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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

JULIANA SOARES LIMA

PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO:


BULLYING E CYBERBULLYNG NO AMBIENTE ESCOLAR

Montes Claros
2019
JULIANA SOARES LIMA

PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO:


BULLYING E CYBERBULLYNG NO AMBIENTE ESCOLAR

Trabalho apresentado ao Curso Segunda


Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR -
Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de
Estágio Superviosionado.
Orientador: Prof.

Montes Claros
2019
Identificação da instituição: Escola Estadual Augusta Valle

Carga horária:

Quem se torna responsável em aplicar o plano de ação do pedagogo: toda


comunidade escolar

Temática: Bullying e Cyberbullying no ambiente escolar

INTRODUÇÃO

Atualmente, nos deparamos com casos de violência, cada vez


mais recorrentes. Isso tem chamado atenção da opinião pública e
dos profissionais de educação. No cenário escolar, é muito comum,
nos depararmos com trocas de xingamentos, palavrões, desrespeito
com o material alheio, depredação do patrimônio escolar, ameaças
dirigidas a professores e agressões entre alunos.
Praticar violência significa o uso da força física, psicológica ou
intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo contra sua
vontade, é constranger, é tolher a liberdade, é incomodar, é impedir
a outra pessoa de manifestar o seu desejo e sua vontade, sob pena
de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada,
lesionada ou morta. É um meio de coagir, de dominar outra pessoa,
o que é uma violação dos direitos essenciais do ser humano
(TELLES; MELO, 2002).
De acordo com Fernández (2005), as discriminações e os
preconceitos presentes no espaço escolar são, também, violências
simbólicas utilizadas para manter os grupos subalternos nos lugares
sociais para eles construídos pela classe dominante. No espaço
escolar, esses tratamentos distintos são aflorados, ficando mais
evidentes. A instituição escolar é, ao mesmo tempo, vítima e autora
dos processos violentos. A violência acontece em todos os centros
escolares com maior ou menor intensidade e reclama o nosso
interesse como educadores pelo fato de representar grande dano
psicológico, social e físicos para os aluno que sofrem, exercem ou
presenciem algum episódio de violência.
A violência é evidenciada pelos altos índices de criminalidade,
decorrentes da desigualdade social, miséria, ineficiência do poder
público e das políticas na área de segurança. Atualmente, a
violência se manifesta de uma maneira mais intensa e atinge
diretamente as pessoas no seu dia a dia. A escola não está imune a
essas transformações da sociedade, nem está a salvo de ser palco
de violência. A violência nas escolas é um fenômeno complexo que
reflete as violências existentes nos demais meios sociais. Ela pode
se manifestar nas relações interpessoais como nas ações contra o
patrimônio público, bens alheios e uso e tráfico de drogas nas
redondezas da escola (REIS; CONCEIÇÃO, 2012).
Na escola, a violência se manifesta de diferentes maneiras,
seja por meio de relações de domínio-submissão ou do silêncio
diante de casos de bullying, cada vez mais frequentes. Bullying é um
termo de origem inglesa e tem como significado o ato de ameaçar,
agredir ou intimidar alguém. O bullying pode ser definido como
agressão - física, verbal, material, sexual, virtual e psicológica - de
maneira intencional e recorrente. A palavra Bully significa valentão,
que caracteriza o indivíduo corajoso e impiedoso que abusa do
poder para tiranizar, praticar crueldade, oprimir ou perseguir alguém
(ELIAS, 2011).
De acordo com Maldonado (2011), com a popularização da
internet e redes sociais, essa forma de intimidação transpôs as
barreiras das escolas e chegou ao meio virtual, com o nome
de cyberbullying. O cyberbullying é a prática de hostilizar e
ridicularizar pessoas, alunos e até mesmo professores diante da
sociedade virtual, por isso recebe este prefixo de cyber, e o sufixo de
bullying. Trata-se de uma ação de violência psicológica, física e de
perseguição hostil contra uma pessoa, sendo muito comum em
ambientes escolares. Sendo assim o cyberbullying pode ser
entendido como um “bullying virtual”.
Ao realizar o estágio, pude perceber que essa realidade está
muito presente no dia a dia dos alunos, o que me causou grande
preocupação, portanto, escolhi montar esse plano de ação como
meio de ensinar aos alunos estratégias “anti-bullying”, visando uma
melhor convivência e harmonia no ambiente escolar.

