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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

PRISCILA CAVALCANTE DUTRA BISPO

A INTERVENÇÃO DOS PROFESSORES NO CONTEXTO ESCOLAR


EM RELAÇÃO À PRÁTICA DO BULLYING

BRASÍLIA
2023
PRISCILA CAVALCANTE DUTRA BISPO

GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

A INTERVENÇÃO DOS PROFESSORES NO CONTEXTO ESCOLAR


EM RELAÇÃO À PRÁTICA DO BULLYING

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade Futura – Grupo
Educacional Faveni, como requisito parcial
para obtenção do título de (PSICOLOGIA
CLÍNICA)

Orientador: Prof. DsC. Ana Paula


Rodrigues

BRASÍLIA
2023
A INTERVENÇÃO DOS PROFESSORES NO CONTEXTO ESCOLAR EM
RELAÇÃO À PRÁTICA DO BULLYING

Autor1, (Priscila Cavalcante Dutra Bispo)

1Função (Psicólogo Clínico), Faculdade Futura, psipriscilacavalcante@gmail.com;

Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais.

RESUMO
Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa
indefesa, que pode causar danos físicos e psicológicos às vítimas. Ele está presente
nos mais variados contextos, seja na rua, escola, na igreja, trabalho e até mesmo no
seio da família. Sendo assim, a presente pesquisa investigará a intervenção dos
professores no contexto escolar em relação à prática do bullying. Como resultado,
busca-se da parte dos docentes e todos envolvidos, uma reflexão sobre a
importância de se reconhecer e estudar o bullying. Um questionário quantitativo será
apresentado aos docentes em uma Escala de Comportamentos de Bullying (ECB)
em Likert de 5 pontos com 30 itens, e para o questionário qualitativo, será feita 10
perguntas direcionadas a percepção dos mesmos em relação ao bullying que
posteriormente serão analisadas.
Palavras-chave: Bullying. Escolar. Percepção. Intervenção.

.
INTRODUÇÃO

Para Fante e Pedra (2008, p. 52) o bullying sempre existiu no ambiente


escolar. É tão antigo quanto o nascimento da escola, porém, “infelizmente, muitas
escolas não admitem a existência do fenômeno”. E Pereira (2009) destaca que o
papel da escola na atualidade sofreu mudanças drásticas para além da função de
formação acadêmica, agregando também funções de socialização, formação de
caráter e cidadania.
Com referência ao bullying, Fante e Pedra (2008, p. 53) consideram que esse
“acontece em todas as escolas, independentemente da sua localização, turno ou
poder aquisitivo da comunidade escolar”. Para a Associação Brasileira
Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência – ABRAPIA, segundo uma
pesquisa realizada no Rio de Janeiro no ano de 2002 sobre o bullying, esse é um
problema mundial. No ambiente escolar, pode ocorrer em vários locais como
banheiros, bibliotecas, corredores, quadras esportivas, salas de tecnologia,
laboratórios, imediações da escola e sala de aula; e em horários diversos, como nos
intervalos, por exemplo. Pesquisas apontam que, no Brasil, o bullying acontece
principalmente em sala de aula (FANTE e PEDRA, 2008).
A Base Nacional Comum Curricular BNCC (2017), ao discorrer sobre alguns
princípios fundamentais para a escola, afirma que é necessária “A construção de
uma prática pedagógica que dê conta das diferenças dos alunos e que, ao mesmo
tempo, considere-as como elementos ricos de trabalho, promovendo uma constante
interação entre os pares”.
Rolim (2008) declara que a função da escola diante do bullying é reconhecer
a existência da problemática e traçar estratégias para eliminá-la. Destaca também
que mais amplamente e para além das responsabilidades definidas no âmbito das
escolas, a preocupação com a prevenção ao bullying e as formas de violência em
geral devem e podem ser pensadas desde os primeiros anos de vida do indivíduo.
Dessa forma, a família seria a primeira a se preocupar em transmitir uma cultura de
paz, porém a escola, a sociedade e o Estado não estão eximidos dessa
responsabilização. É uma responsabilidade de todos os envolvidos na educação.

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Nessa perspectiva, a Base Nacional Comum Curricular BNCC (2017), deixa
claro que é necessário estimular práticas pedagógicas compromissadas com a
desestruturação de bloqueios culturais, promover a consolidação dos direitos
humanos e a transformação efetiva da sociedade, e quanto à comunidade escolar,
viabilizar o acesso ao desenvolvimento de projetos sobre temas do contexto escolar,
estimular o diálogo, o respeito à criança e o adolescente e aos seus direitos.

