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1. Introdução
https://www.studocu.com/pt/document/instituto-universitario-de-lisboa/lideranca-nas-equipas-de-
trabalho-e-nas-organizacoes/resumos/leto-resumos-de-slides-e-certos-trabalhos-e-artigos-da-
disciplina/7793641/view#pf5
• Volatidade (Volatility) – a velocidade as dinâmicas das mudanças estão cada vez mais rápidas.
Tudo é volátil, o mundo é inconstante e nada é permanente. Já não há planos a 5 anos, há é planos
contingenciais de longa duração que mudam conforme as condições. A duração dos
acontecimentos muitas vezes é incerta, o conhecimento sobre as situações pode estar presente,
mas o importante é que nossa ação seja rápida. Para isso, nossa estratégia precisa deixar de resistir
às mudanças e, ao invés disso, seguir com elas;
• Incerteza (Uncertainy) – incapacidade em prever é a falta de previsibilidade sobre o resultado
futuro, assim, é absolutamente importante a análise dos dados do presente. Temos ainda, a
quantidade de fatores a serem analisados que é virtualmente impossível de ser medida, pela sua
relação não linear dentro do sistema e a evolução de sua interação à medida que o tempo passa;
• Complexidade (Complexity) – atuação de múltiplas forças a agirem sobre determinadas situações,
que podem gerar o caos. Na cultura VICA (VUCA) a complexidade refere-se à conectividade e
interdependência. Interações não lineares e resultados não previsíveis dificultam nossa
capacidade de agir diretamente nos sistemas através de modelos tradicionais de controle de
riscos. Em ambientes complexos, nós não sabemos diretamente o resultado de nossas ações;
• Ambiguidade (Ambiguity) – a ambiguidade ocorre quando é muito difícil encontrar (a não) relação
direta de causa e efeito (o não entendimento das situações) ao analisar um acontecimento.
Evidências são insuficientes para estabelecer o significado de um evento. Há variáveis que não
controlamos, não se sabe como elas vão ocorrer mediante determinadas condições, provocando
um desafio enorme no exercício da liderança. Resultados podem ser interpretados de diversas
formas e ter conhecimento da situação pode ser totalmente irrelevante. Podemos citar como
exemplo o lançamento de um novo produto num mercado emergente ou criar um modelo
completamente novo de negócio.
Há hoje em dia muitas dificuldades em conhecer bem as situações com as quais nos deparamos, e o caso
da pandemia veio aumentar ainda mais essas dificuldades, de termos de agir/coordenar sem ter bem uma
noção muito clara da situação. Muitas vezes nem conseguimos, de todo, prever qual é o resultado de uma
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determinada ação. Pode ser devido a questões de concorrência ou outras razões diferentes especificas ao
sector em que a empresa exerce a sua atividade. Uma analise VICA (VUCA) da organização permite:
• Antecipar problemas;
• Compreender as consequências de problemas e ações;
• Analisar a interdependência das variáveis;
• Preparar-se para potenciais desafios;
• Interpretar e abordar oportunidades relevantes.
A pergunta que cada empresa precisa fazer já não é se o seu negócio sofrerá uma rutura, e sim, quando
ocorrerá essa rutura. É nesse intervalo de tempo que a empresa terá que se reinventar.
Um ponto chave na gestão de projeto VUCA é a monotorização permanente de todo o processo de
mudança. É necessário realizar estudos do impacto destas variáveis em grandes projetos, antecipando
possíveis riscos (oportunidades ou ameaças), e, se necessário, implementar rapidamente as mudanças no
projeto. Um planeamento para 5 ou 10 anos é inviável visto não conseguirmos prever o que poderá
acontecer nos próximos 3 meses.
Para obter sucesso na utilização do conceito VUCA, precisamos desfazer-nos dos modelos organizacionais
centralizadores. É necessário apostar na interdependência que pressupõe transparência e colaboração.
Quanto mais hierarquizada é uma organização, maiores são as dificuldades de comunicação e a
compartilha de informações, comprometendo a velocidade de execução dos planos táticos e estratégicos.
As equipas precisam interligar-se através de uma consciência de compartilha e a compartilha deve ser
incentivada.
Num ambiente de transformação continua, a capacidade de impor um rumo, alinhamento e compromisso
entre todos os colaboradores da empresa faz toda a diferença e cria condições para atingir o objetivo
definido pela empresa. É essencial ter-se uma excelente equipa, mas também saber lidar com ela e liderá-
la.
