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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este capítulo apresentará os principais fundamentos envolvendo o tema,


permitindo assim, compreender melhor suas nuances. Para tal abordara-se
questões como: Apoio Social, Acção Social, Protecção Social, Trabalho e Protecção
Social.

1.1. Apoio Social: conceitos

Apoio Social engloba todas as acções, recursos e relações que ajudam as


pessoas a enfrentarem dificuldades, sejam elas pessoais, emocionais ou sociais.

Sendo assim, traremos a visão de diferentes autores sobre a conceituação


de Apoio Social.

Assim para Barrón (1996), o apoio social é “um conceito interactivo que se
refere às transacções que se estabelecem entre indivíduos”. É genericamente
definido como a utilidade das pessoas (que nos amam, nos dão valor e se
preocupam connosco) e nas quais se pode confiar ou com quem se pode contar em
qualquer circunstância. (Cruz 2001).

Na perspectiva de Martins (2016, p.129), o apoio assume-se como um


processo promotor de assistência e ajuda através de factores de suporte que
facilitam e asseguram a sobrevivência dos seres humanos. Tal como para Vaz Serra
(1999), ao definir apoio social como “quantidade e coesão das relações sociais que
rodeiam de modo dinâmico um indivíduo”.

Trata-se portanto de um conceito interactivo referente a transacções entre


os indivíduos, no sentido de promover o bem-estar físico e psicológico. Trata-se de
um processo dinâmico e transaccional de influência mútua entre o indivíduo e a sua
rede de apoio.

Martins (2016, p. 129) reforça a ideia afirmando que:

Na opinião de diversos autores o apoio social não deve ser


simplesmente uma construção teórica, mas antes um processo
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dinâmico e complexo, que envolve transacções entre


indivíduos e as suas redes sociais, no sentido de satisfazer
necessidades sociais, promovendo e completando os recursos
pessoais que possuem, para enfrentarem as novas exigências
e atingirem novos objectivos.

1.1.1. Funções do Apoio Social

No que concerne as funções do Apoio Social, há uma diversidade de ideias,


sendo assim, trouxe aquela que acredita-se ser a mais adequada para este trabalho.

As funções de apoio social passa pelo Apoio emocional, Apoio material e


instrumental, Apoio material como apresenta Barrón (1996):

 O apoio emocional – diz respeito à disponibilidade de alguém com quem se


pode falar, e inclui as condutas que fomentam sentimentos de bem-estar
afectivo. Estes fazem com que o sujeito se sinta querido, amado e respeitado
e integram expressões ou demonstrações de amor, afecto, carinho, simpatia,
empatia, estima.
 Apoio material e instrumental – caracteriza-se por acções ou materiais
proporcionados por outras pessoas e que servem para resolver problemas
práticos e/ou facilitar a realização de tarefas quotidianas. Este tipo de apoio,
tem como finalidade diminuir a sobrecarga das tarefas e deixar tempo livre
para actividades de laser.
 O apoio material - só é efectivo, quando o receptor percebe esta ajuda como
apropriada. Se isto não acontece a ajuda é avaliada como inadequada, o que
pode acontecer sempre que o sujeito sente ameaçada a sua liberdade ou se
sente em dívida. Apoio de informação – refere-se ao processo através do qual
as pessoas recebem informações ou orientações relevantes que as ajuda a
compreender o seu mundo e/ou ajustar-se às alterações que existem nele.

O Apoio Social é uma dimensão da Protecção Social nas Forças Armadas


Angolanas como espelha o art.2º do Decreto Legislativo Presidencial nº 2/22,de 02
de Maio, que estabelece um conjunto de mecanismos para garantir a protecção dos
efectivos das FAA contra situações de carências de direitos básicos e desigualdade
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socioeconómicas ou de Exclusão social como espelha o art.13º, porém, é um serviço


que ainda não está regulamentado como podemos constatar no art.14º.

