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1.

Como vocês acham que devemos tratar pessoas que estão desiguais a
nós? De forma igual ou desigual?
IDEIAS DE ARGUMENTOS DE EQUIDADE
Citar Aristóteles em sua frase, “Devemos tratar igualmente os iguais e
desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”.
Refutar a Constituição Cidadã artigo 5° publicado em 1988, o princípio da
igualdade onde pode ser falado sobre ela não se flexionar a nossa sociedade
cheia de diferenças, sendo a igualdade inatingível e tratar igualmente injusto.
Usar como exemplo uma idosa entrando no ônibus e recebendo o assento de
outras pessoas.
Citar equidade e pode citar também a tirinha sobre diferença de igualdade e
equidade (usar para puxar o próximo tema)
IDEIAS DE ARGUMENTOS DE IGUALDADE
Citar a Constituição Cidadã artigo 5° publicado em 1988, o princípio da
igualdade.
Poder partir para um lado mais religioso, onde todos somos irmãos iguais aos
olhos de Deus.

2. Igualdade e equidade, qual dos dois é justo?


Explicar o que é cada um
Citar cotas raciais como exemplo
-Escravidão ‘’ os brancos não devem carregar o peso de seus antepassados
-Como a diferença de condições financeiras afetam na sua educação, sendo
injusto tratar como igual sendo que os recursos oferecidos não são iguais.
- Argumento meritocrático, segundo o qual as cotas sociais são injustas porque
diminuem a qualidade acadêmica e a produção científica ao permitir que alunos
com notas menores sejam admitidos em detrimento dos alunos com notas
maiores.
Citar saúde

3. Como os indivíduos podem contribuir para a promoção das diferenças


em busca de uma sociedade mais justa? Quais ações e atitudes
podemos adotar em nosso cotidiano para fomentar a equidade Inclusão
e valorização da diversidade, isso implica em combater o preconceito, a
discriminação e o estereótipo, promovendo a conscientização e o
respeito mútuo.
Praticar solidariedade no cotidiano
Doar em campanhas responsáveis e comprometidas.
Escolher representantes políticos que lutem contra a desigualdade
Cobrar e fiscalizar politicas publicas
Lutar por causas sociais como a luta contra a falta de educação em áreas mais
pobres, racismo, a má distribuição de lotes e etc.
Reportar situações de desrespeito

4. Quais são os principais desafios que impedem a conquista da equidade


e justiça social em nossa sociedade?
Um dos maiores empecilhos para a justiça e igualdade social é o problema de
que aqueles que não têm direitos não conseguem nem acesso ao mínimo
social uma vez que estão completamente fora da sociedade.
Claude Lefort, historiador da filosofia e filósofo francês (1979), observa que
homens políticos podem utilizar todos os meios para defender sua posição.
Ainda que atualmente exista algum reconhecimento ao direito mínimo social, a
prática não se mostra realista e objetiva, ainda hoje está enraizado na
sociedade ideais meritocráticos, que cada um está no lugar onde merece estar.
A dificuldade de observar seus cidadãos com imparcialidade é um problema
existente desde a Grécia antiga, com o tratamento diferentes de homens e
mulheres
Hoje em dia no Brasil os próprios representantes do país não veem seus
cidadãos como merecedores de direitos, um exemplo disso são as
comunidades indígenas.
Citar projeto de lei 490 e o marco temporal, que desloca a atribuição de
demarcação das terras indígenas no Brasil para o Poder Legislativo. O que
beneficia os produtores agrícolas e incentiva o garimpo
A luta pela igualdade vem quase toda daqueles que estão em posição inferior.

