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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA

Desenvolvimento em Angola: o papel das comunidades

Elaborado por:
Alberto Mario
António Muquixi
Augustinho Panzo
Bartolomeu Dos Santos

Trabalho apresentado para avaliação na cadeira de Análise Política I do curso de


Ciências Política.

Luanda, 2023
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA

Desenvolvimento em Angola: o papel das comunidades

Elaborado por:
Alberto Mario
António Muquixi
Augustinho Panzo
Bartolomeu Dos Santos
4º ano/Turno: Diurno

Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Sociais


da UAN para avaliação na cadeira de Análise Política
I do curso de Ciências Política, ministrado pelo Dr.
Alexandre Massuela e Lic. Pedro Chala.

Luanda, 2023

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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 4

Conceitos operacionais ..................................................................................................... 5

Desenvolvimento .......................................................................................................... 5

Comunidade .................................................................................................................. 6

Inter-relacionando os conceitos .................................................................................... 6

Desenvolvimento em Angola ........................................................................................... 8

Desenvolvimento liderado pela comunidade em Angola ................................................. 9

Conclusão ....................................................................................................................... 12

Bibliografia ..................................................................................................................... 13

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Introdução
O Estado é antes de tudo uma instituição social que foi instituído com objetivo de garantir
a segurança e bem-estar social de todos os membros da comunidade. Na materialização
destes fins o Estado deve levar em consideração as preocupações e as necessidades da
comunidade.

Ao partir desta perspectiva percebemos que o desenvolvimento, garantir segurança e


bem-estar, só acontece se as comunidades forem colocadas no centro e como
protagonistas dos processos de mudança. Diante desta afirmação nos colocamos o
seguinte questionamento:

 Que impacto tem as ações e as iniciativas das comunidades em Angola na


promoção do desenvolvimento local?

O passado maquiavélico, marcado por uma guerra civil prolongada, deixou cicatrizes
profundas que afetam a coesão social e dificultam o desenvolvimento comunitário, a
superação destes desafios requer uma abordagem que envolva a participação ativa da
comunidade.

O objetivo geral deste texto é analisar o papel das Comunidades Locais no processo de
Desenvolvimento de Angola, com vista a chamar atenção para envolvimento comunitário
na elaboração e implementação de projetos sociais.

Alinha ao nosso objetivo geral, temos dois objetivos específicos, que:

 Relacionar as variáveis desenvolvimento e comunidade;


 Explicar porque a participação comunitária é essencial para o desenvolvimento
das comunidades;

A metodologia utilizada para concepção deste texto é o estudo bibliográfico com uma
abordagem qualitativa, suportado na leitura e interpretação de conteúdos encontrados em
livros e relatórios que abordam com alguma profundidade cientifica a questão do
desenvolvimento.

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Conceitos operacionais
Desenvolvimento
Qualquer tentativa de conceituar desenvolvimento que não leva em conta o princípio da
multidisciplinariedade estará fadada ao fraco, muito por conta da mundo-evidencia de
sentidos e alcances que o termo desenvolvimento pode apresentar nas várias disciplinas
cientificas, e das pontes ou rupturas que há entre a teoria e a prática.

O termo “Desenvolvimento” vem do próprio verbo “desenvolver”, que é uma combinação


do prefixo “des”, que é de oposição, mais a palavra primitiva “envolver”, que vem do
Latim volvere, significando “fazer girar, rolar”. Logo, desenvolvimento pode ser
elucidado como todo “efeito ou ação relacionado com o processo de evolução,
crescimento” (Cerqueira Leite, 1976).

