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POSSIBILIDADES E LIMITES
Resumo: A política sempre foi e vai ser importante na história da humanidade. Ligada ao contexto
de cada época, continua em movimento e aberta a novas transformações. O bom funcionamento de
uma sociedade, depende de uma boa organização política, é um instrumento que viabiliza as leis,
mecanismos para que todos possam usufruir os bens e valores que favoreçam ao bem coletivo. Isso
demonstra que a política é um meio de organização, não só do Estado, mas sim de uma escola,
empresa, Universidade, comunidade e assim por diante. Inevitavelmente, todos nós estamos
envolvidos na política, participamos e ajudamos a formular as leis ou simplesmente aceitamos o que
os outros decidem por nós. É comum ouvirmos falar que a política é dever só de “fulano” ou de
“ciclano”, como se não fosse dever de todos. Pessoas que não participam, alienam-se diante da
situação em que vivem, e, conseqüentemente, são sujeitos que não conhecem seus direitos de
cidadãos. Grande parte das pessoas relacionam política como uma atividade específica.
Acreditamos que um bom exemplo de visão política e exercício da cidadania foram os Gregos, que
tinham o objetivo maior formar o homem para viver em sociedade, preocupavam-se com a
educação política dos cidadãos, visão que influenciou posteriormente no Ocidente. Na perspectiva
de otimizar uma formação política em nosso tempo, buscou-se elaborar e aprofundar o presente
projeto dentro desta temática. O estudo tem o intuito de buscar através da pesquisa bibliográfica
(fundamentação teórica de filósofos deste período e de outras épocas), uma relação da Àgora Grega
e nossos dias, procurando relacionar a compreensão, movidos pela idéia que a compreensão
contemporânea mudou muito devido às várias relações que se deram no decorrer do tempo, que
foram ideologicamente constituídas e preservadas historicamente, contrárias ao seu autêntico e
efetivo exercício. Conceituações que sofrem alterações devido à super exploração de um vocábulo
ou de uma prática onde se acaba ganhando denotações desviadas do sentido real e deste modo à
implicação que este pode ter na formação discente e docente, das pessoas de modo geral. Tudo isso
acreditamos que vem somar com o objetivo maior da Universidade Regional Integrada e das
Missões – URI, que tem como missão “Formar pessoal ético e competente, inserido na comunidade
regional, capaz de construir conhecimentos, promover a cultura, o intercâmbio, a fim de
desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização e solidariedade humana”. A
pesquisa objetivou e objetiva o estudo dos projetos e ações do legislativo municipal de Frederico
Westphalen, no sentido de perceber, constatar a preocupação com o exercício da cidadania neste
espaço na perspectiva de suas possibilidades e limites, bem como a concretização dos dois planos
de trabalho de bolsista: “Os impactos das ações dos vereadores de Frederico Westphalen no
exercício da cidadania” (já efetivado) e “As concepções de cidadania que perpassam nos projetos e
ações dos legisladores de Frederico Westphalen” (em andamento). Buscou-se estudar o conceito de
poder e sociedade que circula junto ao poder legislativo, assim como a vinculação entre os projetos
e atuações dos vereadores das duas últimas gestões, em frente à comunidade. Visualizar junto a isso
os espaços e canais de participação da população proporcionada por iniciativa dos vereadores, ou
seja, as indicações dos vereadores que levaram e que levam a uma educação cidadã, dentro das
possibilidades e limites das ações dos mesmos junto à comunidade. Através de nossa participação,
entendemos que o professor e a Universidade hoje aparecem como “permutadores” pontos de
cruzamento privilegiados, com diferentes e diversos setores, espaços e relações da sociedade.
Contribuição nossa no aprimoramento destas esferas como instrumento de formação cidadã. No
estudo e interpretação das ações dos legisladores e as práticas da cidadania, realiza-se o grande
papel e importância da pesquisa e reflexão filosófica, da relação teoria e prática, um intercâmbio
fundamental entre a Universidade o curso de Filosofia com a sociedade. Percebe-se que, de modo
geral, compreendemos muito pouco de como verdadeiramente devemos entender política, que há
possibilidade de participação por parte da população, porém ainda é muito pouca porque uma
grande parcela dos cidadãos não tem clareza de seu papel na participação política. Nesta ótica, o
projeto de pesquisa tem como pano de fundo contribuir com a formação da consciência cidadã,
mostrar a importância de acompanharmos a câmara de vereadores de nossa cidade (por exemplo),
sabendo que a Universidade é o lugar de nos desafiarmos como pesquisadores envolvendo o curso,
o acadêmico, o professor, a Universidade com a comunidade. Efetiva-se assim, habilidades na
pesquisa, diálogo com os legisladores gerando conseqüentemente uma visão teórica e prática da
política através do contato direto com as lideranças, cujo resultado deverá vir em prol do bem
coletivo dos humanos: a conscientização cidadã, formação de professores e inevitavelmente o poder
que se exerce através do viés pedagógico no ato de educar, de participar.