5. Como você definiria equidade e justiça social? Qual a relação entre


esses conceitos e a promoção das diferenças? (podem unir com a
pergunta 2 se quiserem)
A justiça social no Brasil depende de mudanças atitudinais profundas, das
quais todos somos responsáveis. A equidade social é a garantia da
universalização de acesso aos direitos previstos em nossa Constituição e,
portanto, chave para um projeto de sociedade justa e fraterna.
A ideia de justiça social passa pela garantia de qualidade de vida a toda a
população. Cabe ao governo oferecer saúde de qualidade, estabelecer
políticas de combate à mortalidade infantil, proteção ao meio ambiente,
educação, etc.
Os caminhos para a justiça social passam também pela garantia de igualdade
de raça, gênero, orientação sexual etc. Para diminuir essas desigualdades, é
fundamental existir políticas públicas de proteção a mulheres, negros,
homossexuais, entre outras minorias. Para isso, é importante que se elaborem
leis que assegurem direitos para essa parcela da população, além de se
incentivar a participação desses segmentos na vida pública.
Assim, a justiça social busca a integração entre os povos. Governos e
instituições da sociedade civil devem procurar assegurar direitos aos povos
tradicionais, a exemplo de indígenas e quilombolas.
A justiça social é essencial para a coexistência pacífica dos povos e para o
desenvolvimento social e econômico.
A valorização da diversidade está intrinsecamente ligada à equidade e à justiça
social, uma vez que esses conceitos promovem a igualdade de oportunidades,
o respeito às diferenças e o combate às desigualdades estruturais, visando
construir uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária para todos.
6. Como podemos promover a valorização e o respeito pelas diferenças
individuais e culturais em busca de uma sociedade mais justa?
Pode-se falar sobre a escola ser responsável por essa criação de senso crítico
nas crianças, eliminando essa política de homogeneização dos estudantes,
onde elimina parte de suas individualidades.
Expor crianças a diferentes culturas para que elas se familiarizem a fim de
evitar o preconceito, mesma coisa com pessoas que convivem com alguma má
formação ou deficiência para que evite o estranhamento.
Valorizar e respeitar outras culturas é algo difícil de entrar na cabeça de
pessoas mais velhas que já criaram um senso crítico mais fechado, mas um
bom meio de lutar contra isso é através das crianças.
7. Quais políticas e medidas podem ser adotadas para garantir a igualdade
de oportunidades para todos, independentemente de suas
características pessoais?
As políticas públicas inclusivas são essenciais para a construção de uma
sociedade mais justa e igualitária. Formas de implementa-las:
Criação de leis que garantam a igualdade de oportunidades para grupos
marginalizados (Instituto Ethos, 2018)
Investimento em programas de educação e capacitação para grupos
vulneráveis (Secretaria Nacional de Juventude, 2019)
Implementação de políticas que promovam a inclusão social e econômica de
grupos marginalizados
Criação de medidas para combater a discriminação no mercado de trabalho
(CEPAL, 2019)
8. Citar a dificuldade de pessoas que convivem com alguma deficiência
para entrar no mercado de trabalho, por exemplo uma pessoa autista
sofre muito ao tentar entrar em uma empresa, pode citar a serie uma
advogada extraordinária.

Como a educação pode desempenhar um papel fundamental na promoção da


equidade e justiça social? Quais estratégias podem ser implementadas nas
escolas e universidades?
-Valorizar as diferenças étnicas, sociais e culturais e os conhecimentos
próprios, planejando os saberes a tratar, orientados pelas necessidades
dos(as) educandos(as);
– Apoiar diretamente estudantes com dificuldades de aprendizagem e
desenvolvimento e docentes no planejamento a partir das necessidades
específicas dos alunos, identificadas por tutoria ou acompanhamento
individualizado;
– Incluir nas aulas ou atividades voltadas à construção do projeto de vida
exercícios de projeção para o futuro para além da inserção no mundo do
trabalho, tais como reflexões sobre as relações pessoais e familiares, bem
como sobre as próprias juventudes;

9. Quais são os benefícios de se ter uma sociedade diversa e inclusiva?


Como a promoção das diferenças pode contribuir para a solução de
problemas sociais e econômicos?
Benefícios econômicos, no ambiente de trabalho e no fortalecimento de valores
como tolerância, dignidade e respeito
10. Quais são as responsabilidades do Estado e das instituições na
promoção da equidade e justiça social? Como a legislação pode ser
usada como ferramenta para alcançar esses objetivos?
O primeiro passo a ser dado não é o de dar direitos sociais aos que não têm e
sim o de tratar as pessoas excluídas e sem direitos como seres completamente
munidos de direitos e dar-lhes o direito de usá-los.
11. Como lidar com possíveis resistências e oposições à promoção das
diferenças em busca da equidade? Quais estratégias podem ser
adotadas para combater preconceitos e discriminações?
Nem sempre é possível converter todas as pessoas.
Estratégias validas:
Educação e conscientização, Dialogo aberto, explicação, programas de
sensibilização. Encoraje líderes e figuras de influência a apoiar e promover a
valorização da diversidade utilize estratégias de comunicação eficazes para
transmitir sua mensagem. Utilize argumentos fundamentados, histórias
impactantes, dados relevantes e exemplos concretos para cativar e persuadir
aqueles que têm resistências.
12. Quais exemplos de boas práticas ou iniciativas existem atualmente,
tanto no âmbito local quanto global, que promovem a equidade e justiça
através da valorização das diferenças?

