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MÓDULO III

Todos juntos
pela água

São Carlos

4ª EDIÇÃO 2022
ALERTA: faz uma chamada ao leitor
sobre um assunto.

VÍDEO: indica a apresentação de um


link para um vídeo sobre um tema
importante.

NOTÍCIAS: aponta para uma suges-


tão de reportagem de jornal.

ÁUDIO: apresenta um link com áu-


dio com informações relevantes ao
tema tratado.

REFLITA: convida o leitor para re-


fletir sobre um tema ou assunto
importante.

INTERATIVIDADE: aponta recursos


disponíveis na internet que auxiliam
na compreensão do conteúdo da
disciplina.

QUESTIONAMENTO: levanta ques-


tionamento sobre algum tema re-
levante e convida o leitor a pensar
sobre o assunto.

226
DIÁRIO: convida você a fazer regis-
tros em um diário, para relatar seu
processo e poder refletir melhor so-
bre seus aprendizados e suas ações.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE APLICA-


DA: dá sugestões de aplicação de
atividades em sala de aula, com as
temáticas abordadas no estudo

227
Olá bem-vindos ao Mó-
dulo III!

Neste Módulo você será


estimulado a refletir e agir
no sentido de promover
ações educativas que incentivem a formação
de sujeitos críticos e reflexivos capazes de iden-
tificar problemas e participar dos destinos e
decisões que afetam sua vida. O conteúdo será
apresentado na forma de textos para reflexão,
exemplos e dicas para que você educador se
sinta motivado em formar jovens protagonis-
tas e sensíveis à temáticas relativas à água.

Inicialmente, sugerimos a leitura do texto: A di-


ferença entre agir e comportar-se.

228
A diferença entre agir e
comportar-se

No plano filosófico, há uma impor-


tante crítica ao comportamentalismo,
elaborada pela filósofa Hannah Aren-
dt, fundamental para ampliar este de-
bate. Para a filósofa, é a ideia de ação
que caracteriza a condição humana.
Como veremos, o conceito de ação,
também compreendida como ação
política, opõe-se à noção de compor-
tamento.

O sujeito da ação política é aquele ca-


paz de identificar problemas e par-
ticipar dos destinos e decisões que
afetam seu campo de existência indi-
vidual e coletivo. A palavra política é
entendida em seu sentido mais amplo,
como viver e interferir em um mundo
coletivo. Para Arendt, a capacidade de
ação política é a expressão mais aca-
bada da condição humana. No enten-
der dessa importante pensadora, os
seres humanos definem-se por esse
conviver entre seus pares, influindo
no destino do mundo que têm em co-

229
mum. A capacidade de agir em meio
à diversidade de ideias e posições é a
base da convivência democrática, da
participação, da liberdade e da possi-
bilidade de fazer história e criar novas
formas de ser e conviver.

Diante disso, podemos pensar a práti-


ca edu cativa ambiental como aquela
que, juntamente em face da sociedade
de massas, cuja tendência conformis-
ta e homogeneizadora com outras
práticas sociais, está ativamente impli-
cada no fazer histórico-social, produz
saberes, valores, atitudes e sensibili-
dades e, por excelência, é constitutiva
da esfera pública e da política, na qual
se exerce a ação no sentido proposto
por Hannah Arendt, com suas possibi-
lidades emancipadoras do existir hu-
mano. Essa ação é o campo próprio
da educação enquanto prática social
e política que pretende transformar a
realidade.

Diferentemente dos comportamen-


tos, que repetem padrões aprendidos,

230
ação passa-se no plano da atribuição
de sentidos às experiências humanas,
no qual se criam as regras do jogo so-
cial e da convivência. Arendt critica a
sociedade moderna porque consta-
ta nela progressiva perda da capaci-
dade de agir acaba por restringir as
possibilidades de ação. Em vez de dar
a seus membros a possibilidade de
agir e interferir, a sociedade de mas-
sas os trata como indivíduos isola-
dos dos quais espera certos tipos de
comportamentos, impondo padrões
preestabelecidos e esforçando-se por
“normalizar”, no sentido de padro-
nizar, a conduta dos grupos sociais.
Segundo Arendt (1989, p.50), nossa so-
ciedade tende a fazer os seres huma-
nos “comportarem-se, a abolir a ação
espontânea ou a reação inusitada”. A
ideia de que os sujeitos se comportam
em vez de agirem tomou conta do ima-
ginário moderno. O comportamento
substitui a ação como principal forma
de atividade humana. Esse reducionis-
mo, cuja expressão pode ser encontra-
da nas ciências comportamentais, está

231
de acordo com uma sociedade que se
estrutura para normatizar condutas. O
espaço da liberdade, do respeito à di-
versidade e à alteridade tende a ser
diluído na experiência da convivência
humana no mundo contemporâneo.
De fato: A triste verdade do behavioris-
mo [comportamentalismo] e da ver-
dade de suas “leis” é que quanto mais
pessoas existem, maior é a possibili-
dade de que se comportem e menor
a possibilidade de que tolerem o não
comportamento, e os eventos perde-
rão cada vez mais a sua importância,
isto é, sua capacidade de iluminar o
tempo histórico. A uniformidade esta-
tística não é de modo algum um ideal
científico inócuo, e sim o ideal político,
já agora não mais secreto, de uma so-
ciedade que, inteiramente submersa
na rotina do cotidiano, aceita pacifica-
mente uma concepção científica como
sendo inerente à sua própria existência
(Arendt, p.53). Outro aspecto importan-
te da diferença entre agir e comportar-
-se é que a ação se dá sempre como
expressão de um sujeito do mundo,

232
ou seja, um sujeito que se constitui so-
cialmente e comum. A ideia de com-
portamento, como nos fala Arendt na
citação acima, vem carregada da vi-
são que supõe um sujeito atomizado,
apartado e, nesse sentido, “privado”
da esfera das relações históricas e so-
ciais coletiva. Um sujeito sem histórias
e sociais coletivos. Um sujeito sem his-
tória e sem vínculos, que apenas se
modela aos padrões preestabelecidos
e age de forma que consiga a melhor
adaptação possível.