1 Introdução
A história da política tem suas raízes cravadas na Grécia Antiga. Mas, da Grécia Antiga até
a compreensão contemporânea mudou muito devido às várias relações que se deram no decorrer do
tempo, foram ideologicamente constituídas e preservadas historicamente, contrárias ao seu
autêntico e efetivo exercício.
O que nos deve estar claro é que a política diz respeito ao cidadão e aos governos das
cidades, aos negócios públicos, etc. É uma forma de organização não só do estado e sim de uma
escola, empresa, Universidade, comunidade e assim por diante. Em contra partida, para que uma
sociedade funcione, precisa estar organizada, exigindo assim uma atividade política no seu sentido
amplo, sendo assim, houve a necessidade de se estudar a política.
Ao depararmos com complexidade de entendimento da população em geral do que seja a
política, bem como cidadania, poder, democracia, participação social, diante destas necessidades
nasceu o presente projeto. Além de atender ao objetivo maior da Universidade Regional Integrada e
das Missões – URI – que tem como missão “Formar pessoal ético e competente, inserido na
comunidade regional, capaz de construir conhecimento, promover a cultura, o intercâmbio, a fim de
desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização e solidariedade humana”
objetiva, o estudo dos projetos e ações do legislativo municipal de Frederico Westphalen das duas
últimas gestões, demandando constatar a preocupação com o exercício da cidadania, neste espaço,
na perspectiva de perceber suas possibilidades e limites.
Buscou-se estudar o conceito de poder e de sociedade que circula junto ao poder legislativo,
assim como a vinculação entre os projetos e as atuações dos vereadores das duas últimas gestões,
em frente a comunidade e a concepção de poder dos mesmos e juntamente visualizar os espaços e
canais de participação da população proporcionada por iniciativa dos vereadores das duas últimas
gestões, ou seja, as indicações dos vereadores levou a uma educação cidadã, dentro das
possibilidades e limites das ações dos mesmos junto a comunidade.
Isso, porque se entende que o professor e a Universidade hoje aparecem como
“permutadores” pontos de cruzamento privilegiados, com diferentes e diversos setores, espaços e
relações da sociedade e por isso devem contribuir no aprimoramento destas esferas.
A fim de se estudar, interpretar as ações dos legisladores e as práticas da cidadania realiza-se
o grande papel e importância da pesquisa, onde através da busca concretizamos a relação teoria e
prática, um câmbio entre a Universidade e o curso de Filosofia e a sociedade.
Na história da Grécia antiga onde tudo começou, pessoas habilitadas, segundo os critérios
locais, se reuniam em praças para discutir e aprovar ou não as medidas definidas pelos
administradores. Hoje, com o crescimento das comunidades e aperfeiçoamento dos poderes, o papel
passou a ser de uma representação eleita, escolhida pelos eleitores para fazer esse papel, ou seja, de
votar em nome do povo.
Entretanto, é comum ouvirmos falar que a política é dever só de fulano ou de ciclano, como
se não fosse dever de todos, isso não deixa de ser resultado da alienação, de sujeitos que não
conhecem seus direitos de cidadãos. E é comum também, acontecer essas dúvidas nas pessoas
devido à maioria das pessoas relacionarem a política como uma atividade específica.
Chauí (1997, p. 367), expõe sua reflexão:
[...] usamos a palavra Política ora para significar uma atividade específica – o governo -,
realizada por certo tipo profissional – o político -, ora para significar uma ação coletiva – o
movimento estudantil nas ruas – de reivindicações de alguma coisa, feita por membros da
sociedade e dirigida aos governos ou ao Estado. Afinal, a política é uma profissão entre
outras ou é uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o
poder[...] A política se refere às atividades de governo ou a toda ação social que tenha como
alvo ou como interlocutor o governo ou o Estado[...].
Poucos entendem política no seu sentido amplo, a maioria compreende política como
simples e unicamente a partidária, política pode ser “política universitária”, “ política de uma
escola”, “política de uma empresa” e assim por diante, política, se refere ao modo que uma
instituição é organizada, a divisão de poderes, a distribuição de serviços, a divisão do trabalho, a
relação com as outras instituições ou empresas, ou seja, através da participação onde se houve os
demais para acertar na coletividade, na prática da instituição.
Para os legisladores das duas últimas gestões de Frederico Westphalen a política é entendida
como grande ferramenta que o cidadão tem pela vontade dele próprio, ou da vontade de muitos, que
em nome dele governe ou administre seus negócios, sejam públicos ou não, atendendo suas
demandas. É a ciência suprema, cujo fim é o bem estar do ser humano. A arte de governar, de bem
governar o povo, onde cada político tem o dever de criar, reivindicar e executar algo, como
projetos, que proporcione o crescimento e o desenvolvimento de sua região, tendo sempre como
base as reais necessidades e expectativas da população, ou seja, a arte ou ciência de organização,
direção, administração de Nações ou Estados.