OBJETIVO GERAL.
Verificar se os professores do ensino fundamental II da rede pública
reconhecem o bullying praticado e o sofrido pelos alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
 Analisar ações e estratégias adotadas em sala de aula/ e corpo docente.
 Como o corpo docente faz para minimizar, prevenir e combater o bullying.
 A identificação do bullying no âmbito escolar.

1 DESENVOLVIMENTO

O tema bullying tem sido alvo de uma intensa investigação nos últimos
tempos, esse fenômeno tem preocupado muitos por conta de alguns desfechos
trágicos que é noticiado. Mas antes de tudo, é importante saber qual comportamento
se configura como bullying.
Segundo (Wynne & Joo, 2011) “O bullying refere-se a uma forma de
comportamento agressivo entre pares, que ocorre principalmente nos períodos da
infância e adolescência, pode ser definido como todas as atitudes agressivas,
intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou
mais estudante contra outros, causando dor e angústia, sendo executadas dentro de
uma relação desigual de poder”.
De acordo com (Lopes Neto, 2005, p. 165). Inclui agressões de natureza
física (bater, chutar, socar, empurrar etc.), verbal (apelidos, fofocas, xingamentos,
difamações etc.) e psicológica (pressão emocional, ameaças, indiferença, exclusão
de colegas do grupo etc).
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Felizardo (2007) define bullying como “toda forma de agressão, seja ela física
ou verbal, exercida de maneira continua sem motivo aparente, causando
consequências que vão desde o âmbito emocional até a aprendizagem”. O índice de
casos de bullying no contexto escolar está tanto no meio de escolas públicas quanto
nas escolas particulares, entendendo assim que podem ter como resultado
consequências negativas para os alunos, por isso há uma necessidade de um olhar
mais preciso para reprimir esses tipos de comportamentos.

DEFINIÇÃO DE BULLYNG

O bullying é um comportamento não justificável, intencional e repetitivo, ele é


realizado tanto por meninos quanto por meninas, sua incidência de acontecimentos
entre gênero, depende de cada contexto. Os alvos preferidos dos agressores, são
crianças e adolescentes mais vulneráveis e que se intimidam diante de uma situação
presente do bullying, existem três tipos de envolvidos no âmbito bullying escolar: O
agressor, a vítima e o expectador. Diante desse contexto, os agressores são os
manipuladores, os mais populares da escola, e que sempre se destacam de alguma
maneira, e usam disso para humilhar aqueles que não fazem parte de seu grupinho.
Para a realidade brasileira, os períodos considerados críticos são aqueles referentes
às transições do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental e do 9º ano do Ensino
Fundamental para o 1º ano do Ensino Médio (Fante, 2005).
Segundo Fante (2005, p.16) “na maioria das vezes as vítimas sofrem caladas
por vergonha de se exporem ou por medo de possíveis perseguições dos
agressores, tendo como sentimento medo, insegurança, raiva, pensamento de
vingança em muitos casos até suicídio, todos os aspectos que comprometem ao
desenvolvimento escolar”.
Tal comportamento precisa ser minuciosamente investigado, pois até que
ponto uma agressão se configura bullying, ou onde está a raiz desse problema?
Existem vários aspectos que podem compor este cenário, e identificar onde trata-lo
e todos os mecanismos a serem utilizados.
Lopes Neto (2005) aponta que as consequências para os alvos desse
fenômeno crescente no mundo todo pode ser depressão, angustia estresse, evasão

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escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, os autores dessa prática podem
adotar comportamentos de risco, atitudes delinquentes ou se tornar alvos violentos.
Seguindo nessa linha de raciocínio sempre haverá uma motivação de um
indivíduo para a pratica do bullying, para descontar algo que existe em seu meio de
convivência, ou para suprir alguma necessidade de que alguma forma não é suprida.

TIPOS DE BULLYNG

Bullying verbal; apelidar colegas de maneira pejorativa, expor publicamente


colegas a situações constrangedoras, falar com tom de voz agressivo com um
colega, fazer piadas de mau gosto, fazer colegas chorarem por algo que disse.
Bullying físico; empurrar agressivamente os colegas, dar puxões (cabelo,
roupa), abaixar as calças de um colega em público, jogar objetos em colegas, dar
tapas em colegas, dar socos ou esmurrar colegas, colocar objetos para que o outro
tropece, rasgar roupas do outro ou quebrar objetos, chutar, pisar ou dar pontapés
em colegas.
Bullying relacional; insultar colegas em função de seus amigos, excluir ou
convencer amigos a excluírem colegas, falar mal de colegas em grupo, insultar
colegas por andarem com colegas de sexo oposto, isolar colegas por apresentarem
determinadas condições físicas, tomar lanches de colegas.
Cyber bullying; publicar fotos na internet ridicularizando colegas, fazer
comentários ofensivos em fotos na internet, insultar colegas via whatsapp, e-mail,
sms, criar grupos ou comunidades para ridicularizar colegas, postar na internet
vídeos constrangedores e montagens ridicularizando colegas, hackear perfil na
internet e criar fakes de colegas em redes sociais. De acordo com Silva (2010) “o
bullying é um reflexo perfeito dessa cultura embasada na insensibilidade
interpessoal e na total ausência de responsabilidade e solidariedade coletiva”.

ENVOLVIDOS NO BULLYNG
Agressores: São denominados bullies, tem por alvo perfil de pessoas que
sejam inferiores a eles, seja em questões socioeconômicas, gênero, faixa etária, por
porte físico e até mesmo rendimento escolar. Segundo Lopes Neto (2005) a função

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dos autores do bullying “é a realização da afirmação de poder interpessoal por meio
da agressão”.
As vítimas: As vítimas do bullying muitas vezes fazem parte do quadro de
evasão escolar, por não conseguirem suportar tamanha pressão e por não
encontrarem apoio no espaço escolar, por medo de denunciar, por falta de
informação dos professores que não conseguem identificar o problema, dessa forma
não dando a devida orientação ao caso, de toda forma a vítima sofre, acaba se
retraindo e se isolando socialmente. Segundo Lopes (2005, sp) “para os alvos de
bullying, as consequências podem ser depressão, angústia, baixa autoestima,
estresse, absentismo ou evasão escolar.”
Os espectadores: Existem dois tipos de espectadores; os Espectadores ou
testemunhas e os espectadores-agressores. Os Espectadores ou testemunhas são
aqueles que observam a violência e aprendem a conviver com ela e não se sentem
incomodados diante das agressões assistidas. Já os espectadores-agressores são
aqueles que sofrem, mas ao mesmo tempo agridem com atos de violência em algum
outro ambiente aonde se sinta numa pequena vantagem, muitas vezes ocorre dentro
da família irmão ou primo mais novo (ROSA, 2011, sp).

2 MATERIAL E MÉTODOS

O delineamento que será adotado na pesquisa é de caráter quantitativo e


qualitativo, em consonância com o tema, “A intervenção dos professores no contexto
escolar em relação à prática do bullying”.

PARTICIPANTES:
Serão 12 docentes de uma escola de Ensino Fundamental do P.Sul, dentre
eles (a), seis do gênero masculino e seis do gênero feminino, em turnos diferentes,
matutino e noturno.

INSTRUMENTOS:
Um questionário quantitativo será apresentado para cada um dos docentes
em uma Escala de Comportamentos de Bullying (ECB) em Likert de cinco pontos,
com trinta itens, que representam a frequência de emissão de determinados

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comportamentos de bullying na última semana (0 = Nenhuma vez a 4 = Quatro ou
mais vezes por semana), e um questionário qualitativo com seis perguntas
direcionadas ao tema para cada um dos participantes.

PROCEDIMENTO:
Foi apresentado o Termo de Consentimentos Livre Esclarecido (TCLE) para
os devidos responsáveis, para a autorização da presente pesquisa. Depois da
liberação para a aplicação da pesquisa, foi iniciado a aplicação dos questionários em
sala de aula.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No que concerne o bullying no âmbito escolar, as instituições necessitam


estar atentas referentes à temática. Os diretores, assim como os coordenadores e
professores devem estar capacitados para diagnosticar, intervir e prevenir essa
forma de violência sofrida pelos alunos. O papel que a escola exerce é de suma
importância, devendo disponibilizar espaços para que as crianças possam falar de
suas emoções e sentimentos, que discutam, reflitam, disponibilizem jogos e
alternativas de lazer e interação social.
É inegável que os fatores que desencadeiam a violência podem estar fora da
escola, nos problemas sociais e familiares de cada criança, mas também dentro da
escola, nos espaços que os alunos têm acesso.
Diante do que foi exposto até o presente momento, entendemos que no
âmbito educacional o tema ainda não tem tido a devida ênfase em pesquisas na
área educacional. Faltam recursos e ferramentas necessárias para promover a
formulação de políticas públicas mais abrangentes, onde as várias dimensões do
fenômeno ainda precisam ser objeto de reflexões e estudos mais sistemáticos para
a viabilidade de tomadas de decisões por parte dos gestores responsáveis, assim
como pelo corpo docente nas instituições educacionais.
Por esse motivo justifica-se a necessidade não apenas desse estudo, mas de
futuras pesquisas aprofundadas sobre a intervenção dos professores no contexto
escolar referente ao bullying.