Uma felicidade adaptativa é a meta


de satisfação que esse sujeito do com-
portamento busca alcançar em uma
sociedade tirânica que o ameaça com
a exclusão e o não reconhecimento,
se ele fugir às normas. Já o sujeito da
ação é aquele pensado como enraiza-
do em uma ordem social que mesmo
que determine seu campo de possibi-
lidades de ação, também é permeável
a mudanças e transformações, pelas
quais vale a pena lutar.

233
O sentimento de inconfor-
midade com o uso não ra-
cional da água é o princípio
para a mudança de hábi-
tos e cultura. Precisamos
mudar a forma de olhar
para a água. Não pode-
mos mais cultivar a lógica
da abundância. É preciso cuidar de cada gota de
água. E esse cuidado deve passar por todas as
áreas, desde o cidadão comum até os diferentes
usuários da água. Por onde podemos começar?

Desperte essa preocupação no seu grupo de


jovens e motive-os a despertar essa preocupa-
ção em outras pessoas. Não deixando de lado
a compreensão de todo o contexto em que se
dão os diferentes usos da água e a gestão dos
recursos hídricos.

Antes de conversamos sobre algumas suges-


tões de ações, detalhe no seu diário quais são
as ações que você, neste momento, identifica
como relevantes para se chegar a um consumo
consciente e sustentável da água. Não se res-
trinja somente aos exemplos que foram abor-
dados nos outros módulos do curso, escreva
sobre aquilo que você pensa ser adequado ou
até mesmo sobre o que já ouviu falar.

234
O que podemos fazer?

• Reconhecer a importância da parti-


cipação e mobilização social no que
diz respeito à água.

• Adotar atitudes individuais e coleti-


vas em prol da gestão das águas.

O que você pode mudar no seu dia


a dia, na sua casa para economi-
zar água?

Por que a água deve ser usada de


forma consciente e sustentável?

Anote suas ideias.

Podemos nos comunicar


pela internet e usar nos-
sas redes sociais para
sensibilizar outras pesso-
as. Sabia que isso é mobi-
lização social?

235
A seguir algumas defini-
ções: A mobilização so-
cial é considerada um
processo permanente de
animação e promoção do
envolvimento de pessoas
por meio do fornecimen-
to de informações e cons-
tituição de espaços de participação e diálogo
relacionados ao que se pretende promover.

A função mobilizadora refere-se ao estímulo


à participação popular na gestão pública e às
contribuições para a formulação e dissemina-
ção de estratégias de informação para a socie-
dade sobre as políticas públicas.

A mobilização social é um processo educativo


que promove a participação de muitas e diferen-
tes pessoas, em torno de um propósito comum.

Segundo o Governo Federal: A mobilização so-


cial é uma forma de construir na prática o pro-
jeto ético proposto na constituição brasileira:
soberania, cidadania, dignidade da pessoa hu-
mana, valores do trabalho e da livre iniciativa e
pluralismo político. Disponível em:

CLIQUE AQUI

236
Multiplicador, você já parti-
cipou de algum processo de
mobilização social?

Você considera que é possí-


vel desencadear processos
de mobilização a partir da
sua ação educativa?

Quem sabe podemos con-


vencer outras pessoas a
adotarem novas atitudes
com relação à água? É algo
que podemos fazer, você
não acha?

Podemos, por exemplo, fazer um blog. Assim


podemos jogar nas redes sociais, dicas e ideias
de como nossa turma pode usar a água de for-
ma que não falte para nós, nossos filhos e ne-
tos. Podemos pesquisar dicas e boas práticas
no uso e conservação da água. Trocamos as
informações que acharmos e, então, decidimos
como agir.

Sugiro que você proponha a organização de


um blog coletivo, no qual cada participante é
responsável por pesquisar (ou elaborar) uma

237
postagem relativa ao tema água.

Pode ser uma notícia veiculada em meios de


comunicação - áudio, vídeo ou escrita, um texto
técnico-científico ou na forma de crônica, uma
atividade prática, charges etc.

Você pode acompanhar e facilitar a organiza-


ção de um trabalho coletivo e colaborativo en-
tre os jovens. É possível eleger responsáveis por
diversas etapas da produção do conteúdo e do
acompanhamento da divulgação e repercus-
são das publicações.

Você, como educador, pode usar essa ativida-


de como forma de avaliação da participação
dos alunos.

Além disso, o blog pode ser divulgado em redes


sociais, para uma maior comoção, conscienti-
zação e participação das pessoas.

Para que a água esteja disponível


em quantidade e qualidade sufi-
ciente para as gerações futuras é
preciso adotar ações individuais e
coletivas em prol das águas. Ano-
te ideias de como envolver outras
pessoas nesse movimento.

238
Que tal se inspirar em al-
guém que já fez alguma
coisa? O vídeo a seguir foi
produzido pela estudante
Maressa Eduarda de Sou-
za, de 11 anos, moradora
de Mairiporã, um município
com um importante manancial que abastece a
cidade de São Paulo.

O vídeo concorreu com mais de 400 outras pro-


duções, de jovens e adultos, vindas de diversas
partes do Brasil e do mundo, como Polônia, Mé-
xico, Rússia e Romênia, e foi o vencedor de Fes-
tival do Minuto com o tema “Rios”.