JUSTIFICATIVA

O bullying existe em todos os ambientes escolares, seja em


maior ou menor ocorrência. O que pode mudar essa realidade é a
forma que cada escola vai lidar com as situações de bullying. A
escola se torna corresponsável nos casos de bullying, pois é onde
os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou
se agravam, na maioria das vezes. O bullying é um fenômeno que
ocorre em todas as partes do mundo onde existam relações
humanas em que a rotina escolar faça parte da vida dos jovens.
A Escola Estadual Augusta Valle não está imune a esse
problema. Ao observar o cotidiano escolar e em conversas com os
alunos, foi possível detectar vários episódios de bullying.
É imprescindível que a escola busque um envolvimento de
toda comunidade escolar na busca de ações voltadas para a
conscientização, prevenção e enfrentamento ao bullying e
ciberbullying, de maneira formal e sistemática durante todo o ano
letivo, buscando orientar os alunos acerca da cidadania, do respeito,
fomentando relacionamentos saudáveis e uma cultura de paz,
cumprindo assim com a missão de educar os jovens para serem
cidadãos éticos, responsáveis e capazes de conviver em sociedade.

OBJETIVO GERAL

Buscar ações de discussão, prevenção e combate ao bullying


e ciberbullying dentro do ambiente escolar da Escola Estadual
Augusta Vale.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Trazer ao conhecimento dos alunos e envolvidos no
ambiente escolar, a Lei nº 13.185 de 06 de novembro de 2015;
 Abrir espaço na escola para escuta e discussão sobre o
tema;
 Mobilizar a comunidade escolar na reflexão sobre bullying,
por meio de palestras e atividades;
 Estimular a empatia, a solidariedade e respeito às
diferenças;
 Orientar os professores a trabalhar o tema em sala de aula;
 Esclarecer aos alunos o que é bullying e ciberbullying e as
consequências na vida dos outros;
 Desestimular a prática do bullying e ciberbullying no
ambiente escolar;
 Buscar identificar casos de bullying na escola.

Conscientizar toda a
comunidade educativa sobre
o bulliyng;
 Proporcionar a tividades
que trabalhem os
sentimentos dos alunos,
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Monteiro (2008), o bullying é o tipo de


violência mais comum nas escolas, mesmo que ainda seja um termo
pouco conhecido ou discutido, e seja, na maioria das vezes tratado
com indiferença ou apenas visto como brincadeira. Todo ato de
violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre
sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra
uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la,
causando dor e angústia à vítima, em relação de desequilíbrio de
poder entre as partes envolvidas é considerado bullying.
Silva (2015) salienta que o mundo enfrenta tempos difíceis,
em que a violência e a agressividade infantojuvenil são crescentes e
ameaçam a todos. É imperativo que a escola auxilie e conduza as
novas gerações na construção futura de uma humanidade mais justa
e menos violenta. A falta de conhecimento sobre a existência, o
funcionamento e frequência da violência entre estudantes propiciam
o aumento no número e na gravidade dos casos.
A legislação brasileira possui uma lei específica sobre a
violência escolar ou bullying, a Lei nº 13.185 de 6 de novembro de
2015, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying). O Artº 5º da referida lei explica que é dever do
estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações
recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção,
diagnóstico e combate à violência e à intimidação sistemática
(bullying) (BRASIL, 2015).
Existe, ainda, uma legislação específica para as crianças e os
adolescentes, a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, ou ECA – o
Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê de forma clara,
medidas de proteção e sócioeducativas a jovens que cometam atos
infracionais. Podemos contar, além das referidas leis, com a Lei
maior do país, a Constituição Federal, de 1988 e nas legislações
educacionais existentes, tais como, a LDB- Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro 1996, que
estabelece as diretrizes da educação no país.
Segundo o Artº 3º da Lei nº 13.185, o bullying pode ser
classificado em:

I - Verbal: insultar, xingar, apelidar pejorativamente;


II – Moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III – Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV – Social: ignorar, isolar, excluir;
V – Psicológico: perseguir, amedrontar, aterrorizar, dominar,
manipular, chantagear, infernizar;
VI – Físico: socar, chutar, bater;
VII – Material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII – Virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade,
enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em
sofrimento ou com intuito de criar meios de constrangimento
psicológico e social (BRASIL, 2015).

