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BULLYING NA ESCOLA

Odirlei Aparecido Macioni Ramalho – R.A. 21167910-5

RESUMO
O bullying nas escolas acontecem desde a antiguidade, conhecido como “brincadeiras
de mau gosto”, em que alunos movidos pela disputa por liderança, pelo preconceito, pelo poder
sobre o mais fraco para se sobressair no seu grupo social, perseguem e intimidam outros
alunos por possuírem algo de diferente dos outros. É um tema de grande importância na
atualidade e têm sido alvo de diversos debates, pois é muito fácil encontrar crianças e
adolescentes que tenham de alguma maneira, passado por esse tipo de violência, que é tão
traumatizante, conforme pode ser observado no cotidiano das escolas.
Há diversos estudos e diálogos em busca soluções para a prevenção, o combate e a
punição à violência cada dia mais desafiador no universo das escolas. Assim sendo, torna-se
necessário o debate e a compreensão do termo bullying, assim como discutir situações em que
este tipo de violência ocorre na tentativa de reduzir sua frequência no ambiente escolar, bem
como, apresentar legislações vigentes contra este tipo de violência, apontar suas causas e
consequências, fazer uma análise de quais ações as intuições escolares podem desenvolver
diante de comportamentos agressivos, avaliar o papel da família diante de tais comportamentos
e assim apresentar formas de prevenção, combate punição do bullying, além de orientar quanto
ao enfrentamento a esta violência, habilitando os agressores a uma convivência social sadia e
segura. O bullying é problema mundial e crescente que se manifesta por meio de “brincadeiras”
maliciosas que visam denegrir a imagem do outro.
Esta prática se manifesta a cada dia mais no ambiente escolar, tendo como fator
gerador o desrespeito, o preconceito pelo próximo, trazendo como consequência uma extrema
dificuldade na aprendizagem do aluno, além de sérios problemas psicológicos e físicos.

Palavras-chave: Bullying; Escolas; Problema; Social.

1 INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo esclarecer o que vem a ser o Bullying
no âmbito escolar, em outras palavras: Humilhar, ofender, agredir, intimidar.
Aquilo que para alguns podem parecer “normal”, coisas de criança e
adolescente, para outros tem risco de trazer danos morais, psicológicos e
afetar a vida social da criança ou adolescente, podendo levar a vítima ao
isolamento, queda do rendimento escolar e até mesmo a depressão. As
consequências dessas “brincadeiras’’ está longe de ser considerado algo
inocente.
O termo “Bullying” palavra de origem inglesa que designa atos de
agressão e intimidação repetitivos contra um indivíduo que não é aceito por um
grupo. Combater ao Bullying nas escolas pode-se tornar um desafio diário
através:

 Conscientização;
 Sensibilidade;
 Orientação.

Não existe fórmula especifica no combate desse problema, precisa de


atenção e intervenção de todos os envolvidos em cada tipo de situação. Há um
grande caminho a percorrer, métodos a adotar conforme cada situação e
melhorar a forma de enfrentar o problema.

2 REFERENCIAL TEÓRICO E DESENVOLVIMENTO

A palavra Bullying surgiu do termo inglês “bully”, sua tradução para o


português significa valentão, brigão em sua tradução para o português.
Caracteriza-se como atos violentos como ridicularizar, discriminar, ofender,
zombar e colocar apelidos humilhantes e discriminatórias praticadas repetidas
vezes contra uma pessoa considerada indefesa com o intuito de intimidar,
agredir e humilhar outrem, causando sérios danos psicológicos e físicos às
vítimas.
O bullying é definido como a prática violenta e intencional que
causa dor, angústia e sofrimento às vítimas (FANTE, 2012; SCHULTZ
et al., 2012). Apesar de se manifestar em diferentes contextos,
pesquisadores de todo mundo vêm estudando o bullying especificamente na
escola e na relação entre os alunos.
O bullying denomina atos que antigamente eram tratados
apenas como brincadeirinhas de “mau gosto” e que causam sérios
transtornos e que podem levar as vítimas a cometerem suicídio e ao
homicídio entre estudantes. Mesmo sendo um fato antigo, ainda é
desconhecido pela maioria da população pois as vítimas se sentem-
se intimidadas e dificilmente procuram algum tipo de ajuda.
São comportamentos propositais e danosos vindo da parte do
agressor, que acontecem com determinada frequência contra uma
mesma vítima ou grupo e sem uma motivação aparente. Geralmente
se estabelece uma relação desigual de poder ou que impossibilita a
defesa da vítima. Além d isso, acontece de forma direta através das
agressões físicas e verbais e de forma indireta pela difamação do
agredido. (FANTE, 2005 apud Silva, 2006, p.3). O bullying envolve
atitudes hostis, intimidadoras sem nenhum motivo aparente, indicada
na grande maioria dos casos em relações de desigualdade entre
agressores e vítimas, marcada pelo uso da força física, na grande
maioria dos casos, em que se estabelece uma relação de poder.
Esse é um problema mundial presente em praticamente todas
as instituições de ensino, mas que ainda é um problema desconhecido pelos
pais e pela sociedade em geral e por muitas vezes também é ignorado
por parte das escolas brasileiras. A comunidade escolar não se sente
preparada para lidar com esse tipo de violência e escolhem se omitir
quando a toda problemática enfrentada cotidianamente.
O bullying possui três modos de manifestação, quais sejam elas:
a forma indireta, a forma direta e a psicológica. As agressões que
ocorrem de forma direta são caracterizadas pela vítima terem seus
pertences tomados, muitas são agredidas com chutes, murros, tapas,
puxões de cabelo, empurrões, outros são feridos por objetos, tem
seus materiais escolares e uniformes destruídos e ou até mesmo
são roubados dinheiro para a compra de lanches.