Para visualizar o vídeo


“Rios do Brasil é só um papel”

CLIQUE AQUI

Você sabia que, há mais de uma década, cer-


ca de 13 milhões de pessoas, em sua maioria
jovens entre 11 e 14 anos, acabaram se envol-
vendo com o compromisso de cuidar do Brasil,
juntamente com as escolas, por meio de Confe-
rências Infantojuvenil pelo Meio Ambiente?

239
A Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
Ambiente (CNIJMA) tem por objetivo fortalecer a
cidadania ambiental nas escolas e comunidades,
por meio de uma educação crítica, participativa,
democrática e transformadora. É composta por
4 etapas: escolar, regional, estadual e nacional.
Caracteriza-se por um processo dinâmico de en-
contros e diálogos para debater temas propostos,
deliberar coletivamente e escolher os represen-
tantes que levarão as ideias às etapas sucessivas.

A primeira etapa para participar da Conferência


Nacional é constituir, em âmbito escolar, a Comis-
são de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Es-
cola (COM-VIDA), que será responsável por orga-
nizar a conferência escolar. Para saber mais sobre
como proceder na sua escola, acesse a Cartilha
de CNIJMA que se encontra disponível nos ma-
teriais complementares. E para conhecer outras
informações a respeito, acesse, no link a seguir, a
série de documentos Técnicos publicada pelo Ór-
gão Gestor da Política Nacional de Educação Am-
biental com o objetivo de divulgar as ações, proje-
tos e programas de Educação Ambiental voltados
a políticas públicas de abrangência nacional.

CLIQUE AQUI

240
Sente-se animado para fazer alguma coisa?

Veja, a seguir, algumas pes-


quisas para montar um blog,
por exemplo.

Evite desperdícios e consuma o que real-


mente for necessário:

- Banho rápido;
- Feche a torneira ao escovar os dentes;
- Enxágue a louça toda de uma vez;
- Use a máquina de lavar roupas com
sua capacidade máxima;
- Evite lavar carro, mas se for lavá-lo use
pouca água;
- Consuma somente o necessário (rou-
pas, papel, eletrônicos, garrafas pet), pois
tudo isso leva muita água na produção;
- Deligue a TV, a luz, equipamentos do-
mésticos quando não estiverem em uso.

Lembre-se, a geração de energia elétrica


também depende da água.

241
Consuma produtos que impactam me-
nos a qualidade da água:

- Consuma alimentos orgânicos;


- Use produtos com selos que respeitam
o meio ambiente;
- Ao identificar um vazamento em casa,
na escola ou na rua, avise o responsável
para que tome providências. E fique de
olho para que a providência seja toma-
da!!!
- Encontre aliados para essa causa. In-
centive que outras pessoas consumam e
usem a água de forma sustentável;

Em casa, na escola, na rua, na igreja, no


clube, na cooperativa.

242
Junte outros jovens e organizem um Co-
letivo Jovem. Há muitos no Brasil.

Você sabe o que é um Coletivo Jovem?


São grupos informais de jovens e orga-
nizações juvenis, existentes em todos os
estados brasileiros, no distrito Federal e
em diversos municípios, que mobilizam
em torno das questões socioambientais.

Procure saber se há em algum no seu


município.

Se não houver, como você pode criar?


Conheça algumas dicas que podem ser
encontradas em:

CLIQUE AQUI

243
Sugira aos alunos que realizem uma pesquisa
na internet a respeito dos Coletivos Jovens. É
possível encontrar grupos de jovens envolvidos
com determinadas causas em igrejas, clubes,
associações, grupos de escoteiro etc.

Solicite que eles descubram se existe algum gru-


po de jovens em sua cidade ou região que te-
nham alguma sensibilidade pelo tema da água.
Também é possível propor a organização de
grupos com propósitos específicos.

Que tal motivá-los a formar


um coletivo jovem?
Ou, ainda, que tal incorporar
essas preocupações com a
água em grupos de jovens
já existentes?

Junte outros jovens e organizem um Co-


letivo Jovem. Há muitos no Brasil.

Você sabia que existe uma Rede da Ju-


ventude pelo Meio Ambiente e Sustenta-
bilidade? Faça parte, visite o site. Você

244
também pode ajudar a organizar a Co-
missão de Meio Ambiente e Qualidade
de Vida da sua Escola - COM-VIDA.

Juntos vocês podem organizar campa-


nhas e desenvolver projetos para mudar
a realidade do seu local!!!

Veja, no link a seguir

CLIQUE AQUI

Veja mais algumas pesqui-


sas. Por exemplo, sobre Ci-
berativismo, que poderia ir
para um blog. Vale ressal-
tar que ciberativismo é um
tipo de ativismo utilizado
em meios eletrônicos, em
redes informáticas de comunicação e informa-
ção, como, por exemplo, em redes sociais.

245
Nas campanhas ou mobilizações usem
cartazes, jornais, camisetas, passeatas,
seja criativo e nunca se esqueça de culti-
var uma postura de respeito e paz.

Outra dica...

Faça parceria com as rádios comunitá-


rias para que elas veiculem mensagens
sobre o uso racional da água.

Aproveite para conhecer e divulgar a


web rádio água. Lá, você e os respon-
sáveis pelas rádios comunitárias podem
encontrar mensagens prontas (podcast)
para serem divulgadas.

No site da ANA você encontrará outros


podcast que poderão ser usados nas
campanhas.

Veja, no link a seguir

CLIQUE AQUI

246
Escute um Podcast criado pelo Departamento
de Águas e Energia Elétrica (DAEE), sobre a te-
mática água no Estado de São Paulo. Escolha
uma temática que desejar!

Para ouvir o podcast “DAEE - Departamento de


Águas e Energia Elétrica”

CLIQUE AQUI

Denunciem práticas ilegais de ocupação


do solo, de destruição de nascentes, de
poluição das águas.

Denunciem as práticas ilegais de ocupa-


ção do solo, de destruição de nascentes,
de poluição das águas. Você sabia que
todo cidadão pode fazer denúncia ao Mi-
nistério Público para que os direitos dos
cidadãos sejam garantidos, entre eles o
direito ao meio ambiente ecologicamen-
te equilibrado essencial à sadia qualida-
de de vida?

247
Você sabia que é possível construir mo-
radias que aproveitem a água de chu-
va ou água usada na própria casa para
usos menos nobres como de cargas ou
regar jardins?

Você sabia que o esgoto pode ser usado


como adubo para diversos plantios?

É importante também conservar as nas-


centes, rios e mananciais para garantir a
qualidade e quantidade de água.

Existem iniciativas com o objetivo de pre-


servar as nascentes nas áreas rurais que
contribuem para conservação da água e
do solo.

Para visualizar o vídeo “Programa Produtor de


Água”

CLIQUE AQUI

248
O Programa “Cultivando
Água Boa” traz grande
diversidade de materiais
sobre projetos, progra-
mas, eventos, cursos e
ações relacionadas à te-
mática da água. Vamos
conhecer algumas dessas técnicas de mobiliza-
ção social propostas por este Programa? Veja,
no link a seguir:

CLIQUE AQUI

Uma das técnicas utilizadas é a “Oficina de Fu-


turo” criada pelo instituto Ecoar para a Cidada-
nia, com base em técnicas de ZOOP (sigla em
alemão para “Zielorientierte Projekplanung”,
que significa planejamento de projetos orienta-
do a objetos).

A ideia da Oficina é reunir a comunidade em


grupos de “cidadania ativa” que, por meio de
atividades lúdicas, aprendem a identificar pro-
blemas, elaborar o diagnóstico participativo e
montar o plano de ação para a construção da
Agenda 21 do Pedaço, ou seja, um planejamen-
to específico para aquele território. O Cultivan-

249
do Água Boa inspirou-se nessa metodologia
para desenvolver essa etapa do programa.
Vale esclarecer que a Agenda 21 do Pedaço
- cartilha metodológica, relata o processo de
construção da agenda 21 das comunidades.
Ela foi editada em várias versões para diver-
sos projetos.

Toda a comunidade local (crianças, jovens,


adultos e idosos) é convidada a participar des-
sa reflexão socioambiental, em um trabalho
que compreende três momentos:

• Muro das lamentações - a comunidade ava-


lia sua própria conduta em relação ao meio
ambiente, em especial ao rio, anotando suas
reclamações, frustrações, críticas, medos,
problemas e dificuldades encontradas pelos
participantes. Indica-se que os participantes
exponham suas respostas em painéis, car-
tões ou cartazes, a serem posteriormente
afixados em uma parede. Em seguida, um
mediador deve conduzir uma apresentação
com todas as respostas obtidas. Além de fa-
vorecer a interação entre os participantes,
essa atividade possibilita o reconhecimento
dos problemas comuns, e incentiva uma bus-
ca por soluções coletivas, em que a comuni-
dade se reconhece como parte integrante do

250
ambiente e como responsável por sua pre-
servação;

• Árvore da esperança - agora é a vez de cada


participante manifestar seus sonhos, as as-
pirações desta e das futuras gerações para
um mundo melhor. Todos devem responder à
pergunta: “Como gostaria que o meu territó-
rio fosse?” As respostas também devem ser
registradas em painéis, cartões ou cartazes e
depois socializadas para todo o grupo.

• Caminho adiante - após toda a análise, são


definidas as ações corretivas para os proble-
mas identificados. A seguinte reflexão é lan-
çada: “O que é necessário fazer com urgência
para salvar nosso rio? Qual é a nossa parte?”
Todos contribuem com ideias e propostas.
A comunidade se corresponsabiliza pelas
ações a serem executadas, comprometendo-
-se com uma nova conduta baseada na ética
do cuidado e na convivência solidária entre
os seres humanos, entre si e com a natureza.

251
O Programa Cultivando
Água Boa facilita a articula-
ção de parcerias para via-
bilizar ações previstas no
“Caminho Adiante” e para
formalizar o compromis-
so das instituições e atores
envolvidos na formalização de um documento
chamado “Carta do Pacto das Águas”. Em oca-
sião festiva, assinam em conjunto comunidade,
lideranças e autoridades um compromisso com
a sustentabilidade. Está lançada a “Agenda 21
do Pedaço”.

Escolha uma ou mais atividades para desenvol-


ver com os jovens! Seria ideal contatar o órgão
público municipal, para verificar a possibilidade
de promover essas atividades com a própria
comunidade. No entanto, se não for possível,
você pode praticar as ações de mobilização
com a própria turma. Registre todas as etapas
das atividades para poder dividir esta experiên-
cia com colegas!

Apresente o documentário “Água e coopera-


ção: reflexões para um novo tempo” à turma.
Informações já vistas nas unidades anteriores
são retomadas neste documentário, e, ainda,
especialistas de diversos países falam sobre a

252
importância da preservação da água e desta-
cam algumas das consequências da falta da
água potável no Planeta.

Por unir especialistas a favor de um mesmo ide-


al, o documentário já exemplifica o funciona-
mento de um grupo mobilizado, em busca de
soluções para o bem-estar coletivo. O conteú-
do do vídeo destaca a importância de mobilizar
atores sociais direta e indiretamente relaciona-
dos ao tema, como é o caso dos catadores e
de representantes de tribos indígenas, para a
exposição de suas necessidades.

CLIQUE AQUI

Após a apresentação do vídeo, que pode ser


realizada por partes, conforme disponibilidade
de tempo nos encontros, inicie o diálogo sobre
mobilização e participação social com a turma,
por meio de uma reflexão sobre o vídeo.

