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DIA NACIONAL DO COMBATE AO ABUSOÀ EXPLORAÇÃO SEXUAL

CONTRA ADOLESCENTE.CRIANÇAS E

“Viva sem Medo”

1 - INTRODUÇÃO

O Projeto “Prevenção da violência contra crianças e adolescentes se propõe a


trabalhar com os profissionais que atuam junto às famílias, crianças e
adolescentes; aos pais e/ou responsáveis e, às próprias crianças e
adolescentes, tendo como proposta central reconhecer a violência contra
crianças e adolescentes no Município de Agudos em especial na vila Jardim
Europa, buscando capacitar multiplicadores sociais para identificar e intervir na
problemática, numa perspectiva de trabalho em rede, fortalecendo o
atendimento integral a estes sujeitos na realidade local. Para tanto, sugere o
desenvolvimento estudos na área, bem como desenvolver projetos de
intervenção segundo as demandas apresentadas nas realidades abordadas. As
ações a serem desenvolvidas buscam a viabilizar a capacidade dos próprios
sujeitos de modificar sua realidade e, também, de afirmar o trabalho em rede,
incentivando a construção de uma cultura de valorização da infância e da
adolescência e o fortalecimento do papel dos profissionais e da sociedade no
combate à violência.

2 - JUSTIFICATIVA:
A educação para a cidadania exige que os problemas sociais sejam
apresentados para a reflexão e aprendizagem dos alunos, buscando um
tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-
lhes a mesma importância dos conteúdos das áreas convencionais. No que se
refere às problemáticas sociais, além do que está sendo continuamente
produzido no âmbito científico, existem outros saberes produzidos pelas
práticas de intervenção nas diversas instituições e organizações sociais. O
contato e a parceria para trabalhos conjuntos, com as instituições e
organizações comprometidas com as temáticas apresentadas pelos Temas
Transversais constitui uma rica contribuição, principalmente pelo vínculo que
estabelece com a realidade da qual se está tratando. Por outro lado, representa
uma forma de interação com o repertório sociocultural e educativo, permitindo o
resgate da dimensão de produção coletiva do conhecimento e da realidade no
interior do trabalho escolar. Com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais
que trazem um tratamento específico em suas áreas nas questões sociais
relevantes, reafirma-se a necessidade de sua problematização e análise,
incorporando-as como temas transversais. As questões sociais abordadas são:
ética, cidadania, valores, morais, saúde, meio ambiente, orientação sexual e
pluralidade cultural. Pressupõe-se ainda, que a melhoria da qualidade do
enfrentamento do tema em foco, venha comprometer todos os educadores,
gestores e todos os funcionário que atuam dentro da Unidade Escolar, pois,
resulta de um trabalho em rede na qual escolas, comunidade são parceiras
dessa ação.

3 - OBJETIVO GERAL

Reconhecer a violência contra crianças e adolescentes na cidade de Agudos,


buscando capacitar multiplicadores sociais para identificar e intervir na
problemática, numa perspectiva de trabalho em rede, fortalecendo o
atendimento integral a estes sujeitos na realidade local.

4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Diagnosticar, através dos espaços de atenção a crianças e adolescentes, as


configurações da violência, suas causas e consequências;
- Elaborar subprojetos de prevenção à violência contra criança e adolescentes
numa perspectiva de fortalecimento da rede e de continuidade ao atendimento;
- Capacitar profissionais das instituições que atendem crianças e adolescentes
para identificar e desenvolver ações de prevenção e intervenção nos casos de
violência constatados; Desenvolver atividades com as crianças e os
adolescentes, assim como com seus familiares, buscando afirmar a
importância do convívio familiar e a superação dos atos de violência; -
Promover a integração entre instituições, famílias e comunidades, estimulando
a participação destes no combate à violência, promovendo a construção
coletiva de conhecimentos; Proporcionar espaços de discussão e reflexão para
os acadêmicos, e, assim, a construção de conhecimentos e de ações, numa
perspectiva multiprofissional e interdisciplinar.

5 – METODOLOGIA

A metodologia proposta pelo presente projeto perpassa as perspectivas de


conhecer, refletir e ressignificar a realidade da violência e questões
subjacentes a esta. Neste sentido, o projeto, tem como proposta atuar através
de subprojetos desenvolvidos pelos gestores, professores, POC, Sala de
Leitura, funcionários, alunos e familiares. Essa equipe estando alinhada,
certamente todos terão sucesso frente ao enfrentamento dessas violências
contra nossas crianças e adolescentes.
Será trabalhado esse tema da seguinte forma:
- Roda de conversa;
- Oportunidade para os alunos se expressarem;
- Escritas e desenhos (para os que preferem não comentar);
- Questionário com objetivo de que respondam o que lhes foi perguntado;
- Contato com as famílias através de reuniões.

6 – Conclusão

As atividades do Projeto “Viva sem Medo”, tem como ações primeiras a


formação da equipe e, consequentemente, o estabelecimento de reuniões para
discutir os múltiplos determinantes que envolvem a problemática da violência
contra crianças e adolescentes. A aproximação dos que atuam nesta Unidade
Escolar “Nilza Maria Santarém Paschoal”, com a realidade empírica, somada a
leitura de bases teóricas e legais, proporciona a constante e necessária relação
entre teoria e prática, o que deve torna o trabalho mais coerente e eficaz. De
forma geral, as ações desenvolvidas até o momento reafirmam a necessária
intervenção e, consequentemente, a construção de saberes sobre o assunto.
Ao formar espaços de repasse de informações e de discussão, o projeto busca
levar os sujeitos a refletirem sobre seus papéis na luta contra a problemática,
sobre as possíveis formas de ação e as bases de apoio, bem como busca dar
voz aos sujeitos, principalmente às crianças e os adolescentes, fortalecendo-os
enquanto sujeitos de direitos, protagonistas sociais, enquanto cidadãos
capazes de pensar e recriar a realidade.

7 – Público alvo

Trabalhei 6º, 7º e 8º ano do período vespertino.


Observação: ainda faltam algumas turmas que farei esse trabalho no decorrer
do ano.

8– Referências bibliográficas

AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. de A. As políticas sociais e a violência


doméstica contra crianças e adolescentes: um desafio recusado em São Paulo.
In: AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. de A. (org.). Infância e violência
doméstica: fronteiras do conhecimento. 3 ed. São Paulo: Cortez, p.228- 304,
2000.
BRASIL. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de
Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. Brasília. D. F.
BOURGUIGNON, Jussara Ayres. Concepção de Rede Intersetorial de
Atendimento à Criança e Adolescente. In: LAVORATTI, Cleide (org.).
Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Estabelece sobre o Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069. (ECA)
Infância e da Adolescência: o germinar de uma experiência coletiva. Ponta
Grossa: Ed. UEPG.2007
HOFFMANN, C. de F. M.; BOURGUIGNON, J.; TOLEDO, S. e HOFFMANN, T.
Reflexões sobre rede de atendimento à criança e ao adolescente. Núcleo de
Estudos sobre a questão da criança e do adolescente. Ponta Grossa/ Pr:
UEPG, 2000.
Registro
Maria Neide Garcia Camargo
RG: 21537776x
Professora Orientadora da Convivência

Agudos, 17 de maio de 2021

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