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Notas introdutórias
– que vão regular os fenómenos Coletivos laborais/que vão regular o modo por que se
desenvolvem as relações e atividades desses grupos sociais
– Que relação?
• Uma parte das normas que vão disciplinar as relações individuais de trabalho são normas
oriundas de um fenómeno Coletivo, a convenção coletiva de trabalho
– Autonomia privada – processo que faculta aos sujeitos privados a liberdade para cons:tuírem
e modelarem as relações jurídicas em que par:cipam; possibilidade de auto-regulação
• Autonomia privada colecAva – capacidade reconhecida pelo Estado a certos grupos sociais
organizados de emiArem por um processo próprio normas de conduta e fórmulas de equilíbrio
• As Organizações
– Associações sindicais
– Comissões de trabalhadores
– Conselhos de trabalhadores
– Associações de empregadores
• Associações sindicais
• ente colecAvo
• de Apo associaAvo
– Classificações (II)
– Classificações (II)
» Ex. 2- STOP
• Ordens Profissionais
– Ex: Ordem dos médicos, dos advogados, dos farmacêuOcos, dos arquitectos, dos
enfermeiros, dos engenheiros, dos economistas
– Aspectos comuns
– Aspectos dis0n0vos
» Pluralismo # Unicidade
– Consagração legal
• Art. 55.º da CRP - “É reconhecida aos trabalhadores a liberdade sindical, condição e garanAa
da construção da sua unidade para defesa dos seus direitos e interesses”
• Dimensões colecAvas
• Dimensões individuais
• Liberdade de Ação sindical na empresa (art. 55.º, n.º 2-d), da CRP, art. 460.º e ss. do CT)
• Liberdade de cons7tuição de associações sindicais, a todos os níveis (1.º, 2.º e 3.º graus)
– Não sujeição a qq forma de autorização administraOva (art. 447.º do CT) > apenas registo
junto do Ministério >publicação no BTE > apreciação da legalidade pelo MP
• Dimensão posiAva
– Liberdade de inscrição num sindicato à sua escolha que na área da sua ac0vidade, represente
a categoria respe0va
• Dimensão negaAva
– Direito de não inscrição no sindicato, bem como o direito de o abandonar a todo o tempo
(art. 444.º/6 do CT)
– Direito de não pagar quotas ou contribuições para sindicato em que não esteja inscrito (art.
457.º do CT)
– Acordos ou actos que visam subordinar o emprego do trabalhador à condição de este se não
filiar numa associação sindical ou à de se re0rar daquela em que se encontra inscrito
» Listas negras
» Inquéritos sobre preferências sindicais > direito à reserva pessoal das preferências sindicais >
(direito à mentira?)
– Tutela da liberdade sindical de inscrição (art. 406.º do CT + art. 55.º da CRP)
• Pactos de segurança sindical, que aAngem a liberdade sindical negaAva (de não inscrição, de
abandono), com o objecAvo de promover o reforço dos sindicatos
• Observações:
– para lá de actos que lesam a liberdade de inscrição e não inscrição (pactos an9-sindicais e
pactos de segurança sindical), há também actos que violam a autonomia e independência das
associações sindicais (art. 405.º), designadamente actos de pressão e ingerências ilegí9mas dos
poderes públicos ou dos empregadores
» secção sindical
» delegado sindical
» comissão sindical
» Beneficiários
• Associações sindicais
• Exemplos de facilidades/medidas
– Direito de reunião dos trabalhadores no local de trabalho (dentro ou fora do horário de
trabalho) – art. 461.º do CT
– Direito de celebrar convenções colec9vas (art. 56.º/3 da CRP> art. 443.º/1/a) do CT)
• Qual o âmbito subjec0vo da liberdade sindical? Quem é trabalhador para efeitos de liberdade
sindical?
• Casos pacíficos
– Nomeação
– Comissão de serviço
• Nota: Excluem-se
– Os deputados
– Os governadores civis
• Casos controversos
– Desempregados (trabalhadores que, tendo perdido por qualquer mo:vo o emprego, tenham
capacidade e disponibilidade para trabalhar)
• Art. 444.º/2 do CT
• Condição transitória
• Art. 444.º/2 do CT
– Forças Armadas
– os exclua?
• Vedado:
• Vedado:
• Argumentos contra
• Argumentos a favor
– Magistrados judiciais?
