demiss‹o, os materiais ser‹o transmitidos ao substituto ou, caso ainda
n‹o haja, deixar lacrado ao seu substituto.
Art. 15 Ð Em caso de interrup•‹o do trabalho do psic—logo, por quaisquer motivos, ele dever‡
zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
¤ 1¡ Ð Em caso de demiss‹o ou exonera•‹o, o psic—logo dever‡ repassar todo o material ao
psic—logo que vier a substitu’-lo, ou lacr‡-lo para posterior utiliza•‹o pelo psic—logo substituto.

GABARITO: Letra D

!(VUNESP Ð 2012 Ð TJ-SP)


De acordo com o ¤ 2.¼, do Art. n.¼ 8 do C—digo de ƒtica Profissional do Psic—logo
(Resolu•‹o CFP n.¼ 010/05), o psic—logo responsabilizar-se-‡ pelos
encaminhamentos que se fizerem necess‡rios para garantir a prote•‹o integral do
atendido. Esse artigo diz respeito, especificamente, ao atendimento n‹o eventual
de
a) acidentados, trabalhadores e grupos em risco.
b) pacientes hospitalares, idosos e usu‡rios de drogas.
c) crian•as, adolescentes ou interdito.
d) estrangeiros, ind’genas e mulheres.
e) aposentados, pensionistas e pessoas em situa•‹o de rua.
Coment‡rios
Eis a reda•‹o do art. 8¼:
Art. 8¼ Ð Para realizar atendimento n‹o eventual de crian•a, adolescente ou interdito, o
psic—logo dever‡ obter autoriza•‹o de ao menos um de seus respons‡veis,
observadas as determina•›es da legisla•‹o vigente:

GABARITO: Letra C

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