Segundo Cerqueira Leite (1976), é mais fácil definir desenvolvimento por oposição, ou
seja, o desenvolvimento é algo que se faz sentir mais pela ausência que pela presença,
partindo deste ponto de vista o desenvolvimento será entendido como a “redução de certos
males, tais como a fome, a doença, a ignorância, o desconforto físico, a coerção política,
religiosa, racial e etc.” (Cerqueira Leite, 1976)

A obra de Amartya Sen, "O Desenvolvimento como Liberdade", traz o conceito de


desenvolvimento como um processo de expansão das liberdades que as pessoas têm,
contrastando com visão simplista dos economistas, que identifica o desenvolvimento com
a fartura, ou melhor, com o crescimento do Produto Interno Bruto, industrialização e
avanço tecnológico.

Para Amartya Sen o “desenvolvimento é o processo de expansão das liberdades das


pessoas, que deve apontar para a melhoria das condições de vida dos indivíduos e com o
fortalecimento de suas liberdades.” (Sen, 2008)

Essa definição de Amartya Sen (2008) nos mostra que o desenvolvimento de um país está
essencialmente ligado às oportunidades que ele oferece à população de fazer escolhas e
exercer sua cidadania. E isso inclui não apenas a garantia dos direitos sociais básicos,
como alimentação, saúde e educação, mas também as liberdades associadas com a
educação, a participação política, a proibição da censura, entre outras.

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Comunidade
A palavra “Comunidade” vem do Latim communis, e tem o sentido literal de “geral,
coletivo, relativo a todos”. A ideia de comunidade está atrelado ao compartilhamento de
interesses em comum e características conjuntas.

Segundo o investigador português de desenvolvimento comunitário, o professor doutor


Rogério Roque Amaro, uma comunidade define-se como " um conjunto de pessoas, que
residem numa mesma área ou lugar e que partilham as mesmas ideias e preocupações."
(Amaro, 2018)

De facto, um conjunto de pessoas a viver num mesmo local não faz delas, por si só, uma
comunidade, portanto, no seu livro “Manual de Práticas e Métodos sobre Grupos
Comunitários” o professor Amaro apresenta cinco elementos necessários para haver uma
Comunidade:

1. Um conjunto ou coletivo de pessoas;


2. Que vivam em proximidade, ou seja, no mesmo território;
3. Com uma identidade comum, ou seja, um sentimento de pertença a um mesmo
conjunto;
4. Uma solidariedade de ação potencial;
5. E com uma pretensão a uma autonomia relativa, ou seja, a algum poder próprio
de decisão.

Inter-relacionando os conceitos
O conceito de desenvolvimento está relacionado com o grau em que são satisfeitas as
necessidades humanas e o conceito de comunidade se inscreve na ação de unir forças para
a promoção de qualidade de vida e gerar oportunidade para todos. Tanto no conceito de
desenvolvimento, quanto no conceito de comunidade está presente a ideia de cooperação
no processo de crescimento ou evolução coletiva.

A inter-relação entre este dois conceitos é inevitável, na medida em que alcançar o Bem-
estar é uma das prerrogativas que leva o indivíduo a juntar-se a comunidade, desta inter-
relação nasce o desenvolvimento do tipo comunitário.

E o desenvolvimento do tipo comunitário ou desenvolvimento da comunidade é “um


processo projetado para capacitar as pessoas em uma área geográfica direcionada com o
conhecimento, as habilidades e a motivação para melhorar o ambiente e as circunstâncias

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econômicas ao redor” (Carmo, 2007). É uma abordagem transformacional do crescimento
ou evolução econômica, social e política que se concentra na criação de competências
incorporadas, em vez de apenas dar uma ajuda às pessoas.

Segundo Cerqueira Leite (1976) a participação política se inclui, assim, dentre os


determinantes dos destinos de uma comunidade, o que quer dizer que o desenvolvimento
requer uma gestão participativa, em que a sociedade, a comunidade, a família e o
indivíduo sejam protagonistas e não espectadores da ação do Mercado ou do Estado.

Amartya Sen (2008) concorda que os indivíduos devem ser vistos como agentes ativos de
mudanças e não recebedores passivos de benefícios e acrescenta que a discussão pública
é o veículo de mudança social e progresso econômico, dando ênfase a conceitos de
capacidade e qualidade de vida.

