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Atividade do 6º Encontro:
Essa pesquisa pode ser realizada entre 2 ou 3 estudantes da turma. Ela compõe-se
de perguntas que deve orientar a entrevista. A lista das perguntas não precisa ser seguida
rigidamente, ela serve como um roteiro para facilitar a geração e análise dos dados.
De preferência, o/a entrevistado/a pode ser alguém que atue na Direção da escola
(Seja diretor/a, coordenador/a pedagógico/a, ou então orientador do S.O.E). Caso isso não
for possível, pode ser um/a professor/a que atua em qualquer nível da escola.
Depois, você pode fazer uma análise pessoal das respostas obtidas, baseada na
interpretação dos dados, estabelecendo relações com o que prevê a BNCC sobre o tema
do desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
A pesquisa é direcionada para constatar a existência ou não de registros, em forma
de arquivos nas escolas, materializados em atas, formulários, livro de anotações, etc.,
sobre casos de violência ocorridos na/da/para a escola e no seu entorno. Além disso, se
há algum tipo de estudo, investigação ou reflexão sobre esses casos, visando compreender
o seu significado na educação e para o seu cotidiano. Ela faz parte do desenvolvimento
do projeto de pesquisa "Teorias da violência na educação: formação de professores para
atuar em situações de conflito”.1
A preocupação dessa pesquisa se distingue especificamente do levantamento de
dados para o trabalho estatístico. Ela tem em vista refletir sobre o que significa o trabalho
efetivo com sujeitos, no que tange às possibilidades de intervenção na escola, com o
intuito de mitigar ou diminuir as consequências da violência em situações concretas. O
objetivo é compreender como as escolas estão agindo nesses locais de maneira edificante,
questão para a qual parecem faltar respostas mais palpáveis.
Para isso, procure uma escola próximo de sua casa, de preferência escola pública
municipal ou estadual, e faça uma entrevista com um gestor (diretor/a, coordenador/a
pedagógico/a, orientador/a do S.O.E) ou ainda um professor da escola de qualquer nível
de ensino que se dispõe a responder sobre estas questões.
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Contemplado na Chamada MCTIC/CNPq nº 28/2018 – Universal/Faixa C, Processo CNPq nº
425947/2018-1, com tempo de execução previsto de 18/02/2019 a 17/02/2022. O projeto conta ainda com
aportes de recursos de AT/CNPq, PIBIC/CNPq e PROBIC/FAPERGS, na modalidade bolsas de iniciação
científica.
2
5) De acordo com a nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular), quando refere
que entre as tarefas para o ensino médio, por exemplo, compete à escola:
“promover o diálogo, o entendimento e a solução não violenta de conflitos,
possibilitando a manifestação de opiniões e pontos de vista diferentes, divergentes
ou opostos” (BRASIL, 2017, p. 467). Na verdade, compete à escola desenvolver
esforços também no sentido da melhoria sistêmica e universal para gerar um clima
de bem-estar socioemocional e acadêmico dos estudantes, bem como trabalhar na
promoção de um clima seguro, cooperativo e atraente para toda a comunidade
escolar. Quando a criança está sujeita a abusos ou maus-tratos, como preconceitos,
racismos, ciberbullying, intolerâncias ou crimes de ódio, não vai ter um
desempenho correto em outras áreas, como a aprendizagem cognitiva.
6) Sabemos que no Brasil houve grandes avanços na legislação que facultam abolir
os castigos nas escolas, como o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, em
1990, e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE,
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Referências: