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“ideologia de gênero”
2º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Interseccionalidades em (Re)Existências
1º Encontro Internacional dos Grupos de Pesquisas em Educação, Gêneros e Sexualidades.
Programa
to
Movimen
MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDO
No Brasil, entretanto, a despeito da mais ampla liberdade, boa parte das escolas, tanto
públicas, como particulares, lamentavelmente já não cumpre esse papel. Vítimas do
assédio de grupos e correntes políticas e ideológicas com pretensões claramente
hegemônicas, essas escolas se transformaram em meras caixas de ressonância das
doutrinas e das agendas desses grupos e dessas correntes.
A imensa maioria dos educadores e das autoridades, quando não promove ou apoia a
doutrinação, ignora culposamente o problema ou se recusa a admiti-lo, por cumplicidade,
conveniência ou covardia.
QUEM SÃO
TRECHOS EXTRAÍDOS DA PÁGINA DO MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDO
Escola Sem Partido, é uma iniciativa conjunta de estudantes e pais preocupados com o grau
de contaminação político-ideológica das escolas brasileiras, em todos os níveis: do ensino
básico ao superior. A pretexto de transmitir aos alunos uma “visão crítica” da realidade,
um exército organizado de militantes travestidos de professores abusa da liberdade de
cátedra e se aproveita do segredo das salas de aula para impingir-lhes a sua própria visão
de mundo.
Por outro lado, a exposição, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em
conflito com as convicções morais dos estudantes ou de seus pais, viola o art. 12 da
Convenção Americana sobre Direitos Humanos, segundo o qual “os pais têm direito a que
seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias
convicções.”
empresariado
nova direita
setores conservadores
grupos religiosos
“Ideologia de gênero”
• expressão, assim como a notoriedade do tema, adquiriu grande visibilidade social e política após a tramitação do Plano Nacional de Educação –
PNE, aprovado em 2014.
• Defendem que a identidade é definida a partir do nascimento, sexualidade como fruto da natureza humana e tem como argumento central a
preservação da família.
• Gênero, orientação sexual e identidade de gênero são palavras que você, certamente, já escutou onde esperaria encontrar o termo masculino e
feminino. Mas cuidado, porque novos termos no linguajar social podem tentar esconder uma ideologia que visa desconstruir o modelo de família
e sociedade como a conhecemos hoje. (CANÇÃO NOVA, 2014)
O Plano Nacional de Educação
Abril de 2010 – Conferência Nacional de Educação (CONAE) - preparação da proposta do plano.
Novembro de 2010 – Executivo apresenta o plano já bem diferente do inicia
Dezembro de 2010 – O plano chega à câmara.
Março de 2011 – Criada uma comissão especial para o plano composta pela comissão de educação,
cultura, direitos humanos e minorias, seguridade social e família e finanças e tributação.
Outubro de 2012 – Projeto segue para o senado, começa a ser analisado em novembro.
Dezembro de 2013 – O PNE é aprovado no senado e retorna a câmara.
Fevereiro de 2014 – Suas alterações começam a ser analisadas.
Junho do 2014 – O plano é aprovado.
O PNE recebe mais de 3 mil emendas. Número recorde para um projeto de lei.
- A retirada do Gênero do texto
final.
É um conceito de sociologia
cunhado por Stanley Cohen, em
1972, para definir a reação de um
grupo de pessoas baseada na
percepção falsa ou empolada de
que o comportamento de um
determinado grupo, normalmente
uma minoria ou uma subcultura, é
perigoso e representa uma
ameaça para a sociedade no seu
todo.
Uso do nome social Social
• PARECER CNE/CP Nº: 14/2017
• Art. 2o Fica instituída, por meio da presente Resolução, a
possibilidade de uso do nome social de travestis e transexuais nos
registros escolares da educação básica.
• Art. 3 Alunos maiores de 18 anos podem solicitar o uso do nome
social durante a matrícula ou a qualquer momento sem a
necessidade de mediação.
• Art. 4 Alunos menores de 18 anos podem solicitar o uso do nome
social durante a matrícula ou a qualquer momento, por meio de seus
representantes legais, em conformidade com o disposto no artigo
1.690 do Código Civil e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Uso do nome social Social
Experiência do CP2:
• Embora a Portaria Nº 2449 não especifique, o reconhecimento à identidade social de
gênero é destinado aos estudantes adultos e adolescentes, conforme estabelece o artigo 8º
da Resolução Nº 12, de 16 de janeiro de 2015, CNCD/LGBT. Pelo Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), adolescente é aquele que tem idade entre 12 e 18 anos (Art. 2º,
Lei Nº 8069/90). Portanto, o reconhecimento social de gênero dos estudantes com idade
menor do que 12 anos só poderá ser demandado por seus responsáveis legais;
Banheiro
A resolução não tem força de lei, mas é
Resolução do Conselho Nacional
uma recomendação para que as
de Combate à Discriminação e
instituições de educação adotem
Promoção dos Direitos de
práticas para respeitar os direitos de
Lésbicas, Gays, Bissexuais,
estudantes transgêneros. "Ainda não
Travestis e Transexuais
existe no Congresso Nacional um
(CNCD/LGBT) órgão vinculado
marco regulatório que que dialogue
à Secretaria de Direitos Humanos
com anseios da população LGBT"
da Presidência da República
publicada na quinta-feira (12) no
"Diário Oficial da União".
Linguagem Neutra
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P T /
REVISTA VEJA
DE 2008
JUDICIALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Um cenário com muitos limites...
“Se todos somos – (...) – produto das nossas vivências pessoais, quem poderá
proclamar sua visão de mundo plenamente neutra?” (p. 16, Barroso, 2020)