Fica evidente que o desenvolvimento é um meio para uma finalidade maior que é o
homem. Desenvolver o homem é construir condições que possibilitam uma atitude de
racionalização conjunta e responsável na procura de satisfação das necessidades
indivíduas e coletivas.

A inter-relação entre desenvolvimento e comunidade é inevitável, porque:

 As comunidades têm um papel crucial a desempenhar no desenvolvimento;


 As comunidades possuem conhecimentos e experiências locais valiosos que
podem informar estratégias e políticas de desenvolvimento que melhor se adaptam
a realidade local;
 Ao participar ativamente nos processos de tomada de decisão, as comunidades
podem garantir que as suas necessidades e aspirações sejam adequadamente
representadas;
 Além disso, as iniciativas lideradas pela comunidade são muitas vezes mais
sustentáveis e eficazes na resposta aos desafios locais.

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Desenvolvimento em Angola
As conjunturas económicas de Angola têm estado ligadas à procura global de petróleo, o
que trouxe um crescimento volátil e deixou o país com elevados níveis de pobreza e
desigualdade. As reformas realizadas ao longo dos últimos cinco anos melhoraram a
gestão macroeconómica e a governação do sector público.

Alto índice de pobreza está ligado à falta de empregos de boa qualidade: 80%dos
empregos são informais e metade são no sector primário (muitas vezes trabalho de
subsistência). O desemprego urbano e juvenil permanece elevado, excedendo 38% e 50%,
respectivamente.

Devido à diminuição da produção petrolífera e ao reduzido impulso fiscal, espera-se que


o crescimento seja moderado para 2,6% em 2023, caindo novamente abaixo do
crescimento populacional (3,1%). Espera-se que o crescimento da economia não-
petrolífera, especialmente na agricultura, construção e serviços se mantenha robusto, com
um crescimento anual do PIB não-petrolífero superior a 4%. (Ministério as Finanças,
2023)

A estabilidade macroeconómica foi reforçada através de um regime cambial mais


flexível, autonomia dos bancos centrais, política monetária sólida, e consolidação fiscal.
Foram também introduzidas leis para permitir uma maior participação do sector privado
na economia, aumentar a estabilidade do sector financeiro, e reduzir o impacto da
volatilidade das receitas petrolíferas nas finanças públicas. (Banco Mundial, 2023)

Apesar deste desempenho francamente positivo, o país não consegue dar melhores
condições de vida aos seus cidadãos. O mais recente Relatório de Desenvolvimento
Humano da PNUD, que mede a saúde, a educação e o padrão de vida de uma nação,
coloca Angola na posição 148, no final da lista dos países de desenvolvimento médio.

No entanto, o desenvolvimento em Angola é marcado por um certo desiquilíbrio entre o


crescimento económico e o bem estar social da população, o que torna difícil a
materialização dos objetivos do desenvolvimento sustentável da qual é signatária.

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Desenvolvimento liderado pela comunidade em Angola
Até aqui já ficou provado que o envolvimento ativo dos membros da comunidade no
processo de desenvolvimento é indispensável. A participação comunitária permite que as
necessidades locais sejam identificadas e abordadas de maneira mais eficaz, garantindo
que os projetos de desenvolvimento sejam relevantes e sustentáveis.

Embora não muito visível, as comunidades em Angola concebem inúmeras iniciativas


para promover o crescimento e o desenvolvimento local. Estas iniciativas “leva a uma
maior apropriação e compromisso”, à medida que os membros da comunidade participam
ativamente na definição do seu futuro, e “promove a inclusão e a igualdade”, garantindo
que os grupos mais marginalizados e vulneráveis também sejam incluídos no processo.
(Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo, 2022)

O relatório de 2022 da Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP) argumenta


que as comunidades angolanas enfrentam vários desafios na sustentação e materialização
das iniciativas comunitárias. Fatores como a pobreza, a falta de infraestruturas e o acesso
limitado aos serviços básicos constituem os obstáculos ao envolvimento comunitário.