As novas tecnologias como a inteligência artificial, a robótica, a impressão 3D e o sensoriamento aliadas à
internet das coisas (IoT) estão modificando a natureza dos negócios. Praticamente desapareceram as
fronteiras geográficas, setoriais de negócios. Fica cada vez mais difícil entender as causas e os “quem, o
quê, onde, como e porquê” que estão por trás das mudanças.
Este período de transição não é nada simples. Sair de um modelo atual para um novo requer novos
recursos, processos, competências e principalmente abandonar modelos tradicionais que estão obsoletos.
Uma saída comum nas empresas é investir em inovação. Precisam aproveitar o seu negócio atual enquanto
exploram novos negócios e se reinventam. Conviver com dois negócios simultaneamente é complexo e
um grande desafio.
As estruturas e processos que orientam o crescimento das empresas são as mesmas que matam as
oportunidades emergentes. A resistência e o apego aos negócios atuais acabam por confundir a mente
dos gestores sobre as mudanças que estão ocorrendo. Um exemplo disso foi o que aconteceu com a Kodak
que superestimou o tempo de vida útil de seu negócio. Mesmo sendo a primeira empresa a fazer um
protótipo da câmara digital em 1975, a empresa não acreditou que o seu negócio dos rolos fotográficos
seria destruído pela digitalização e descartou a possibilidade de testar o mercado de câmaras digitais. A
Kodak ficou tão presa ao sucesso do momento que não enxergou a possibilidade de mudança.
Hoje em dia, qualquer setor pode sentir a rutura causada por um novo player tecnológico que pode surgir
sem avisar vindo do Sillicon Valley, ou de Israel ou de outro local onde o capital de risco, o
empreendedorismo e a tecnologia andam de mãos dadas. Alguns setores já sentem um impacto maior
como o de média com a entrada de novos players como a Netflix, Instagram, Spotify, o de retalhista como
o Ebay, Amazon, Alibaba e o de turismo como o Airbnb, Booking, Trip Advisor. Até as indústrias mais
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tradicionais como saúde, energia e bancos já sentem a revolução tecnológica. As Fintechs são uma
evolução das startups financeiras, são também fruto da 4ª Revolução Industrial que marca nossa vida
atualmente. No setor produtivo, fábricas inteligentes já começam a produzir itens customizados em larga
escala, sem a necessidade de estoques. No mercado financeiro, essa revolução também vem mudando
conceitos antigos e transformando o setor. Um exemplo disso é o Nubank (startup brasileira pioneira no
segmento de serviços financeiros) que desenvolveu produtos financeiros totalmente digitais, menos
burocráticos, mais transparentes e baratos e que desafiam o mercado dominado pelos grandes bancos.
Para competir com os novos negócios, os tradicionais precisam criar estratégias de ataque que aumentem
suas forças - reconhecimento de marca, relacionamento com os consumidores, produtos e serviços de
nicho para criar vantagens competitivas. Esta atitude não é simplesmente de incorporar a tecnologia
dentro do negócio atual. Precisam entender o impacto da exponencialidade nos hábitos de consumo e
antecipar as mudanças criando novas oportunidades.
Não espere outra empresa substituir seu modelo de negócio, seja protagonista!
Com isso, ou você encontrará mercados inexplorados (o que será maravilhoso!) ou estará alerta e poderá
prever rapidamente possíveis impactos.
Numa entrevista o presidente do conselho da Cisco Systems – líder mundial em IT e redes – John Chambers
– mencionou que num horizonte de 10 anos, 40% dos consumidores de qualquer empresa desaparecerão.
Os hábitos de consumo mudam com a entrada de novos players digitais que criam novos modelos de
negócio que trazem mais conveniência, mais simplicidade e barateiam os serviços ou produtos existentes.
A empresa que não consegue antever esta mudança acaba desaparecendo.
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Para melhorar o processo de tomada de decisões num ambiente VUCA precisamos descobrir como mudar
nossos padrões de pensamento, como identificar nossos pontos cegos, como desafiar nossas premissas e
estudar diversas possibilidades para tomar a melhor decisão, como estimular a intuição e insights para
conseguir soluções sem conceitos tradicionais e como conseguir envolver toda a equipa independente da
multidisciplinariedade e diversidade que exista.
Para auxiliar na tarefa de encontrar respostas aos “como” acima citados é necessário construir habilidades
que toquem diretamente em cada tema diminuindo seus riscos e modificando a forma como conduzimos
os projetos.
para obter sucesso. Pratique a adaptabilidade e compartilhe informações. Permita que soluções
cheguem de diversas áreas, incentive atitudes favoráveis para que os resultados apareçam.
• Clareza e amplitude – o líder necessita de ter clareza para lidar com a complexidade. O
desenvolvimento da intuição, simplicidade e pensamento sistêmico são vitais. A intuição faz uso
da sabedoria apoiada no instinto e na experiência do líder. A simplicidade ajuda a ser menos
dramático e amenizar a complexidade de algumas situações. O líder deve ser flexível e resiliente.
O pensamento sistêmico faz com que sejam observados o todo e o modo como as partes
interagem compreendendo melhor sistemas complexos e dinâmicos.
• Agilidade – a agilidade é um elemento chave e abrange a capacidade de inovação, determinação
e de empowerment. Empowerment é um conceito de Administração de Empresas que significa
"descentralização de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos trabalhadores nas
atividades da empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão e responsabilidades. No
entanto, o termo Empowerment pode ter um vasto leque de significados, interpretações,
definições. A psicologia e filosofia também abordam o tema do empowerment, que também é
muito comum na indústria da auto-ajuda e ciências da motivação.
Um líder determinado adapta-se com maior facilidade as circunstâncias e toma decisões ágeis e
com confiança. Identificam o conhecimento que precisam desenvolver e adquirem o Know-how
necessário. Inspiram os colaboradores fomentando a inovação e a busca por fazer cada vez
melhor. As empresas precisam mover-se de uma cultura de controle e planos fixos para um
contexto ágil e de redes. Grandes projetos precisam ser segmentados em pequenos projetos para
ser possível responder mais rapidamente às mudanças de ambiente.
Para vencer no ambiente VUCA todos devem ter uma mente aberta e um elevado índice de inteligência
emocional. Os especialistas do modelo tradicional não existem no ambiente VUCA. O ambiente é
dinâmico, informal e flexível com grande diversidade, heterogeneidade e múltiplas perspetivas. A
informação é fluída e disponível a todos. Os erros não são punidos e o trabalho é feito de qualquer lugar
em qualquer hora e os resultados compartilhados.
O maior ativo do século é o tempo e ele não pode ser desperdiçado com improdutividade. Para isso é vital
eliminar o excesso de burocracia nas relações entre os setores e profissionais da empresa, diminuindo
assim o tempo de resposta e ação entre os procedimentos.
O novo modelo de gestão exige compromisso, por parte dos administradores, em investimento e ações
que fortaleçam a transição para que o novo formato de trabalho seja consolidado. Nenhum esforço trará
retorno se os profissionais não conseguirem responder assertivamente aos estímulos e metas
estabelecidas. Para isso é necessário o desenvolvimento constante da equipe em nível de excelência.
Empresas prontas para enfrentar a realidade VUCA sabem que não possuem as respostas para todos os
desafios, mas estão dispostas e abertas a aprender.
Pode ser extremamente benéfico solicitar ajuda externa para mudanças nas áreas onde são identificados
os maiores problemas, pois é uma ação rápida que associa o problema da empresa à um profissional com
amplo conhecimento, vivência e capacidade para apresentar novas ideias de soluções.
Devido as imensas impressibilidades dos mercados, é necessário que os líderes saibam adaptar-se. Para se
ter elevados níveis de desempenho é necessário que os líderes e colaboradores sejam capaz de fazer
diferente para conseguir fazer bem. É necessário a reinvenção à medida que realizam trabalhos. Hoje em
dia, a adaptação é a questão chave naquilo que é gestão de equipas.
2. Liderança e Gestão
https://www.portal-gestao.com/artigos/6311-qual-%C3%A9-a-diferen%C3%A7a-entre-lideran%C3%A7a-
e-gest%C3%A3o.html
https://saintpaul.com.br/lideranca-x-gestao-entenda-a-diferenca/
https://portaldalecarnegie.com/qual-a-diferenca-entre-gestao-e-lideranca/
• Liderar é definir a direção e desenvolver uma visão de futuro (com um longo horizonte temporal),
e estratégias para gerar a mudança necessária para alcançar essa visão. Comunicar a direção
pretendida pela empresa por palavras e ações a todos aqueles cuja cooperação possa ser
necessária para influenciar a criação de equipes e alianças que entendam a visão e as estratégias
e aceitem sua validade. Apoiar as pessoas para superar as principais dificuldades, burocráticas e
de recursos para mudar, satisfazendo necessidades humanas muito básicas, mas muitas vezes não
atendidas. O líder produz mudanças, se necessário, radicais e tem o potencial de produzir
mudanças extremamente úteis (por exemplo, novos produtos que os clientes desejam, novas
abordagens às relações de trabalho que ajudam a tornar uma empresa mais competitiva.
Líderes Gestores
2.2 – Liderança
“O incremento de influência sobre e acima da obediência mecânica às diretivas de rotina da organização.”
Katz & Kahn, 1978.
A liderança é um processo de influência e ocorre ao nível interpessoal, relações que líder estabelece com
os seus colaboradores. É “o comportamento de um indivíduo quando está a orientar as atividades de um
grupo em direção a um objetivo comum”, Hemphill & Coons, 1957. É “um tipo particular de relação de
poder caracterizado pela perceção de um membro do grupo de que outro membro tem o direito de lhe
prescrever padrões de comportamento relativamente à sua atividade no grupo.” Janda, 1960.
A essência da liderança nas organizações é “o processo de influenciar outros para que compreendam e
concordem sobre o que tem que ser feito e como, e o processo de facilitar os esforços individuais e coletivos
para atingir objetivos comuns”, Yukl, 2012. É um processo multinível de interação líder-seguidor (follower,
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influência) (indivíduo, díade, equipa) que ocorre numa situação particular (contexto) onde o líder (ex.,
diretor, supervisor) e seguidor (ex., subordinado, colaborador) partilham um propósito (ex., visão, missão)
e trabalham em conjunto para o atingir (ex., objetivo, tarefa) com vontade (i.e., sem coerção)”,
Yammarino, 2013. O líder procura atingir o objetivo definido pela empresa.
Jago, 1982
Os líderes não são diferentes das outras pessoas, dispõe é de um conjunto de traços que são uteis para
qualquer contexto. O líder do Tipo I caracteriza-se por ser uma pessoa que diz o que pensa. O líder do Tipo
II caracteriza-se pela forma como o líder se comporta e age.
Nos diversos estudos sobre liderança verificam que há elementos marcantes na teorização sobre liderança.
Mais precisamente a abordagem contingencial, que reflete as tendências conceptuais que enfatizam os
estilos comportamentais de liderança e as estratégias organizacionais face a diferentes aspetos ambientais
(e.g. tecnológicos, setoriais, ambientais). As teorias universalistas da liderança revelaram-se um fracasso,
por não conseguirem identificar os elementos estruturais da eficácia da liderança (falharam na validade
preditiva), pelo que os autores direcionaram a sua atenção para possíveis fatores situacionais, isto é,
contingências que pudessem influenciar o processo de liderança (Jago, 1982). Segundo este autor, após
esta mudança de paradigma assistiu-se ao surgimento de teorias contingenciais centradas nos traços
(teorias de Tipo III), e teorias centradas nos comportamentos (teorias de Tipo IV). As teorias de tipo III,
focam os aspetos situacionais que determinam os traços ideais de liderança, antecipando a sua eficácia.
Independentemente da discussão sobre quanto é traço e quanto é comportamento na eficácia da
liderança, as teorias contingenciais são hoje assumidas como um elemento necessário a uma correta
compreensão do fenómeno em contexto organizacional.
Stogdill (1948)
• Realizou 124 estudos entre 1904 e 1947, sobre os traços dos líderes;
• Identificou um conjunto de traços que estão relacionados com a emergência de líderes em
diferentes grupos;
• Resultados mostram que os líderes têm valores estatisticamente superiores aos membros do
grupo em 8 traços: inteligência, discernimento (insight), responsabilidade, iniciativa, estado de
alerta (alertness), persistência, autoconfiança e sociabilidade;
• Mas os resultados mostraram que os indivíduos não se tornam necessariamente líderes devido
exclusivamente à posse de determinados traços;
• Traços que um líder possui → relevantes nas situações em que o líder se encontra;
• Um líder com certos traços pode ser eficaz numa situação, mas ineficaz noutra;
• Dois líderes com diferentes traços podem ser eficazes na mesma situação;
• Traços são facilitadores no exercício da liderança.
Stogdill (1974)
• Realizou 163 novos estudos e comparou os resultados com os do primeiro estudo;
• 10 traços que estão positivamente relacionados com a liderança;
• Reforça a ideia original de que as características do líder são relevantes para a liderança.
Mann (1959)
• 1400 resultados relacionados com personalidade e liderança em pequenos grupos.
• Resultados sugerem que os traços de personalidade podem ser usados para distinguir líderes de
não-líderes;
• 6 traços: inteligência, masculinidade, ajustamento (adjustment), dominância, extroversão e
conservadorismo. Lord et al (1986);
• Realizou uma meta-análise;
• Resultados sugerem que existe um conjunto de traços que permitem distinguir os líderes dos não-
lideres;
• 3 traços: Inteligência, masculinidade e dominância.
Após os anos 90
• Marlowe (1986): Quais os traços de liderança associados à “inteligência social”? – capacidade para
entender os sentimentos, os comportamentos e os pensamentos dos outros e agir em de forma
apropriada;
• Zaccaro et al. (2004) realizou um estudo cujos resultados sugerem que as capacidades sociais são
importantes atributos de liderança.
• Líder – Garantir que os objetivos são compreendidos e acordados por todos; garantir o
envolvimento e comprometimento de todos;
• Pessoa de ação – levar a equipa a prosseguir com os seus objetivos e tarefas;
• Pessoa que concebe ideias – elaborar novas ideias ou desenvolver as ideias sugeridas pelos outros
elementos;
• Pessoa que se interessa pela equipa – aliviar tensões e manter as relações de trabalho harmoniosas
O total mais elevado indica a função para a qual está mais vocacionado. Valores inferiores a 9 significa que
não está vocacionado para essa função. Se as pontuações foram todas elevadas e equivalentes sugere que
é suficientemente flexível para adotar qualquer uma das 4 funções.
Procuram identificar os fatores que moderam a relação entre comportamento do líder e eficácia dos
grupos liderados.
O esquema diz-nos que o comportamento do líder influencia a eficácia dos liderados, mas depende dos
moderadores.
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Saber comandar uma equipa é um diferencial do líder situacional. Esse profissional consegue contornar e
eliminar os problemas, adaptando-se ao ambiente e delegando tarefas aos chefiados de acordo com cada
perfil, demonstrando assim sensibilidade e atenção para perceber as aptidões individuais dos integrantes
do grupo. A proposta da Liderança Situacional é reconhecer 4 diferentes níveis de maturidade e,
consequentemente, 4 diferentes estilos de gestão.
Líder de Suporte
• Ajuda os subordinados a sentirem-se confortáveis com eles próprios, com os colegas e com a
situação;
• Comunica bidireccionalmente;
• Demonstra suporte social e emocional;
• Pede inputs, elogia, partilha informação pessoal, escuta os subordinados.
Estilos de Liderança
Utilizam duas dimensões:
• Comportamento de tarefa: fixar objetivos, organizar, fixar prazos, dirigir, controlar, etc.
• Comportamento de relacionamento: dar apoio, comunicar, facilitar as interações, ouvir com
atenção, dar feedback, etc.
Os 4 estilos de liderança:
• Estilo Diretivo (E1) – dirigir (alta orientação para a tarefa e baixo relacionamento). O líder define
os papéis e informa os liderados sobre as tarefas, quando e como executá-las; ênfase no
comportamento diretivo. Quando alguém começa a executar um tipo de atividade ou ocupa um
novo cargo, não tem maturidade suficiente. Por isso, cabe ao líder dizer exatamente o que precisa
ser feito e que resultados são esperados, sem cobrar que o liderado “contribua com suas
opiniões”;
• Estilo “Coaching” (E2) – persuadir (alta orientação para a tarefa e alta orientação para o
relacionamento) – o líder fornece comportamento diretivo e de apoio. O líder envolve-se
diretamente com os subordinados encorajando e solicitando os seus inputs. Na exata medida em
que o liderado ganha maturidade na execução de suas atividades, passa a ter condições de
“contribuir com suas opiniões” nas soluções indicadas pelo líder. Entretanto, ainda cabe ao líder a
responsabilidade de determinar exatamente o que precisa ser feito e quais são os resultados
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Quadro resumo.
https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/lideranca/o-lider-situacional/
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O modelo Hersey Blanchard identifica os comportamentos do líder e o impacto que esses comportamentos
têm no desempenho e na realização de das atividades depende da maturidade. A maturidade é definida
por duas dimensões: conhecimento (as pessoas sabem da tarefa) e o se estão motivadas para a sua
concretização. A comportamentos de líderes mais adequados a níveis de maturidade especificas da
equipa.
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Estilo/Adequação do líder
Nota: o número 2 e 1 pode não ser colocado, pois há situações mais ambíguas. A adequação tem a haver
mais com o estilo mais apropriado para a situação em concreto que estamos a tratar. As pessoas estão a
realizar trabalho produtivo? Logo é mais o lado da relação “participar”. Se não há tanta relação, é
necessário garantir que a tarefa está a ser cumprida (Coach). Na primeira situação, a tarefa não está a ser
concluída, então é necessário trabalhar os quadrantes Diretivo (E1), e Estilo “Coaching” (E2). Daí o número
“+2” para o E1 e o “-2” é para o E4.
O “+” significa que pode funcionar nesta situação (é adequado), e o “–” não funciona de certeza. E nas
abordagens a seguir, nunca passar do 8 para o oitenta, ou seja, do E1 ou E2 para o E4, ou vice-versa.
2ª Situação
O desempenho observável no seu grupo está a aumentar. Isto deriva fundamentalmente do esforço que
tem feito para que todos os membros estejam conscientes das suas funções e das tarefas a desenvolver.
Deste modo o seu comportamento futuro poderá ser:
Nota: a dimensão relacional (participar, Coach) é sempre a mais difícil. A dimensão participar é fazer. Esta
situação é necessária trabalhar-se a parte relacional. O Coach trabalha a parte mais objetiva do que tem
que ser feita, é necessário considerar a parte relacional. Reforçar os comportamentos da equipa.
3ª Situação
Os membros do seu grupo não são capazes de resolver determinados problemas sozinhos e você
reconhece que ultimamente não lhe tem dado muito apoio. No entanto, a performance do grupo e as
relações interpessoais são boas. Com base nesta tomada de consciência você decide:
Reunir o grupo e tentar que em conjunto se encontrem soluções para a resolução dos
E2 +1 a)
problemas.
E4 -1 b) Deixar o grupo resolver por ele próprio.
E1 -2 c) Dar linhas de atuação rápidas e firmes para resolução dos problemas.
Estimular o grupo a analisar os problemas de modo a estar preparado para resolver
E3 +2 d)
sem a sua orientação direta.
Nota: trabalhar sozinho é trabalhar de forma autónoma. O grupo esta no quadrante “Delegar”, e precisam
de algum reforço do líder. Assim o modelo que faz sentido é participar. Participar (que nesta situação,
focasse no aspeto relacional) é reforçar sem que o líder tente resolver o problema. O estilo do líder nunca
será dirigir! Pois havendo autonomia, não se pode ir para a extremidade, que é dizer como fazer.
O Coach tem um comportamento de relação e tarefa (orienta e está envolvido na tarefa). “… em conjunto
…” significa que o líder também está presente.
4ª Situação
Embora o grupo a seu cargo tenha trabalhado ultimamente com bons resultados, você sente que seria
necessário iniciar um processo de mudança com objetivos e tarefas bem definidos. O grupo concorda com
a necessidade de mudança.
Nota: é preciso trabalhar o aspeto relacional, pois o aspeto da tarefa está resolvido. O grupo tem uma
elevada autonomia e estão motivados. O E4 é dar tempo as pessoas para que as coisas fiquem definidas.
O líder é um parceiro, pode iniciar o processo de mudança, no entanto o grupo tem autonomia para iniciar.
A frase “O grupo concorda com a necessidade de mudança” revela a maturidade da equipa. O
comportamento deve ser adequado à situação e ao nível elevado de maturidade da equipa. Nesta situação,
o líder não se delega. A eficácia depende da capacidade de adaptar o comportamento à situação.
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5ª Situação
A performance do seu grupo tem caído durante os últimos meses. Os seus membros não se têm
preocupado com o cumprimento dos objetivos fixados. A redefinição de tarefas já ajudou no passado e
torna-se necessário lembrar-lhes constantemente a necessidade do cumprimento atempado das suas
tarefas.
6ª Situação
Você está a trabalhar com um grupo eficiente. O seu antecessor era extremamente rígido. Você pretende
manter uma situação produtiva, mas gostaria de começar a humanizar o ambiente.
https://www.youtube.com/watch?v=gWWzo4jfmqs
O líder, no seu contexto, desenvolve uma relação de trabalho, com cada um dos seus colaboradores e esta
trocas de conteúdo ou de processos que existem entre os seus colaboradores e definem a relação. Um
líder pode solicitar a um colaborador que realize uma determinada tarefa num determinado espaço de
tempo e como resultado disso, o colaborador solicita ao líder um aumento ou outra coisa que julga ser
necessário. Não tem que necessariamente ser renumeração. O aspeto central do processo de liderança
para a teoria LMX é a relação diádica entre líder e liderados.
O líder (L) desenvolve uma relação especial com todos os seus subordinados. Cada uma destas relações
tem características únicas. Num relacionamento diádico, os atores são forte e mutuamente
interdependentes para coordenarem os seus recursos e as suas atividades. É por esta razão que um
relacionamento não é determinado a priori ou imposto aos atores, sendo necessário o empenhamento de
ambas as partes para o fazer funcionar.