A forma indireta ocorre com agressões verbais, como por exemplo,


apelidos pejorativos, acusações injustas, gozações, brincadeiras
maldosas e deste modo muitas crianças são excluídas do grupo
social em que convivem não podendo mais participar das atividades
de tal grupo como brincadeiras com seus integrantes.

Já a agressão psicológica é o resultado das duas formas anteriores


mencionadas, não se esquecendo do sofrimento das vítimas com as
ridicularizações sofridas, com as intimidações e o próprio medo. Os
resultados são devastadores paras as vítimas, levando ao isolamento,
depressão e em casos mais extremas à prática do suicídio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola é um ambiente de socialização para crianças e adolescentes e


deve ser um espaço seguro, amoroso e estável para favorecer o
desenvolvimento pleno dos estudantes. Por isso, precisa denunciar e
prevenir atitudes de violência de forma protetiva e orientar estudantes
sobre o melhor caminho a seguir.
O bullying deve ser tratado com grande importância pela
escola, família e sociedade, por ser um fator de violência que
evidencia a desigualdade e injustiça social, além de pressões
psicológicas ou físicas por parte do agressor, desacatando e degradando
as diferenças, bem como consequências físicas e psicológicas de
curto e longo prazo, as quais podem causar dificuldades
acadêmicas, sociais, emocionais e legais.

REFERÊNCIAS

FANTE, C.A.Z.(2002). O fenômeno bullying e as suas consequências


psicológicas. Disponível em <Conteúdo Jurídico | Programa de combate ao
bullying - a Lei n.º 13.185/15 (conteudojuridico.com.br)>. Acesso em
28/04/2021.

MONTEIRO, L. Perguntas e respostas sobre o bullying. Disponível em


<http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?>. Acesso em
28/04/2021

FANTE, Cléo. Brincadeiras Perversas. Disponível em


<http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/brincadeiras_perversas.html>.
Acesso em: 28/04/2021.
OLIVEIRA, Agnes Shutz de; ANTONIO, Priscila da Silva. (2006). Sentimentos
do adolescente relacionados ao fenômeno bullying: possibilidades para a
assistência da enfermagem nesse contexto. Revista eletrônica de enfermagem,
v.08, n.01, p.30-41. Disponível em: <http/www.revistas.ufg.br/índex.php/fen>
Acesso em 28/04/2021.

TAVARES-DOS-SANTOS,
J. V. T; MACHADO, E. M.
Violência, juventude e
reconstrução
dos laços sociais. Revista
Brasileira de Psicoterapia,
Porto Alegre, v. 12, n. 2-3, p.
238-251,
2010. Disponível em:<
Revista Brasileira de
Psicoterapia (celg.org.br)> .
Acesso em:
28/04/2021.
CRITÉRIOS AVALIATIVOS PARA CORREÇÃO
AVALIAÇÃO
Valor: 5,0 (cinco pontos)
NOTA
Critério/tópico Valor
ATRIBUÍDA
Introdução: Este tópico deverá conter um texto
expositivo sobre o contexto do trabalho, apresentando o
tema ou assunto, bem como os objetivos do mesmo. 0,5
Deve apresentar a organização do trabalho, ou seja, as
partes que o compõem.
Tópico teórico: Este tópico deverá ser desenvolvido
de acordo com as instruções que constam no modelo
3,0
da produção textual, no sentido de apresentar as
informações conforme com o tema proposto.
Considerações finais: Este tópico deverá apresentar a
organização das ideias de forma coerente e objetiva, 0,5
pontuando os resultados alcançados.
Referências: Este tópico deverá apresentar as
referências utilizadas para a produção textual dentro 0,3
das normas de referências da ABNT.
Formatação da Introdução, Tópico Teórico e
Considerações Finais: fonte: Arial, tamanho: 12,
0,2
espaçamento entre linhas: 1,5 e texto justificado. A
produção textual deve conter de 06 a 8 laudas.
Clareza e coerência: Utilização da norma padrão culta
da Língua Portuguesa, concordância verbal e nominal, 0,5
ortografia e vocabulário acadêmico
Total: 5,0

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