Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I) Ler o Capítulo VI - Diálogo e Amizade Social da Encíclica do Papa Francisco Fratelli Tutti,
e apresentar um texto apontando as principais contribuições desse capítulo.
Pode-se começar destacando a frase: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto
desencontro na vida". O capítulo aborda temas que podem ser utilizados como maneira de
enfrentar as desigualdades sociais. Primeiramente, o diálogo é descrito como essencial
para o encontro e ajuda mútua entre as pessoas, e esse sendo perseverante e corajoso não
recebe tanta atenção quanto os conflitos, mas desempenha um papel discreto e significativo
na melhoria do mundo.
Além disso, é apresentado como forma de construir uma nova cultura, que promova união e
entendimento entre diferentes gerações, grupos sociais e culturas. No entanto, é ressaltado
que o diálogo real vai além das trocas de opiniões superficiais e agressivas nas redes
sociais ou na mídia. Para que seja autêntico requer respeito pelo ponto de vista do outro e
busca de pontos de contato e sínteses que vão além dos interesses pessoais.
Também, o Papa Francisco aborda a importância dos meios de comunicação na promoção
da amizade e da solidariedade, podendo aproximar as pessoas e oferecer maiores
possibilidades de encontro e solidariedade, desde que sejam usados de forma responsável
e orientados para o bem comum.
Em suma, a amizade é destacada como um elemento fundamental para a construção de
uma sociedade mais justa e fraterna. O diálogo e a busca pela verdade, aliados à
capacidade de respeitar o outro e cultivar a amizade, são vistos como meios eficazes para
superar as desigualdades sociais e promover o bem comum.
II) Ler o texto intitulado Vulnerabilidade moral - leitura das exclusões no contexto da bioética
e distinguir os conceitos de vulnerabilidade: Existencial ou intrínseca; Social; Moral.
Uma sociedade com tantas vulnerabilidades pode ser explicada pela combinação de fatores
como desigualdade socioeconômica, discriminação, condições socioambientais adversas,
fragilidade institucional e normas culturais desfavoráveis. Esses elementos interagem e se
reforçam, resultando em disparidades e exclusões que deixam certos grupos mais
vulneráveis do que outros. Para lidar com essas vulnerabilidades, é necessário um esforço
conjunto que envolva políticas públicas eficazes, conscientização social e uma abordagem
baseada em direitos humanos.
ii) A partir do seu conceito de espiritualidade, justifique por que é necessário, se for o caso,
agir para diminuir as desigualdades sociais.
A espiritualidade, em seu sentido amplo, envolve a conexão com algo maior do que nós
mesmos e a busca por significado e propósito na vida. Dentro desse contexto, é necessário
agir para diminuir as desigualdades sociais porque a espiritualidade nos lembra da
interconexão e interdependência de todos os seres humanos. Reconhecer e enfrentar as
desigualdades sociais é uma expressão de compaixão, empatia e solidariedade, valores
fundamentais para o desenvolvimento espiritual. Além disso, a busca pela justiça social é
uma maneira de garantir que todos tenham igualdade de oportunidades para se
desenvolverem plenamente, alcançarem seu potencial e viverem uma vida digna, o que
está alinhado com princípios espirituais de respeito pela dignidade humana e cuidado com o
próximo. Agir para diminuir as desigualdades sociais é, portanto, um imperativo ético e
espiritual.
iii) Quais são suas contribuições enquanto cidadão para diminuir as desigualdades sociais?
v) Quais são as decisões que necessitamos tomar, para tornar nossa sociedade mais justa
e, por consequência, menos desigual?
Para tornar nossa sociedade mais justa e menos desigual, é necessário tomar decisões que
incluam investimentos em educação, políticas de redistribuição de renda, promoção da
igualdade de gênero e inclusão social. Isso envolve garantir acesso igualitário à educação
de qualidade, implementar medidas que reduzam a disparidade de renda, eliminar
discriminações e preconceitos, e proporcionar oportunidades equitativas para todos os
membros da sociedade. Além disso, é importante promover uma cultura de respeito,
empatia e solidariedade, valorizando a diversidade e garantindo que todas as pessoas
tenham seus direitos básicos assegurados.