O relacionamento é fortemente afetado pelos pontos de vista dos participantes e pelos seus esforços
recíprocos, e pode desenvolver-se, estagnar ou aproximar-se, de acordo com o seu empenho e expetativas
(Ford, 1990). Neste último caso, uma relação negocial tende a enquadrar-se numa zona de concordância
conhecida na gíria por ZOPA, ou Zone Of Possible Agreement (Raiffa, 1982), ou um espaço de regateio que
medeia entre as posições negociais de ambas as partes, conhecidas como BATNA, ou Best Alternative To
a Negotiated Agreement (Fisher e Ury, 1981). A melhor forma de cooperar faz-se pelo desenvolvimento
de uma interação assente numa atitude de reciprocidade, ou de preocupação dual (cf. Rahim, 2001).
São relações únicas, pois não são equivalentes.
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Os investigadores descobriram que as trocas de membros líderes de alta qualidade produziam menos
rotatividade de funcionários, avaliações de desempenho mais positivas, maior frequência de promoções,
maior comprometimento organizacional, atribuições de trabalho mais desejáveis, melhores atitudes no
trabalho, mais atenção e apoio do líder, maior participação e carreira mais rápido progresso em 25 anos.
Quando líderes e seguidores têm boas relações, eles se sentem melhor, produzem mais e a organização
prospera.
In-Group Out-Group
+ Confiança mútua + Comunicação Formal
+ Respeito e Simpatia + Interações Formais
+ Informação < Índices de desempenho
> Influência > Rotatividade
+ Regalias < Compatibilidade com o líder
+ Benefícios < Envolvimento com o trabalho
> Satisfação
+ Satisfação com líder
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(Graen & Ulh-Bien, 1995) A liderança desenvolve-se progressivamente ao longo do tempo em três fases:
A liderança transacional é aquela que utiliza a transação entre líderes e seguidores recompensados ou
disciplinados com base em seu desempenho no trabalho. Os reforços podem ser materiais ou simbólicos,
imediatos ou posteriores, parciais ou totais. Esse estilo de liderança depende fortemente do poder do líder
(Jogulu & Wood, 2006). O autor identificou os estilos laissez-faire, gestão por exceção, e recompensa
contingente como os principais tipos de liderança transacional. Muitos estudos referentes ao conceito de
liderança transacional excluem o estilo laissez-faire, por considerar que ele representa a ausência de
liderança (Barbuto, 2005).
O estilo de liderança transacional enfatiza características consideradas tipicamente como estereótipos
masculinos: competitividade, autoridade hierárquica, alto controle do líder, resolução analítica de
problemas, determinação de objetivos e processos racionais de troca. Em contraste, as características
femininas, como cooperação, colaboração, baixo controle e solução de problemas, baseadas na intuição e
racionalidade, estão mais alinhadas com o estilo de liderança transformacional. A ênfase está no
desenvolvimento dos seguidores, empowerment (ver “agilidade”, página 6) e criação de ligações
emocionais. Os líderes são descritos como aqueles que inspiram os seguidores e os capacitam a atingir as
metas determinadas pela organização (Kark, 2004; Jogulu & Wood, 2006). As Tabelas 3 e 4 apresentam
um resumo das principais características e componentes desses dois estilos de liderança.
Definição de Equipa
“Entidades complexas constituídas por dois ou mais indivíduos que interagem socialmente e de forma
adaptativa, com objetivos comuns partilhados e com interdependência nas tarefas que realizam” (Salas,
Dickinson, Converse and Tannenbaum, 1992).
“É um coletivo de indivíduos que existe para desempenhar tarefas relevantes para a organização, que
partilham um ou mais objetivos, interagem socialmente, manifestam interdependências nas tarefas e
mantêm e gerem as suas fronteiras” (Kozlowsky & Bell, 2003, p. 334).
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“TEAM effectiveness takes a more holistic perspective in considering not only whether the team performed
(e.g. completed the team task) but also how the team interacted (i.e. team processes, teamwork) to achieve
team outcome” (Salas, Sims & Burke, 2005, p. 557).
(A eficácia da equipa tem uma perspetiva mais holística ao considerar não apenas se a equipa executou
(por exemplo, concluiu a tarefa da equipa), mas também como a equipa interagiu (ou seja, processos da
equipa, trabalho em equipa) para alcançar o resultado da equipa).
“… I have no question that when you have a team, the possibility exists that it will generate magic,
producing something extraordinary, a collective creation of previously unimagined quality of beauty. But
don’t count on it. Research consistently shows that teams underperform, despite all the extra resources
they have. (…)”, Richard Hackman.
