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Centro Universitário Fundação Santo André

Giulia Morais 737289


Letícia Ellen de Almeida 736455
Nathalia Miller 737349
Vitória Teressam 737385

Violência sexual na adolescência


Violência sexual na adolescência e nas escolas

São Paulo
2022
Giulia Morais 737289
Letícia Ellen de Almeida 736455
Nathalia Miller 737349
Vitória Teressam 737385

Violência sexual na adolescência


Violência sexual na adolescência e nas escolas

Trabalho final, apresentado na


Universidade Fundação Santo André,
para a matéria de Acex (Ação Curricular
de Extensão).

10 de junho de 2022.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. (Nome do orientador)
Afiliações
Dados Gerais

Titulo: Violência sexual na adolescência;


Ano: 2022;
Semestre: 6ºB;
Abrangência: Adolescentes entre 15 a 18 anos;
Diretriz temática da política de extensão (ODS/ONU):
Opção 1: Saúde e bem-estar;
Opção 2: Paz, justiça e instituições eficazes;
Público-alvo/ Externo: Alunos;
Total estimado de participantes: 50 participantes;
Local de Realização/ Espaço de realização: Escola ou Postagens no Instagram;
Forma de financiamento/ apoio e registro: Projeto de extensão da disciplina
ACEX/FSA.

Dados da Equipe Executora


Professora responsável: Juliana Aparecida Martini
E-mail: juliana.martini@fsa.br
Alunas: Giulia Gabrielle Fernandes de Morais, Leticia Ellen de Almeida, Nathalia
Miller Magnani, Vitoria Prudêncio Teressam.
Matriculadas em disciplina de ACEX
Parcerias: Escolas/ ONG/ Mídias Sociais

DADOS ESPECÍFICOS DA AÇÃO DE EXTENSÃO


Resumo (Relação Ensino, Pesquisa e Extensão): O projeto foi pensado e criado
devido a violência sexual estar presente no dia-dia das escolas através de
brincadeiras e ações que desrespeitam o próximo, mas que é visto como uma forma
de entretenimento e brincadeira. É notável o crescimento de crianças e adolescentes
que sofrem este tipo de abuso, entre 2017 a 2020 mais de 180 mil adolescentes
sofreram violência sexual – uma média de 45 mil pessoas por ano, é o que revela o
Panorama da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil. O projeto
consiste em conscientizar os alunos de que essas brincadeiras e ações pode ser
uma violência sexual dentro do ambiente escolar. A conscientização virá através do
aprofundamento sobre o tema e auxilia-los a consciência corporal, os limites e
respeito do seu próprio corpo e o do próximo sendo de uma maneira preventiva e
informativa.
Palavras chaves: Violência, Escola, Brincadeiras.
Justificativa: O projeto foi pensado e criado para conscientizar os alunos que existe
brincadeiras que desrespeitam o corpo do próximo e que são vistas como forma de
entretenimento e subjugamento do outro, podendo gerar uma violência sexual,
brincadeiras como por exemplo de agarrar e ter contato físico com o próximo como
beijos e toques forçados, abraços por trás, falas erotizadas, atos físicos e tentativas
de relações sexuais

Objetivo geral: Conscientizar adolescentes no âmbito escolar sobre situações de


violência sexual.
Objetivos específicos:
 Aprofundar o conhecimento sobre a violência sexual entre pares na
adolescência
 Auxiliar o adolescente quanto a consciência corporal e os limites e respeito ao
próprio corpo e do outro.

Interação dialógica: Uma das participantes do grupo trabalha em uma escola e


trouxe suas percepções da realidade vivenciada no ambiente de trabalho. Foi
observado a necessidade da conscientização e prevenção, tendo em vista que
alguns alunos normalizam alguns atos de violência sexual por falta de informação.
Por ser um tema pouco falado e explorado, vimos a importância de se dar uma
direção em sentido de se falar sobre o assunto e denunciar um ato de violência
sexual, para dar um direcionamento a esses adolescentes em relação ao tema.

Metodologia: Após a revisão bibliográfica, o estudo sobre mais profundo sobre o


tema e o compartilhamento de experiencias entre as pesquisadoras, foi pensado em
realizar uma conscientização sobre o tema para os adolescentes, de uma maneira
mais informativa e preventiva.