Parece que a fome, causada por uma economia fragilizada, e a ignorância política, fruto
da manipulação dos órgãos de comunicação social, são armadilhas mortíferas para a
participação comunitária. O relatório de 2022 da ADPP salienta que a superação destes
desafios requer uma abordagem abrangente que vá além das intervenções governamentais
e envolva a participação ativa da comunidade.

Mesmo diante de muitos desafios e obstáculos os poucos casos bem-sucedidos de


desenvolvimento comunitário ocorridos nos últimos anos representam mais um resultado
da pressão da sociedade civil do que de uma acção proactiva do Estado.

Por exemplo, a iniciativa “Água para Todos” foi lançada por uma comunidade na zona
rural de Angola para resolver a falta de água potável. Com apoio externo limitado, a
comunidade mobilizou recursos e construiu poços de água, melhorando
significativamente o acesso à água potável. Esta história de sucesso demonstra o poder
das comunidades para identificar e enfrentar os desafios do desenvolvimento local.
(Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo, 2022)

Com a gravidade da seca no Sul de Angola, é crucial criar resiliência nas comunidades e
ajudá-las a adaptarem-se às alterações climáticas, por isso se desenhou junto com a

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comunidade um projeto de Desenvolvimento Comunitário Integrado na Huíla e no
Namibe, que visa melhora o acesso a água, a energia, o saneamento e as questões de saúde
das comunidades afetadas pela seca e pela pobreza. Também promove a agricultura
sustentável, a diversificação da economia e a geração de rendimentos para os jovens,
beneficiando todos os sectores da comunidade. (Ajuda de Desenvolvimento de Povo para
Povo, 2022)

Um terceiro exemplo, retirado da páginas do relatório da ADPP de 2022 é projeto


Comunidades em Ação para a Paz e Inclusão (CAPI), este é um projeto de base
comunitária nos municípios rurais do Cubal, Ganda e Balombo. Província de Benguela.
Neste projeto as comunidades trabalham com a ADPP para construir a compreensão, a
confiança e a solidariedade entre as pessoas, com uma diversidade política, social,
religiosa, étnica e histórica.

O projeto CAPI fornece as ferramentas básicas para aliviar a tensão e promover


comunidades mais pacíficas e inclusivas, por: reforçar as competências de construção da
paz e de resolução de conflitos entre jovens e adultos, ajudando as pessoas a recuperar as
suas competências de alfabetização, a completar a sua educação e a obter o registo de
nascimento e os cartões de identificação e de eleitor.

Segundo Chambers, há duas visões distintas sobre a participação. Uma é a de que ela
aumenta a eficiência, pois as pessoas concordam e assumem posição ativa na
implementação das decisões. A outra considera que a participação é um direito básico, no
qual o principal objetivo é a mobilização para ações coletivas, fortalecimento e construção
institucional.

É com base na segunda perspectivas que várias entidades, principalmente organizações


da sociedade civil, vêm trabalhando junto de comunidades locais, fortalecendo a sua
capacidade organizativa e de intervenção pública, desenvolvendo mecanismos de
articulação e estimulando o diálogo e a concertação entre estas e as instituições do Estado.

Como exemplo de organizações da sociedade civil temos a Acção para o


Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), fundada no ano de 1990, com intervenção
comunitária em seis províncias – Benguela, Malanje, Huila, Cunene, Huambo e Luanda
– vem apoiando milhares de famílias e centenas de organizações comunitárias no
aumento/criação da cultura política de participação e intervenção nos assuntos públicos
ao seu nível.