Ressaltar que é necessário trazer o conceito de Acção Social, pois o que a


visão geral entende como Acção Social as FAA entende como Apoio Social. Por
motivos desconhecidos as FAA alterou a designação anteriormente usada (Acção
Social) para Apoio Social, quando a que melhor se enquadraria seria a designação
anterior. O que há é uma diferenciação de conceitos, por isso, foi necessário fazer
uma abordagem sobre Acção Social para melhor contextualização, apesar que, para
esse trabalho nos convêm falar de Apoio Social.

1.2. Acção Social: conceitos


A Acção Social é um modelo de intervenção social que se destina a grupos
excluídos em situações de injustiças e desigualdades sociais. A principal matriz
deste modelo de intervenção social este é o modelo de intervenção radical, tendo
como finalidade a mudança nas dinâmicas sociais e relações de poder, assim como,
na distribuição de recursos.

Utiliza a consciencialização e a reflexão crítica como ferramenta essencial


no processo de intervenção, recaindo este processo para os grupos comunitários
excluídos, considerado como vítima de inúmeras injustiças e processos sociais
desumanizantes. Braga et. al (1996, p. 43), neste sentido, vão afirmar que,

A Acção Social vem sendo conceptualizada como “uma entidade promotora


de bens não comerciais”, ou seja, como um conjunto de acções cuja
finalidade é a melhoria da qualidade de vida das populações, tendo como
preocupação central a dimensão humana e social. Em causa estão,
precisamente, as pessoas e grupos sociais nos seus contextos de vida, o
que leva a orientar a intervenção, primordialmente, para os de menores
capacidades de adaptação à existência, concebendo esta como um
processo dinâmico por toda a vida da pessoa, que conduz a uma maior
participação e autonomia.

A acção social é assim, uma ferramenta importante para proporcionar


melhor integração social das pessoas, potencializando deste modo, o
desenvolvimento do pensamento e do comportamento humano em virtude das
necessidades apresentado pelo outro. Para Weber, a principal tarefa da ciência
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social é, pois, compreender a ação social, entendida como o acto humano racional
dotado de sentido para o outro. Nem todos os atos humanos podem ser qualificados
como acção social. Uma acção que se refere a uma expectativa em relação a
objectos materiais, à oração solitária de um indivíduo, à atividade econômica
individual são exemplos de ações humanas que não têm um sentido social, dai, a
Teoria de Racionalização como vai explicar o autor supracitado no parágrafo
anterior.
A acção social é materializada através de actividades/estratégias como:
assistência Social, conscientização e Educação Social, Capacitação Social,
Organização Social e Mobilização Social, como afirma Kruse (1974, p. 132):
 Assistência Social — É a prestação de um bem ou serviço social visando a
satisfação de alguma necessidade humana básica na impossibilidade de a
pessoa por si só não possuir recursos, ou capacidades sociais para satisfaze-
lo. No entanto, esta ajuda não pode ignorar a situação real da pessoa, ou
seja, deve partir dos pontos fortes das pessoas e das comunidades,
provisórios e nunca permanentes para não criar dependências nos utentes,
pois, a transformação da realidade, visando á emancipação, exige a ousadia
de desafiar as concepções dominantes, as quais perpetuam a miséria, a
injustiça, as desigualdades e a fome.
 Conscientização e Educação social — Diz respeito a actividade que
permite aos grupos e indivíduos elevar o seu nível de consciência com
respeito aos problemas sociais que enfrentam, descobrindo suas causas
mediatas e imediatas e procurando estratégias para sair desta
situação/problema. A conscientização e educação social contribuem para o
empowerrment, que segundo Garcia e Chacón, citado por (Gonzalez, 1998, p.
94), “um processo através do qual as pessoas, as organizações e as
comunidades melhoram, caminham para o progresso e para o
desenvolvimento, assumindo o poder, o governo, a autonomia e o domínio
sobre si mesmos, seu funcionamento e suas vidas”.
 Capacitação Social — Consiste na criação, desenvolvimento ou aquisição de
instrumentos e ferramentas que permitem as pessoas e grupos sociais intervir
na sua realidade social com o objectivo de mudança ou transformação social,
pois, no dizer de Paulo Freire (2000, p.48), toda prática de capacitação ou
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educação social deve ser libertadora, ou seja, deve valorizar o exercício da


