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ESTADO-MAIOR DO EX ÉR CITO
Manual de Campanha
ú RECONHECIMENTO
DE ENGENHARIA
2' Edição
199T
Preço : RS
CARGA
EM..................................
PORTARIA N°- 005 - EME, DE 15 DE JANEIRO DE 1997
NOTA
Solicita-se aos usuários deste manual a apresentação de sugestões que tenham por
objetivo
aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e a linha do texto
a que se
referem, devem conter comentários apropriados para seu entendimento ou sua
justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de acordo com o artigo 78
das IG 10-42
- INSTRUÇ ÕES GERAIS PARA CORRESPONDENCIA, PUB LICAÇOES E ATOS NORMATIVOS NO
MINIS-
TÉRIO DO EXÉRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante do final desta
pubücaS'°.
Prf
Pag
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPITULO 3
CAPÍTULO 4
- INTRODUÇAO ......... .......................... .... 1-1 e 1-2
- INFORMAÇOES DE ENGENHARIA 2-1 a 2-6
- RECONHECIMENTO DE ENGENHARIA 3-1 a 3-9
- RECONHECIMENTO DE ENGENHARIA
1-1
2-1
3-1
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
NAS OPERAÇÕES
- RECONHECIMENTO DOS ASPEC- TOS MILITARES DO TE R RENO
- RECONHECIMENTO DE ITINERÁ- RIO E RODOVIA
4-1 a 4-6
5-1 a 5-3
4-4
S-1
ARTIGO I
ARTIGO II
Classificação de Itinerário e Rodovia ....... 6-1 a 6-3
- Relatório de Reconhecimento de Itine-
6-1
ARTIGO III
ARTIGO IV
ARTIGO V
rário e Rodovia 6-4 e 6-S
6-6
Capacidade de Suporte de Rodovias ....... 6-6 a 6-11 6-20
Capacidade de Tráfego das Rodovias ... 6-12 6-26
- Medidas de Rampas e Raios de
CAPÍTULO 7 ARTIGO I
ARTIGO II
ARTIGO III
ARTIGO IV
CAPlTULO 8
Curvas
- RECONHECIMENTO DE PONTES
Sistema de Classificação e Sinaliza-
ção de Viaturas
- Sistema Militar de Classificação e
Sinalização de Pontes
Tipos de Pontes ou Viadutos
- Reconhecimento
- RECONHECIMENTO PARA DESLO-
6-13 e 6-14 6-28
7-1 a 7-7 7-1
7-8 a 7-10 7-19
7-11 a 7-13 7-25
7-14 7-34
CAPÍTULO 9
CAMENTO ATRAVÉS DO CAMPO
- RECONHECIMENTO DE OBSTÁ- CULOS, ARMADILHAS E DESTRUÍ- ÇÕES REALIZADAS PELO
8-1 e 8-2
8-1
INIMIGO “”
9-1 a 9 4
9-1
CAPITULO 0
CAPÍTULO 1
ARTIGO Fl CAPTULO 15
CA PITU LO i 6
CAPiTU LO 7
A RTIG O I
ARTIGO II
CAPÍTULO 18
RECONHECIMENTO DE TUNEIS
RECONHECIMENTO PARA O SUPRIMENTO DE AGUA
- OUTROS RECONHECIIvIE NTOS
CAPÍTULO J
INTRODUÇÃO
1-1. FINALIDADE
O presente manual tem por finalidade orientar o pessoal responsável pela produção
de informações de
engenharia.
1-2. CONCEITOS BÁSICOS
a. Informe de engenharia - É todo documento, fato, material ou observa- ção de
qualquer espécie que
possa trazer esclarecimentos especializados de engenharia sobre a área de
operações, seus
recursos locais em pessoal e material, assim como sobre as atividades e
instalações do inimigo.
Nenhum informedeveserdesprezado. Mesmoosnegativos,muitas vezes, são de grande
valor.
b. Informação de engenharia - É o informe de engenharia já registrado. avaliado e
interpretado que
se transformou em um conhecimento.
c. Tipos de reconhecimentos
(1) Reconhecimento de zona - Objetiva a obtençao de informes sobre o inimigo e o
terreno, de forma
pormenorizada, ae longo de uma faixa do terreno, em largura e em profundidade,
definida por
limites, compreendendo todos os itinerários e acidentes importantes do terreno.
(2) Reconhecimento de área - Objetiva a obtenção de informes sobre o inimigo e o
terreno, dentro de
uma ãrea especifica. Esta deve ser bem definida e pode ser, por exemplo, uma
cidade, floresta ou
região de passagem sobre um no.
(3) Reconhecimento de eixo - Objetiva a busca de informes sobre torças inimigas, a
cavaleiro de um
eixo, e sobre as condições de utilização desse eixo por nossas tropas. Eixo é o
itinerário (ou
itinerários) utilizado num deslocamen- to, incluindo: pistas, pontes, túneis, vaus
e outros
acidentes do terreno que afetam o fluxo do tráfego militar. As informações de
natureza técnica a
respeito do eixo designado serão obtidas pelos elementos de engenharia qua
íntegrarem
1-2
C 5-36
a força de reconhecimento.
d. Reconhecimento de engenharia - É um trabalho técnico de engenharia que objetiva
a busca de
informes especializados de engenharia. Esses reco- nhecimentos buscam obter dados
sobre:
(1) rodovias e itinerários;
(2) ferrovias;
(3) pontes.
(4) vaus:
(5) balsas ou portadas;
(6) trabalhos de fonificação;
(7) materiais e equipamentos de engenharia; f8) atualização de cartas;
(9) recursos locais;
(10) suprimentode água: (11) cursos de água;
(12) áreas para estacionamento:
{13) instalações;
(14) campos de pouso e heliportos;
(15) túneis;
(16) obstáculos naturais; e
(17) outros de natureza semelhante.
1-2
CAPÍTULO 2
INFORMAÇÕES DE ENGENHARIA
2-1. GENERALIDADES
As informações de engenharia constituem os conhecimentos específicos de que dispõe
o comandante de
uma determinada tropa, que pode ou não ser de engenharia. Esses conhecimentos,
quando
convenientemente utilizados, facilitarão o próprio movimento, dificultando o do
inimigo. Poderá,
também, ser utilizado para aumentar o poder combativo dessa força,
ampliando sua
capacidade defensiva e melhorando as condições de bem-estar de seus
integrantes.
2-1
2-3/2-4
C 5-36
2-2
C5-36 2-4/2-6
2-3
2-6
C 5-36
operaçào militar, as 2' seções das unidades de engenharia deverão manter, desde
o tempo de paz,
cadernos de trabalho. em especial aqueles que tratam sobre:
a. Itinerário para o provável local de emprego da unidade:
b. Principais equipamentos de engenharia em uso no país e no exterior;
c. Principais minas e explosivos ou quaisquer outros itens utilizados em
trabalhos de
organizaçáo do terreno;
d. Características das principais equipagens de pontes empregadas no país e no
exterior.
2-4
3-2. FINALIDADE
Sua finalidade é a obtenção, no terreno, de informes pormenorizados que serão
utilizados:
a. Pelo comandante do escalão apoiado e seu cstado-maior, tendo em vista o
planejamento das
operações;
b. Pelo oficial de engenharia, no desempenho de qualquer atividade de campanha,
para torná-lo
apto a fazer estimativas da necessidade de pessoal, material, equipamento e prazos
necessários ao
cumprimento de sua tarefa;
c. Pelos órgãos de informações de outros comandos.
3-3. TIPOS
a. Reconhecimento geral - É aquele que visa a obter informes de
engenharia sobre: o
terreno, itinerários, rodovias, pontes, cursos de àgua, etc, em uma determinada
área. Pode ser
sumário ou detalhado, dependendo do tempo disponível e das possibilidades do
pessoal que o realiza.
b. Reconhecimento especial - É aquele que visa a obter informes
pormenorizados para uma
tarefa específica ou situação. Normalmente, segue- se ao reconhecimento geral,
completando-o com a
coleta de informes minuci- osos, relativos a determinados assuntos.
3-1
3-4/3-7
C 5-36
3-5. OPORTUNIDADE
O reconhecimento, normalmente, precede ãs operações, mas não deve retardã-las.
Todo o pessoal
de reconhecimento deve compenetrar-se da importància do fator tempo.
Informes oportunos,
mesmo incompletos, são valiosos; informes completos, recebidos demasiado tarde,
não tem valor.
3-6. FASES
a. Planejamento, incluindo determinação da missão, planos de itinerários a
percorrer e horários,
pessoal e equipamento necessário.
b. Exame e registro
c. Relatório
3-7. EXECUÇÃO
a. Um reconhecimento deverá ser precedido de um breve estudo da
respectiva missão, das
limitações do tempo e das cartas e fotografias disponí-
3-2
C 5-36
3-7
ORDEM DE RECONHECIMENTO Nr J 8’ BE Cmb
Unidade
031800 Jun
(Em vigor)
Ao Ah Tu Rec - Sgt PASIM
Cartas e escala: Crt RESENDE - SE - Esc 1:25.000
Entrega do relatóúo ao S2/8" BE Cmb {PC) as 041300 Jun
{Funçâo e localização) (Data e hora)
Relatório a utilizar:
1. MISSÃO
Relatório de reconhecimento de eontes.
- Reconhecer a Pnt sobre o rio PARAÍBA, Q(73-20)
2. PERCURSO A SEGUIR BR 116 - Chácara Agulhas Neoras -
orania
PEDRO II
(Posto e função)
(S2 / 8•BE Cmb)
3-3
3-7/3-9
C 5-36
veis. O chefe do reconhecimento deve saber o que vai reconhecer, quais as minúcias
necessárias e
qual a importãncia relativa dos diferentes itens do informe a obter.
b.Todoreconhecmento deve se conduzdo demodo que a entega do relatório possa ser
feita ne lugar
determinado e no momento fixado. Quando uma região tiver de ser reconhecida, o
militar encarregado
deve fazer, rapida- mente, seu planejamento e segui-lo à risca. Nesse planejamento,
devem estar
incluídos o itinerário a utilizar, o horário acumprir, bem como a previsão de uma
reserva de tempo
para a realizaçào de um relatóriD explícito.
c. Ao planejar e executar um reconhecimento, é preciso que se leve em conta a
segurança. Nas
frentes de combate, as patrulhas de reconhecimento devem possuir um efetivo mínimo,
a fim de manter
o sigilo das operações. As patrulhas (equipes ou destacamentos) de reconhecimento
devem furtar-se ã
observação inimiga (terrestre e aérea) e estar em condições de defender-se, se
atacadas.
3-8. RELATÓRIO
Os resultados de um reconhecimento são condensados em um relatório. Tanto quanto
possível, os
informes são apresentados sob a forma de esboço, calce, relatórios escritos ou
disquetes de
computador. O valer do relatório pode ser acentuado por meio de fotografias ou
filmagens. A data e
a hora, bem como o nome e o posto de quem realiza o reconhecimento devem figurar no
relatório (Fig
3-2).
3-9. RESPONSABILIDADES
a. Engenharia de uma GU - O Cmt da engenharia de uma GU é o
responsável pela
coordenação do reconhecimento de engenharia no âmbito de sua GU, seja diretamente,
seja por
intermédio de seu oficial de informações, de modo a obter um reconhecimento
completo do terrenD. O
engenheiro da GU deve estar preparado para fazer propostas ao seu comandante tático
sobre os
assuntos de engenharia, nas várias fases da operação projetada; por isso, deve
obter, com
antecedência, os informes necessários àquela finalidade.
b. Oficial de informações das unidades de engenharia - É o responsável por todos os
pormenores dos
assuntos tratados no item anterior e que lhe forem delegados por seu comandante.