Refere-se aos interesses gerais, mais propriamente aos interesses públicos. É a política que
regulamenta as relações entre os grupos humanos, é pela atividade política que os indivíduos,
independentemente de seu partido, devem encarnar uma função coletiva e suas atuações devem
estar ligadas com o interesse comum, e conseqüentemente, deve ter seriedade, ética e respeito. Pode
ser também considerado como um sistema de objetivos programados e executados pela
Administração Pública em benefício da sociedade a qual representa.
Quanto à compreensão contemporânea de poder político e seu exercício estão alinhados com
a fundamentação e a efetivação da cidadania e da democracia. As campanhas pela cidadania e pela
democracia dos últimos anos no Brasil dirigiram-se claramente contra uma série de relações,
ideologicamente constituídas e preservadas historicamente, contrárias ao seu autêntico e efetivo
exercício.
A manipulação, vista em seus diversos setores, é um dos problemas cruciais de nosso tempo,
justamente porque o homem, através de novos conhecimentos que favorecem a criação de uma
tecnologia avançada, consegue dominar a natureza e adaptá-la conforme os seus interesses. Com
isso podemos destacar que a manipulação pode ter um sentido positivo quando significar uma
adaptação planejada da natureza em benefício dos homens e não somente de alguns, e quando
remodelar o comportamento humano primatizando a liberdade e a dignidade. Mas, por outro lado,
se a manipulação for instrumento de minorias para explorar os demais, possui um sentido negativo
sob a luz de uma reflexão ética. Daí decorre que o homem, para fazer essa distinção, precisa do
senso crítico. É preciso uma consciência reflexiva, autonomia pessoal.
A autoridade vista em seus aspectos político, é um dos grandes manipuladores da época
moderna. Assim Gallo (1998, p. 27) coloca:
A capacidade de transformar as vontades dos outros na sua vontade é aquilo que chamamos
de poder. Numa primeira aproximação, o poder seria a capacidade de realizar qualquer ato
ou ação; um aspecto importante é que ele pressupõe até mesmo a oposição, constituindo,
então, a capacidade de superar essa oposição pela força, impondo-se a ela. De modo geral, o
poder seria a potência para realizar determinado desejo ou vontade.
Para Habermas (1990, p. 23): “[...] o poder só é legítimo quando resulta de um consenso”. O
poder é: “[...] estado terminal. Para ele, o consenso universal pressupõe um contexto livre de
violência e coação, em que todos os integrantes de um discurso possam participar em pé de
igualdade (HABERMAS, 1990, p. 24)”. Habermas, não admite o caráter elitista dentro de uma
sociedade, pois para ele o poder efetivo precisa fundamentar-se num consenso universal, onde todos
os integrantes da sociedade devem participar do discurso. Habermas vê a ação estratégica como
momento fundamental da ação política.
Foucault se preocupou em mudar de análise do poder, mas não deixando de ser uma
imanência às relações humanas, ou seja, contribui com a sua “Microfísica do Poder”, que procura
compreender as relações como resultado de conflitos de forças, também na instância de produção.
Para o Filósofo não existe algo unitário e global chamado poder, mas unicamente formas díspares,
heterogêneas, em constante transformação. O poder não é um objeto natural, uma coisa; é uma
prática social e, como tal, constituída historicamente. O que Foucault chamou de Microfísica do
poder significa tanto um deslocamento do espaço da análise quanto do nível em que esta se efetua.
Para Foucault no âmbito da Filosofia Política Clássica, o poder é o local de onde emanam as
cordas que determinam as correlações de força que se constituirão na própria estrutura
organizacional da sociedade, e de certo modo não deixa de ser porque se sabe, e muito bem que o
poder é quem organiza a estrutura para as “coisas andarem”.
O poder subjaz à própria relação, e ambos, dominador e dominado, são agente e paciente do
poder. As relações de poder são intencionais, o poder é sempre estratégico, tem sempre metas e
objetivos, está dirigido por uma intenção, o que não significa dizer que o poder seja subjetivo,
resultado da ação de um sujeito, uma vez que o próprio sujeito é um efeito, um resultado das
relações de poder. E conseqüentemente, se há poder, há resistência, como no jogo físico de ação e
reação, o exercício de um poder implica sempre uma resistência, isto é, um poder contrário, um
contra-poder. Ninguém exerce poder impunemente, e ninguém é apenas passivo nas relações de
poder.