253
Faça a seguinte pergunta: “Se vocês pergun-
tassem às suas famílias, seus vizinhos, amigos
e colegas, quantos diriam que não precisam de
água para viver?”. Certamente, a resposta será
“Nenhum!”. Com isso, você pode ressaltar que,
um bem/recurso que é compartilhado por to-
dos deve ser preservado por todos, por meio
de ações conjuntas, decididas coletivamente.
Por isso, a mobilização e a participação social
são tão importantes e necessárias.

Grande parte da população demonstra, muitas


vezes, não dar importância para a água, justifi-
cando ser um recurso infinito. E é por isso que,
conhecendo a sua importância, os conflitos so-
bre seu uso e as ferramentas de comunicação
disponíveis atualmente, temos o dever de aler-
tar a população. O que você acha de propor
um Flash Mob para a turma?!

Você já ouviu falar em Flash Mob?

A Atividade a seguir é uma


sugestão que pode ser apli-
cada em sala de Aula, por-
tanto NÃO será avaliada
pelo Tutor.

254
Atividade sugerida para a sala
de aula – Proposta 1 - (Ativida-
de não avaliativa)

Flash Mob é uma ação inusita-


da, uma reunião de muitos pes-
soas, a fim de chamar atenção
para uma causa.

As pessoas são convidadas a


se reunir em um local público,
em que rapidamente se aglo-
meram, praticam uma ação
combinada previamente e se
dispersam, também rapida-
mente.

Existem muitas maneiras de


fazer um Flash Mob, converse
com a turma de jovens para
planejarem uma ação relacio-
nada com a água. Você pode
auxiliar a turma a mobilizar o
máximo de pessoas possíveis,
por meio das redes sociais, e
programar um dia para promo-
ver um Flash Mob tendo a água
como a causa. Explore as ideias

255
das turmas e registre todas as
etapas destas atividades.

O registro pode ser comparti-


lhado com outros multiplica-
dores nas redes sociais, para
sensibilizar e ser um incentivo
a esse tipo de ação.
A mesma atividade pode ser
adaptada, por exemplo, utili-
zando outros meios, como o
TikTok, por exemplo.

Veja, no link a seguir

CLIQUE AQUI

Mais Dicas:

Se você conhecer alguém que trabalhe


com agricultura irrigada, divulgue infor-

256
mações e os convença de que há muitas
maneiras de usar a água na produção,
evitando-se desperdício e, melhor, eco-
nomizando dinheiros com energia e fer-
tilizantes.

Usar informações meteorológicas para


saber quando realmente é necessário ir-
rigar os cultivos.

Mais Dicas:

Usar a quantidade ideal de água para


cada tipo de cultivo. Você sabia que, em
uma mesma área a produção de bana-
na consome o dobro de água que a pro-
dução de manga? E que, nessa mesma
área, o consumo de água cai pela meta-
de se for plantado tomate?

Um técnico agrícola ou um agrônomo


podem ajudar na identificação da quan-
tidade ideal de água para cada cultura.
Fazer a manutenção dos equipamentos
evita o desperdício de água e energia.

257
Mais Dicas:

Você sabia que os cidadãos têm direito


ao acesso à água em quantidade e qua-
lidade suficientes?

Por isso, é preciso cobrar dos prefeitos


e vereadores investimento para garan-
tir o abastecimento de água e do devido
tratamento de esgoto. Também é preci-
so cobrar dos gestores públicos e da po-
pulação para que as construções sejam
feitas em locais seguros, diminuindo as
chances de deslizamentos.

Mais Dicas:

Deve-se construir evitando a impermea-


bilização do solo, pois assim a água pode
voltar aos lenções freáticos, diminuindo
alagamentos e enchentes.

258
Mais Dicas:

Nos locais em que falta água é preciso


que os governos e a sociedade se organi-
zem para que sejam garantidas obras de
infraestrutura para diminuir as situações
extremas e desenvolver mecanismos de
convivência com a seca.

Veja alguns exemplos:


- Cisternas (tanques construídos para
armazenar água);
- Chafariz;
- Canais;
- Transposição de rios (transportar
água entre as bacias hidrográficas);
- Plantios diferenciados (plantio em
mandala ou plantio direto, técnicas que
permitem aumentar a umidade do solo
e, em alguns casos, diminuir a erosão).

Vale ressaltar que plantio de mandala é uma


estrutura de produção que cresce em círculos,
com o cultivo de divergentes plantas e animais.
Produz o alimento para família do agricultor e o
excedente é destinado para a comercialização.

259
Esse sistema apresenta bons resultados eco-
nômicos e sociais, sendo mais adequado para
pequenos produtores rurais.

A horta mandala caracteriza-se por ter um cen-


tro circular, que pode ser constituído de um re-
servatório de água ou galinheiro. Em volta dele
são construídos canteiros seguindo o mesmo
formato circular.

Mais Dicas:

Você sabia que existem fontes de finan-


ciamento, ou seja, recursos, para garantir o
acesso à água nas escolas e na comunida-
de, especialmente em regiões semiáridas?

O Programa Dinheiro Direto na Escola -


PDDE - água:

Permite a aquisição de equipamentos,


instalações hidráulicas e contratação
de mão de obra voltada à construção
de poços, cisternas ou outras formas de
abastecimento de água (https://www.
fnde.gov.br/programas/pdde)

260
Mais Dicas:
Você sabia que existem fontes de finan-
ciamento, ou seja, recursos para garantir o
acesso à água nas escolas e comunidade,
especialmente, em regiões semiáridas?

O programa Água para todos:


Reúne um conjunto de ações do governo
federal em busca de universalizar o am-
plo acesso e uso de água para o consu-
mo humano e para a produção agrícola,
assim como alimentar os moradores do
semiárido.