Deve trabalhar em
Íntima ligação com o oficial de operações e procurar antecipar-sa às necessidades
deste.
c. Oficial de operaçôes das unidades de engenharia - Pode ter iniciativa de
missões de
reconhecimento, determinando a saída de patrulhas, em coordenação com o
oficial de
informações.
d. Comandante de frações - Todo militar constitui-se em uma fonte de informes. Ao
final de
qualquer operação, o comandante de cada fração (GE. Per,
3-4
C 5-36
RELATÔRIO Nr 1
C A RTA
E NTREGAR A
Nr de
END ARRE GAD O
2° Ten ORIENTE
52/8° BE C mb/PC
Estimafi-
LOA AL -DATA -HO RA
CAMPO LIN OO
141600JU L 95
Ordem
3
Oojetivo
Obt de esta cas de madeira
Escava-
ds ira s
0900
0940
1Q0D
va de trabalho
sim
n ão
n ão
OBSERVAÇÕES CROQUIS
lO R ¥ 2O I.5
Coordenadas retan gu lares (58850 - 19 500) Eqp a bando nad o pelo Ini.
Qu an tidade e tipo: 1 carregadeira CAS E W40 em bom estado de conservação e
livre de arma
dilh a s.
ASS INATURA
ORIENTE 2º Ten 8• BE Cm b
z-s
3-9
C 5-36
Cia) deverá levantar, junto a seus subordinados. dados que possam colaborar, para o
levantamento de
informes de engenharia. Esses informes deverào ser comunicados ao oficial de
informações, via canal
de comando.
e. Responsabilidades do comando - Quando uma missão de reconheci- mento for dada
a uma unidade
de engenharia, o comandante desta serà o responsável por seu cumprimento, bem
como pela
oportunidade de realizá-la e pelo conteúdo do relatório.
Nr ae
Wo m
Desrrcao Jo
T reno
lP.AUENTC
I IFO NP HCRES
TIP'3
'.TAToWRL
UNI- CUAN-
DADE TIgADE
1,8x50’ = 4500g
C = 4500 x 59=
=265,S kg =
300 #9
1 GE
(ha pos sibI• lidade de trabalho de no maximo 2 GE a o mesmo
tempo no local)
EqP 0estrui-
Nr 1
TN T kg
C ordel detonan• m
te
Esp oleta
Ac ende• 1
300
200
3-6
CAPíTULO 4
RECONHECIMENTO DEENGENHARlANASOPERAÇÔES
4-1. GENERALIDADES
Como foi dito anteriormente, os reconhecimentos se constituem na princi- pal fonte
de informações
de engenharia. A coleta, avaliação e difusão dessas informações é uma das
importantes atribuições
da Arma que, para isso, conta com meios especializados. Este capítulo é uma
orientação para esse
tipo de atividade, no qual se procura destacar os pontos fundamentais a
serem observados
na execução de reconhecimentos, nas diferentes operações de combate.
4-1
4-2/4-3
C 5-36
4-2
C 5-36
4-3/4-4
4-3
4-5
C 5-36
ção;
(b) Prever acessos para os objetivos e para as ãreas de reorganiza-
4-4
C 5-36
4-5’
d. Reconhecimento nas operações aeromõveis
(1) Nas operações ofensivas ressaltam os reconhecimento que visam à remoção de
obstáculos e ã
construção e melhoramentos de locais e pistas para aterragem de helicópteros e
aviões.
(2) Nas operações defensivas, os reconhecimentos estarào voltados para a
instalação de
obstóculos, particularmente o preparo de destruições.
e. Reconhecimento nas operaçôes anfíbias
(1) Reconhecimento anfíbio éa operação executada por pessoal desem- barcado por
qualquer meio, a
fim de reunir informes necessários ao planeja- mento e conduta da operação
anfíbia.
(2) As unidades de reconhecimento são especialmente organizadas, equipadas e
treinadas para
realizar missões anfíbias de reconhecimento, empregando movimentos não
pressentidos, para ir e
voltar à ãrea de desem- barque, e para executar, clandestinamente, o
reconhecimento da região da
cabeça-de-praia. Essas unidades são empregadas para reunir informes espe- cíficos,
relativos ás
praias e terrenos adjacentes, vias de transportes e sobre os suprimentos,
organização e
instalações do inimigo. Podem, também, ser empregados para realizar contato
com guerrilheiros
amigos e desembarcar pessoal, secretamente. As unidades anfíbias de
reconhecimento podem operar
como um todo, ou repartidas em patrulhas.
f. Reconhecimento nas operaçóes contraguerritha Nesse tipo de operação, os
reconhecimentos de
engenharia seguem as mesmas normas e principios adotados nas operações de
guerra regular. As
necessidades em engenharia, nas operações contraguerrilha, normalmente são maiores
que nas
operações regulares R se caracterizam pela grande descentralização e empre- go de
pequenos
efetivos, dando aos reconhecimentos uma característica de responsabi4dade das
pequenas taçóes que
apoam os e|emen!os da arma base.
(1) Nas operas^es tipo poiícia, os reconhecimentos serão orientados,
principalmente, para a
obtenção de dados sobre a construção de obstáculos, fortificações de campanha
para postos de
segurança estáticos, de abrigos, deteção e remoção de obstáculos, reparação de
estradas, pontes e
pontilhões, visando à segurança das instalações, dos combOiDs e das vias de
transporte.
(2) Nas atividades de ação comunitária, os reconhecimentos visarão à execução de
trabalhos em
serviços essenciais à população (hospitais, escolas, planos habitacionais, luz,
água e esgotos) e
nas estradas e pontes.
(3) As patrulhas de reconhecimento são um dos meios mais ef1cientes para a coleta
de dados sobre o
terreno, particularmente no que diz respeito às características dos cursos de água,
condições das
pontes, vegetação, itinerá rios e transitabilidade.
(4) As patrulhas de reconhecimento poderão receber a missão de executar o
reconhecimento
por pontos ou por área. A missão de recDnhecimen- to por pontos tem por
objetivo colher dados
sobre determinados locais ou pequenas áreas, enquanto que o reconhecimento
por area
objetiva buscar informes sobre grandes areas ou sobre certos pontos nela
espalhados.
4-5
4-6 C 5-36
4-6
C 5-36
Tipo de C arga
Avião O - 1
OV - 1A, OV - 1 C OV - 1B
C7 - A
90
90
3200
5450
9070
13600
3200
9070
11340
22680
40820
54430
1270
t 360
4350
14970
19050
1090
6720
7170
13000
23
30
40
61
20
30
40
61
71
81
15
15
23
65
72
15
30
32
61
5
7
10
13
25
3S
45
70
25
35
45
70
80
90
18
18
25
72
80
18
35
39
70
Oistância minima entre as cargas (cm)
5
7,3
10
15
20
25,6
30
20
25,6
40
50
60
4-7
4-6
C 5-36
4-8
C 5-36
RELATOR IO Nr
o5 >et 96
ENCAR R EGADO
1* Ten RIsSI
LOCAL DATA -HORA
CA RTA
E SCA I_A
a)LIMITE
Jardim - MS
1:1OO.OOO
MONTANTE
1 ' MARGEM
Margens suaves
105 m
1,3 m/s
1'
Árvores esparsas
2"
f4ão hái
1 MARGEM
2,0 m
R ED E DE EST R A O AS
1 MARGEM
OBSERVAÇ ÕES
2“ MARGEM
0,5 m
2‘ MARGEM
Asfalto
Ao longo de toda a margem
Não existem
4-9
C R O 0 U I L O G A L
TF' A V E SS I A
BOSQUE
—
ZOO m
4-10
CAPÍTULO 5
5-1. GENERALIDADES
O reconhecimento de engenharia, relativo aos aspectos militares do terreno,
visa colher
dados através da interpretação das características naturais e artificiais de
determinada área e
seus efeitos sobre as operações militares. Tem por objetivo fornecer elementos para
o planejamento
e demais estudos do Cmt da GU ou da unidade apoiada, do Cmt da engenharia
do escalão
considerado e das diversas seções do estado-maior. Os aspectos militares são
considerados, segundo
a visão tática do terreno e seus aspectos pertinentes à engenharia.
5-2/5-3
C 5-36
5-2
6-1. GENERALIDADES
A possibilidade de uma força terrestre cumprir sua missão depende,
principalmente, das
vias de transporte disponíveis e, em particular, das rodovias. O reconhecimento de
rodovias e
itinerários possibilita a atualização de cartas, a determinação da qualidade e do
tipo de viaturas
que podem trafegar nas rodovias em suas condições existentes, a estimativa de
trabalhos
necessários de reparação, melhoramentos e conservação, e ainda, determinação
da sua
capacidade de trátego. Este reconhecimento fornece dados sobre:
a. Natureza do terreno;
b. Características das rodovias;
c. Restrições ao longo da estrada; e
d. Características das pontes, túneis e vaus.
6-2. DEFINIÇÕES
a. Rede rodoviária - É o conjunto de estradas de rodagem, existente em determinada
região, que
poderá ser utilizado durante o transporte de tropas, suprimento e durante uma
evacuação.
b. Rede mínima de estradas - Conjunto de estradas que permite atender, dentro de
cada escalão, os
movimentos de tropas, os suprimentos e evacua- ções, a ocupação e mudança de
posição da artilharia
e emprego das reservas.
6-1
6-2/6-3
C 5-36
6-2
C 5-36
6-3
TERRENO ORIGINAL
FAIXA TERRAPLENADA SARJETA
PLATAFOR M A REGULARIZAÇÃO DO SUBL E ITO
PI STA RE FORÇO DO SUBLEI TO
FAIX A DE TRÁFEGO SUB BASE
AG OSTAME NTO BAS E
6 VALE TA REV ESTIME NTO
bruto.
6-3
6-3
C 5-36
fluxo de tráfego:
(1) característica da estrada (terreno, tipo de revestimento, largura da pista,
necessidade de
conservação e capacidade de suporte ou classe):
(2) normas de controle e circulação do tráfego militar (densidade,
velocidade mãxima,
direção de tráfego);
(3) tipos de Vtr empregadas:
(4) condições meteorológicas e de luminosidade(deslocamentos diurnos, noturnos, com
chuva, neve,
etc).
d. Características das estradas - Sàoimportantes as seguintescaracterís-
ticas:
(1) (argura da pista;
(2) gabarito de obstáculos (túneis, pontes);
(3) a classe militar da estrada (capacidade de suporte para cargas).
e. Larguras de uma estrada (Fig 6-2)
(1) A largura de uma estrada, incluindo as larguras das pontes, túneis e outras
restrições, será a
menor largura da pista, expressa em metros. O número de faixas de tráfego de uma
estrada é
determinado pela largura da pista. A largura média de uma faixa de tráfego
necessária ao
movimento de uma coluna é considerada de 3,5 m para Vtr sobre rodas e de 4 m para
Vtr sobre
lagartas. Para essa determinação.foram levados em consideração a largura normal de
umaVtr e os
espaços necessários em cada lado da mesma. Uma estrada com uma única faixa de
tráfego poderá ser
utilizada para tráfego de Vtr somente em um sentido.
(2) Uma estrada pode ser classificada como sendo de fluxo simples ou
duplo, de acordo com o número de faixas de tráfego de que dispõe.
(a) Estrada de fluxo simples - Quando permite o deslocamento de uma coluna de Vtr
em um sentido e,
ainda, permite a ultrapassagem de viaturas isoladas no mesmo sentido ou em sentido
oposto, em
pontos predeterminados. E desejável que a largura da estrada para fluxo simples
seja de 1,5 vez a
largura de uma faixa de tráfego.
(b) Estrada de fluxo duplo - Quando permite o deslocamento de 2 colunas de
viaturas em um único
sentido ou em sentidos opostos. É essencial que a largura da estrada seja igual,
no mínimo, a 2
faixas de tráfego.
(3) O pessoal encarregado do Rec deverá ser informado sobre quais as larguras de
pista que deverão
ser consideradas como larguras restritivas para o tráfego previsto. Com referência
à tabela 6-1,
pode ser visto que uma restrição de largura para fluxo simples, tráfego de Vtr
sobre rodas, só
existirá para as larguras de pista abaixo de 5,5 m. Para tráfego de Vtr sobre
lagartas, fluxo
simples, haverá restrição para pistas com larguras abaixo de 6 m.
f. Gabarito de obstáculos - É a diferença de alluras entre a superfície do
revestimento da pista e
qualquer obstáculo existente sobre ela.
6-4
C 5-36
6-3
*su
b Foixc de tró fego Pitt o
No minimo 3,5m
3,5m a 5,5m
5 5 m a 7m
acima de 7m
Largura p ara Vtr de
Laga rta s (carros d e co mbate)
No minimo 4m
4m a 6m Om a 8m
aci ma de 8m
Tabela 6-1. Possibilidades de tráfego de uma rodovia
6-5
6-3/6-4
C 5-36
Classe da Pnt
até 70
maiores que 70
Gabarito (m)
4.3
4,70
ARTIGO II
RELATÓRIO DE RECONHECiMENTO DE ITINERÁRIO E RODOVIA
6-4. GENERALIDADES
a. O relatório deverá ser claro, conciso e preciso. Deverá ser composto de 05
(cinco) partes:
(1) Parte I - Cabeçalho;
(2) Parte II - Dados Técnicos;
(3) Parte III - Restrições; (4} Parte IV - Croqui;
(5) Parte V - Calco ou Esboço.
b. O esboço ou calco contera convenções cartogróficas, assim como os símbolos
específicos de
reconhecimento (Tab 6-4) que complementam o C 21-
30 ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS. Quando se desejar
pormenores sobre os
informes, deverão ser anexados, ao relatório de reconhecimento de itinerário e
rodovias,
relatórios escritos dos reconhecimentos de pontes, túneis, vaus e balsas, se for
o caso. Sempre
que possível, cartas e fotografias devem acompanhar o relatório.
c. Constam no relatório de reconhecimento de itinerário e rodovia(vermodelo de
relatório na Fig 6-3
e 6-4):
(1) designação da rodovia;
(Z) localização da rodovia na carta, por meio de coordenadas;
6-6
C 5-36
6-4/6-5
(3) restrições que incluem passagens sob estruturas, vaus, galhos grandes
de árvores,
crateras, áreas sujeitas a inundações, etc;
(4) localização das pontes;
(5) localização de túneis, indicando comprimento, largura e altura;
(6) localização e volume estimado de neve sobre a rodovia;
(7) outros pontos críticos;
(8) estimativa dos trabalhos (se for o caso);
(9) fórmula de classificação de itinerário e rodovia.
d. Deverão constar do calco ou esboço (ver exemplo na Fig 6-5).
(1) dois cruzamentos de quadrículas ou dois pontos notáveis;
(2) norte magnético;
(3) itinerário(s) desenhado(s) em escala:
(4) identificação de calco;
(5) símbolos de reconhecimento, constantes da tabela 6-4.
6-7
6-5 C5-36
6-8
C 5-36
6-5
Símbolo
k kb
- concreto
- concreto betum nasa (feito em usina)
Reveetimento
nb - i‹atamanto suparticial sobre solo natural, solo estabilizada,
au oulro
material escolhido. b usado quando o revestimento betuminoso nào
puder ser
identificado.
pb - revestimento beluminoso sobre paralelepipedos, ou sobre
pavimento de pedras
irregulares. rb - macadame batuminoso de penetração, macadame
hidráuiico com
revestiment0 betuminoso. p paralelepipeoos ou pedras irregulares.
‹ - macadame hidiâu\ico, peara bfitada, ou pedrsgu\hO es\abi1izado
1 - pedregulho.
n - solo natural, solo estabilizada. revestimento
silico•argiIoso, conchas,
rocha decomposTa ou
outro material escolhido.
vãrios outros tipos não mencionados acima (indicar a extensão do tresho que
tenha este
revestimento).
6-9
6-5
C 5-36
DATA
RELATÔRIO DE RECONHECIMENTO DE ITINERÁRIO E RODOVIA
1. CARTA a. NOME
SAO PAULO
b. ESCALA
‹:so.no
c. FOLHA
ccnooso
2. DATA HORA
1214t¥tSatM
3. COORDENADAS
INICIO
FIM
PARTE I - DADOS GERAIS
4.NOME E Nr (CIVIL OU MILITAR)
í1'1NERAR1O OU Rv (km)
6. LARGURA DA PISTA
7. RECONHECIMENTO
DATA
HORA
8. CONDIÇÔES METEOROLÔDICAS DURANTE O Rec tempo bom: tempsraNra 25 C
( )
(X)
(1) RAMPAS SUAVES E CURVAS R. GRANDE
(2) RAMPAS MAIORES OUE 7°7+
(3) CURVAS DE RAIO MENOR OUE 3Om
(4) RAMPAS FORTES E CURVAS FECHAOAS
ABERTAS
EM BOAS CONDIÇÕES
ESTABILIZADO E DE BOA
( (2
L INSTÁVEL FACILMENTE VEL
t2. 1) DESCRIÇÃO DO REVESTIMENTO
( ›
( ) ’(X) ( )
( )
‹2›sy°çg•*çppçgy°'$f POSSAM
(4) BETUMINOS t, ESPECIFICAR O TIPO
(6) PEDRAS IRREOULARES
(6) PEDREGULHO
(10) SOLO NATURAL OU ESTABlLtZADO AREIA-ARQILA, ROCHA
PARTE III - RESTRIÇOES
(Relacionar nas cokmas abaixo as res1tlçôes que podem afetar a capacldade de
tftfepo) 4 30m
COORDENADAS OBSERVAÇÔES
5
6
Fig 6-3. Modelo de relatório de reconhecimento de itinerário e rodovia (frente)
6-10
C 5-36
6-5
PA tTE V - C ROGU iS
INIC IO
45-3 9
C OORD E NASAS
F IM
58 -3 7
E SC ALA
1 uni = 1 km
DATA
12 Set 96
C A R D O SO
B d f I ) c q 7, 5/9
r (6,O km) 30 y (0 B)
Bd s g 7/9
p ( 8, O km) 60 X ( OB )
Bds j Õ / 8
I ( 6,0 km ) 3o X ( OB )
AL AR E S FLORE NCE
OBSERVAÇOES
6-11
6-5
C 5-36
TO
A so ds deslizamento das
tEt0FOS TIT U LO
Nr o6
DAT
C tr
Fig 6-3B. Modelo de relatório de reconhecimento de itinerário e rodovia (Parte V -
CALCO)
6-12
Nr de Ordem
Ü lgnrfiCddO
Ponto critica
Limites de mecha
FÓrmula de classificação de
itinerário e rodovia.
( g R Z )
A 5.4/6,2 k 70 X
OL›servaçÕes
N r ela
Ordem
Símbolo
Observações
C‹›rva fechada
Z 6
60 8U
t{
ICIU
Mr de Orde m
1Q
11
12
13
Significado
Vau
S lm bolo
) / / Z Ü / X
- — - — — — —
I5 / 3-5 / S / O.5
O
Observaçóea
Nr de
Ordem
13
14
Vau
Balsa
Sig nifícado
Símbolo
Observações Material do Fundo
M - Sike G - Pedregulho
C - Argila R - Rocha
S - Areia P - Pavimento constru<ío
15 Redução de largura
Nrde Ordem
1'/
1B
13
S ign ific ad o
Túnel
Ob servaç Ões
l4 r de
Odem
21
Cobeda
Significado
Simbolo
oo
Observações
Nr de Ordem
25
26
27
28
S›g»ificado
Estrada penetrante
Ârea de estacionamento
Observagóes
6-6/õ-8
C506
ARTIGO III
CAPACIDADE DE SUPORTE DE RODOVIAS
6-6. GENERALIDADES
A capacidade de suporte de cargas de uma rodovia é sua possibilidade de resistir ao
tráfego e é
expressa por um número-classe, da mesma maneira que o das pontes. Há 16 números-
classes, desde 4
até 150. Para ser determinada a capacidade de suporte, é necessário um conhecimento
básico sobre a
estrutura, projeto de pavimentos e tipos de solos.
6-20
C 5-36
6-8/6-9
b.Bases
(1) Flexíveis - Solos estabilizados, empedramento telford. macadame hidráulico,
brita graduada e
brita corriga, macadame betuminoso, alvenaria poliédrica, pedra britada,
pedregulho e escória.
(2) Rígidas - Concreto de cimento, macadame de cimento, solo de cimento.
c. Sub-basesereforço - As sub-bases eo reforço poderão ser constituídos
de:
7 g 9 @
HO5 ARGILA
IA
EN GR OUA"
Fig 6-4. Capacidade de suporte de carga de rodovias com revestimento flexivel 6-9.
SOLOS
Os principais tipos de solos são descritos na tabela 6-5. As características dos
solos, para fins
de construção, são apresentadas na tabela 6-6.
6-21
C 5-36
NOME
Pedregulho
Areia
Silte
Argila
Solos orgánicos
6-22
DESCRIÇÃO
- Conjunto de partículas cujas dimensões estão compreendidas entre 76mm (3') e
4,8mm (peneira
4). As partículas passam na peneira de 76mm (3") e ficam retidas na peneira
Nr 4 (4,8mm ou
0.187 pol).
C 5-36
6-9
Tab 6-6. Características dos solos para fins de construção
6-23
6-9 C 5-36
Tab 6-6. Características dos solos para fins de construçáo (continuaçáo)
6-24
C 5-36
6-10/6-11
Clasce g
12
20
21
40
$0
70
too
1Z0
Js0
11000
1B000
27000
s ooo
72o00
2266.0
4908.B
7257,6
9979,2
106aa.J
12247.2
25401.6
27216.0
32659.2
36102.4
2500
5500
6000
120o0
13500
17000
zoooo
20000
21000
2494,8
36z8.8
4969.6
S44 3,2
6123,8
9072,0
9072.0
9072,0
9072.0
Q072.0
9072.0
%72.0
9625.6
Tab 6-7. Classes de viaturas-tipo fictícias, de rodas, com cargas máximas nos eixos
e rodas
6-10. DRENAGEM
Entende-se por drenagem o conjunto de elementos, uns de natureza superficial,
outros
subterrâneos, que témporfinalidade desviar a água, sob suas diversas formas, para
fora da estrada.
a. Superficial - Garantida pelo abaulamento, pelas valetas e bueiros.
b. Subterrânea - Garantida por meio de drenos subterrâneos de diversos tipos e
isolados da
penetração das água da superfície.
6-25
6-11/6-12
C 5-36
b. Cálculo da classe
(1) Ocálculo aproximado da capacidade de suporte de uma rodovia pode ser feito
obtendo-se as
espessuras das diferentes camadas do pavimento e a identificação do material do
subleito. A classe
da rodovia pode ser calculada entrando-se com esses dados na tabela 6-7 e figura
6-4. A exatidão
desse processo depende inteiramente da experiência e discernimento do pessoal
encarregado do
reconhecimento.