Empresas e organizações inclusivas, sistemas de cotas, programas de


educação inclusivas e movimentos de ativismo social (como o movimento
LGBTQ+, movimento negro, movimento feminista e movimento pelos direitos
das pessoas com deficiência)
LINKS DAS PESQUISAS.
https://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/
1658.pdf
https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0050601-como-ter-igualdade-em-um-
mundo-de-diferencas#:~:text=A%20igualdade%20consiste%20em
%20tratar,todos%20somos%20detentores%20de%20dignidade.
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Promocao-da-Equidade-em-Saude
https://revistades.jur.puc-rio.br/index.php/revistades/article/view/157#:~:text=O
%20principal%20argumento%20contr%C3%A1rio%20%C3%A0s,dos
%20alunos%20com%20notas%20maiores.
https://www.oxfam.org.br/blog/6-dicas-de-como-combater-a-desigualdade-na-
pratica/
https://jus.com.br/artigos/69675/ensaio-sobre-a-igualdade-e-a-imparcialidade-
social-e-os-problemas-enfrentados-para-solucionar-a-desigualdade-social
https://www.politize.com.br/justica-social-o-que-e/#:~:text=Os%20caminhos
%20para%20a%20justi%C3%A7a%20social%20passam%20tamb%C3%A9m
%20pela%20garantia,%2C%20homossexuais%2C%20entre%20outras
%20minorias.
https://escoladainteligencia.com.br/blog/valorizacao-da-diversidade/
#:~:text=construa%20campanhas%20contra%20o%20preconceito,estere
%C3%B3tipos%20e%20outros%20preconceitos%20etc.
https://www.colab.re/posts/politicas-publicas-inclusivas-como-promover-a-
igualdade-de-oportunidades
https://cer.sebrae.com.br/blog/equidade-na-educacao-como-promove-la/
#:~:text=1%20Considera%C3%A7%C3%A3o%20em%20rela
%C3%A7%C3%A3o%20ao,o%20direito%20de%20cada%20um.&text=Para
%20entender%20o%20conceito%2C%20%C3%A9,distingui%2Dlo%20de
%20igual%20forma.

Texto extra de apoio.