Veja, no link a seguir

CLIQUE AQUI

261
Mais Dicas:
Se sua escola ou comunidade encontra-
-se em região semiárida, pesquise sobre
esses e outros programas e incentive os
adultos a buscarem recursos para ga-
rantir o acesso à água. Além disso, auxilie
com informações que possibilitem a fis-
calização da utilização desses recursos.

Esse pode ser um ótimo momento para bus-


car pessoas engajadas nas ações relacionadas
à preservação da água em sua cidade e tra-
zê-las para dividirem suas experiências com a
turma de jovens. Você pode entrar em contato
com a Prefeitura, em especial com a Secretaria
ou Departamento de Meio Ambiente, para veri-
ficar se há pessoas do quadro funcional envol-
vidas com ações de educação ambiental e/ou
ações de conservação da água.

Para o momento desse encontro é interessan-


te que o convidado (a) apresente os projetos
e ações desenvolvidos pelo órgão público mu-
nicipal que visem a preservação, conscientiza-
ção e minimização dos impactos ambientais na
qualidade das águas. É interessante ainda que

262
nessa conversa sejam citados os órgãos ou ins-
tituições que financiam esses projetos.

Após a apresentação do convidado, a turma


de jovens pode apresentar uma síntese dos re-
sultados obtidos em atividades anteriores, por
exemplo, “Muro das lamentações”, “Árvore da
esperança” ou “Caminho adiante”. Com essa
troca de informações, é criado um canal de co-
municação entre os jovens e o poder público
do município, incentivando a participação so-
cial na gestão dos recursos hídricos ou mesmo
em outras temáticas da área de saneamento
ambiental e interesse social.

No caso de não ser possível contatar ou haver


disponibilidade de técnicos da Prefeitura, você
pode buscar figuras populares do município,
que sejam conhecidas por sua atuação na área
de educação ambiental.

Para essa atividade, uma sugestão é o regis-


tro fotográfico e em vídeo, para que posterior-
mente a ideia seja compartilhada com outros
multiplicadores. Para enriquecer a descrição da
atividade e contribuir com as futuras atividades
a serem realizadas a partir desta, destaque os
resultados e as dificuldades encontradas para
desenvolver a ação. Outra dica importante é

263
pesquisar se há Comitê de Bacia Hidrográfica
na região.

Os Comitês de Bacias Hidrográficas têm entre


suas atribuições:
• Promover o debate das questões relaciona-
das aos recursos hídricos da bacia;
• Articular a atuação das entidades que traba-
lham com este tema;
• Arbitrar, em primeira instância, os conflitos
relacionados a recursos hídricos;
• Aprovas e acompanhar a execução do Plano
de Recursos Hídricos da Bacia;
• Estabelecer os mecanismos de cobrança
pelo uso de recursos hídricos e sugerir os va-
lores a serem cobrados;
• Estabelecer critérios e promover o rateio de
custo das obras de uso múltiplo, de interesse
comum e coletivo.

Clique no link a seguir para saber mais sobre a


importância dos Comitês de Bacia Hidrográfica.

CLIQUE AQUI

264
O portal dos Comitês de Bacia Hidrográfica
pode te ajudar nessa pesquisa:

CLIQUE AQUI

E você, está preparado


para fazer alguma coisa
pelo consumo e uso sus-
tentável da água?

No curso específico para


Multiplicadores vimos, em
vídeos e textos, algumas ações que podemos
adotar a fim de contribuirmos para a formação
de sujeitos críticos capazes de identificar pro-
blemas e a participar dos destinos e decisões
que afetam a vida de todos!

265
Conteúdos da Unidade

Chegamos ao final do Módulo 3 e vi-


mos:
• Vontade de agir e envolver outras
pessoas;
• Exemplos de quem já fez algo em
prol das águas;
• Exemplos de formas de participa-
ção e engajamento;
• Exemplos de projetos e iniciativas
inspiradoras;
• Dicas para evitar desperdício e cui-
dar das águas;
• Dicas de como se envolver em prol
das águas.

Agora que estamos chegando ao final do cur-


so, chegou a hora de você colocar o seu conhe-
cimento em prática!

O conhecimento transforma as pessoas, as


pessoas transformam o mundo! A estratégia é
mudar o local para mudar o global. E, por isso,
sua missão será usar o que aprendeu nessa
unidadepara ajudar a mudar a realidade da ci-

266
dade fictícia de HIDRÓPOLIS. Essa cidade cres-
ceu sem a preocupação de seus habitantes em
preservar os recursos naturais e hoje se encon-
tra com graves problemas ambientais. Vamos
lá mudar esse cenário?

A cada acerto, você ajudará a cidade a utilizar


a água de forma conciente!

Vamos lá!

1. Quais dessas ações são as mais vantajosas


para minimizar o desperdício de água em sua
casa? (gabarito no final)

a) Usar aparelhos eletrodomésticos que con-


somem energia apenas o necessário; consumir
produtos que respeitem no processo de produ-
ção no meio ambiente; usar a máquina de lavar
na capacidade máxima.

267
b) Fazer reuniões semanais na escola para dis-
cutir sobre assunto; fazer caminhadas; consumir
produtos orgânicos; não desligar os aparelhos
que gastem energia enquanto estão em uso.

c) Ficar mais tempo no banho; dormir 8 horas por


dia; comer comidas saudáveis; consumir menos.

d) Avisar as pessoas sobre o desperdício de


água; comer alimentos orgânicos; usar a má-
quina de lavar na capacidade mínima; dormir
bem; consumir mais sem necessidade.