Resultados esperados: Espera-se atingir os adolescentes de forma que aprendam


a diferenciar o que é uma violência sexual de uma brincadeira e compreender que
violência sexual é crime e que se pode denunciar, faze-los enxergar com clareza o
que pode ou não dentro de uma relação entre pares.

Resultados: Foi pensado e criado uma mídia social (Instagram), no qual atualmente
abrange bastante adolescentes e conseguimos entrar no mundo deles, com a ideia
de atingir o maior número possível de espectadores. Criou-se uma pagina no
Instagram para abordar o tema de uma maneira mais descontraída e informativa.
Atualmente temos 51 seguidores e 10 postagens.

Conclusão: O projeto foi criado para conseguir conscientizar os adolescentes de


que brincadeiras com o corpo do próximo não é brincadeira e sim uma violência
sexual. Fazendo com que eles enxerguem o que pode ou não dentro de uma relação
de pares e para isso veio a ideia de entrar no mundo dos adolescentes através das
mídias sociais (Instagram). Usando uma linguagem mais social e mais informativa,
atualmente temos postagens sobre leis, sobre o pode ser uma violência ou não e
sobre como denunciar.
Cronograma:
Março: levantamento bibliográfico e definição de tema
Abril: pesquisa científica sobre o tema e fechamento do plano de trabalho
Maio: aplicação da dinâmica/ação interventiva/bate-papo com os adolescentes
Junho: fechamento do trabalho
Plano de Execução
Objetivo Específico 1: Aprofundar o conhecimento sobre violência sexual entre
pares na adolescência
Atividades previstas: aprofundar leituras e conversa entre participantes
Responsável: integrantes do grupo
Carga horária: 10h
Objetivo Específico 2: Auxiliar o adolescente quanto a consciência corporal e os
limites e respeito ao próprio corpo e do outro
Atividades previstas: construção e aplicação do Instagram.
Responsável: integrantes do grupo
Carga horária: 10h

Referências Bibliográficas

DELZIOVO, C. R.; BOLSONI, C. C.; NAZÁRIO, N. O.; COELHO, E. B. S.


Características dos casos de violência sexual contra mulheres adolescentes e
adultas notificados pelos serviços públicos de saúde em Santa Catarina, Brasil.
Cadernos de Saúde Pública [online], 33 (6), 2017.
DREZETT, J.; JUNQUEIRA, L.; TARDELLI, R.; ANTONIO, I. P.; MACEDO JR, H.;
VERTAMATTI, M. A. F.; PIMENTEL, R. M.; ABREU, L. C. Influência do exame
médico-legal na responsabilização do autor da violência sexual contra
adolescentes. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum., 21 (2), p. 189-197, 2011.
FARAJ, S. P.; SIQUEIRA, A. C. O atendimento e a rede de proteção da criança e do
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Barbarói, (37), p. 67-87, 2013.
HABIGZANG, L. F.; AZEVEDO, G. A.; KOLLER, S. H.; MACHADO, P. X. Fatores de
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violência sexual. Psicologia: Reflexão e Crítica [online]. 19(3), p. 379-386, 2006.
HOHENDORFFF, J. V.; HABIGZANG, L. F.; KOLLER, S. H. Psicoterapia para
crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no sistema público: panorama e
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PATIAS, N. D.; DELL’AGLIO, D. D. Prevalência de exposição à violência direta e
indireta: um estudo com adolescentes de colégios públicos. Act. Colom. Psicol.
20(1), 2017.
TEIXEIRA-FILHO, F. S.; RONDINI, C. A.; SILVA, J. M.; ARAÚJO, M. V. Tipos e
consequências da violência sexual sofrida por estudantes do interior paulista na
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TRABBOLD, V. L. M.; CALEIRO, R. C. L.; CUNHA, C. F.; GUERRA, A. M. C.
Concepções sobre adolescentes em situação de violência sexual. Psico. Soc. 28
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VON HOHENDORFF, J.; DAPIEVE PATIAS, N. Violência sexual contra crianças e
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239 - 257, 2017.

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