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1-INTRODUÇÃO
Para isso não se pode deixar de lado as famílias dos alunos, pois elas são
crianças”. Com isso se percebe que a família é responsável pelos primeiros afetos
ou desafetos, amores ou desamores, não se pode mudar somente os alunos e
deixar de lado os pais, é preciso o envolvimento dos mesmos para que haja uma
mudança significativa de cultura nas escolas e sociedade.
Preocupa-se muito com aquilo que está ocorrendo no dia a dia escolar, mas
por outro lado, se esquece de trabalhar com a prevenção, ou trabalha-se de uma
forma que ao invés de abordar e reforçar o ambiente de paz faz-se o contrário,
enfatiza a questão da violência. Por isso da importância em se trabalhar a cultura de
paz no ambiente escolar.
A escola nos últimos anos, às vezes, é o único lugar em que esse tema é
trabalhado e debatido, muitos pais inclusive incentivam seus filhos a isso, observamse
pais falarem para os filhos: “filho você não deve apanhar na escola, se baterem,
bata também” e isso está ligado a valores, hoje se vive uma crise de valores
bastante grande. Dificilmente percebe-se os pais trabalharem com seus filhos a
questão do respeito, da humildade, diálogo, cooperação, ética eles estão sendo
deixados de lado, e nas escolas, na maioria das vezes, também não se trabalha
essas questões, se preocupa muito em vencer os conteúdos de cada disciplina e se
esquece, que precisam trabalhar também as questões relacionadas aos valores os
quais devem estar presentes no cotidiano seja escolar ou social.
2-OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Produzir (cultivar) uma cultura de paz no ambiente escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Contribuir para melhorar a autoestima das participantes;
Oferecer conhecimento sobre seus direitos e deveres enquanto cidadãos;
Promover espaços de escuta e discussões sobre temas relacionados a temática do
projeto;
Fortalecer os vínculos familiares e comunitários.
Identificar a natureza dos focos que geram a violência.
Analisar junto ao grupo (alunos, professores, funcionários, pais e comunidade) a
construção das relações interpessoais, desenvolvendo em conjunto medidas para
para cultivar a paz no cotidiano social.
Buscar alternativas de paz, com ações transformadoras da realidade, acerca da
situação vivenciada no dia-a-dia escolar, propondo à família, à comunidade escolar,
e à sociedade uma nova visão frente à violência.
3-JUSTIFICATIVA
Considerando que precisamos refletir sobre as causas da violência, destacando e
estimulando ações que contribuam para a afirmação de uma cultura de paz, sendo uma
tarefa de todos ( família, escola e sociedade).
A escola vive um dilema, pois constitui-se, no imaginário coletivo, espaço
privilegiado de formação da criança, do adolescente e do jovem. Seu papel é ir além da
socialização do conhecimento. Dela se espera que socialize hábitos de relações
intersubjetivas que, ao entrelaçarem no tecido social, conferem sustentação ao exercício
dos direitos e deveres no convívio dos indivíduos e das comunidades.
O educador dentro de sua casa pode produzir a paz, agindo de tal maneira que
suas conversas estejam voltadas para o desenvolvimento daquele com quem está
falando. O educador da paz, quando anda fora de casa, não pode se omitir de opinar e
contribuir para que demonstre em seus gestos o que é democracia. As idéias e as ações
nunca podem ser absolutas, e as melhores são ainda aquelas habitadas pela instrução e
a humildade. O educador da sala de aula, de modo especial, possui um espaço
privilegiado para educar para a paz.
O debate sobre a violência escolar deve levar todos os profissionais da educação
a abdicar do hábito de se postarem como vítimas de uma “sociedade inadequada”, para
que seu compromisso com a construção de uma escola verdadeiramente inclusiva e de
qualidade.
As causas para o crescimento da violência são muitas, destacando-se a conjuntura
econômica do país, o desemprego, a falta de políticas públicas para jovens.
5-CRONOGRAMA
A seguir, listamos 10 iniciativas que podem ser aplicadas em escolas públicas
visando fomentar diálogo, empatia e cultura de paz.
Metodologia
Temas:
Mediação de conflitos
conflitos para construir, com eles, uma solução. Para isso, é necessário se
escola apenas chamar os alunos para desenhar pombinhas, cantar uma música
resume a psicóloga.
Incentivo à afetividade
buscar uma boa imagem de si diante dos outros. Uma necessidade de se sentir
pertencente e importante nesse meio. Além disso, o que leva esses meninos e
tratamento de violências. “Isso porque são eles que estão nos intervalos, nos
banheiros e em outros locais que os adultos não têm acesso. Eles que sabem
quem foi excluído de uma festa ou quem está sofrendo alguma agressão nas
redes sociais”.
Gestão democrática
Abramovay afirma que as escolas mais violentas são aquelas onde há pouca
Abolicionista, de São Paulo (SP), que desde 2013 promove assembleias com os
“No bullying, 85% dos alunos presentes se comportam fingindo não ver;
(UCB) Carmen Campbell. Para ela, jogos cooperativos previnem o problema. “Os
jogadores são instruídos a cooperar e ajudar uns aos outros para atingir um
Janeiro (RJ) que pode servir de referência para educadores das escolas