vontade, da decisão, da resistência, da escolha; o papel das emoções, dos
sentimentos, dos desejos, dos limites; a importância da consciência na
história, o sentido ético da presença humana no mundo, a compreensão da
história como possibilidade e jamais como determinação, por isso,
substantivamente esperançosa e provocadora da esperança.
 Organização Social — Consiste na integração de forças provenientes de
grupos sociais em ordem a melhoria e transformação de sua situação social.
Este processo de organização social passa por um processo de intervenção
social que deve alicerçar-se no amor e no respeito, pois, não pode haver
intervenção social sem amor e respeito aos utentes. Freire (2000, p. 29),
novamente adverte: Ama-se enquanto se busca comunicação e integração a
partir da comunicação com os demais. Não há organização social sem amor.
 Mobilização Social – É a acção consciente e organizada dos indivíduos e
grupos sociais visando à participação em programas e projectos sociais que
visam à melhoria e transformação da sua situação social.

1.3. Acção Social e protecção Social em Angola


A Proteção social é entendida e aceite como um direito que assiste a toda
pessoa de aceder, pelo menos a uma proteção básica para a satisfação dos seus
estados de necessidade.

Neste sentido, sempre se intendeu que o Estado é o mais indicado na


organização da promoção do “desenvolvimento da política socioeconómica, onde, o
programa de segurança social é privilegiado” (INSS, 2008:13).

De acordo com o INSS (2008), o período longo de destruição sistemática do


tecido produtivo das infraestruturas económicas e dos equipamentos sociais
provocados pela guerra que durou quase 30 anos - e com ela a ruína social - teve
um aspeto muito negativo no estabelecimento de um sistema sólido de segurança
social. Esta situação também tem a ver com o facto de que a economia Mundial ao
crescer não teve do seu lado o crescimento da proteção facto que seria importante
para a construção de um sistema social que respondesse com os desequilíbrios
sociais.
Da necessidade de se garantir aos cidadãos os seus direitos sociais, criou-
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se a Lei 18/90 de 27 de Outubro que vigorou durante 14 anos, dando lugar a uma
nova Lei que é a actual Lei 7/04 de 15 de Outubro. Ela, aparece para agilizar o
exercício de uma série de “políticas sociais” que garantam e assegurem o bem-estar
das pessoas em determinadas áreas como a “saúde, educação, formação
profissional, a assistência e reinserção social” e outras áreas, que, ao estratificar a
Protecção social como um sistema composto por três níveis, a saber, Protecção
Social de base, Protecção Social obrigatória e Protecção Social Complementar,
torna o direito a protecção social mais abrangente e universal para todos os
cidadãos.

A Lei em referência determina “princípios de proteção social” de forma


concreta proporcionando apoio no que diz respeito a redistribuição do bem comum
ajudando na solução de problemas sociais e de precariedade. Podemos afirmar que,
a Proteção social em Angola é configurada como um sistema cujo funcionamento
assemelha-se a outros sistemas do mundo baseando-se nos princípios gerais
seguintes: princípio da universalidade; princípio da igualdade; princípio da
solidariedade; princípio da equidade social; princípio da diferenciação positiva;
princípio da inserção social; princípio da coesão geracional; princípio do primado da
responsabilidade pública; princípio da complementaridade; princípio da unidade;
princípio da descentralização; princípio da participação; princípio da conservação
dos direitos adquiridos e em formação e Princípio da informação (INSS, 2008, p. 14).

A Segurança Social em Angola pode ser considerada ainda como sendo


uma realidade nova na medida em que só começou a dar os seus primeiros passos
com a criação da Lei 18/90 de 27 de Outubro. Com a independência, o modo de
providência social continuou o mesmo que vigorou no período anterior (período
colonial). Estas eram as caixas de providência social de natureza corporativa, e,
funcionavam defendendo ou protegendo os profissionais tais como os ferroviários,
os funcionários dos correios e telecomunicações, funcionários da alfândega,
bancários, policia e profissionais doutras áreas.

Para além de mutualidades profissionais, surgiram instituições


independentes cujos serviços de protecção social estendiam-se para a população no
geral, como era o exemplo do Monte Pio Geral, (INSS, 2008, p. 14).