2. Aprendemos que mudança tem que come-


çar pela gente. Mas, só isso não é suficiente. É
preciso agir coletivamente. Sendo assim, o que
mais você acha que poderia fazer para come-
çar a mudar esse cenário? (gabarito no final)

268
a) Só observar os problemas relacionados à
água do jeito em que se encontram. Não po-
demos fazer nada, já que a escassez de água é
inevitável.

b) Desperdiçar água e ficar de olho nas auto-


ridades para que a reciclagem de água seja
sempre realizada.

c) Nada, ainda somos muito jovens para fazer


qualquer coisa pela nossa cidade e pela água.
Isso é de responsabilidade dos adultos e repre-
sentantes políticos.

d) Posso mobilizar as pessoas ao meu redor


para promover uma conscientização e uma
mudança de atitude em relação à água.

269
3. De que outra maneira você poderia ajudar a
difundir o conhecimento sobre o consumo sus-
tentável da água em sua comunidade? (gaba-
rito no final)

a) Criar um canal no Youtube para questões,


notícias e ações relacionadas à água e seu des-
perdício.

b) Criar um blog sobre como evitar o desperdí-


cio de água na comunidade.

c) Crias páginas nas redes sociais para incen-


tivar discussões e compartilhar ações sobre o
consumo sustentável da água.

d) Todas as alternativas estão corretas.

270
4. Contagiar as pessoas com a vontade de mu-
dar já é um bom começo. Que tal convencer
também o Sr. Manoel, produtor de tomates, a
contribuir com a preservação dos recursos hí-
dricos? O que você falaria com ele? (gabarito
no final)

a) Sr. Manoel, continue desperdiçando água,


pois ela nunca vai faltar.

b) Sr. Manoel, a água é um recurso esgotável e, por


isso, não deve usá-la para irrigar sua plantação.

c) Sr. Manoel, o senhor pode ajudar a mudar a


qualidade da água que abastece a nossa cida-
de se recuperar as matas ciliares, e ainda por
cima, pode ser remunerado por contribuir com
a preservação da água! Isso é pagamento por
serviços ambientais!

d) Sr. Manoel, desmatar próximo à nascente


para plantar tomates não influencia na quali-
dade e quantidade da água dos rios e lagos.

271
5. O comitê de bacias hidrográficas também
pode ajudar muito a mudar esse cenário. Você
se lembra para qual finalidade ele existe? (ga-
barito no final)

a) É uma reunião composta por estudantes do


colegial na qual se discutem algumas pautas
para depois apresentarem para a comunidade.

b) É por meio do comitê de bacias hidrográficas


que se pode discutir sobre as águas, principal-
mente quanto aos conflitos de usos existentes.

c) É uma reunião de governadores de cada re-


gião brasileira na qual se discutem sobre o des-
perdício de água nas bacias hidrográficas.

d) São associações de condomínios em que se


discute a tarifa de água.

272
6. De que outra forma você poderia participar
para ajudar a cuidar do meio ambiente? (ga-
barito no final)

a) Não vale a pena participar de coletivos jo-


vens, pois somente as instituições podem me-
lhorar a gestão dos recursos hídricos.

b) Participar do Movimento “Jovens despreo-


cupados com a Água e o Mundo”, promovido
pelo Governo Federal.

c) Participar de coletivos jovens. Se não existir


perto de onde moro, posso criar o primeiro co-
letivo jovem da minha comunidade.

d) Não há mais nada o que ser feito. Movimen-


to de jovens não levam a lugar algum.

273
Gabarito:

Questão 1- RESPOSTA CERTA “A”: Muito bem,


você acertou! Consumir menos energia signifi-
ca minimizar o desperdício de água!

RESPOSTAS ERRADAS “B”, “C” e “D”: Pense me-


lhor! Nem todas as ações dessa opção mini-
mizam o desperdício da água. Lembre-se que
uma forma de se minimizar o desperdício de
água é consumindo menos energia!

Questão 2- RESPOSTA CERTA “D”: Muito bem,


você acertou! Mesmo sendo jovem você tam-
bém pode fazer sua parte, mudando seus hábi-
tos e mobilizando as pessoas ao seu redor!

RESPOSTAS ERRADAS “A”, “B” e “C”: Pense me-


lhor! Apesar de jovem, você também pode fa-
zer sua parte, mudando seus hábitos e mobili-
zando as pessoas ao seu redor!

Questão 3- RESPOSTA CERTA “D”: Muito bem,


você acertou! É isso aí! O Ciberativismo é um
modo eficiente para divulgar e compartilhar in-
formações sobre a água.

RESPOSTAS ERRADAS “A”, “B” e “C”: Pense me-


lhor! Todas as opções são boas ideias! O Cibe-

274
rativismo é um modo eficiente para divulgar e
compartilhar informações sobre a água.

Questão 4- RESPOSTA CERTA “C”: Muito bem,


você acertou! Você conseguiu convencer o Sr.
Manoel! Ele tratou de reflorestar as margens do
rio e a água já começou a mudar! E como Sr. Ma-
noel está gerando um benefício além da proprie-
dade dele, nada mais justo que receba por isso.

RESPOSTAS ERRADAS “A”, “B” e “D”: Pense me-


lhor! Isto não é o melhor a falar para conven-
cer o Sr. Manoel. O produto rural que preserva
as nascentes contribui com a água limpa para
outras pessoas, gerando um benefício além da
propriedade e, por essa razão, nada mais justo
que receba por isso.

Questão 5- RESPOSTA CERTA “B”: Muito bem,


você acertou! É por meio do comitê de bacia
hidrográfica que são discutidas questões sobre
a água, principalmente quanto aos possíveis
conflitos decorrentes dos múltiplos usos.

RESPOSTAS ERRADAS “A”, “C” e “D”: Pense me-


lhor! É por meio do comitê de bacia hidrográfi-
ca que são discutidas questões sobre a água,
principalmente quanto aos possíveis conflitos
decorrentes dos múltiplos usos.