(2) O índice de suporte califórnia(ISC ou também CBR) é uma medida da resistência
do solo ao corte,
em condições de densidade e umidade controladas cuidadosamente, que se usa com
curvas empíricas,
para projetar pavimentos flexíveis de rodovias. E expresso por uma percentagem
da carga
unitária, utilizada para fazer penetrar um pistão dentro do solo, em relação a uma
carga unitária
utilizada parapenetraro mesmo pistão, à mesma profundidade, em uma amostra de
pedras britadas.
Assim, um solo com ISC = 70 significa uma resistência do solo como valor de
70% da
resistência de uma amostra de pedras britadas.
(3) Exemplo de avaliação da classe de uma rodovia - Por meio de um reconhecimento,
foram
conseguidos os dados relativos às camadas de um pavimento de uma rodovia:
(a) Base de brita graduada compactada de 20 cm de espessura (8“); revestimento
betuminoso de 7,5
cm (3"); subleito - silte argiloso com baixa plasticidade;
(b) Inicialmente é necessário determinar o ISC (ou CBR) do subleito. Utilizando-se
a tabela 6-6,
identifica-se esse material como sendo do grupo ML, cuja faixa de ISC varia de 5 a
15; consideramos
o valor médio de 10;
(c) A figura 6-4 será agora utilizada. Entramos com a espessura acumulada de
base e revestimento
(ou base +sub-base + reforço + revestimen- to), 27,5 cm (11“) e o valor de
ISC, 10; com
esses dois valores, a carga permissível por roda é de aproximadamente 13000
libras;
(d) Utilizaremos agora atabeIa6-7. Entramos com acarga permissível por roda e
interpolando tiramos
a classe 28.
OBSERVAÇAO -Como acargamáximapermissívelporrodasimplesdas viaturas de classes 50 a
120 inclusive é
a mesma (20.000 libras), a classe da rodovia capaz de suportar estas cargas não
pode
serimediatamentedetermina- da. Em tais casos deve ser conhecido o valor de carga
dos eixos simples
que a rodovia pode suportar. Se a classe da rodovia for maior do que a classe das
pontes, a menor
classe das pontes determinará a classe do itinerário.
ART!GO IV
CAPACIDADE DE TRÁFEGO DAS RODOVIAS
6-26
C 5-36
6-12
a. Processo Nr1 - Utiliza-se uma tabela que fornece a capacidade máxima de tráfego
em t/dia (Tab
6-8).
OBSERVAÇÃO
- Os fatores de redução terão o valor máximo da tabela em condições
extremas.
- Ao usar a tabela de reduçõ.es, quando houver mais de um fator de
redução, aplicar inicialmente o fator de pista estreita; depois, aplicar ao valor
da nova
capacidade, um de três fatores do terreno, e, finalmente, o fator de
condições
meteorológicas. A tabela foi organizada com base na experiência e considerando
operações
prolongadas, rodovias conservadas pela engenharia e cada rodovia podendo suportar
tráfego em dois
sentido.
EXEMPLO - Oual a capacidade máxima de uma rodovia de concreto,
da ro dov ia
trafameno superficial
pe0 re g afim
Terra
Cd por faixa de tráfa g•
55000
27000
92OO
4#00
2S
25
25
25
lO
20
20
25
30
30
4O
50
BO
Ta rrono mo ntanhoao
6U
65
70
20
30
40
6O
Tab 6-8. Capacidade de tráfego das rodovias
de largura suficiente, em terreno ondulado e tempo seco?
- Da tabela tiramos a capacidade mãxima = 55.000 t/d por faixa.
- Não hácorreçóes para a largura da pista epara tempo seco; para terreno ondulado
acorreção é de
1@eyy
- Então acapaódade é igual a55.QXI-(0,1 x55.OCP)=49.5€0t/d port
- Se dispusermos de caminhões de 2 1/2 t de carga útil, teremos a capacidade
de trànsito em
viaturas igual a49.500 Vd dividido por 2,5 t= 19.800 Vtr 2 1/2 Vdia, por faixa.
- Uma venficação teria que ser feita para saber se a classe das viaturas é
menordoqueaclassedaestrada.Assim,seaestradativerumaclasse36easviaturas forem
caminhões REO, 2 1/2
t, 6x6, de classe 10, as viaturas poderão trafegar na
rodoviacomgrandetolgaquantoàcapacidadedesuportetCl10émenordoqueCl36).
b. Processo Nr 2 - Outro critério que poderá ser utilizado na avaliação da
capacidade de tráfegode
uma rodovia pavimentada, em boas condições técnicas, é
odeconsiderarovaIorde750Vtr/he porfa‹xa.
Estevaloréoresultadode experiéncias feitas com viaturas em coluna cercada, a
velocidades de 40 a 50
km/h. A velocidades supenores a estas, o escoamento permanece constante, devido a
serem maiores as
distâncias entre as viaturas.
6-27
6-13
ARTIGO V
MEDIDAS DE RAMPAS E RAIOS DE CURVAS
C 5-36
6-28
C 5-36
(2) Entrar na tabela 6-9 com os valores em milésimos ou graus para obter a
percentagem de
inclinação.
d. Processo da carta (Fig 6-7) - A medida da rampa pode ser feita, por
aproximação, em uma carta.
Após identificar a rampa na carta, obtém-se a
Graus
1
2
3
4
10
15
2O
25
30
35
40
45
50
55
60
6400"' = 360° INCLINAÇÃO = 1OO
36
71
B9
1 7B
267
356
444
S33
upp T11 BOO B89 978
1 067
x Tg ÂNGMLO
Percentagem
1,7
S2 7,O
8, 7
17,6
26,T
36,4
46,6
57, 7
70 ,O B3, 9 1 OO,O 1 19, 2 1 42.B 173,2
6-29
6-13/6-14
C 5-36
COTA COTA
193 m
DIFERENÇA 93 m
OISTANC IA AB 3 720 m I NCLINA ÇAO
372O
Fig 6-7. Processo da carta
6-30
C 5-36
6-14
TRENA
6-31
6-14
C506
ç;2
(3) Exemplo:
C = 16 m
C2 + 1 17 metros
16
6-32
CAPÍTULO 7
RECONHECIMENTO DE PONTES
ARTIGO I
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE VIATURAS
7-2/7-3
C 5-36
7-2. DEFINIÇÕES
a. Classificação de viaturas - Classificar uma viatura consiste em lhe
atribuir, segundo
métodos padronizados, um número-classe.
b. Número-classe - O número-classe de uma viatura consiste de um número
inteiro, que
traduz o efeito por ela produzido sobre uma ponte ou portada.
7-2
C 5-36
74
CL 3O
7,93m
C L 3O
CL 3O
7-3
7-4
C5-36
l8
7-4
C 5-36
7-5. PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO
7-5V-6
São conhecidos dois processos de classificação de viaturas - um expedito e outro
analítico - que
serão abordados nesta publicação. O processo expedito, a seguir apresentado, é
válido somente para
viaturas que tenham semelhança com as viaturas tipo padronizadas
internacionalmente, as quais
possuem as características médias das viaturas existentes em exércitos de vários
países.
7-6
S O MA MENOR QO G UE
D A COMBI N A Ç A O - /9 € Ü1 " •-
2 O
7-6
C 5-36
e. Exemplos
(1) Classificar a viatura blindada M 113
7-6/7-7
’B = 22.615 libras = 22.615/2.000 = 11,3 t curtas, Classe 12.
(2) Classificar o CC M41
PB = 51.800 libras = 51.800/2.000 = 25,9 t curtas, Classe 26 ou PB = 23,5 t
métricas
Classe = 23,5 x 1,1 = 25,9 = 26.
(3) Classificar um caminhão 2 1/2 t, 6x6, REO PB para rodovias = 11,44 t curtas
Classe = 0,85 x 11,44 = 9,7 = 10.
(4) Classificar a viatura combinada com as seguintes características: Caminhão
trator - Classe 17
Reboque - Classe 20
Classe da combinação = 0,9 (17 + 20) = 33,3 = 34.
7-7
7-7
C 5-36
6,O m
PARCIAL
3,0 1012,5 18 32 38
38
4,5 2250 24 55
52
55
6,0 3600 27 58 t
52
58
10.0 7200 30,6 58 48
58
15,0 11700 32,4 49 43
49
20,0 16200 33,3 42 40
42
30,0 25200 34,2 40 38
40
Classe 58
7-8
C 5-36
7-7
DIFE RENÇA L AR GU RA
90
25
DI FE R E NCA DE LARGURA EM POLEGAoAS
7-13
7-7
C 5-36
2
“ É8o
7-14
C 5-36
7-7
Vãos (m)
3
5
7
10
15
20
25
30
Momentos (t x cm)
1221
3216
5311
8453
13691
18928
24166
29403
Cortantes (t)
16,28
25,73
30.35
33,81
36,51
37,86
38,67
39,20
CLASSES
47 46
47 47
47 47
46 47
47 47
47 47
47 45
47 45
Classe
PARCIAL 47
47
47
47
47
47
47
47
47
7-15
7-7
1 .
CC L MX A 1
zz
2205
OO 250.O
C 5-36
4 S3 O
0 113
06 12
U 1 BO
T NJE 2 1/2 t. 4XA. POR O OIE IEL. D- 6OO TI‘JE 2 1 /2c, 6N6,
FORD DIESE L ,
D — 6OO
TI•JE 2 1 /2 t. ATA , M E R CE DE U @E MX, L A - 1
1 0 3/4 8
1 2
O8
TI• G t5 c, 6w6. ME RC E DE S BE I u Z L - 1 •1 O
2]
TFJfl ft, 6X6. REF fM -o J5
TE 2 1/2 c. 4 X4, M E R C EO EM B E N Z LA - 111 3 / 42
a2
TE 2 1f2 t, 6Xü. REO. BASC LJ LAN' f T.E S M 59. M2 1 Oi , M 3d 2
09
TE St. 6 X6, M E RC E DE S B E f JZ. L 1 ii 1 O
CDLI I C K WAY - MX D E L D M ZO O
M OTO f J IVA LALDO RA CAT E RP I LLA FI. MAT - 12
1
O
T OCOR CA ERPI» rz o
1 0
TUTOR CA ERPISLAR D-6
14
2QOO
24OO
25OO PSOO 25BO
223 •
Z8OO
2AOB
2<LOO
2ZOO
28OO
2M5O
1 9BO
3O2O
W2OO’
YafO P15O ZO1O
zszs
3350
Z95O 39BO
5 1 B2
7-16
VIATUR A 5 D E
4
V I A T t
CAfiC4
5
R A S D E
6 7
RO D A S
5s L AG AR TA S E
“CARGA POR E|¥ O E D\'S*ANO NAX EM
4O 8 t
2t4
O:407 I .39 LDB
Q,V6 i
ulüiuAs gos PuEus aos c ixos cni“T Leos
12
1 fi
ctxo isoLxoo teo•en
zao rsocxoo M.o c2o
eixo no teo xao
EtXo ASSOclATQ 9O x 2D
ZtX8 ISOLADO IZ-Ds ZO
IXO ISOL A 00 j g g
BO. sO t
24
EIXO ISOLADO MOx Z1
EIXO f5OL ADO 19.0* 20
EIXO lsOL ANO j ix 20
* E\ X 0 AS5OúJAp0. I6€tx 24 “ * !‘ *
EJ X0
AS8ÕC IAOO fZ,04 ZC
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EIXO ISOLADO \S.D x 94
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E\3 0 ISOL A00 I1jO x 2O
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svoox ga stx n iv +a
C 5-36
ARTIGO Il
SISTEMA MILITAR DE CLASSIFICAÇÃO E SINALIZAÇÂO DE PONTES
7-8. DEFINIÇÕES
a. Classificação de pontes - Classificar uma ponte consiste em Ihe
atribuir. segundo um
método militar padronizado. um número-classe.
b. Número-classe - O número-classe de uma ponte ou portada é um número
inteiro e representa
o maior número-classe de uma viatura que essa Donte ou portada é capaz de suportar
com segurança.