(Não tenho dúvidas de que, quando temos uma equipa, existe a possibilidade de gerar uma magia, ao
produzir algo extraordinário, uma criação coletiva de qualidade de beleza anteriormente inimaginável.
Mas não podemos contar com isso. A pesquisa mostra consistentemente que as equipes têm desempenho
inferior, apesar de possuírem todos os recursos extras).
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Correr mal: esforços em sentido opostos e sem objetivos, falta de sintonia, existência de conflitos, falta de
estratégia, desmotivação, não partilha de informação para não perder influência, existência de dois
líderes, falta de flexibilidade.
O que pode facilitar: objetivos bem definidos, criação de elos de confiança, reconhecimento do contributo
individual, comunicação.
(resultado)
Modelos mais recentes - Identificar as razões pelas quais algumas equipas são mais eficazes do que outras.
Cada tarefa tem uma fase de ação e transição => Cada fase tem episódios I-P-O
• Fase de Transição – as equipas avaliam ou planeiam as atividades que lhes permitem atingir os
seus objetivos;
• Fase de Ação – as equipas levam a cabo as atividades que contribuem diretamente para os seus
objetivos.
Nota: planear e agir ao mesmo tempo é designado por improvisar. Só corre bem com líderes com muito
conhecimento da tarefa e da equipa.
“O papel principal do líder é realizar ou concluir, o que não está a ser adequadamente gerido para as
necessidades do grupo” (McGrath, 1962).
O líder é eficaz quando assegura que todas as funções críticas para a tarefa e manutenção da equipa são
cumpridas (Hackman & Walton, 1986).
Esta perspetiva define a liderança como a resolução de problemas sociais, na qual o líder é responsável
por:
• Diagnosticar problemas que podem impedir o grupo ou organização de atingirem os seus
objetivos;
• Gerar e planear soluções adequadas;
• Implementar soluções apropriadas dentro do domínio social complexo onde estão inseridos.
Aspetos mais importantes da fase de ação é a monitorização da equipa e em resolver problemas. Quando
na fase de transição não resulta, é na fase de ação que surgem as questões socio-afetivas: surgimento de
tensão entre os membros e pode resvalar para conflitos.
4.14 – Funções do Líder e Eficácia das Equipas (a professora saltou este tópico)
1º) Clarificar a situação – garantir que as pessoas pensem igual. Os líderes promovem um modelo mental
partilhado. Ou seja, o entendimento comum que os elementos da equipa têm sobre a forma de como a
tarefa deve ser realizada ou como os membros da equipa se deve devem de relacionar. Assim, o líder deve:
• Definir a missão ou tarefa;
• Explicar o objetivo da tarefa;
• Caracterizar os meios disponíveis e constrangimentos ou limitações;
• Garantir que a informação foi compreendida por todos os elementos da mesma forma. Não é
que todos estão de acordo, mas sim que todos entenderam da mesma forma. O fato das pessoas
estarem juntas não significa que pensam da mesma forma. É preciso garantir o processamento da
mesma informação.
2º) Estruturação da estratégia – o líder deve de envolver a equipa, com membros com algum nível de
conhecimento e maturidade, pedindo sugestões para situações adversas que surjam. Os líderes promovem
o desenvolvimento e seleção de uma estratégia e o planeamento das atividades. Assim, o líder deve:
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3º) Fase de ação – é o momento de agir, de por em prática. Os líderes atuam como facilitadores do
processo de interação em equipa que facilite a cooperação entre os membros. Assim, o líder deve:
• Coordenar as atividades dos membros;
• Monitorizar e atualizar a evolução do desempenho informando a equipa;
• Estimular e promover a cooperação entre os membros, assistindo e ajudando os membros em
dificuldade;
• Promover um clima de interação favorável limitando os conflitos e estimulando a motivação
através de reforço positivo.
Os BIG FIVE do trabalho em equipa para garantir o sucesso (segundo Eduardo Salas):
1. Liderança (trabalho) de equipa;
2. Adaptação e resiliência;
3. Monitorização mútua do desempenho (diferente de controlar);
4. Comportamentos (behaviors) de suporte e ajustamento;
5. Orientação para trabalho em equipa (o coletivo é muito importante no sucesso).
Adaptação e resiliência
6. Bibliografia
• Northouse, P. G. (2013). Leadership: Theory and Practice. Thousand Oaks: Sage.
• Salas,E., Goodwin,G., & Burke,C. (2009). Team effectiveness in complex organizations. New
York:Psychology Press.
• Thompson, L. (2004). Making the team: A guide for managers. New Jersey: Pearson Education