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Isonomia: princípio geral do direito segundo o qual todos são iguais perante a
lei; não devendo ser feita nenhuma distinção entre pessoas que se encontrem
na mesma situação.
O princípio da isonomia, também conhecido como princípio da igualdade, representa o símbolo da
democracia, pois indica um tratamento justo para os cidadãos. É essencial dentro dos princípios
constitucionais, porém complexo e para sua completa compreensão é necessário entender o contexto
cultural e histórico em que foi criado. Desde muito tempo, esse princípio tem feito parte das antigas
civilizações. Ao longo da história, foi muitas vezes desrespeitado, assumindo um conceito errado, por
entrar em atrito com os interesses das classes dominantes.
De acordo com a Constituição Federal, o princípio da igualdade está previsto no artigo 5º, que diz que
‘Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza’. Esta igualdade é chamada de
formal. De acordo com ela, é vetado que os legisladores criem ou editem leis que a violem. O princípio da
igualdade garante o tratamento igualitário de acordo com a lei para os cidadãos. Existem algumas
situações específicas na Constituição de 1988, em que o princípio é inserido de forma implícita e vale
ressaltar:
Igualdade Material: tipo de igualdade, em que todos os seres humanos recebem um tratamento igual
ou desigual, de acordo com a situação. Quando as situações são iguais, deve ser dado um tratamento
igual, mas quando as situações são diferentes é importante que haja um tratamento diferenciado.
C) Quais os possíveis efeitos jurídicos para casamento entre pessoas do mesmo sexo?
R:Por se tratar de uma entidade real reconhecida juridicamente, que concede aos
parceiros direitos e deveres semelhantes ao casamento, como o direito à adoção assim
como todos os benefícios e regras do casamento, como pensões, herança, segurança
social, benefícios de saúde, propriedade conjunta, acompanhamento em hospital e
visitação na prisão, além de fertilização in vitro e barriga de aluguel, etc.
O papel da escola
Resumidamente, a escola como instituição social tem como
tarefa a transmissão e a veiculação de saberes e práticas para
todos (qualidade social). Por meio das relações de diálogo e da
criação de vínculos e tendo a diversidade como valor, trabalha
no sentido de romper com a lógica da exclusão e da
homogeneização. Ou seja, seu papel principal é formar as
crianças para a tarefa de renovar um mundo que está ainda
repleto de situações de exclusão. Nessa perspectiva, são
pressupostos que o processo de aprendizagem de cada
criança é singular, que toda a criança aprende e que todas são
importantes para o processo de construção de conhecimento
no ambiente escolar. A educação inclusiva diz respeito a todas
e todos!
Os avanços nos marcos legais são inegáveis e apontam para a
necessidade de mudar a escola para além de modelos
“normatizantes” que são geradores de exclusão. A Declaração
de Salamanca (1994) Site externo tem como diretriz que “as
escolas regulares com orientação inclusiva constituem os
meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e
que alunos com necessidades educacionais especiais devem
ter acesso à escola regular”. Na Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência (2006) Site externo, que não
versa apenas sobre educação e sim sobre todos os direitos
humanos, é apresentado um novo conceito de pessoa com
deficiência. Ela diz que “são consideradas pessoas com
deficiência aquelas que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de
condições com as demais pessoas”.
Empatia: a compreensão da igualdade e da diferença
Homogeneidade, narcisismo e a negação da diferença
Conhecer antes de ensinar