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De modo geral, as comunidades em Angola, com suporte dos vários grupos comunitários,
associações e organizações não-governamentais, têm impactando positivamente na
melhoria das condições de vida dos seus membros por:

 Contribuir na educação cívica, no desenvolvimento de competências e na


capacitação Profissional das comunidades, com vista a impulsionar o crescimento
económico através do empreendedorismo e da inovação. Como exemplo temos a
Mosaiko, e a Biblioteca comunitária 10padronizada;
 Participar nos processos de auscultação pública, porque “quando as comunidades
estão envolvidas no planejamento e implementação de projetos locais, há uma
maior probabilidade de sucesso e aceitação, garantindo que as soluções atendam
às necessidades específicas da população” (Carmo, 2007), tal como acontece nas
discussões do Orçamento Participativo;
 Fortalecer o capital social e promover a preservação cultural para garantir o
respeito aos valores centrais da sociedade. Como exemplo temos o Movimento
Ubuntu;
 Promover o desenvolvimento econômico por meio da criação de pequenas
empresas e a geração de empregos dentro das comunidades, como é caso das
corporativas agrícolas e dos mercados informais.

Os desafios do desenvolvimento são complexos e requerem não só abordagens


imaginativas mas também recursos financeiros e apoio governamental. Para fortalecer as
iniciativas comunitárias, tornando-as mais impactantes e sustentáveis, é crucial que o
governo crie um ambiente propício ao desenvolvimento comunitário, isto inclui a criação
de políticas que reconheçam e promovam a participação comunitária, a alocação de
recursos e o desenvolvimento de capacidades a nível local. (Carmo, 2007) (Chambers,
1995)

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Conclusão
Conseguimos neste texto provar a inter-relação entre desenvolvimento, que se resume no
processo em que são satisfeitas as necessidades humanas, e comunidade, que se
compreende como união de forças para a promoção de qualidade de vida e gerar
oportunidade para todos.

Ao interpretar os estudos de Sen, ficou evidente que o desenvolvimento é um meio para


uma finalidade maior que é o homem. Desenvolver o homem é construir condições que
possibilitam uma atitude de racionalização conjunta e responsável na procura de
satisfação das necessidades indivíduas e coletivas.

Em Angola, as comunidades demonstram a sua capacidade para enfrentar eficazmente os


desafios locais, por se organizar em grupos comunitários que contribuem na educação
cívica, no desenvolvimento de competências e na capacitação profissional das
comunidades; participam nos processos de auscultação pública e pressionam o Governo;
fortalecem o capital social e promovem a preservação cultural e promovem o
desenvolvimento econômico.

No entanto, para construção de uma comunidade empoderada e autónoma, é importante


que o governo forneça apoio e crie um ambiente propício ao desenvolvimento
comunitário. Garantir que as comunidades estejam equipadas com os recursos e
capacidades necessários abrirá caminho para um futuro mais inclusivo e sustentável para
Angola.

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Bibliografia

ADRA. (2020) Quem somos. Disponível em https://www.adra-angola.org/quem-somos-


adra. Acessado em 01 de novembro de 2023

Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo. (2022). Relatório Anual 2022. Luanda:
ADPP.

Amaro, R. R. (2018). Manual de Práticas e Métodos sobre Grupos Comunitários.


Lisboa: Leigos para o Desenvolvimento.

Banco Mundial (2023) Panorama económico de Angola. Disponível em


https://www.worldbank.org/pt/country/angola/overview#3. Acesso em 19/06/2023

Carmo, H. (2007). Desenvolvimento Comunitário. Lisboa: Univercidade Aberta.

Cerqueira Leite, R. (1976). Tecnologia e Desenvolvimento Nacional. São Paulo: Duas


cidades.

Chambers, R. (1995). Desenvolvimento Rural: Fazer dos últimos os primeiros. Luanda:


ADRA.

Ministério das Finanças (2023). Relatório de Fundamentação: Orçamento Geral do


Estado 2023.Disponível em
https://www.ucm.minfin.gov.ao/cs/groups/public/documents/document/aw4z/mzg4/~edi
sp/minfin3388777.pdf. Acesso em 19/06/2023.

Sen, A (2008). Desenvolvimento como Liberdade. 7ª Edição. São Paulo: Companhia das
Letras.

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