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Intervenções

Psicoeducativas
Estudo geral 03/03
Psico Educação: caracteriza-se como uma integração consistente
entre conhecimentos teórico-científicos e a aplicação dos
mesmos. Propicia a elaboração de instrumentos pedagógicos
apropriados à implementação de projetos educacionais
específicos.
Auxilia na concepção de uma rede integrada de serviços,
denominada “Sistema de Cascata”, onde privilegia-se as ações de
prevenção.
–> Trabalha em função das necessidades e características
identificadas na “clientela”.
INSTITUIÇÕES –> COMUNIDADE
Dois postulados de base:
a) A visão de ser humano: O indivíduo é sempre considerado como
um ser em constante desenvolvimento e cujo processo evolutivo
inscreve-se em uma estreita relação de inter-influência entre
ele e o ambiente.

Seu desenvolvimento se dá simultaneamente nos planos: afetivo,


cognitivo, social e físico-motor.
b) O potencial educacional do cotidiano “compartilhado” no dia-
a-dia dos meios de intervenção: necessidade de se dar muito
valor à organização do meio (físico e social), com a finalidade
de proporcionar à clientela os estímulos adequados ao seu
desenvolvimento integral.

1 - Visão de ser humano

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2 - Potencial educacional compartilhado: situações reais do aqui
e agora e suas potências. (potência oferecida pelo ambiente)
3 - Autonomia e Direitos de Cidadania: sentir-se igual aos
outros e consciência de direitos iguais.
4 - Ser humano em constante desenvolvimento
5 - Inter-Influência → indivíduo e meio
6 - Desenvolvimento do potencial
7 - Educador psicólogo → agente transformador, pelo evento
cotidiano
8 - Meio mudanças
9 - Vivido compartilhado
10 - Autonomia
11 - Busca de identidade: sujeito de sua própria história de
vida e desenvolvimento postura crítica e transformação da
realidade.
12 - Libertar o discurso sufocado
13 - Resgatar o diálogo perdido

14 - Participar da trama social


15 - Desenvolver as habilidades sociais

16 - Tomar consciência de si no mundo


17 - Buscar o sentido de existência

18 - Buscar soluções e possibilidades


19 - Postura crítica → Transformação da realidade.

Modelos diferenciados de atuação em Psicologia são extremamente


necessários, tendo em vista a grande desigualdade existente
entre a população brasileira. Com diferentes condições
socioculturais e econômicas, cada indivíduo necessita de um tipo
de intervenção. É preciso atender as demandas de saúde mental

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que podem existir nesses diferentes contextos, sejam estas no
plano da promoção, prevenção ou tratamento.
–> Possibilitar uma aproximação destes sujeitos de/em seus
contextos de vida.

–> A vivência do homem em sociedade.


–> Promover o bem estar psicológico, auxiliando o ser humano em
seu processo de desenvolvimento.
–> Auxiliar as pessoas e grupos a refletir sobre sua identidade,
desejos e dificuldades, bem como sobre as relações de
determinação destes, levando em conta a realidade micro e macro
social que se lhes apresenta.

Apesar da cidadania ser a consciência de direitos iguais, ela


não se compõe apenas do conhecimento da legislação e do acesso à
justiça. Ela exige o “sentir-se” igual aos outros, com os mesmos
direitos iguais.

–> Auxiliar pessoas a tomarem “consciência de si no mundo”, de


modo a tornarem-se sujeitos de sua própria história de vida e
desenvolvimento. Com essa tomada de consciência, ocorre a
formação de uma postura crítica e de transformação frente à
realidade.

Psicoeducação canadense – princípios humanistas subjacentes e


natureza eco-sistêmica.

Educação especializada – propunha um acompanhamento regular


individualizado (em grupo ou não), ao mesmo tempo compreensivo e
normativo, de um sujeito em dificuldade, considerado em sua
irredutível singularidade com a sua história e seu drama
particular, mas em referência a grupos reais, sua família em
primeiro lugar, e uma comunidade estendida.

Aspectos objetivos da vida numa comunidade + valores e normas +


subjetivos decorrentes das vivências ali geradas.
O papel do “educador psicólogo”: mediador das
interações/relações entre o(s) indivíduo(s) e o meio, no sentido

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de fazer emergir um discurso “sufocado”, de resgatar um diálogo
perdido, facilitar o tear sem fim da trama social. Qualificar as
interações estruturais e relacionais do aqui e do agora, ou
melhor, as interações experienciais, segundo as necessidades
humanas e específicas do(s) sujeito(s) da intervenção de ajuda.

Três dimensões inerentes à tarefa de intervir no experiencial:


“o saber”, “o saber-ser” e o “saber fazer”.

O saber: conhecimento científico que o educador precisa ter,


concernente a diversos assuntos como, por exemplo, o
desenvolvimento humano, os fenômenos de grupo, questões
jurídicas, de direitos humanos, contexto social, dentre outras.

O saber-ser: postura do educador frente à clientela, está


relacionado às atitudes do educador que permitam uma forma de
estabelecimento de contato acolhedora, eficaz e ética que
estimule a reflexão da criança/adolescente, a fim de que possa
compreender a si e ao mundo de forma consciente.

O saber fazer (viver com): relacionada à própria atuação do


educador, à sua prática cotidiana na organização e animação de
atividades e na utilização de eventos de vida compartilhados.
Ele engloba oito habilidades: observação, avaliação,
planejamento, organização, animação, utilização, reavaliação e
comunicação.

As crianças e adolescentes dispõe de poucos recursos à sua


disposição para negociar suas necessidades com o “meio”, e este
é pouco sensível para captá-las e decodificá-las adequadamente.
E isso gera conflito quando essas necessidades são expressas e
tidas como inapropriadas, causando conflitos e tensões.

A qualidade da intervenção se dá ao grau de consciência que o


educador e os sujeitos têm das questões psicossociais que estão
em jogo e, então, da maneira como a atividade é vivida e
avaliada por todos.

–> conseguir expressar e fazer escolhas pessoais que irão


mudando sua própria vida, de modo a ir assumindo um melhor

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controle de sua existência, isto é, tornarem-se sujeitos da
própria história.

–> A ação implicará em “viver” com os sujeitos da intervenção


suas experiências cotidianas, tendo que intervir no aqui e agora
dos acontecimentos, sem perder de vista os significados humanos
atribuídos às vivências que desenrolam-se em condições de
existência, por vezes, muito adversas.

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