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4 CONCLUSÃO

Através da pesquisa realizada, nota-se que o comportamento de realizar


bullyng está bastante presente no contexto escolar. Tal comportamento está
relacionada a situações verbais, virtuais e até violência física. Nota-se também que o
contexto social e a falta de estrutura familiar adequada contribuem para tal
comportamento. Quanto no que diz respeito ao comportamento dos docentes e
autoridades de dentro da escola, vale ressaltar o interesse para agregar
conhecimento no que diz respeito ao tema.
E que apesar de a maioria dos casos acontecerem no ambiente escolar, a
prevenção é necessária primariamente no seio da família, visto que todo o contexto
que a criança ou adolescente está inserido tem um papel importante na construção e
combate a esta prática.

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5 REFERÊNCIAS

FANTE, C. et al. Bullying Escolar: perguntas e respostas. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FANTE, C. Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz.
Editora Verus, 2005, p. 16.

FELIZARDO, M. O Fenômeno Bullying como causa dos massacres em escolas. Iniciativa


por um Ambiente Escolar Justo e Solidário. 2007. Disponível em:
http://www.diganaoaobullying.com.br/secao_dicas/artigos/artigo.
Acesso em: 25/04/19 às 01:23hs

LOPES NETO, A. A. (2005). Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de


Pedriatria, 81(5) (supl.), p. 164-172.

PEREIRA, S. M. de S. Bullying e suas implicações no ambiente escolar. São Paulo: Paulus,


2009.

ROLIM, M. Bullying: o pesadelo da escola um estudo de caso e notas sobre o que fazer.
Dissertação. UFRGS. Porto Alegre, 2008.

ROSA, A. P. Bullyng – Disponivél em: http://www.acontecedigital.com.br/bullying2.php.


Acesso 09/05/2019 às 23:30hs.

SILVA, ANA BEATRIZ BARBOSA. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2010.

WYNNE, S. L., ET AL (2011). Predictors of school victimization: individual, familial, and


school factors. Crime & Delinquency, 57(3), p. 458-488.

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6 ANEXOS

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Prezado(a) participante:__________________________________________.
Sou estudante do curso de pós graduação na Faculdade Futura (Faveni).
Estou realizando uma pesquisa, cujo objetivo é verificar se os professores do ensino
fundamental da rede pública de ensino, identificam situações de Bullying na sala de
aula e como os mesmos intervêm nessas situações.
Sua participação envolve responder um questionário quali/quanti composto
por 40 perguntas, direcionadas ao tema. A participação nesse estudo é voluntária e
se você decidir não participar ou quiser desistir de continuar em qualquer momento,
tem absoluta liberdade de fazê-lo.
Na publicação dos resultados desta pesquisa, sua identidade será mantida no
mais rigoroso sigilo. Serão omitidas todas as informações que permitam identificá-
lo(a).
Mesmo não tendo benefícios diretos em participar, indiretamente você estará
contribuindo para a compreensão do fenômeno estudado e para a produção de
conhecimento científico.
Quaisquer dúvidas relativas à pesquisa poderão ser esclarecidas pelo
pesquisador, fone: 61 983658408.

___________________________ ________________________________
Nome e assinatura do(a) estudante Local e data
Matrícula: ___________________

___________________________________________________________________
Assinatura do(a) professor(a) supervisor(a) orientador(a)

Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste
termo de consentimento.

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ESTRUTURA FATORIAL DA ESCALA DE COMPORTAMENTOS DE BULLYING
(ECB)

(Bullying Verbal)
1- Apelidar colegas de forma pejorativa.
2- Expor publicamente colegas a situações constrangedoras.
3 - Falar com tom de voz agressivo com um colega.
4 - Fazer piadas de mau gosto.
5 - Fazer colegas chorarem por algo que disse.
6 - Falar com tom de voz agressivo com um colega

(Bullying Físico)
7 – Empurrar agressivamente os colegas.
8 - Dar puxões (cabelo, roupa, etc.)
9 - Abaixar as calças de um colega em público.
10 - Jogar objetos em colegas.
11 - Dar socos ou esmurrar colegas.
12 - Dar tapas em colegas.
13 - Colocar objetos para que tropecem.
14 - Rasgar roupas e / ou quebrar objetos
15 - Pisar em colegas propositalmente
16 - Chutar ou dar pontapés em colegas

(Bullying Relacional)
17 - Insultar colegas em função de seus amigos.
18 - Excluir ou convencer amigos a excluírem colegas.
19 - Falar mal de colegas em grupo.
20 - Insultar colegas por andarem com colegas do sexo oposto.
22 - Isolar colegas por apresentarem características físicas.
22 - Tomar lanches de colegas

(Cyber Bullying)
23 - Publicar fotos na internet ridicularizando colegas.
24 - Fazer comentários ofensivos em fotos na internet.
25 - Insultar colegas via whatsapp, e-mail, sms.
26 - Criar grupos ou comunidades para ridicularizar colegas.
27 - Postar na internet vídeos constrangedores de colegas.
28 - Publicar na internet montagens ridicularizando colegas
29 - Hackear perfis em redes sociais
30 - Criar fakes de colegas em redes sociais

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ESTRUTURA FATORIAL DA ESCALA DE COMPORTAMENTOS DE BULLYING
(ECB)
Os alunos tem apresentado comportamentos de Bullying:
Nenhuma vez Uma vez na Duas vezes na Três vezes na Quatro ou mais
semana semana semana vezes na
semana
0 1 2 3 4

1) - Apelidar colegas de forma pejorativa 0 1 2 3 4


2) - Expor publicamente colegas a situações constrangedoras 0 1 2 3 4
3) - Falar com tom de voz agressivo com um colega 0 1 2 3 4
4) - Fazer piadas de mau gosto 0 1 2 3 4
5) - Fazer os colegas chorarem por algo que disse 0 1 2 3 4
6) - Empurrar agressivamente os colegas 0 1 2 3 4
7) - Dar puxões (cabelo, roupa, etc.) 0 1 2 3 4
8) - baixar as calças de um colega em público 0 1 2 3 4
9) - Jogar objetos em colegas 0 1 2 3 4
10) - Dar socos ou esmurrar colegas 0 1 2 3 4
11) - Insultar colegas em função de seus amigos 0 1 2 3 4
12) - Excluir ou convencer amigos a excluírem colegas 0 1 2 3 4
13) - Falar mal de colegas em grupo 0 1 2 3 4
14) - Insultar colegas por andarem com colegas do sexo oposto 0 1 2 3 4
15) - Isolar colegas por apresentarem certas características 0 1 2 3 4
16) - Publicar fotos na internet ridicularizando colegas 0 1 2 3 4
17) - Fazer comentários ofensivos em fotos na internet. 0 1 2 3 4
18) - Insultar colegas via whatsapp, e-mail, sms 0 1 2 3 4
19) - Criar grupos ou comunidades para ridicularizar colegas 0 1 2 3 4
20) - Postar na internet vídeos constrangedores de colegas 0 1 2 3 4
21) - Falar com tom de voz agressivo com um colega 0 1 2 3 4
22) - Dar tapas em colegas 0 1 2 3 4
23) - Colocar objetos para que tropecem 0 1 2 3 4
24) - Publicar na internet montagens ridicularizando colegas 0 1 2 3 4
25) - Hackear perfis em redes sociais 0 1 2 3 4
26) - Criar fakes de colegas em redes sociais 0 1 2 3 4
27) - Rasgar roupas e / ou quebrar objetos 0 1 2 3 4
28) - Pisar em colegas propositalmente 0 1 2 3 4
29) - Chutar ou dar pontapés em colegas 0 1 2 3 4
30) - Tomar lanches de colegas 0 1 2 3 4

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ROTEIRO DE ENTREVISTAS REFERENTES AO BULLYING

1) VOCÊ É PROFESSOR DE QUE DISCIPLINA?

2) HÁ QUANTOS ANOS LECIONA?

3) VOCÊ SABE O QUE É BULLYING?

4) QUAIS SÃO OS SINAIS OU INDICADORES LEVAM A IDENTIFICAR O


BULLYING?

5) VOCÊ ACHA O TEMA RELEVANTE, POR QUÊ?

6) DURANTE SUA FORMAÇÃO VOCÊ TEVE DISCIPLINAS QUE FALAVAM


SOBRE O BULLYING?

7) QUAIS DISCIPLINAS?

8) DE QUE FORMA ERA TRABALHADO O BULLYING NESSAS DISCIPLINAS?

9) VOCÊ FEZ CAPACITAÇÕES DEPOIS DO SEU CURSO QUE TRAZIAM O


TEMA BULLYING E SUAS FORMAS DE INTERVENÇÕES?

10) VOCÊ SE SENTE PREPARADO PARA INTERVIR EM CASOS DE BULLYING?

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