Poder, no âmbito dos Legisladores das duas últimas gestões de Frederico Westphalen é o
exercício do governo de um ente estatal, é o direito ou a faculdade de agir em nome da sociedade
em razão do cargo que se ocupa. Dentro de cada Poder, existem funções a serem realizadas pelos
governantes, sempre em defesa do objetivo primário da Administração Pública, qual seja o interesse
público, afinal, é para isso que são escolhidos representantes do Executivo e Legislativo nos três
âmbitos estatais.
Poder é organizar, discutir, construir e reconstruir idéias, vantagens, desejos, sonhos. É ter
força de mudar, é abrir espaço para se pensar numa estrutura participativa, mais democrática, enfim,
é a força de autoridade, sejam em qualquer situação, e é exercido em várias variantes, poder
soberano, é tirania, poder democrático, é a obediência as normas constitucionais, só se pode fazer o
que a lei permite e essa regra é comum entre os poderes.
Na raiz dos objetivos políticos do homem, está a participação, ou seja, pelo menos na
história, a democracia existe pode ser que o sentido real só no papel, mas existe. O problema das
lideranças, a quem nós elegemos democraticamente para nos representar, vai depender muito de nós
cobrarmos dele uma atitude correta, todo tipo de poder devemos estar de olho sempre, vigiando. Por
que: “[...] poder sem controle, por mais que seja formalmente representativo, na prática se desregra”
(DEMO, 2001, p.47). Na reflexão de Demo (2001, p.93): “A qualidade de uma sociedade se retrata
em seus canais de participação, no sentido das oportunidades e processos atuantes nela que levam
ao fenômeno participativo autêntico”. Todos têm a chance de mudar a política. O primeiro passo, e
o mais importante é participar. A participação se revela no planejamento, é a organização política
de um setor, comunidade com objetivos de descobrir os problemas e formular, organizar a solução,
e se caso contrário não participamos é só levada em consideração à vontade dos outros, e a minha é
desconhecida. A participação no município, de acordo com os vereadores, deixa muito a desejar, as
chances são dadas, principalmente nas sessões da câmara, onde são disponibilizadas mais de cem
cadeiras para a população. Todas as sessões da Câmara são transmitidas pelas duas rádios de
Frederico Westphalen. Mensalmente, também, a população é convidada a participar através das
rádios das discussões, e o resultado é constrangedor, somente alguns e muitos poucos mesmos
participam. Política é assim, participação social.
Assim:
Participação é o processo histórico de conquista das condições de autodeterminação.
Participação não pode ser dada, outorgada, imposta. Também nunca é suficiente, nem é
prévia. Participação existe, se e quando for conquistada. Porque é processo, não produto
acabado. Pela mesma razão é igualmente uma questão de educação de gerações. Não se
implanta por decreto, nem é conseqüência automática de qualquer mudança econômica,
porque tem densidade própria, embora nunca desvinculada da esfera da sobrevivência
material (DEMO, 2001, p. 97,98).
Pode-se visualizar o desabafo de alguns vereadores, a respeito das críticas, de acordo com
eles algumas são construtivas, mas a maioria, não contribui nada, por isso, cada cidadão deve ver o
que realmente precisa, exigindo e contribuindo com sugestões para os políticos poder desempenhar
bem seu papel. Salientam também o descrédito, e descontentamento com a política e principalmente
com muitos políticos, em nível muito mais amplo, que uma vez investidos em sua função
patrocinam escândalos vergonhosos.
Em Frederico Westphalen, tinha, terminada em 2005, a Tribuna do Estudante, a qual
oportunizava aos estudantes a possibilidade de se manifestar sobre os mais diversos assuntos de
interesse da população, levando ao conhecimento dos agentes políticos, os desejos da sociedade, aos
quais devia ser dada prioridade. As sessões da Câmara são abertas a todos os que queiram delas
participar para a sociedade fiscalizar o serviço desempenhado pelos vereadores e verificar se o
interesse público está sendo realizado.
Todos os partidos são abertos para quem neles quiser participar. Espaços há e todos têm
direito e são chamados a participar na escolha dos políticos que irão assumir o poder Executivo ou
Legislativo. Todos têm oportunidades de se filiarem a algum partido político e são chamados para
escolherem os seus lideres.
2.3 Democracia
Em nossa época, a democracia direta pouco existe. Os Estados foram ficando com o tempo,
muito complexos, os territórios extensos e as populações numerosas. Tornou-se inviável a proposta
de os próprios cidadãos exercerem diretamente o poder. Assim, a democracia deixou de ser o
governo direto do povo. O que encontramos, atualmente, é a democracia representativa, em que os
cidadãos elegem seus representantes políticos para o governo do Estado.
2.4 Cidadania
3 Conclusão
4 Referências Bibliográficas
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia; SER, SABER E FAZER, 11ed, São Paulo: Saraiva,1999.
DEMO, P. Pobreza política, 16 ed., Campinas, São Paulo: autores associados, 2001.