De acordo com Silva (2015), as principais características do


bullying, no ambiente escolar, são:

 Maus tratos entre alunos: agressão física, verbal, humilhação,


ameaças, exclusão;
 Existem os agressores, as vítimas e as testemunhas;
 Problemas com auto-estima, o rendimento escolar e o
relacionamento;
 Ansiedade e medo;
 A pessoa que agride, provavelmente já foi agredida
anteriormente ou por seus colegas ou pela sua família.
 Existe também o cyberbullying (ameaças de difamação na
Internet) (SILVA, 2015).

As consequências do bullying são as mais variadas possíveis


e diferem muito de indivíduo para indivíduo, dependendo de
variáveis como: estrutura, vivências, predisposição genética, forma e
intensidade das agressões. Entretanto, todas as vítimas, sem
exceção, sofrem muito com os ataques de bullying (em maior ou
menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes
das agressões para a vida adulta, e necessitarão de apoio
psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema. Os
problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas
psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como
transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar,
fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying
também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo
prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais
graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e
suicídio (SILVA, 2015).
Maldonado (2011) define o Cyberbullying:

O Cyberbullying é a prática da crueldade online [...] caracteriza-se por


ataques usando mensagens de texto do celular, câmeras ou
computador por meio de redes sociais, sites de vídeos, e-mails com o
objetivo de depreciar, humilhar, difamar, fazer ameaças e aterrorizar
uma pessoa ou um grupo determinado (MALDONADO, 2011).

De acordo com Jennett (2013) é mais difícil de detectar as


vítimas de cyberbullying, pois estas não possuem ferimentos físicos,
roupas rasgadas, objetos ou dinheiro roubados. Mas é possível
detectar quando aparenta estar nervoso, triste, amargurado, isolado
da própria família, depois de ter usado computador, visto mensagens
ou recebido telefonemas pelo celular.O cyberbullying tem algumas
características peculiares do que as de bullying tradicional, são elas:

– O anonimato: onde o agressor muitas vezes é anônimo, causa


inibição por não ter coragem de realizar face a face. O próprio
anonimato permite a intimidação de um indivíduo com os outros;
– A acessibilidade: o agressor pode atacar a vítima a qualquer hora;
– Medo de punição: muitas vezes as vítimas não denunciam por
medo de represálias dos agressores e o medo de ter computador e
telefone retirado pelos adultos;
– Espectadores: o agressor nem a vítima tem controle da proporção
que as postagens ameaçadoras podem tomar, chegando a milhões
de visualizações (JENNET, 2013).

Lopes (2005) cita que como consequências do Bullying,


alguns alunos faltam às aulas ou fingem estar doentes para não ter
que admitir a perda ou a deterioração de livros ou dever de casa;
equipamentos, como celulares; mochilas ou tênis que lhes foram
subtraídos. As vítimas não se sentem em condições de comprovar
que foram roubados ou que tiveram seus pertences destruídos,
optam por não responderem ao confronto de sua família ou
professores, omitindo as agressões sofridas, por vergonha ou medo,
decidindo faltar às aulas, iniciando um processo de evasão escolar
que prejudica o rendimento e o desempenho .
Segundo estudos realizados pela UNESCO (2013):
Estudos mostram uma associação clara entre bullying que se repete
ao longo do tempo na escola e depressão, ansiedade, perda de
confiança, retração, isolamento social, culpa e distúrbios do sono.
Alunos que são alvo de bullying na escola têm maior probabilidade de
pensar em se machucar – e maior probabilidade de cometer suicídio
– que os jovens em geral. Há também evidências de que jovens que
foram alvo de bullying na escola têm uma probabilidade maior de
fazer uso abusivo de álcool e drogas – o que por sua vez está
conectado com a baixa frequência e desempenho escolar –, além de
terem mais chances de se envolver em comportamentos sexuais de
risco (UNESCO, 2013).
No combate a intimidação sistemática é necessário que a
escola desenvolva ações que envolvam toda a comunidade escolar
visando instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares
e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores.