Deste modo, existiram várias instituições no período após independência,


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que são: a) Caixa de Previdência do Pessoal do Caminho-de-Ferro de Benguela; b)


Mutualidade de Angola; c) Montepio Geral de Angola; d) Montepio Ferroviário de
Angola; e) Caixa de Auxílios dos Empregados dos Correios e Telecomunicações; f)
Cofre de Previdência dos Funcionários Públicos de Angola; g) Caixa de Pensões e
Aposentação do Pessoal das Alfândegas; h) Caixa dos Funcionários da Câmara
Municipal de Luanda; i) Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (INSS,
2008:16).

Muitas destas instituições acima descritas, concediam pensão de reforma,


de sobrevivência, e subsídio de morte. Com a Independência, surgiu a necessidade
de se criar novas políticas de Segurança Social no país. Nos primeiros anos, eram
usados simplesmente a “Norma Mínima de Segurança Social da aprovação da
convenção nº 102 de 1952. No entanto, já era notória em 1978 em Angola, alguma
legislação “avulsa” dando lugar à prestação de Segurança Social” conforme a
descrição a baixo, emanada da Assembleia do Povo:

a) Decreto nº 103/78, de 9 de Dezembro que generaliza o direito à Licença de


Maternidade para todas as Mulheres trabalhadoras.
b) Decreto nº 132/78, de 9 de Dezembro que na alínea i) do seu Artigo 2º
mantém em vigor os subsídio de Morte e Funeral.
c) Decreto nº 146/78, da mesma data do citado a cima, que uniformiza e
generaliza o montante destes subsídios.

Desta forma, o Sistema Nacional de Segurança Social angolano conheceu a


sua institucionalização aquando da aprovação da Lei 18/90 de 27 de Outubro que foi
substituída pela Lei 7/04, e que no seu Artigo 86º se refere ao crescimento e
expansão da protecção social para todos cidadãos angolanos, tendo em atenção as
normas gerais relativas ao próprio sistema universal da segurança social,
designadamente “igualdade universalidade, eficácia, solidariedade, e participação”.

Deu-se igualmente um avanço pela organização internacional de trabalho na


sua convenção nº 102 ao estabelecer uma “Norma Mínima de Segurança Social,
que pode ser aplicada com a introdução de outros benefícios tendo em conta o
progresso económico de cada Estado Membro, por isso, o Artigo 5º da Lei 18/90 já
fazia menção aos ramos definidos pela norma mínima; nomeadamente: Doenças e
acidentes de trabalho.
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No entanto, esta Lei, obrigava o Instituto Nacional de Segurança Social, a


fazer a cobertura de protecção social nas seguintes situações:
a) Proteção social na Velhice, (Decreto Nº 6-B/91 de 9 de Março);
b) Proteção na Maternidade, (Decreto Nº 32-F/92, de 28 de Agosto);
c) Subsídio de Morte, (Decreto Nº 20/91, de 1 de Junho);
d) Subsídio de Funeral, (Decreto Nº 19/91, de 1 de Junho);
e) Pensão de sobrevivência, (Decreto Nº 49/91, de 16 de Agosto); Abono de
família, exclusivamente pago aos pensionistas com familiares abrangidos
(Decreto Nº 38/98, de 6 de Novembro) (INSS, 2008, p. 18).

No entanto, a municipalização da Acção Social, um dos eixos da política


Nacional da Acção Social, é a materialização da proteção Social de Base,
assegurada pelo Estado e a sua base financeira é criada a partir dos impostos
arrecadados, possuindo vários objetivos executados a partir de programas e
projectos executados a curto e á médio prazo que visam melhorar as condições de
vida das pessoas em particular e consequentemente das famílias.

Desta parte, o pacote de legislação em que se baseia o Sistema Nacional de


Protecção Social e a Política Nacional da Acção em Angola é abrangente e está
condensado nos instrumentos normativos supracitados. Trata-se de medidas para
mitigar a vulnerabilidade e é a base de todo o esforço para se alcançar o bem-estar
social.