A promoção das diferenças a favor da equidade e justiça é um objetivo
importante para construir uma sociedade mais igualitária. Para alcançar essa
meta, é necessário implementar políticas e ações que reconheçam as diversas
necessidades e circunstâncias das pessoas, garantindo que todos tenham
oportunidades justas e igualdade de direitos.
Uma abordagem fundamental é a valorização da diversidade. Reconhecer e
celebrar as diferenças culturais, étnicas, de gênero, de orientação sexual, de
idade, de habilidades e de background socioeconômico é essencial para criar
uma sociedade inclusiva. Isso implica em combater o preconceito, a
discriminação e o estereótipo, promovendo a conscientização e o respeito
mútuo.
Além disso, políticas públicas e legislações devem ser desenvolvidas e
implementadas para garantir a equidade e justiça. Isso inclui leis
antidiscriminatórias, medidas de inclusão social, acesso igualitário à educação
de qualidade, saúde, emprego e oportunidades econômicas. É necessário
assegurar que todos os indivíduos tenham condições iguais de participar
plenamente da sociedade, independentemente de suas diferenças.
Outra ação importante é investir em programas de capacitação e
empoderamento, especialmente para grupos historicamente marginalizados.
Isso inclui oferecer treinamentos, bolsas de estudo, mentorias e suporte para
que essas pessoas possam desenvolver suas habilidades, alcançar seus
objetivos e ocupar posições de liderança em todos os setores da sociedade.
É fundamental que as instituições governamentais, empresas, organizações da
sociedade civil e a população em geral se engajem nesse processo de
promoção das diferenças a favor da equidade e justiça. Somente com o
comprometimento de todos será possível construir uma sociedade mais justa,
onde cada indivíduo seja valorizado pelo que é e tenha igualdade de
oportunidades para prosperar.
Reconhecimento da igualdade inerente: A valorização da diversidade parte do
pressuposto de que todas as pessoas têm o mesmo valor e merecem ser
tratadas com igualdade, independentemente de suas características
individuais. A equidade e a justiça social defendem a ideia de que todas as
pessoas devem ter acesso a oportunidades e recursos de maneira justa, sem
discriminação.
Respeito à individualidade e à pluralidade: A valorização da diversidade implica
em respeitar e celebrar as diferenças individuais e coletivas, sejam elas de
gênero, etnia, religião, orientação sexual, habilidades, entre outras. A equidade
e a justiça social demandam que essas diferenças sejam consideradas e
respeitadas, promovendo a inclusão de todos os grupos e evitando a
marginalização de determinadas identidades.
Combate às desigualdades estruturais: A valorização da diversidade está
relacionada à identificação e à superação das desigualdades estruturais
presentes na sociedade. A equidade e a justiça social buscam corrigir essas
desigualdades e promover a igualdade de oportunidades para todos,
garantindo que pessoas de diferentes origens e identidades tenham acesso a
recursos, serviços e benefícios de forma justa e equitativa.
Empoderamento dos grupos marginalizados: Valorizar a diversidade implica em
reconhecer a importância de garantir voz, representatividade e participação
ativa aos grupos marginalizados. A equidade e a justiça social buscam
empoderar esses grupos, proporcionando condições igualitárias para que
possam exercer influência, tomar decisões e contribuir para a sociedade de
maneira plena e significativa.
Enfrentamento de preconceitos e estereótipos: A valorização da diversidade
envolve desafiar preconceitos e estereótipos que perpetuam a discriminação e
a exclusão de determinados grupos. A equidade e a justiça social exigem que
sejam combatidas todas as formas de discriminação e que sejam criados
ambientes inclusivos que respeitem e valorizem a diversidade de ideias,
experiências e perspectivas.

ARTIGOS DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA QUE PODEM SER CITADOS


A Constituição Brasileira de 1988 não faz menção direta ao termo "equidade",
mas estabelece princípios e diretrizes que visam garantir a igualdade e a
justiça social.
Artigo 3º: Estabelece os objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil, entre eles a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, a
erradicação da pobreza e da marginalização, a redução das desigualdades
sociais e regionais, e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Artigo 5º: Garante a igualdade perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, assegurando aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
Artigo 7º: Estabelece os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, incluindo a
igualdade de direitos entre homens e mulheres, garantindo proteção contra a
discriminação no trabalho.
Artigo 206, inciso IV: Determina que o ensino deve ser ministrado com base
nos princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola, e de garantia de padrão de qualidade.
Artigo 208: Estabelece o dever do Estado de garantir o acesso à educação,
assegurando a igualdade de condições para o pleno desenvolvimento da
pessoa, sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho.
Artigo 227: Garante a proteção integral às crianças e adolescentes,
assegurando-lhes o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, com especial atenção para a superação das
desigualdades e a promoção da igualdade de oportunidades.