– A natureza dual do seu estatuto: :tulares de órgãos de cargos públicos com estatuto de
independência na interpretação e aplicação da lei + trabalhadores (não usufruem de
autonomia no que respeita à fixação das condições em que se processa o exercício da
respec:va a:vidade funcional - v.g., salários, horário de trabalho, férias, segurança social,
reforma, instalações, etc)
• Outros exemplos
• Funcionários públicos
– Transformações culturais
• acentuar do individualismo
• subcontratação
– Modelos de laboração
Comissões de trabalhadores
– Elementos
– Art. 415.º/4 do CT
– Âmbito da informação: vasto > lista de matérias do art. 424.º do CT; sem prejuízo de outros
processos de informação previstos na lei
• Direito à consulta prévia: direito de ser consultada antes da tomada de decisões patronais
– Âmbito das matérias > art. 425.º do CT; sem prejuízo de outros processos de consulta
previstos na lei
– # cogestão
– Pontos de contacto
• Associações que têm como fim a defesa dos interesses dos trabalhadores;
– Pontos de contacto
• Direitos comuns
– Direito à informação e consulta (art. 54.º/5/a) e art. 55.º/6 da CRP; art. 424.º e art. 466.º do
CT);
– Aspectos dis9n9vos
– Aspectos dis:n:vos
• Direitos exclusivos das AS – exercício do direito de contratação colecAva (art. 56.º/3 da CRP);
direito de decretar e de gerir a greve (art. 531.º)
• Direitos exclusivos das CT – exercer o controlo de gestão nas empresas (art. 54.º/5/b) da
CRP); gerir ou parAcipar na gestão das obras sociais da empresa (art. 54.º/5/e) da CRP)
– Ra3o da tutela
• Maior exposição > actuação reivindica7va > alvo de represálias/condutas discriminatórias >
necessidade de tutela
• Actuação reivindica7va > condições para o exercício efec7vo da defesa dos trabalhadores >
necessidade de tutela
» Delegado sindical
– Suspensão preven:va do trabalhador (ver art. 354.º do CT): Acesso ao local de trabalho para o
exercício das funções
– Presunção de despedimento sem justa causa: regime probatório privilegiado? (ver art. 342.º
do Ccivil)
II
• Negociação coletiva(em sentido amplo)
– Negociação/acordo
– com vista a establecer uma disciplina para as condições de trabalho ou para as relações que
giram em torno destas condições
– Art. 471.º do CT
• Reconhecida na CRP: art. 56.º da CRP – direito de contratação colec!va (Direito Fundamental
> d.l.g)
• Titulares do direito
• contratos colec*vos
• acordos colec*vos
• acordos de empresa
• âmbito nacional
• regional
• horizontais ou de profissão
• Os sujeitos
• O processo de formação
– Fase de depósito – recepção e registo da cct pelo MT, decisão administraGva de deferimento
ou recusa assente num controlo essencialmente formal e sujeita a prazo legal (art. 494.º)
• Fase da publicação
– 1) publicação oficial no BTE, assegurada pelo MT, e entrada em vigor nos mesmos termos da
lei (sujeição aos prazos de vaca6o legis) – art. 519.º;
– 2) publicitação a nível interno/a nível da empresa para efeitos de dar cumprimento do dever
de informação do empregador – art. 480.º
– Qual o papel da lei nesta questão?A lei condiciona nega7va e posi7vamente o conteúdo da
convenção?
• Limites nega*vos
• Exemplo
– Art. 478.º/1/ b) e c) do CT
• Exemplos
• Contudo, qual o alcance/extensão desta autonomia? Qual é o papel da lei? Como entender a
expressão “o qual é garan0do nos termos da lei”?
– (2) Em caso de dúvida, como deverá o intérprete classificar uma norma legal? Como
absolutamente impera7va? Como rela7vamente impera7va? Ou disposi7va?
• Art. 3.º/1 do CT
– Critérios a u6lizar pelo intérprete para apurar a natureza de uma norma legal
• Pode suceder que a própria norma, expressamente, revele a sua natureza, contendo
elementos literais que a traduzam.
• Pode também ocorrer que não seja a própria norma que contenha elementos reveladores da
respecGva natureza, resultando esta de um preceito anexo (por exemplo, localizado no início
ou no final de uma secção ou capítulo
• Art.3.º/1 – as normas legais podem ser afastadas por CCT em sen!do mais ou menos
favorável ao trabalhador, salvo quando delas resultar o contrário
• Art. 476.º - as cláusulas de uma convenção colec!va de trabalho só podem ser afastadas pelo
contrato individual de trabalho quando este estabelecer condições mais favoráveis para o
trabalhador
• Limites posi0vos
– Conteúdo obrigatório
• Art. 492.º/1 do CT
– Conteúdo recomendado
• Art. 492.º/2 e 3 do CT
– Conteúdo faculta7vo
• Art. 492.º/4 do CT
• Art. 492.º/2 e) do CT
• Problemas
• Modelo de interpretação
– Modelos possíveis:
• a) a interpretação é feita de acordo com as regras da interpretação da lei (art. 9.º do CCivil);
– Composição paritária
– Quorum mínimo
• Eficácia pessoal – regras que definem o âmbito subjec!vo da parte norma!va da convenção
–Aspectos disfuncionais
– Mecanismo para mi!gar os efeitos nocivos das flutuações da filiação, ié, a perda da qualidade
de associado no decurso do processo negocial e a desfiliação após a conclusão do processo
negocial
III
A Negociação Coletiva
• Eficácia pessoal – regras que definem o âmbito subjectivo da parte normativa da convenção
• Eficácia temporal – regras que definem o âmbito temporal da convenção
–Aspectos disfuncionais
– Mecanismo para mitigar os efeitos nocivos das flutuações da filiação, i.e., a perda da
qualidade de associado no decurso do processo negocial e a desfiliação após a conclusão do
processo negocial
» Formas voluntárias
• Unilaterais
• Pós-filiação
• Adesão individual
• Bilaterais
• Acordo de adesão
• Legais
• Transmissão
• Administra>vas
• Portaria de extensão
– Formas voluntárias
• Unilaterais
• Unilaterais
» Requisito material
» Requisito geográfico
» Requisito temporal
» Requisito quanBtaBvo
» Trabalhador não pode estar abrangido por portaria de extensão – Novidade da Lei 13/2023,
de 13 de Abril
– Liberdade sindical
– Autonomia colec1va
• O Acórdão do TC 338/2010
– Portarias de extensão – será? Fonte de direito e acto individual são situações comparáveis?
• Bilaterais
» Forma escrita
» Publicação e depósito
• Legais
• Limites temporais
• AdministraCvas
» (Des)conformidade constitucional
- Liberdade sindical
- Autonomia coletiva
Jurisprudencial
• Prazo de vigência
»Liberdade contratual das partes na fixação do prazo que entenderem, sem limites mínimos e
máximos (salvo, limite indirecto previsto no art. 487.º/2)
»Liberdade contratual das partes para fixarem prazos diferentes para diferentes blocos ou
partes da convenção
• Renovação
–Três cenários
• Caducidade (A)
• Revogação (B)
• Caducidade (A)
• Forma escrita
– Até 2023:
• Sobrevigência
– O que é?
» Regime jurídico a partir de 2003 e que (com ligeiras alterações) se mantém actualmente:
• Falta de acordo - comunicação ao MT e à outra parte da ruptura das negociações > período
de 45 dias > CADUCIDADE DA CONVENÇÃO
– Efeitos da caducidade
– Efeito principal: ex1nção da convenção colec1va (art. 502.º/1/b)
» A par1r de 2006
• Efeitos delimitados a priori na própria convenção coletiva – art. 501.º/7, 1.ª parte
• Efeitos delimitados através de acordo ad hoc entre as partes, promovido pelo MT, dentro de
prazo legal – art. 501.º/7, 2.ª parte
– Tribunal entende que sim > suspensão do prazo de sobrevigência até 4 meses > intervenção
de um mediador para elaboração de uma proposta de revisão da CCT
– Tribunal entende que sim > > suspensão do prazo de sobrevigência até 4 meses > intervenção
de um mediador para elaboração de uma proposta de revisão da CCT
– Tribunal entende que não OU as partes não chegam a acordo > possibilidade de qq das
partes requerer a arbitragem necessária – intervenção de uma en1dade estranha aos sujeitos
laborais (um tribunal arbitral) para emissão de uma decisão que irá suprir a falta de acordo das
partes e evitar o vazio regula1vo
• Até 2003
- Denúncia – Sobrevigência ilimitada – Substituição por nova CCT – CCT anterior só deixa de
produzir efeitos com nova – não há vazio regulativo
• A partir de 2003
- Denúncia: A par%r de 2019 (art. 500.º): denúncia fundamentada, MAS ausência de sanção em
caso de falta de fundamentação
• A partir de 2023
• Revogação (B)
– Modalidades
• Revogação simples
• Depósito
• Publicação
• O que é ?
– Como se resolve?
– e caso vigore um princípio do tratamento mais favorável, em que termos se conclui pela
maior ou menor favorabilidade de um texto convencional?
» Modelos possíveis
• Teoria do cúmulo
• Teoria da conglobação
» Modelo escolhido pelo legislador português - art. 503.º/3 – a CCT2 prevalece sobre a CCT1,
mesmo reduzindo direitos da anterior, desde que no texto da CCT2 se reconheça
expressamente o seu carácter globalmente mais favorável
IV
A Greve
– Situação social
– Sujeitos laborais
– Com vista a alterar a situação existente ou impedir a alteração unilateral dessa situação
– Fenómeno dinâmico
• iter
– Fenómeno multifacetado
• Causas
• Sujeitos
• Formas de exteriorização
• Recurso ao tribunal
• Greve
• 1910-1926 - Greve-liberdade
• Lock-out – proibição constitucional (art. 57.º/4 da CRP) e legal (art. 544.º/2 do CT)
• Delimitação dos fenómenos de luta que ficam cobertos (ou não) pelo estatuto legal de greve
– Atendendo ao elemento estrutural
» Greve de zelo
» Greve de rendimento
» Greve admistrativa
» Greve retroac>va
– durante o período de greve fixado pelo sindicato, não ocorre uma paralisação simultânea e
conMnua dos trabalhadores, sendo antes, os trabalhadores que, individualmente, segundo o
seu arbítrio, decidem qual o dia ou os dias, compreendidos naquele período, em que faltarão
ao trabalho, invocando o direito à greve.