Deve ser dada ênfase ao fato de que c numero-classe é apenas um nÚmero e nào um
peso.
7-19
C 5-36
LAQGU R A
Fig 7 15. Sinalização de ponte de uma via com a largura da ponte especificada por
ser restrita
45
PON TE FLUT U A NTE
7-20
C 5-36
7-9
b. Pontes de mais de uma via - O tipo mais comum de pontes de mais de uma via é a
de duas vias ou
duas faixas de tráfego, que é sinalizada de acordo com o mostrado na figura 7-
17. O número do
lado esquerdo, (34), representa a classe da ponte para uma travessia normal em 2
vias, ou seja,
usando-se ambas as vias ou faixas de tráfego. O número da direita, (48),
representa a
classe da ponte para uma travessia normal utilizando-se apenas uma via, num só
sentido. Nesse
último caso, as viaturas deveráo seguir a linha central da ponte. Se a largura
da ponte é
menor do que a largura minima prescrita. {Tab 7-2). o número-classe para duas
vias deve ser
reduzido. Para o caso de uma via, náo serã afetado o número-classe. No exemplD
represen- tado pela
figura 7-17, se a largura da ponte fosse de 7m, o número-classe deveria ser
reduzido de 34
para 30. Com essa redução não haveria necessida- de de mencionar a largura da ponte
na sinalização.
5o c rn
7-21
7-9
C 5-36
b — Uma vi e
4-12
13-30
31-60
61-100
7-22
5,50
3,35 5,50
4,00 7,30
4,50 8,20
C 5-36
e. Gabarito em altura
7-9/7-10
(1) Os seguintes gabaritos em altura livre devem ser obedecidos, como mínimos para
pontes (Tab
7-3).
CLASSE
4 - 70
Acima de 70
GABARITO EM ALTURA (m)
4,30
4,70
(2) Se o gabarito em altura de uma ponte não atingir o indicado acima, deve ser
usada a placa
indicadora do gabarito, como mostra a figura 7-19, colocada antes da ponte.
7-23
7-10
C ?-36
RETCE NO
A FREN TE
7-24
C 5-36
7-10/7-12
Travers ia
Normal
CaMeta
Pengo
Classe
De aoordo C a s› na zação da pane
. on1es padronza - das ver manuais especifi cos Pon - tes não padronza“ das
1.2S x cds se
normal em t senti-
P antes padran+za - das: yer manual especifico. Pontes não padronizadas não
atravessar
30 40
50 1 5
\ Vc na
Pnt por 5
vez
*ã
Na fanm de traego
Na linha central
Na Ilnha central
Outras re stnções
Nao parar nao acelerar, nào freiar Inspeção por oficia1 de enqenhana após cada
Vtr ter atra-
vessado.
ARTIGO III
TIPOS DE PONTES OU VIADUTOS
7- 1. GENERALIDADES
De uma maneira geral, a ponte ou viaduto compreende duas partes
principais: a
infraestrutura e a superestrutura.
7-12. INFRAESTRUTURA
Consiste nos suportes intermediários e finais da ponte, bem como suas fundações. A
infraestrutura
recebe o carregamento da superestrutura e o transmite ao solo. Os suportes
finais são
chamados de encontros. Os encon- tros são constru ídos, normalmente, em concreto ou
alvenaria,
havendo tam- bém outros tipos.
a. Tipos de encontros
(1) Retilíneos (Fig 7-20).
(2) Em forma de T (Fig 7-21).
(3) Em forma de U (Fig 7-22).
(4) Com alas (Fig 7-23). Em concreto simples, alvenaria ou concreto
armado.
7-25
7-12
7-Z6
C 5-36
BATE N”DE
SAPATAS
DORMENTE
MURO DE A R I MO
7-27
- -
C 5-36
poios d chapéu
chapáu
’ controventamento
tr0nsverSal perna t0lQs
7-28
Fig 7-30. Cavalete tipo fogueira
C 5-36
7-29
7-13
C 5-36
b. Pontes em laje
(1 São pontes para pequenos vãos. consistindo em lajes de concreto armado, que se
apóiam nos
encontros ou em suportes intermediáriDs. Sobre uma laje de concreto armado
normalmente existe um
revestimento betuminoso ou de concreto (Fig 7-35}. Há necessidade de não ser feita
confusão entre
as pontes de laje e as de vigas em caixáo (ou celulares). Estas últimas são usadas
para grandes
vãos e têm uma espessura bastante grande.
(2!, São muito raras as pontes em laje para vãos maiores que 9 m e as pontes em
vigas caixão para
váos menores que 15 m. As lajes poderão ser simplesmente apoiadas nos suportes ou
continuas.
c. Pontes de vigas - A maioria das pontes para váos pequenos são constituídasde
vigas,
geralmente construídas de aço, concreto ou madeira. As vigas poderão ser
simplesmente apoiadas
ou contínuas. Seus tipos mais comuns são:
(1) vigas de madeira
(a) seçáo esquadriada:
(b) seçao circular;
(2) vigas de aço
(a) vigas duplo T;
(b) vigas H (ou WF);
(c) vigas U ou canal:
(d) trilhos;
(e) vigas de alma cheia composta;
(f) vigas caixão ou celulares;
(3) vigas de concreto armado
(a) vigasT - são vigas retangulares de concreto armado, solidarizadas à laje da
ponte, de tal
forma que parte da largura da la e constitui a mesa superior da viga T;
{b) vigas caixão ou celulares - são vigas sob forma de células ou
caixões;
(c) vigas I - são vigas em forma de I. Vigas com esta forma sâo mais
comuns quando construídas de concreto protendido. Sobre o piso estrutural da ponte
(laje)
normalmente é construída uma camada de revestimento betuminoso ou de concreto.
d. Pontes em treliça - As treliças são usadas para ‘eles maiores do que os de
pontes de vigas.
A treliça é uma viga composta .=m qr e os seus componentes estão
dispostos de modo a
formarem um ou mais triângulos, no mesmo plano. As treliças encontradas são
construídas em
aço, madeira e concreto armado (Fig 7-36).
(1) As pontes em treliça classificam-se, em funçáo da posição do piso em relação à
treliça, em:
(a) treliça com piso inferior;
(b) treliça com piso superior;
(c) treliça com piso rebaixado (a meia altura).
7-30
C 5-Z6 7-13
7-31
C 5-36
7-32
C 5-36
Traliç«
Sr ionqulor
Howe
Warren dupI«
Trdico triangular
invertida
Tipo "K"
Treliço trapezoidal
Porker
Warren com
tabuleir o sU pãrI O F
Fig 7-36. Pontes em treliça
7-33
7-14
ARTIGO IV
RECONHECIMENTO
7 14. TIPOS DE RECONHECIMENTO DE PONTES
As características das pontes sáo de grande importância na seleçáo de um
itineràrio. para o
deslocamento normal de tropas. A largura da pista da ponte para um determinado tipo
de tráfego (Tab
6-1) e os gabaritos menores que 4,3m poderão constituir restriçôes, a serem
relatadas na fÓrmula de
classificação de itinerário e rodovia como (R). Ver as tabelas 7-5 e 7-6 (Lista de
dados a
coletar). O reconhecimento da ponte compreende dois processos: sumário e detalhado.
a. Reconhecimento sumário - Permite que se consigam os dados mínimos
indispensáveis para
determinação da conveniência de utilização da ponte, para fins táticos imediatos. É
relatado por
símbolos de reconhecimento de pontes (Tab 6-4) nos calcos ou esboços de
reconhecimento de
itinerário e rodovia. O simbolo completo indica: localização da ponte, seu
número de
ordem, classe, comprimento total, largura da pista, gabarito e possibilidade de
contorno. Se a
escala da carta ou o tamanho do esboço não permitir a utilização do símbolo
completo de pontes,
poderá ser utilizado o símbolo abreviado, que contém a localização da ponte, seu
número de ordem e
a sua classe (Tab 6- 4)
b. Reconhecimento detalhado - É feito quando existir tempo suficiente e pessoal
qualificado
para executar uma análise pormenorizada da ponte, incluindo estimativas de
reparação ou
destruiçáo (se for o caso). É relatado conforme modelo da figura 7-41.
c. Relatório de reconhecimento - Para confecção do relatório de
reconhecimento, além dos
dados acima, são necessários ainda: a largura horizontal livre da ponte, a
altUra do fundo
da ógua ate a ponte, o número de váos, o tipo da ponte, tipo do material de
construçáo. comprimento
e condições dos váos (Fig 7-40 e Tab 7-5 e 7-6). Usar o relatório cujo modelo ó o
da figura 7-41 e
consultar o manual C 5-34, para determinar a classe da ponte.
7-34
c s-ss
3
X X
Tab 7-5. Lista dos dados a serem obtidos no recOnhecimento dos principais
tipos de pontes
7-35
c s-ss
Esoessua da camada ce
V as m
Arco
P+nsil
X X
O‹sAroa cetao a ceroo eree
Madeira
V›qa
AÇO
FWchadocabo
(2)
x
X X
(3j
x
.x
X X (3)
x
x
x I3)
x
x x X X
X X
x
Espessura rrd<lIa da mesa
OBSERVAÇÁO
X - kdica dados a coletar
1 - A cbsse é obüda pelo calcub cup processo e apresentado ro manual C 5-34
3 LargUra 0a mesa
Tab 7-6. Lista de dados a serem obtidos para determinar a classe das pontes
7-36
G 5—36
t ° ) TRELIÇA
‹2} V 1GAS METAL EAS DE ALMA C HE A COMPOSTA
(3) VIGAS S iMPLES METALKAS, T DE CONCRETO OU MAD E IRA
14) LAGE
( g j
(5) ARCO T FBCHAD O)
(7) P?NSIL
• ak
(2) Os vãos que esõverem acima de àgua serão indicados pela lelra 'W” apõs o
comprimento de
vão.
C oucrelo poole Hi õo k k
AlWnafia
Madeira
7-37
C 5-36
de pedregulhc
gncontF05
conCr0í
ÜE 4 TR O C E N TR O
SEÇ O TRA MS’/ CRS A L
VIGAS E CHAPEN
7-Z9
CAPÍTULO 8
8-1. GENERALIDADES
As ações militares não são restritas às redes rodoviárias e, em muitas
ocasiões, outros
eixos poderão ser utilizados, como vias aquáticas, tnlhas e picadas. Em tais
circunstâncias,
toma-se necessário iniciar um reconhecimen- to de ãrea ou de zona para ser tirado
proveito da
capacidade das modernas viaturas para qualquer terreno, assim como iniciar
reconhecimento de
itinerário e rodovia para conhecer as características das estradas suplementares.
Esse tipo de
reconhecimento é grandemente influenciado pelo tipo de operações e, em
conseqüência, não há tipos
padronizados de relatórios para todos os casos. As instruções deverão ser mais
detalhadas do que as
do reconhecimento de itinerário e rodovia. Os calcos e esboços, com os
símbolos militares
e de reconhecimento, constituem a melhor forma de relatório.