275
Questão 6- RESPOSTA CERTA “C”: Muito bem,
você acertou! Isso mesmo, os coletivos são gru-
pos informais de jovens para organização e
mobilização sobre questões ambientais, e você
pode criar um grupo caso não exista um perto
de onde você mora.

RESPOSTAS ERRADAS “A”, “B” e “D”: Pense me-


lhor! Essa não é a melhor resposta. Os coletivos
jovens são grupos informais de jovens para or-
ganização e mobilização sobre questões am-
bientais, e você pode criar um grupo caso não
exista um perto de onde você mora.

Você aprendeu que mudar suas ações e insti-


gar outras pessoas a fazê-lo pode transformar
o ambiente em seu todo, primeiramente no que
diz respeiro aoconsumo sustentável da água.
Sabemos que isso não acontece de uma hora
para outra, mas que pouco a pouco, as mudan-
ças vão aparecendo e tornando a vida de to-
dos melhor. Que tal experimentar? Não fique aí
parado, mão à obra! Deixe sua marca por um
Mundo melhor...

276
Não fique parado, mãos
à obra!

Deixe sua marca para


melhorar a realidade em
que vive.

Nos vemos no Módulo IV.


Até lá!

REFERÊNCIAS

ANAGOVBR. Rios do Brasil é só um papel. 7 de


fev. de 2013. Disponível em: https://www.youtu-
be.com/watch?v=ri-QShpm_TM Acesso em: 24
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tério do Meio Ambiente, Saic. Passo a passo
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Brasília, DF: 2012. Disponível em: http://portal.
mec.gov.br/index.php?option=com_docman&-
view=download&alias=16498-passo-a-passo-
-para-conferencia-de-meio-ambiente-na-es-
cola-educomunicacao&category_slug=outu-
bro-2014-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 24 set.
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Educação Ambiental. II Conferência Nacional
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Documentos Técnicos, nº 11. Brasília, DF: 2007.
Disponível em:http://portal.mec.gov.br/index.
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lias=9918-doc-tecnico-11-2-conferencia-infan-
to&category_slug=fevereiro-2012-pdf&Ite-
mid=30192 Acesso em: 24 set. de 2021.

BRASIL. Órgão Gestor da Política Nacional de


Educação Ambiental. Ministério do Meio Am-
biente/ Ministério da Educação. Coletivos jo-
vens de meio ambiente: manual orientador.
Brasília, DF: 2005. Disponível em: http://portal.
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BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Diretoria


de Educação Ambiental. Ministério da Educa-
ção. Coordenação-Geral de Educação Ambien-
tal. Brasília, DF: 2005. Disponível em: http://por-
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anagovbr. Programa Produtor de Água. 3 de


jul. de 2014. Disponível em: https://youtu.be/
ATy335tjlIM Acesso em: 24 set. de 2021.

278
BRASIL. PáginaWeb da Agência Nacional de
Águas e Saneamento Básico - ANA. Disponí-
vel em: https://www.gov.br/ana/pt-br/aces-
so-a-informacao/acoes-e-programas/co-
operacao-internacional/agua-no-mundo/
programa-cultivando-agua-boa Acesso em: 24
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AMORIM Filmes. Água e Cooperação, Refle-


xões para um novo tempo. 28 de set. de 2014.
Disponível em: https://youtu.be/_9u10n-lLQA
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ÁGUA: Conhecimento para Gestão - Página Fa-


cebook. Disponível em: https://www.facebook.
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BRASIL. Ministério da Educação. PáginaWeb:


Fundo Nacional de Desenvolvimento da Edu-
cação - FNDE. Disponível em: http://www.fnde.
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anagovbr. Comitê de Bacia Hidrográfica. 26 de


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279
BRASIL. PáginaWeb da Agência Nacional de
Águas e Saneamento Básico - ANA. Comitês
de Bacia Hidrográfica. Disponível em: https://
www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/gestao-das-
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comites-de-bacia-hidrografica Acesso em: 24
set. 2021

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. O Comitê de


Bacia Hidrográfica: o que é e o que faz? Ca-
dernos de Capacitação em Recursos Hídricos
– Volume 1. Agência Nacional de Águas. Bra-
sília, DF: 2011. Disponível em: https://arquivos.
ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalo-
go/2012/CadernosDeCapacitacao1.pdf Acesso
em: 24 set. 2021

280
Anexo para o Módulo III

Caderno de Sugestões de Atividades de Aplica-


ção – Módulo III

A seguir há uma sugestão de atividade que


pode ser aplicada com turmas nas escolas, que
pode ser adaptada ao contexto e faixa etária
dos alunos.

Atividade sugerida para a sala de


aula – Proposta 1

Flash Mob é uma ação inusitada, uma


reunião de um grande número de pes-
soas, a fim de chamar atenção para
uma causa.

As pessoas são convidadas a se reunir


em um local público, em que rapida-
mente se aglomeram, praticam uma
ação combinada previamente e se dis-
persam, também rapidamente.

Existem muitas maneiras de fazer um


Flash Mob, converse com a turma de

281
jovens para planejarem uma ação re-
lacionada com a água. Você pode au-
xiliar a turma a mobilizar o máximo de
pessoas possíveis, por meio das redes
sociais, e programar um dia para pro-
mover um Flash Mob tendo a água
como a causa. Explore as ideias das
turmas e registre todas as etapas des-
tas atividades.

O registro pode ser compartilhado com


outros multiplicadores nas redes so-
ciais, para sensibilizar e ser um incenti-
vo a esse tipo de ação.

A mesma atividade pode ser adaptada,


por exemplo, utilizando outros meios,
como o TikTok, por exemplo.

282

Você também pode gostar