ALGUNS TOPICOS DENTRO DAS PERGUNTAS QUE PODEM ABORDAR


Valorização da diversidade: Destacar que cada pessoa é única e traz consigo
experiências, perspectivas e habilidades diferentes. Ao reconhecer e valorizar
essas diferenças, podemos enriquecer nossas comunidades, organizações e
sociedade como um todo.
Combate à discriminação: Abordar a necessidade de eliminar preconceitos e
estereótipos que levam à discriminação e à exclusão de determinados grupos.
Promover um ambiente inclusivo que acolha e respeite a diversidade é
fundamental para alcançar a equidade.
Igualdade de oportunidades: Destacar que a equidade não significa tratar todas
as pessoas da mesma maneira, mas sim oferecer oportunidades justas e
adequadas às suas necessidades e circunstâncias individuais. Reconhecer e
abordar as desigualdades existentes é essencial para garantir que todos
tenham acesso igualitário a recursos, serviços e oportunidades.
Ação afirmativa: Discutir a importância de políticas e programas de ação
afirmativa que visam corrigir desigualdades históricas e promover a inclusão de
grupos marginalizados. Essas medidas podem incluir cotas raciais, de gênero
ou socioeconômicas, por exemplo, com o objetivo de garantir maior
representatividade e participação desses grupos em diferentes esferas da
sociedade.
Educação e conscientização: Enfatizar a necessidade de promover a educação
e a conscientização sobre diversidade desde cedo, tanto nas escolas quanto
na sociedade em geral. Isso inclui ensinar sobre a importância do respeito, da
igualdade e da valorização das diferenças, a fim de construir uma cultura de
equidade e justiça.
Participação e inclusão: Destacar a importância de garantir a participação ativa
e inclusão de todos os grupos na tomada de decisões e nos espaços de poder.
Isso envolve promover lideranças diversificadas e criar oportunidades para que
todas as vozes sejam ouvidas e consideradas.
OBRAS DE APOIO (se quiser)
"O Que É Justiça?" - Michael J. Sandel: Neste livro, o autor examina diferentes
teorias de justiça e explora questões éticas e morais relacionadas à igualdade,
liberdade, mérito e responsabilidade. É uma obra que aborda conceitos
fundamentais para entender a equidade na sociedade.
"Desigualdade: O Que Pode Ser Feito?" - Anthony B. Atkinson: O renomado
economista Anthony Atkinson analisa as raízes da desigualdade e apresenta
propostas e políticas concretas para promover uma maior equidade social e
econômica. A obra traz uma visão abrangente sobre o tema e apresenta
medidas práticas para enfrentar o problema.
"Justiça: O Que É Fazer a Coisa Certa" - Michael J. Sandel: Neste livro, o autor
explora diferentes teorias e dilemas éticos relacionados à justiça. Ele aborda
questões como distribuição de recursos, igualdade de oportunidades e o papel
do Estado na promoção da equidade. É uma leitura que estimula reflexões
sobre a construção de uma sociedade mais justa.
"O Que É Discriminação?" - Steven Ney: Nesta obra, o autor analisa os
diferentes tipos de discriminação presentes na sociedade e suas
consequências. Ele explora as bases sociais, culturais e históricas da
discriminação, levantando questões importantes sobre desigualdade e a
importância da equidade no tratamento igualitário de todos os indivíduos.
"Justiça Social: Da Teoria à Prática" - Michael Reisch e Janice Andrews: Este
livro aborda a justiça social como um conceito teórico e sua aplicação prática
em políticas públicas e programas sociais. Os autores discutem as dimensões
da justiça social, como renda, educação, saúde e habitação, e oferecem uma
análise crítica e propostas concretas para promover a equidade em diferentes
contextos.
COTAS RACIAIS
As cotas raciais são uma política de ação afirmativa que tem como objetivo
corrigir desigualdades históricas e promover a equidade racial em
determinados contextos, como o acesso ao ensino superior e ao mercado de
trabalho. Essa medida busca garantir maior representatividade e oportunidades
para grupos étnico-raciais que historicamente enfrentaram discriminação e
exclusão.
No Brasil, as cotas raciais são adotadas em diversas instituições de ensino
superior, tanto públicas quanto privadas, como uma forma de ampliar o acesso
e a permanência de estudantes negros e negras. Geralmente, um percentual
das vagas é reservado para esse grupo específico, levando em consideração a
proporção da população negra na região em que a instituição está situada.
As cotas raciais são embasadas no princípio de que a diversidade étnico-racial
traz benefícios para a sociedade como um todo, e que a igualdade de
oportunidades é fundamental para promover a justiça social. Essa política é
baseada no reconhecimento das desvantagens históricas enfrentadas pelos
grupos raciais minoritários e busca criar condições equitativas para que esses
grupos possam acessar oportunidades educacionais e profissionais que antes
eram restritas.
No entanto, as cotas raciais também são alvo de debates e controvérsias.
Alguns argumentam que a política é discriminatória, pois privilegia determinado
grupo étnico em detrimento de outros. No entanto, é importante lembrar que as
cotas raciais têm como objetivo enfrentar e reparar desigualdades estruturais
historicamente enraizadas na sociedade.
As cotas raciais são apenas uma das várias medidas que podem ser adotadas
para promover a equidade racial. É importante que essas políticas sejam
acompanhadas por outras ações, como investimentos em educação de
qualidade para todos, combate ao racismo estrutural, valorização da cultura
afro-brasileira e promoção de igualdade de oportunidades em diferentes
esferas da sociedade. O objetivo é construir uma sociedade mais justa, onde
todas as pessoas, independentemente de sua origem étnico-racial, possam ter
acesso a oportunidades igualitárias.

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