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Projeto de Intervenção

Sobre Feminicídio

Meninas Empoderadas

Brasil
2018
Projeto de Intervenção Sobre Feminicídio Meninas Empoderadas

Projeto proposto para escolas e outros


espaços em geral – Envolvendo toda a
sociedade para a conscientização sobre o
feminicídio e o empoderamento da mulher a
cerca dos seus direitos.

Proponentes: Profº. Roberthy Souza

Brasil
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------- 04

2. JUSTIFICATIVA -------------------------------------------------------------------------------- 05

3. OBJETIVOS: GERAL E ESPECIFICO --------------------------------------------------- 06

4. METODOLOGIA -------------------------------------------------------------------------------- 06

5. RECURSOS ------------------------------------------------------------------------------------- 06

6. RFERÊNCIAL TEÓRICO -------------------------------------------------------------------- 07

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------------------------ 08

REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------------------- 09
1. INTRODUÇÃO

A escola é um espaço privilegiado de análise, discussão e reflexão da realidade. É


essencial a parceria com órgãos que lutam e defende os direitos das mulheres, pois se faz
necessário a conscientização dos problemas relacionados ao feminicídio, buscando
soluções para os mesmos.

Positivamente, o projeto pode ser compreendido como uma


consequência lógica da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), já que,
em real verdade, prevê uma conduta típica que, de fato, passou
despercebida em 2006. (FILHO, 2014)

O projeto de Intervenção “Meninas Empoderadas" será trabalhado com alunas do


Ensino Fundamental II e Ensino Médio das Redes de ensino pública e privada da cidade de
Timon-MA, durante o ano letivo de 2018.
2. JUSTIFICATIVA

A escola é um espaço onde os alunos aprendem coisas significantes para toda a vida.
Além de aprender a ler e escrever aprende também a amar, dividir, respeitar, socializar,
interagir e cuidar. Para muitos alunos a escola é uma extensão de sua casa, para outros é
uma segunda casa, um segundo lar. Nesse sentido, a escola tem a função de fazer a
diferença na vida tanto do aluno quanto dos pais e da comunidade.

O projeto de Intervenção “Meninas Empoderadas" é umas iniciativas voltadas para as


escolas públicas e privadas da cidade de Timon-Ma, que tem como objetivo ensinar sobre
o empoderamento feminino, mostrar a importância da Lei Maria da Penha, além de ajudar a
conscientizar os estudantes sobre a necessidade de combater a violência contra a mulher,
tudo com vistas à prevenção da Violência Doméstica.
Com efeito, partindo do princípio de que homens e mulheres "são
iguais em direitos e obrigações" e, ainda, que "todos são iguais perante
a lei", como justificar que, de um lado, o homem que mata uma mulher
"por razões de gênero", no âmbito de "violência doméstica e familiar",
seja punido nos termos do parágrafo 2º, do artigo 121, do Código Penal
(homicídio qualificado) e, de outro, a mulher que mata o marido "por
razões de gênero", no âmbito de "violência doméstica e familiar", possa
responder, a depender da hipótese, nos termos do caput do crime de
homicídio (tipo simples, cujas penas variam entre 06 e 20 anos de
reclusão) (FILHO, 2014).

O projeto nasce em um contexto atual, onde se observa a necessidade de ações para


o público feminino, tendo em vista que a educação é o melhor meio para a prevenção e
combate à violência, sendo um mecanismo eficiente na erradicação da violência contra a
mulher no ambiente doméstico e familiar.
3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

Promover a conscientização e o empoderamento de estudantes contra a prática da


violência doméstica e familiar contra a mulher e capacitar os educadores para o
desenvolvimento de atividades no âmbito escolar, com a finalidade de descontruir a cultura
de violência em desfavor do gênero feminino.

3.2 ESPECÍFICOS

 Estimular o respeito a si próprio;


 Mostrar A Lei 11.340/2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha;
 Articular parcerias com os órgãos de Enfrentamento à Violência contra a Mulher
no âmbito Municipal e Estadual;
 Realizar oficinas sobre o Empoderamento feminino;
 Criar rodas de conversas abordando temas como o direito da mulher;
 Propor momentos de reflexão sobre a importância e valorização da mulher na
sociedade.

4. Públicos alvo:

Estudantes, educadoras e público feminino em geral da rede de ensino pública e


privada da cidade de Timon-Ma.