Assim, a legislação serve para: (i) Identificar e planificar as intervenções


apropriadas, realistas e sustentáveis ao longo de todo ciclo de intervenção
profissional; (ii) Identificar e valorizar as intervenções da sociedade civil no âmbito de
formulação, programação, implementação, monitorização e avaliação das políticas
sociais.

Resumindo, o Sistema Nacional de Protecção Social e a Política Nacional da


Acção Social em Angola, fundamentam-se nos instrumentos jurídicos seguintes:
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos;
 A Constituição da República de Angola;
 Lei de Base de Protecção Social (Lei 07/04 de 15 de Outubro);
 Direito das Pessoas com Deficiência;
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 Os direitos das Pessoas Idosas;


 Os Direitos das Pessoas em relação à Violência Doméstica;
 Direito das Crianças em Conflito com a Lei;
 Outros instrumentos jurídicos nacionais, regionais e internacionais
referenciados ao longo deste projecto.

É, pois, com este suporte legal que, o Decreto Presidencial n.º 37/21 de 8 de
Fevereiro, aprova a Política Nacional da Acção Social, enquanto materialização da
Lei de Bases da Protecção Social.

Por isso, podemos afirmar que, o pacote de legislação que suporta o


Sistema Nacional de Protecção Social apresenta um quadro legal abrangente
robusto e corresponde aos princípios internacionais de protecção social, ele inclui as
medidas de prevenção, protecção e promoção — os 3ps da protecção social. Mas, o
maior desafio consiste no processo de implementação, para que de facto, esta
política mitigue a vulnerabilidade de todas as pessoas, grupos e comunidades,
implementando as políticas sociais de maneira eficaz, eficiente e efectiva.

O que é acção social? Como está extruturada no regime geral e nas FAA.
Será um tema a desenvolver melhor.

Na sociedade contemporânea, a protecção social é uma das políticas


públicas (e destas as políticas sociais) que um país assume para enfrentar a
questão social e suas variadas expressões (art. Mateus, 2021, pag 8).

De acordo a Lei base de protecção Social (2004), o desenvolvimento


económico sustentável de qualquer comunidade organizada deve combinar-se
estreitamente com o desenvolvimento social estimulante para os seus membros. Por
outro lado, a realidade concreta do país impõe a urgência do estabelecimento de
uma política de protecção social que auxilie a redução dos rendimentos, por forma a
contribuir para eliminar a precariedade e reduzir as consequências sociais negativas,
provocadas pelos longos anos de guerra, injustas e atroz, ao mesmo tempo que a
ajuda a gerar novos estímulos ao desenvolvimento.

1.4. Trabalho e Protecção Social

A análise das determinações que movimentam o trabalho, permitirá discorrer


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sobre a divisão do trabalho que para Marx será “a totalidade das formas
heterogéneas de trabalho útil, que diferem em ordem, género, espécie e variedade”
(Bottomore, 2012). Ou seja, situar a utilidade da actividade militar é fundamental
para permitir um desvendar de ideias vagas que a desqualificam e até certo modo
condicionam os direitos atinentes aos seus efectivos. A relação trabalho e protecção
social é fundamental para se perceber o pano de fundo das políticas sociais que
remontam os períodos do Estado de bem-estar social.

De outro modo, é importante realçar que não é possível estudar a categoria


protecção social como resposta e forma de enfrentamento sectorizado da expressão
da questão social, sem perceber trabalho.
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ESTRUTURA DO PROJECTO

Introdução
1. Tema de pesquisa
2. Justificativa do Tema
3. Pergunta de Partida
4. Objectivos da Pesquisa
4.1. Objectivo Geral
4.2. Objectivos Específicos
5. Fundamentação Teórica
5.2. Acção Social: conceitos
5.3. Acção Social e protecção Social em Angola
5.4. Trabalho e Protecção Social
6. Procedimentos Metodológicos da Pesquisa
6.1. Paradigmas da Pesquisa
6.2. Técnicas de recolha de dados e respectivos instrumentos
6.3. Técnicas de análise de dados
6.4. População e Amostra
6.5. Critérios de Inclusão e Exclusão
7. Resultados Esperados
8. Cronograma de Actividades
9. Orçamento
10. Bibliografia
11. Apêndece
12. Anexos

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