8-1
8-2 C 5-36
8-2
C 5-36
8-2
argilas. etc. como foi visto na tabela 6-5 e, também. para lins de trafegabilidade,
nas classes
abaixo discriminadas.
(a) CT I - Solos que permitem. no mínimo, 50 passagens de viaturas nos mesmo sulcos
ou manobras de
viaturas isoladas (arrancadas, paradas. curvas. fechadas ou mudança de sulcos) no
mesmo local.
(b) CT ll - Solos que permitem de 10 a 50 passagens nos mesmos sulcos. As manobras
de viaturas
isoladzts são perigosas: é necessário muito cuidado na direção da viatura; deve ser
evitado o
deslocamento das viaturas seguindo os mesmos sulcos.
(c) CT III - Solos que permitem aproximadamente de 1 a 10 passagens ae
viaturas. nos
mesmos sulcos. As manobras de viaturas isoladas são muito perigosas: é necessário
muitíssimo
cuidado na direção: deve ser evitado o deslocamento das viaturas seguindo os
mesmos sulcos.
(d) CT IV - Solos que não permitem nenhuma passagem de viaturas; são
necessários
trabalhos de engenharia para possibilitar o desloca- mento.
Pedreduma s com argila. m\ sturas de pedrei uiÁs areias e argila areias anjnos as
m'slWs de
Grarde a
P edregou s si!losus
mi slws de pedreguiÁ s.
T nas pô de pedra. areias n nas slitos as ou argi io«as , sille s org' los os
de caixa
mi caso as ou di aiomãcea s ,
p@pp
Peqw m
8-3
8-2 C T36
supeúor de diãmabos de árvores, que podem ser vencidos por CãFFOs de combate
méztios, estã na
faixa de 15 cm a 20 cm. Deve-se prever, entretanto, que as áworessom dBmebos
menores que 15
cmpoderão constituirobstàcu- los, quando se enconbarem muito juntas umas das
outras. O intervalo
médio enbe as árvores que não puderem ser ultrapassadas é de 4,5 m a 6 m, para
viaturas sob‹e rodas
ou lagartas. Esta largura deve ser maier do que a das viaturas. para possibilitar a
manobra de
viaturas isoladas.
8-4
58
T
CT IV
I /V
2 8 8 G / l
CTI
8-5
CAP(TULO 9
9-1. GENERALIDADES
A coleta de informes sobre o inimigo e os referentes a assuntos de
engenhana é missão
permanente das tropas desta arma, independentemente das operações. As tropas de
engenharia deverão
estar intimamente familiari- zadas com o matenal de minas inimigo, sua técnica de
lançamento e com
todos os obstáculos por ele empregados. Os informes dos púsioneiros de guerra e
habitantes da
região são de fundamental importância.
a. Reconhecimento preliminar - Numa ofensiva rápida, os obstáculos deverão ser
reconhecidos Iogo
que sejam encontrados. A primeira indicação da existência de um campo de minas é,
muitas vezes, a
explosão de uma mina sob uma viatura de reconhecimento. O reconhecimento de uma
posição defensiva
ínimiga organizada, exige um cuidadoso estudo das cartas e um levantamento geral do
terreno, a fim
de determinar a provâvel localização dos campos de minas e de outros obstáculos.
As fotografias
aéreas e terrestres devem ser cuidadosamente examinadas. Os movimentos dos inimigo
devem ser
vigiados, prestando-se grande atenção às trilhas e aos caminhos por ele escolhidos.
Os desvios e
voltas, aparentemente desnecessários,poderão indicar a localização de um campo de
minas ou de uma
passagem através do mesmo. Normalmente, os fossos AC e os obstâculos de aço e
concreto podem ser
identificados nas fotografias aéreas.
b. Reconhecimento terrestre - O reconhecimento terrestre pode deter- minar a
localização exata, a
extensão e a natureza do obstáculo. Normalmente, antes do ataque, ele só é possível
para os
obstáculos situados à frente e nos f1ancos da posição principal do inimigo. O
reconhecimento deve
ser efetuado no maior sigilo. Determinam-se os limites dos campos de minas e a
localização de cada
mina, tão precisamente quanto possível. Obtêm-se informes quanto ao
9-1
9-1/9-2
C
5-36
9-2
C5-36 9-2/9-3
9-3
9-3/9-4
C 5-36
RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO DE
08STÁCULOS
FI 1 de 2 Fl
RELATÓRIO Nr
ENCARREGADO
2D Ten PAULO Cmt
1D/ 2^ Cia E Cmb
LOCAL-DATA-HORA
ENTREGAR A S2 I 8º BE Cmb / PC
Nrde
Ordem
Ob etivo
Hora
0900
I
Estima- tiva de trabalho
sim
OBSERVAÇÕES CROOUIS
Coordenadas 37-44.
Obt de estacas de madeira na Rv 22. Há 69 estacas distanciadas de 1,5m entre
si.
Obstáculo não está batida pelo fogo; não há armadilhas; o contorno é impossivel
ASSINATURA
9-4
Nr de Ordem
Descrição do Terreno
NECES SIDA DE
HORAS
E OUIPA ENTO
MA I”E R VAL
C = 1,8 D’ = 1,8x50* =
=4500g
C = 4500 x 69=
310500 g =
310,5kg TN T
GE ou Pel
1 Pel E
TIPO
2 Eqp
O estruiç ão Nr 1
NR RAS
1 2
TNT
C ordel ae ton an te
Esp o fe ta co mum
Acen ded or
UND
Nanr
kg
et n
un
u if
CJJGN
+nnrF
200
10-1
10-3/10-5
C 5-36
10-2
C 5-36
10-5
8 7 6
4OO
10-3
10-5/10-6
C 5-36
C 5-36
2a.LargUc
c/ nível alto
2h.LgfgUFü c/ Ijivel T'IOWfIQl
3a Profundidadec •!*^! QUO
10-5
C 5-36
Tropa a cavalo
AMX 13 (França)
VBC 90 (França)
Scorgion (Grã-Bretanha)
T55, T62, T64, T72, T80 (CEI)
AMX 30 (França) Leopard I (Alemanha} Leopard II (Alemanha) Chieftain (Grã-Bretanha)
M60 (EUA)
M1A1 Abrans (EUA)
TAM (Argentina)
(1)
0,3S
0.40
0,80
0.80
080
Anfbo
.o6
1,30
1,30
0,<
1,30
1,10
1,10
1,00
1,CO
1,20
1,20
1,40
Largura mínima
yy)
3,0
3.2
3,6
3.6
3.6
3.6
4,0
4,2
4,2
4.2
4.2
4.2
coluna p/ 1 - 1 m
coluna p/ 2 - 2 m
coluna p/ 1 1 m
coluna p/ 2 - 3 m
3.5
3,5
3,2
4,6
41
4,4
4,7
’ 4 6
4,7
4,5
Rampa nmmma paa acesso (2)
5Tó 5Y{
33º,
33°G
33%
60°À
65 <
65%
60°À
50°À
50%
40’,
50°Â
100%
66°À
6O°%
60º
6CPs
60º°
60%
60%
61+
60º 65%
OBSERVAÇÕES
(1) Sem considerar o uso do “snorkel '.
(2) Considerando-se o terreno firme.
(3) Os valores foram apresentados considerando-se o menor índice técnico dentre os
diversos modelos
de viaturas.
í0-6
C 5-36
PARA
S2 3* BE Cmb
DE (NOME POSTO e LJnt cio Of Rec) SILVA 1• Ten 1°/3• BE Cmb
5 OARTA
cunriso‹
S E S*ALA
1.so.ooo
7 COORDENADAS DO VALE
tss•zoo-ysssoj
8. Nr ORDEM DO VAU
1
DTSTÂN- CIA
6 km
DIRECAO N
NOtVIE DA CIDADE GUARANI D'OESTE
1,1 rn/s
2 m/s
2,2 rn/e
15JuI7O
13Ago7O
13. ACESSOS
Inverno
Inverno
10%
5. TIPO DO PAVIMENTO
Betuminoso
16. LARGURA ÚTIL
8,2 m
17. ENCHENTES. CONGELA- MENTO etc.
Oesconhecido
18. OBSE RVAÇÕEü (descr çao das Estr de acesso. Sinalização do vau. etc)
10-7
C 5-36
S/ ESCALA
7,Ü m
CORRENTEZA
VAU
BRAS ITANIA
21 OBSERVACÔES
10-8
C 5-36
1 0-7/10-8
P R O F U ND I D A D E
10-9
10-9
C 5-36
10-10
C 5-36
10-10/10-12
trabalho;
10-11
10-12
C 5-36
CAFZTA
1 : 1 OO . OO 0
à 2 5 cm
3Ocm
1.0 m
3 Som
1 .0 5 m
ú 7 So m
s 1,om
% ],25rn
fi 1.Sm
2.Om
2.2 0m
2.30m
2• MA RGE M
2,0m
2,2Om
2.32 m
2• MA RGE M
i•MAMGEM
1 .2Srrt
1,50m
nJo ha
EX iSTE N
9Om
0.2 Sm
1.1 ro/e
E* et 2Oo m a
ju cante
E s II TBuC W D E K XC A L F*A
CORTE iR.c3 U E T 'o.B AI. DO NA
2• AMG?M
Exlsce
10-12
C 5-36
PERFIL
ESCALA
9.O m
PLANTA (Colocar direção N da correnteza)
Foz A!egrefa
OBSERVAÇÕES:
• . Acesso proposto.
Local da travessia
ESCALA
xoU iDAu AN A
20 k rn
10-13
CAPITULO 11
11-1. GENERALIDADES
O reconhecimento para o estabelecimento de barreiras visa, essencial- mente, a
complementar os
estudos na carta, pela reunião de dados que permitam o planejamento e o
emprego de
barreiras. Na busca dos dados, deve o pessoal executante do reconhecimento. ter em
mente o máximo
aproveita- mento dos obstáculos naturais, os quais são suplementados ou
reforçados, onde
necessário, por obstáculos artificiais. Os rios não vadeâveis, pântanos, aclives
pronunciados,
penhascos, matas densas, ãreas inundadas, lagos, selvas, cadeias de montanhas.
desfiladeiros e
áreas solidamente edificadas, por limitarem a manobra e restringirem a
mobilidade,
constituirão linhas naturais de barreiras. Constituem obstãculos artificiais as
construçôes
(cam- pcs de minas, redes de arame, fossos anticarro e diversos outros obstáculos
de concreto,
ferro ou madeira) e as destruições (de pontes, pontilhões ou outras oõras de arte,
crateras,
abatizes, etc). A chuva, neve espessa, gelo, vento e calor intenso poderáo afetar
o terreno e as
operações e, em conseqüência, permitir que se tire partido desses efeitos, de
forma a aumentar a
eficiência das barreiras.
11 1
11-2
C 5-36
para a reserva. etc. Outras considerações, visando a uma eficiente localizaçào são:
(1) De preferência os obstáculos são localizados de forma a permitir tãcil
observaçáo amiga. mas
desenfiados em relação à observação ínimiga:
(2) Os obstáculos sào mais eficientes quando batidos pelo fogo. de preferência de
armas portáteis
e anticarro. a fim de impedir sua neutralizaçáo ou remoção pelo inimigo:
{3) Uma adequada coordenaçao com os planos de fogos dará maior eficiencia aos
obstáculos e evitaró
a abertura de brechas nas barreiras, em oecorrência dos nossos próprios fogos:
(4) Quando previsto o emprego de armas nucleares, as barreiras devem ser
utilizadas ao
máximo e estabelecidas de forma a forçar o inimigo a se emassar, apresentando, em
conseqüencia,
alvos compensadores para as citadas armas;
b. Dados a serem colhidos - Além dos fatores acima, consideradas para a localizaçao
das barreiras,
os executantes do reconhecimento devem atentar, também, para os seguintes:
(1) Principais obstáculos naturais;
(2) Terreno favorável ao emprego dos fogos dos blindados;
(3) Tipo e valor dos obstáculos artificiais a serem estabelecidos;
(4) Avaliação do tempo, mão-de-obra e material necessário para cada obstóculo;
(5) Localização dos recursos locais para a construção de obstáculos.
