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Curso: Técnico em Serviços Públicos

Polo: Jequitaí
Disciplina: Ética no Setor Público
Equipe 06: Ane Caroline Paulista Fernandes
Danúbia Raianne Santos
Jakelane Etelvina Azevedo Duarte
Karine Paulista Ribeiro
Vanusa Pereira da Cruz

Código Nacional de Ética do Movimento Sindical dos Trabalhadores e


Trabalhadoras Rurais (MSTTR)

O código de ética do MSTTR visa estabelecer princípios éticos e


normas de conduta a serem seguidas por todos os dirigentes do Movimento
Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Brasil.
O texto base referente à ética no MSTTR foi aprovado no 11º
Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da CONTAG
(em 2013) e trata das boas práticas que o movimento já exerce e procura
corrigir algumas dificuldades de compreensão nessa questão em nível
municipal, estadual, e regional.
De acordo com o código de ética, é necessário preservar a imagem
das entidades sindicais com respeito e principio éticos no exercício das
funções. É preciso também alterar o regimento interno das comissões de
ética para permitir maior fiscalização das entidades sindicais e
administrativos no que se refere aos atos do processo eleitoral. Foi inserido
um novo item que visa dar autonomia à comissão de ética quando há
irregularidades e denúncias relacionadas às infrações e descumprimento
dos estatutos sociais, instaurando processos administrativos e convocando
assembleias.
A Comissão Nacional de Ética é responsável pela investigação de
denúncias contra dirigentes sindicais que descumprem as deliberações e as
regras regimentais e estatutárias do MSTTR. É composta por representantes
das cinco Regionais Sindicais e por dirigentes da CONTAG, eleitos pelo
Conselho Deliberativo. As reuniões desta Comissão são convocadas quando
há denúncias a serem analisadas.
A seguir destacaremos trechos que achamos importantes no Código
de Ética do MSTTR:
1. Capítulo I (da denominação, finalidade e abrangência),
artigo 1º, § 2º - Para efeitos deste CÓDIGO, são considerados dirigentes
sindicais todos trabalhadores e trabalhadoras rurais que tenham sido eleitos
para integrar a Diretoria, o Conselho Fiscal da Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura - CONTAG, das Federações dos
Trabalhadores na Agricultura - FETAGs e dos Sindicatos dos Trabalhadores
Rurais - STRs; as diretorias ou coordenações das organizações regionais
(microrregionais, regionais, pólos, ou qualquer outra denominação utilizada)
das FETAGs e da CONTAG; e as Delegacias Sindicais dos STRs;
2. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXII. - Defender
e lutar pela manutenção e ampliação das liberdades e garantias
democráticas como instrumento de defesa dos direitos e conquistas dos
trabalhadores, trabalhadoras e de suas organizações sindicais;
3. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º XXV. - Promover
a formação e educação sindical dos integrantes da categoria trabalhadora
rural, propiciando o aparecimento de novas lideranças;
4. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXVII - Lutar por
melhores condições de trabalho, de salário, de segurança e de vida digna
para os assalariados e assalariadas rurais;
5. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXIX - Lutar pela
implementação de uma política agrícola diferenciada que promova o
fortalecimento e a valorização da agricultura familiar;
6. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXX - Lutar pelo
aprimoramento da Seguridade Social (Previdência Social, Assistência Social
e Saúde) pública, universal e solidária, assegurando o acesso de todos os
trabalhadores e trabalhadoras rurais aos seus benefícios;
7. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXXI - Lutar pelo
acesso dos trabalhadores e trabalhadoras rurais a políticas públicas de
saúde e de educação gratuitas e de qualidade, que atendam as
especificidades do setor rural;
8. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXXII - Lutar
contra qualquer forma de discriminação por motivo de sexo, idade, cor, raça,
etnia, filiação partidária, estado civil ou crença religiosa;
9. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXXIII -
Promover a valorização e participação igualitária da mulher trabalhadora
rural nas entidades sindicais e na sociedade;
10. Capítulo II (dos objetivos do MSTTR), art. 2º, XXXVI - Lutar
pela preservação do patrimônio artístico e cultural;
11. Capítulo III (dos deveres do dirigente sindical) Art. 3º, I -
zelar pelo fiel cumprimento dos estatutos de suas entidades, bem como
assegurar que os mesmos estejam de acordo com as deliberações dos
Congressos Nacionais de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, dos
Congressos Estaduais dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e das
Assembleias Gerais dos STRs;
12. Capítulo VII (da gestão sindical), Art. 13 – A gestão
administrativa e financeira das entidades sindicais devem se nortear pelos
princípios básicos da democracia, participação, organicidade, transparência,
publicidade, eficiência e eficácia dos seus processos gerenciais;
13. Capítulo VII (da gestão sindical), Art. 14 – É vedado ao
dirigente sindical: I. Deixar de prestar conta, pelo menos uma vez ao ano,
da gestão financeira da entidade sindical e utilizar os bens e os recursos da
entidade em proveito próprio ou de terceiros;
14. Capítulo VII (da gestão sindical), Art. 14 – É vedado ao
dirigente sindical: VII - Utilizar o critério de parentesco para justificar a
contratação de qualquer funcionário ou funcionária da entidade;
15. Capítulo VII (da gestão sindical), Art. 14 – É vedado ao
dirigente sindical: VIII - Apropriar-se de bens ou quantias pertencentes à
entidade e deixar de repassar as quantias devidas às demais entidades do
MSTTR, referentes às contribuições arrecadadas dos filiados e filiadas e dos
integrantes da categoria em geral;
16. VII (da gestão sindical), § 1º - A contratação de parente, em
linha direta ou por afinidade, de qualquer dirigente, estará condicionada à
aprovação da Assembleia Geral, no caso dos STRs e dos respectivos
Conselhos Deliberativos, nos casos das FETAGs e da CONTAG.

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