METODOLOGIA

O pedagogo tem o papel de articular o processo de


planejamento das atividades escolares, juntamente com os
professores. Nas Diretrizes Curriculares e na legislação já estão
colocados conteúdos que devem ser desenvolvidos em sala de aula
e que podem ajudar a prevenir atitudes de violência através do
conhecimento. São as questões da diversidade, assim chamadas
para tornar evidente que deixam óbvia a diferença possível entre a
população, sejam em questões como gênero, etnia, padrões de
estética, classes sociais, gente do campo e gente da cidade e
outras.
Sendo assim, objetivou-se um projeto como meio de ensinar
aos alunos estratégias antibullying, oferecendo suporte moral
através de dinâmicas, apresentação teatral, filmes elucidativos,
documentários e palestras sobre como agir diante do problema,
visando uma melhor convivência e harmonia entre os alunos.
As ações começam pela escolha dos conteúdos que possam
ser inseridos nas Propostas Pedagógicas e para isso é
indispensável que o pedagogo ajude os professores na seleção
destes materiais de fundamentação, promovendo encontros entre
professores para que possam trocar experiências e planejar
atividades.
O trabalho deverá envolver toda a escola e não apenas os
professores, pois será de grande valor identificar os preconceitos
existentes entre os alunos,os pais, os professores e os funcionários.
CRONOGRAMA

MARÇO – Apresentação do conceito de “bullying”, através de


pesquisa na internet e enciclopédias e logo após debate para
levantamento de propostas e conclusões.
ABRIL – Apresentação em todas as salas do filme “A Corrente do
Bem”.  Intervenções dos professores. Obs. Todos os professores
deverão assistir ao filme antes de ser exibido para os alunos.
MAIO – Criar, junto com os alunos, um estatuto anti- bullying
JUNHO – Montagem de mural expositivo para expor as pesquisas e
descobertas.
JULHO – Construção e distribuição de uma cartilha informativa,
AGOSTO – Criação de uma página da escola na internet para
interação em  comunidade virtual, visando as trocas de experiências
e depoimentos relacionados a prática do bullying.
SETEMBRO – Entrevistas gravadas com depoimentos de pais,
alunos e professores de outros colégios, com a supervisão de
equipe psicopedagógica.
OUTUBRO – Os alunos podem usar suas para montar composições
musicais, desenhos “artísticos ou em quadrinhos”, peça de teatro ou
pequenos filmes sobre o tema.
NOVEMBRO – Culminância do projeto com uma feira para
apresentar os trabalhos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os trabalhos serão avaliados de acordo com a escolha e


pertinência do tema, a criatividade, o conteúdo e o acabamento final.
Ao término do projeto, os trabalhos serão apresentados em uma
feira com participação de toda comunidade.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o
Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano CLII
213, p. 1, 9 nov. 2015. Disponível
em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20152018/2015/Lei/L131
85.htm

ELIAS, M. A. Violência escolar: caminhos para compreender e


enfrentar o problema. São Paulo: Ática educadores, 2011.

FERNÁNDEZ, I. Prevenção da violência e solução de conflitos:


o clima escolar como fator de qualidade. São Paulo: Madras,
2005.

JENNETT, M. Stand up for us, challenging homophobia in


schools. UK: Department of Health, 2004 apud Resposta do Setor
de Educação ao Bullying Homofóbico - Brasília: UNESCO, 2013.

LOPES, N. A. Bullying- Comportamento agressivo entre


estudantes. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 81(5 supl.), p.
165, 2005.

MALDONADO, M. T. Bullying e Cyberbullying - O que fazer com


o que fazem conosco? São Paulo: Moderna, 2011.

MONTEIRO, L. O que todos precisam saber sobre o Bullying.


Jornal Jovem, n° 11, setembro de 2008. Disponível em:
http://www.jornaljovem.com.br/edicao11/convidado03.php

REIS, T. T; CONCEIÇÃO, M. I. Violência nas escolas: tendências


mundiais. In: AMPARO, D. M. et al (Org). Adolescência e violência:
intervenções e estudos clínicos, psicossociais e educacionais.
Brasília: Liber Livro e Editora Universidade de Brasília, 2012.

SILVA, A. B. B. Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas. 2.ed.


São Paulo: Globo, 2015.

TELLES, M. A. de A; MELO, M. O que é violência contra a mulher.


Editora Brasiliense, 2012.

UNESCO. Revista Resposta do Setor de Educação ao Bullying


Homofóbico - Brasília: 2013. p. 16.

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