5. METODOLOGIA

 Apresentar a Peça Teatral: Maria’s;


 Realizar uma roda de dialogo sobre o feminicídio;
 Promover uma oficina de capacitação sobre o empoderamento Feminino;

6. RECURSOS

 Transporte;
 Coffee Black;
 Declaração da Escola.
7. REFERÊNCIAL TEÓRICO

O que é empoderamento feminino?


Primeiramente, empoderamento feminino é diferente de feminismo. Feminismo é
resumidamente um movimento que prega a ideologia da equidade social, política e
econômica entre os gêneros.
Empoderamento feminino é a consciência coletiva, expressada por ações para
fortalecer as mulheres e desenvolver a equidade de gênero. É uma consequência do
movimento feminista e, mesmo estando interligados, são coisas diferentes. Empoderar-se é
o ato de tomar poder sobre si.
Dessa forma, também é possível fazer o empoderamento de outros grupos sociais,
como o empoderamento negro e até empoderamento dos idosos, por exemplo. As pessoas
oprimidas ou que recebem menos atenção na nossa sociedade, muitas vezes não têm
consciência de seu próprio poder, e as mulheres estão incluídas neste grupo.
É daí que surge o empoderamento. As mulheres precisam reconhecer que elas são
capazes, para então poder começar a fazer mudanças. Em 2010, a ONU lançou os
princípios de empoderamento das mulheres, a fim de pôr em prática seus propósitos para
um mundo melhor. São eles:
 Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto
nível.
 Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e
apoiando os direitos humanos e a não discriminação.
 Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que
trabalham na empresa.
 Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.
 Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento
das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.
 Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao
ativismo social.
 Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade
de gênero.
O empoderamento está presente em grandes ações, como por exemplo, quando
empresas decidem seguir uma política interna de equidade entre gêneros e quebra de
preconceitos contra as mulheres.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os números são ainda importantes numa perspectiva de longo prazo. No ano


passado, tivemos no total mais de 94 feminicídios, sendo que no primeiro trimestre foram
consumados 50 casos. Tais dados são essenciais para registrar a evolução da violência no
tempo, permitindo avaliar, e propor políticas publicas para o referido setor. Pois embora
exista uma evolução no combate á violência de gênero, ainda é necessário ampliar as
medidas de proteção e a construção de políticas pública capazes de promover a integração
da rede de órgãos e instituições responsáveis.
Para que índices como os quais são tratado nesse projeto sejam minimizados, para
que nossas mulheres não morram por falta de mecanismos de proteção, por falta de
políticas públicas voltadas a geração de trabalho e renda, para que tais mulheres sejam
sujeitas da sua própria história e rompam com o ciclo de violência.
REFERÊNCIAS

FILHO, E. B. M. Não há como justificar a previsão legal do feminicídio, 2014.


Disponível em: <http://www.conjur.com.br> acesso em 14 de fev. de 2018.

BANDEIRA, L. A. Contribuição da crítica feminista à ciência. Estudos Feministas,


16(1), pp. 207-230, 2208.

BRASIL, Lei 13.104 de 09 de março de 2015. (Lei do Femicídio):


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20152018/2015/Lei/L13104.htm. Acesso em 14 de
fev. de 2018.

BRASIL. Senado. Projeto de Lei nº 292, de 2013. Com a finalidade de alterar o Código
Penal para inserir o feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio.
Disponível em <http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=133307&tp=1>
Acesso em 14 de fev. de 2018.

CAMPOS, C. H. Lei Maria da Penha: um novo desafio jurídico. In: LIMA, F. R.;
SANTOS, C. (Org.). Violência doméstica: vulnerabilidades e desafios na intervenção
criminal e interdisciplinar. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p.21-37, 2010.

FIGUEIREDO, D. G.; PENSO, M. A.; ALMEIDA, T. M. C. A violência conjugal sobe a


ótica das mulheres. In: PENSO, M. A.; ALMEIDA, T. M. C. Direito e Conflitos
Psicossociais: ações e interfaces interdisciplinares. São Paulo: GEN/ROCA, pp. 57-
74, 2012

GASMAN, N. Lei do Feminicídio vai diminuir tolerância de crimes contra mulher.


2015. Disponível em: http://noticias.uol.com.br Acesso em 14 de fev. de 2018.

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