11-2
CAPÍTULO 12 RECONHECIMENTO PARA DESTRUIÇÕES
12-1. GENERALIDADES
E necessário um reconhecimento completo antes de ser feito um projeto eficiente
para a destruicáo
de um objeto qualquer. O reconhecimento determina toaos os fatores relacionados
com o projeto.
12-2. RECONHECIMENTO
a. As informações abaixo sáo necessárias para a destruiçáo de pontes e bueiros e
para a abertura de
crateras em estradas; devem ser obtidas durante o reconhccimento.
( 1) Deve ser feito um esboço de localizaçáo. Ele deve conter a posiçáo relativa
aos objetos a
destruir, as características do terreno circunvizinho e as coordenadas do objeto
nas cartas
existentes.
(2) Deve ser feito um esboço da vista lateral do objeto. Se, por exemplo, uma ponte
vai ser
destruída. é necessário um esboço da ponte. mostrando, sobretudo. as dimensões
das partes
críticas da estrutura.
(3) Devem ser feitos esboços das seções de corte. Estes devem conter as dimensoes.
relativamente
precisas, de cada peça a ser cortada.
(4) Deve ser feita uma relaçáo de explosivos. Ela deve conter a
quantidade e a espécie
dos explosivos necessários
(5) Devem ser esboçados os circuitos de lançamento de fogo que seráo
Ut IlIZdÕOS.
(6) Deve ser feita uma relação dos equipamentos que seráo necessários para a
destruição.
(7) Devem ser anotadas as formas características do local
t8) Deve ser feita uma estimativa do tempo e da máo-de-obra necessá- rios. para
fazer uma variante
no local da obra.
(9) Deve ser feita uma estimativa do tempo e máo-de-obra necessários para realizar
a destruicáo
12-1
12-2
C 5-36
zs o oes
Da\a
Leeal e oojeio
es mada do 5 e ron g a
4 4:0O
Co ordenaoa e
Pe t 4 x g TNT
51
E Qe D ST M r 1
E letncas
0G 06
Caracterisaca do locaI Turrano muito roo v imenta do e c om m ata c e rra
da na 2" ma rg
em.
Te i po e mão de ob ra ne cessari os para conto mar o locaI da deetruição
(va rlante )
( 1 ) A s po esibilid ade e para o e i tens a. b e c s ao levantado e ame s oo
re conhecimonta
Fig 12-1. Modelo de relatório de reconhecimento para destruições (1°- página)
12-2
C 5-36
12-3
C 5-36
12-4
C 5-36
c. Seções de cortes - {Das peças a serem cortadas com as suas dimensões).
SE'O 99 D 6°O
12-5
13-2. RECONHECIMENTO
Nesse tipo de reconhecimento deveráo ser obtidos os seguintes dados:
a. Loca!izaçáo da fonte;
b. Natureza da fonte;
c. Espécie dos materiais (qualidade);
d. Ouantidade (relaçáo dos materiais, se for o caso):
e. Outros informes julgados necessários conforme as características do local e dos
materiais
13-1
C 5-36
FI 1 d e 2 FI
Art
ENCARRE GADO
.
1’Ten3OAO Cmt
2º J'Cia E Cmb
LOCAL-DATA -HO
C AMP O UNDO
111 300 SE T9 6
SP • E s c 1 : 2 5.00 0 - F I AMÉ R IC O D E C AM P OS
S 2 / 8” BE Cmb / PC
Omem
1
Oü}etivo
P E -
0 REI- n A
Hora
0 90 0
Estima - tiva de vabalho
s im
OB S E RVAÇ OE S C RO QUIS
AS S IINATURA
JOÃO 1’ Te n 8“ B E Cm b
13-2
NEC E S S IDADE DE
GO or Pel
F . QUfI *AMÚ NTO TIPO
04 Ca -
minh Ões bascu-
la ntes de 6m’
50
CAPÍTULO 14
ARTIGO I INTRODUÇÃO
14-1. GENERALIDADES
Este capítulo é uma orientação para a execução de reconhecimento de campos de pouso
e heliportos,
no qual se procura destacar os pontos básicos para escolha dos locais favoráveis,
bem como as
características das aerona- ves militares.
14-2. DEFINIÇÕES
a. Campo de pouso - Expressão geralmente usada para designar um local qualquer
para pouso e
decolagem de aviões, com um mínimo de instalações de serviço (Fig 14-1).
b. Heliporto - Expressão geralmente usada para designar um local com um mínimo de
instalações de
serviço, destinada ao pouso e decDlagem de helicópteros (Fig 14-Z, 14-3).
14-1
C 5-36
oz 0
APROX
XIMA
ÇAO
FAIXA DE POUSO
DE SH PE DI DA PI STA
› (XA
PO USO
PI S TA
DE ROLAMENTO ,"”
Ç Ç NTRAL
Fig 14-2. Heliponto com pista de rolamento
14-2
C 5-36
AREA DE POUSO
E DECOL AGEM
DE
DE CONTATO
ARTIGO ll
AERONAVES, CAMPOS DE POUSO E HELIPORTOS
14-3
14-3/14-4
C 5-36
mento de especificações geométricas e de revestimento dos heliportos. /\s
categorias são:
(1) observação (HA - 1)
(2) utiTitário {UH 1D HM - I
‹/3J transporte médio SCH - 47); T4t transporte pesado (CH - 54):
Área de Rg de C Ex e Ex
Zona de Adm
300
600
225
75D
360
750
3o0
900
450
1050
1800
1500
9o0 1BOO
3000
2400
Largura da pista de pouso (m)
15
18
IS
18
18
18
1S
18
18
18
g
18
22
22
47
33
Largura
dos acostamentos (m)
3
3
3
3
3
3
3
3
3
1,5
:3
3
3
6
Área
total
(1) 2
11 148
ZO 717
3 484
3 7 307
2O 438
33 258
4 645
45 521
88 534
70 OOO
132 010
99 496
80 000
219 429
364 725
184 778
(1) Esta ãrea compreende a pista de decolagem, a pista de rolamento (PISTA DE
TAXEAR), área de
estacionamento e ãrea para aquecimento de motores (nas cabeceiras da pista de
decolagem),
Tab 14-1. Especificações geométricas básicas para campos de pouso
14-4
C 5-36
14-5
Area de contato
Psam róapeto
P*sta de pouso e decolagem t21
C
meio
da+gura Tra)
Acosta- mento
central
LAÇO
comr•-
mento
Largura (m)
Acosfa- men(o
A re a de kg de
I-IA- 1
VIH JD
CH - 7 CH - 54
Aérea de Rg de
Corpo
E z {se houver)
3 0
5.0
15 0
15.0
2.3
6 0
7.5
5.0
Z2.5 4?.0
54.0
60.0
OH - 6 A UH- 1 D CN - 47 CH - $4
Are a de Rg de Ex OH - 6A
UH - D
CH - 47
CH - ?'4
3.6
6.0
15,0
15,0
7, 5
12,0
50.0
3 0.0
3.6
6,0
7.5
15.0
7.5
12.0
15,0
30,0
3.0
3.0
3,0
?.0
7,5
7,õ
7.5
7,5
3Q.0
ô 0.0
7 2.0
75,0
30,0
60,0
72,0
75,0
135.0
135,0
3 , 0
135,0
7*5
15.0
12.0
3 0,0
3,0
3.0
7,5
7.5
(1) A pista de rolamento central, quando existir. será usada para pouso e
decolagem. Seu
comprimento é variável.
(2) Quando a tabela não apresentar o comprimento da pista de pouso e decolagem, a
corrida de
decolagem serã feita sobre a pista de rolamento central.
14-5
C 5-36
WJ 7 71
C - í 15 BU FALO
TRANSPORTE MEDIO
zs,eo
6.61
4 4 ,0
9 86
14.D
13,57
8.7e
44,42 12,93
8 87 4,S7
3 6W0
1810
4d10
5 670
1g 6j 4
SB 618
'2 378
11214
770
2
10.W 6.26
Tab 14-3. Características de aviões e helicópteros
14-6
C 5-36
14-5
14-6
ConSultar a taDela t 4 -3
C 5-36
4. Fator de Segurança
6. Arredondamento
M ul t i p I i c ar o c o m o r i in e n t u d a p i s t a , j à co rri g
õo a n t e ri o
r me n te , po r 1 , g pa ra campos de pouso de A Rg Ex e cor 1.25 para c a m
p o s d e p o
u s o d e o u t ra s a r e a s d e retaguarda (Bda, Div e C Ex)
14-8
C 5-36
14-6 14-7
14-9
14-7
C 5-36
14-10
C 5-36
34-7
ausência de aspectos pronunciados do terreno e a existência de cobertas
naturais para as
instalações de serviço. Para facilitar a camuflagem, o desmatamento deve
ser criterioso e
deve ser evitado o acúmulo de entulho proveniente do desmatamento.
I. Defesa terrestre - O terreno favorável à defesa é aquele que propor- ciona boa
observação,
campos de tiro, coberta e vias de transporte adequados.
14-11
CAPÍTULO 15
RECONHECIMENTO DE TÚNEIS
15-1
C5Z6
42 •ó9 12-G9
G B C0 M Z
t 50 .099
g x rvt se
jgAN 7A CR M Z
R OC H A
C O i•4 C R E T O
a.o•=
lo vAt D0
EXC E L EHTE
2 n TIF'W OE V E W TIM Ç A 1^
R ETiLÍ/ t EO
I•i PT M R AL
*950
P AC IL
E S J-R AD A D O CAMF"1N H O
15-2
C 5 36
7,5
31 VISTA FRONVAL
ESOALA
32. SEÇAO TRANS VERSA L DO TÜNEL
ESCALA S/ESCALA
7,5 m
IDÉNTICA À DO TÚNEL
5-3
C536
PLANTA
60
5E Ç A0 TR A NSVEP SAL
15-4
CAPÍTULO 16
16-1. GENERALIDADES
Entre as responsabilidades atribuídas à engenharia. relativamente ao
suprimento de ãgua,
figura a localização e exploração das fontes do Iíquido. A localização dessas
fontes que, sendo
aproveitadas para fins militares, passa- rão a denominar-se postos de água, é
feita atravós
de reconhecimento. O reconhecimento geralmente abrange várias fontes de água e,
pela comparação
dos relatórios, deverão ser selecionadas as melhores.
16-1
C 5-36
pequenas fortes. mais como neve. gelo. chuva e vegetação Todavia as fontes õe ãgua
s periicizis.
que podem ser tomadas potaveis pelas unidades. usando os equipamentos
oaDronizados, devem ser
estudadas era primeiro lugar.
16-2
C5-36
Q = AV, onde
16-3
16-4
C 5-36
obtidos.