– As ausências ao trabalho concentraram-se nos enfermeiros que prestavam serviço nos blocos
operatórios, os quais escalonaram as suas faltas numa Ação concertada, tendo como objec4vo
a inoperacionalidade dos blocos operatórios, com o mínimo de faltas ao trabalho.
» Estaremos perante uma greve que deve ser tratada como greve clássica?
• Modelo mais amplo: outros interesses (políticos, económicos, etc); dirigidas contra o Estado
> greve extra-profissionais – greve de solidariedade, greve política
– Art. 57.º/2 da CRP – “Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender
através da greve, não podendo a lei limitar esse âmbito” – rejeição constitucional do “modelo
contratual-laboral” /do “modelo funcionalizante” de greve
– Dimensão individual
– Dimensão colec>va
• O trabalhador par4cipa numa Ação colec4va organizada (não se limita a recusa a sua
prestação de trabalho)
– A decisão de greve
– A declaração de greve
– A adesão à greve
– Greves não sindicais: competência das assembleias de trabalhadores, nos casos em que a
maioria dos trabalhadores não esteja filiada em qualquer sindicato
– Des$natários
» Empregador/associação de empregadores
» Governo
» “Comunidade”
– Antecedência mínima:
» mo4vos?objec4vos?
– Especial
» Tempo adicional para organizção dos serviços mínimos, com eventual intervenção do
Governo;
– Dimensão interna
• Forma
– Escrita
– Meios de comunicação social - anúncio em jornal, panfletos?
– Delimitação do âmbito (geográfico e material) dentro do qual a abstenção individual pode ser
qualificada como adesão à greve
– Adesão
• Âmbito da adesão:
– Adesão
» Divergências doutrinais
• Posição A:
• Excepção: hipóteses em que não é exigível ao trabalhador a presença no local de trabalho >
Ação comunica9va
• Posição B:
» Pode não aderir até ao fim do plano de greve » Proibição de coAção, prejuízo ou
discriminação por motivo de adesão ou não à greve (art. 540.º)
• Actos do empregador
• Piquetes externos
• E piquetes internos?
• Argumento histórico
• Argumento gramatical
• Argumento teleológico
• Forma pacífica
• En>dade declarante
• Actos de gestão
– Retribuição
– Assiduidade
– Pontualidade
– Diligência
– Subordinação
– Segurança social
– An>guidade
– Respeito
– Lealdade
– Responsabilidade disciplinar
– Responsabilidade civil
V
Limites do direito à greve
– Limites convencionais
– Limites legais
Pode o exercício do direito à greve ser limitado pela convenção coletiva de trabalho?
– Comissões paritárias
– Evolução legisla0va
• Obrigação formal
• Obrigação explícita
• A greve está funcionalizada à CCT; o dever de paz social é imanente à CCT (A CCT como um
verdadeiro “tratado de paz”)
• Obrigação rela(va
• Apenas podem ficar limitadas, através da cláusula, as greves que visem alterar o conteúdo da
CCT
• Obrigação temporária
– A greve como direito fundamental (d.l.g.), mas não um direito absoluto/ilimitado: limites
resultantes da necessidade de salvaguardar outros direitos/bens constitucionalmente
protegidos (tarefa de concordância prática, de balanceamento entre direitos fundamentais
colidentes).
• Delimitação da figura
• Âmbito
• Fundamento
• Problemas
– Quais os pressupostos que têm de estar reunidos para haver lugar à fixação de serviços
mínimos?
– Pressupostos para a existência da obrigação de serviços mínimos (art. 57.º/3 da CRP e art.
537.º do CT)
• Art. 537.º/2 do CT – não contém uma lista de necessidades sociais impreteríveis; lista
exemplificativa de sectores cujas empresas se destinam à satisfação de necessidades sociais
impreteríveis
• Critério de indispensabilidade
• Qustão procedimental
• Acordo prévio – cláusula de definição de serviços mínmos – art. 492.º/2/g) e art. 538.º/1
• Decisão arbitral
– Art. 538.º/5
• Resultados possíveis
– Art. 538.º/7
– Sujeição ao poder de direção no que respeita a execução dos serviços (art. 537.º/4)
Questões controversas
• Pode o trabalhador que não cumpre o dever de prestar serviços mínimos ser objecto de
outra “sanção” para lá da requisição civil?