Exemplo - Calcular a vazão de um rio, com os seguintes dados
16-4
C 5-36
16-4
acessível tanto para veiculos quanto para pessoal. Uma boa rede de estradas com
desvios, cobertas e
abrigos no ponto de ãgua e uma adequada área de estacionamento são aspectos
particularmente
desejáveis. A capacidade de suporte das estradas deve ser suficiente para
resistirã mais pesada
viatura, sob quaisquer condiçóes de tempo. Os pontos de água devem localizar-se,
se possível,
em estradas transversais, evitando-se as estradas principais de suprimento.
(4) Condições locais - Quando dois ou mais locais atingem os requisi- tos
supramencionados, a
seleção é baseada nas condições locais. As consi- derações a seguir expostas são
levadas em conta,
em ordem de importância.
(a) Drenagem - O local deve ser alto, de terreno poroso, de modo a evitar que se
torne
excessivamente lamacento e atoladiço com o uso. A negligência em considerar a
drenagem acarreta,
inevitavelmente, sérios pro- blemas de manutenção.
(b) Segurança -Em complemento àcoberta e ao abrigo, o local deve estar a uma
distância segura dos
atiradores inimigos e alvos de anilharia e aviação. Deve ser levada em
conta, também, a
segurança contra ataques terrestres e sabotagens nas instalações de armazenagem.
(c) Estacionamento para pessoal - Uma área satisfatória de esta- cionamento deve
ser preparada,
pois os operadores da unidade de purificação devem permanecer perto do posto
de água, sem
contudo prejudicar as condiçôes satisfatórias da fonte, e, também, de modo que se
possa contar
com os operadores em caso de emergência. A área de estacionamento deve ser
localizada à jusante da
fonte de água.
16-5
ZNCARREGAO1 tOCAGDAlA-eGRA
1º Ten ANTONIO
Cmt Pet Eqp E/8
BELA ViSTA
FL AMERICO DE CAMPO 5
S2/8•BECmb
Or Vem
Opeo
wora
nade Tada
OB SE RVAÇ ÓES C FTOQU IS
G ALP AO
1 PONT O
DE
ÁGLJ A
1500
S iM
Assi natura
16-6
Horas
Um dade pod á til de puf c-a çáo de agua
cAPiTuLo 17
OUTROS RECONHECIMENTOS
ARTIGO I
RECONHECIMENTO DE LOCAIS PARA INSTALAÇOES
17 1
17-Z/17-4
C 5-36
d. Natureza do terreno:
e. Drenagem local:
f. Suprimento de água tdisponibilidade, qualidade, quantidade e fontes);
g. Destino dos esgotos tinoicação dos escoadouros. drenagem dos poços
das latrinas):
h. Energia elétrica disponível (capacidade e condições das instalacões);
i. Adaptaçao da área para as necessidades imediatas e para expansão;
j. Situação em relação aos objetivos militares:
I. Estruturas existentes {condições e aproveitamento);
m. Informes sobre enchentes ou marés;
n. Probabilidades de retardos devidos à interferência ínimiga:
o. Fatores locais. população, direçào e distância em relação às local:dades
próximas, acomodações
disponíveis para acantonamento,natureza e utilização da região circunvizinha,
atitude dos
habitantes. Para conhecimento de outros pormenores relativos a cada tipo de
instalação, devem
ser consultadas as publicações específicas.
ARTIGO II
RECONHECIMENTO DE LOCALIDADES
17-3. GENERALIDADES
Muitos dos dados técnicos relacionados com o suprimento de água, sistemas
de esgotos e
outfos serviços de utilidade geral não poderão ser obtidos pelo
reconhecimento inicial,
rápido, das unidades ou equipes especializadas. Alguns desses dados, assim como
outros informes
valiosos, poderão ser inicialmente obtidos pelo interrogatório de funcionários
locais e,
posteriormente, verificados por meio de reconhecimento.
17-2
C 5-36
\ 7-4
17-3
CAPITULO 18
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA
PATRULHA DE RECONHECIMENTO
18-1. GENERALIDADES
a. O reconhecimento de engenhana deve ser preocupação constante do comandante de
engenharia com o
objetivo de planejar sua organização para o combate.
b. As operaçóes de patrulha devem ser exaustivamente treinadas pelas tropas
executantes com a
finalidade de se desenvolver, dentro da equipe, as condutas para situações normais
em operaçôes
(sinais convencionados, como cruzar uma ãrea crítica, com quantos segundos de
parada a tropa deve
tomar posição abrigada, etc).
18-1
18-2/18-3
C 5-36
c. Conduzir a ordem preparatôria - Destinado ao aprestamento da tropa e
demais providências
administrativas até a próxima reunião da patrulha.
18-2
C 5-36
18-3
Aspectos
fNDICE ALFABÉTICO
Prf
Pag
7-3
Classe de uma rodov_ia . ...... .................. ................... ...
6-11
6-25
Classes de informaçoesde engenharia ......... .. . . . . .... 2-3
2-2
Classificação das aeronaves .... ............................................
J4-3
14-3
Classificação dos campos de pouso e heliportos ............. 14-4
14-4
Conceitos
bãsicos ... . ............. ................. . .... ......... ..... 1-2
1-1
Constituição do pavimento ......................................................
6-7
6-20
D
Dados a serem observados (reconhecimento de
localidades) Definição(ões)
- (classificação de itinerário e rodovia)
- (classificação e sinalização de viaturas)
- (reconhecimento de campos de pouso e heliportos)
- (reconhecimento de engenharia)
- (sistema militar de classificação e sinalização de
174 17-2
&2 6-1
7-2 7-2
J4-2 14-1
3-1 3-1
pontes) . . .. .........,.
7-8
Deslocamento através do campo &2
7-19
8-1
Prf Pag
Dimensões e orientação das pistas . . . ..... 145
14-5
Fi2FIOÇOF ........-....
-................................................................. Ô
1 6-25
E
Escolha de locais de travessia ............... ........... ...
i 0-2
1 O-
Escolha do local {reconhecimento) .. ... .. . 14-7
14-9
Exccucão Treconhecimento de engenharia) ............................ 3-7
3-2
F
16-1
Fontes de informes e informaçoes de engenharia ....... . ..... 2-5
2-3
Fórmula de classificação de itinerário e rodovia . . ...... ... . 6-5
6-7
Fundamentos sobre a cTassificaçáo de viaturas . ................. 7-3
7-2
G
Generalidades
-(capacidade de supone dei rodovias) ............................... 6-6
6-20
-(informaçoes de engenharia) .. .. . ..... ... . .. ... ..... ... . 2-1
2-1
-(outrosreconhecimentos) ................................................ 17-1
17-1
-(planejamento e organizaçáo da patrulha de reconhe-
cimento) . . ... . .. .. .. . . . . . .. ... ....... .... ....... .... ..
.. 18-1
18-1
- (reconhecimento de campos de pouso e heiiportos) ....... 14-1 14-1
- (reconhecimento de cursos dei água) .. . . ..... . ...... 10-1
10-1
-(reconhecimento de engenharia nas Dperaçoes) . .. .... 4-1 4-1
-(reconhecimento de itinerário e rodovia) .............. ..... . 6-1
6-1
-(reconhecimento de localidades) . ....... .. .. . . ... ... .. 17-3
17-2
- (reconhecimento de obstáculos, armadilhas e destruí-
ções realizadas pelo inimigo) . .. . .. .. .. . . . .. 9-1
9-1
-(reconhecimentode pontes) . ................... . . . ..... .. .. 7-1
7-1
- (reconhecimento de recursos locais) ............................... 13-1
13-1
- (reconhecimento de túneis) ... ....... . . .... .... . .. .. 15-1
15-1
- (reconhecimento dos aspectos militares do terreno) ....... 5-1 5-1
- (reconhecimento para deslocamento através do
campo) . . ... .... ..... .... . .. . . .... ..... ........... . .
8-1
8-1
- (reconhecimento para destruições) . ....... ...... .. .. .. . 12-1
12-1
- (reconhecimento para o estabelecimento de barreiras) ... 11-1 11-1
- (reconhecimento para o suprimento de àgua) ... ..... .. . 16-1 16-1
- (relatório de reconhecimento de itinerário e rodovia) ........ 6-4
6-6
- (tipos de pontes ou viadutos) ........................................... 7-11
7-25
Prf Pag
Informação deengenharia .......................................................
2-2
2-1
Infraestrutura ........................ . .. . . . .. .
. 7-J 2
7-25
4-4
- nas operações defensivas ...................,........................... 4-3
4-2
- nas operações ofensivas . ... .. .. .. . . . . . . . . 4-2
4-1
- nas operaçoes de transposição de cursos de agua ........ 4-4 4-3
-(para destruições) . .. ..... .. .. .. . . . . .. .. .. . . .
12-2
12-1
- subaquático .....................................................................
10-8
10-9
Prf Pag
Registrodasinformaçõesdeengenharia............. . . .. ... 2-E
2-3
Reiatonotreconhecimentcdeengenharia) .............................. 3-8
3-4
Retatonode reconhecimentoaetuneis............................. ... . 15-2
15-1
Responsabilidades pelasinformaçóesdeengenharia . 2-4 2-2
Responsabiiidades/reconhecimentodeengenharia) ...... 3-9 3-4
5
Sinalização
- das pontes . .... . .. . .
7-9
7-19
- de vaus ......... . . .. .. .. .. ..... . . .. ..
10-7
10-9
Solos . .. . . . .. .... . .. .
. .... 6-9
6-21
Superestrutura ....................................................................
.... 7-13
7-29
T
Tipos
- de patrulha de reconhecimento de engenharia .,.. ..... 18-3
18-2
- de pavimentos e revestimentos .... .. . . . .. .. 6-8
6-20
- de reconhecimento ...........................................,...............
14-6
14-8
- de reconhecimento do. pontes ......................... ........... . 7-14
7-34
- de travessura ....... . .. . . . . ...... ..... .. .
7-10
7-23
-(reconhecimento de engenharia) . . .. .. . ..... .. 3-3
3-1
Tomada da medida da velocidade da correnteza ... ....... 10-3
10-1
DISTRIBUIÇÃO
. .
ORGAOS
Gabinete do Ministro
01
Estado-Maior do Exercito
10
DEP, DMB, DEC
01
DEE, DFA, DE PA, CTEx
01
DME
03
DOM, DOC
01
2. GRANDES COMANDOS E GRANDES UNIDADES
COTer.
02
Comando Militar de Area.
02
Região militar.
01
Divisão de Exército
02
Brigada
02
Grupamento de Engenharia
05
Artilharia Divisionária
02
COMAvEx
02
3. UNIDADES
Infantaria.........................................................................
...........
1
Cavalaria
01
Artilharia
01
Engenharia
05
Comunicações ......................................................................
............
....- 01
Logística
01
Forças Especiais
01
DOMPSA
01
Fronteira
01
/\viação
01
lnfantaria
01
ãVã!ãrIB
1
ÂrtllhãFlã
Ô1
Engenhana
03
OMUÜICãCÕE'S
1
5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME
05
EsAO
20
AMAN
30
ESSA
20
CPOE
02
NPOR (-Eng)
01
NPOR/Eng
05
IME
01
EsCom, EsACosAAe, EsIE, CIGS, EsMB, CI Av Ex,
CI Pqdt GPB, CIGE. EsPCEx
01
CIAS/Sul
05
6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES
III llEX
2
C F N
01
D R M E
01
D L
01
E A O (FAB)
01
E G G C F
01
E M F A
01
Pq Dep C Mat Eng
01
Este Manual foi elaborado com base em anteprojeto apre- sentado pela Academia
Militar das Agulhas
Negras.
Desde 1949
Missão de Grandeza: SERVIR!
2^ Edição Tiragem: 800 exemplares
Julho 1998