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Escola Estadual de Educação Básica Prudente de Morais

Língua Portuguesa
Bullying nas Escolas

Profª: Izabel Cristina Moreira

Aluno: Mariana dos Santos

Turma: 305

Osório, Rio Grande do Sul.

14 de setembro de 2021
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SUMÁRIO

1. Introdução_____________________________3
2. Desenvolvimento
2.1. O que é Bullying?_______________________4
2.2. Bullying escolar ________________________4
2.3. Lei sobre o Bullying escolar_______________5
2.4. Como identificar o bullying_______________6
2.5. Como solucionar o bullying_______________6
3. Conclusão______________________________7
4. Bibliografia______________________________8
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Introdução
O Bullying é um dos mais discutidos temas em todo o mundo, o que desperta grande
interesse para os próprios alunos, pais, profissionais de educação e da saúde, e outros.
Diversos estudos, publicações, ideias, opiniões, sugestões surgem com o objetivo de
explicar o fenômeno e os motivos que leva o indivíduo ou grupo a agir de forma
deliberada, e maioria das vezes, tão cruel.

Antigamente, comportamentos como o de apelidar e ou/ zoar de alguém podiam ser


vistas como inofensivos ou naturais da infância e da relação entre as crianças e
adolescentes. Atualmente, esses tipos de atitudes passaram a ser consideradas devido
a diversos acontecimentos dramáticos envolvendo jovens que invadem escolas e
matam as pessoas e/ ou cometem suicídio ou maltratam os alunos.

A violência escolar trata–se de ações deliberadas que podem causar danos físicos ou
psíquicos à outra pessoa, que variam de conflitos interpessoais até atos criminosos de
grande relevância. Muitas destas situações não dependem da responsabilidade e da
capacidade das instituições de ensino e de seus funcionários para intervenções, pois
dependem de fatores externos.

O Bullying é um termo inglês que significa valentão, brigão, e é utilizado para descrever
atos de violência física ou psicológica, intencional, praticada entre pares. Já em
português, são entendidos como ameaça, opressão, intimidação e humilhação. Vários
autores definem a palavra bullying, mas pode-se dizer que é toda agressão, física ou
verbal, exercida de maneira contínua, sem motivo aparente, causando consequências
que vão do âmbito emocional até na aprendizagem.

O Bullying é um problema que vem crescendo em todas as escolas do mundo, sejam


elas públicas ou privadas, nas áreas urbanas ou rurais, regiões pobres ou ricas,
trazendo consigo ameaça, tirania, opressão, intimidação e humilhação para os alunos.
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2.1. O que é Bullying?


Bullying é uma palavra que tem origem na língua inglesa, “bully” significa “valentão”, e o
sufixo “ing” representa uma ação contínua. A palavra bullying designa um quadro
de agressões contínuas e repetitivas com características de perseguição do agressor contra a
vítima, não podendo caracterizar uma agressão isolada, resultante de uma briga.

As agressões podem ser de ordem verbal, física e psicológica acontecendo as três ao mesmo


tempo, as vítimas são intimidadas, expostas e ridicularizadas, são chamadas por apelidos e
sofrem variados quadros de agressão com base em suas características físicas, seus hábitos,
sua sexualidade e sua maneira de ser. As vítimas de bullying podem sofrer agressões de uma
pessoa isolada ou de um grupo. Esse grupo pode atuar apenas como “espectadores inertes” da
violência, que indiretamente contribuem para a continuidade da agressão.

2.2. Bullying Escolar


O bullying pode acontecer no condomínio, na vizinhança, em grupos ou em lugares
esportivos, entre outros, mas o local onde mais acontece esse tipo de crime é
na escola. Fatores sociológicos e psicológicos explicam esse fenômeno: é na escola
onde os jovens passam grande parte de seu tempo e interagem com um número maior
de pessoas.

Também é na escola o lugar onde os reflexos da sociedade fazem com que se crie uma
espécie de micro-organismo social, que tende a recriar a sociedade em um espaço
menor e isolado. A sociedade em geral é agressiva e excludente, e esses fatores
tendem a se repetir entre os jovens no âmbito escolar.

Nas escolas, os cruéis padrões de beleza e comportamento impostos pela sociedade


aparecem como normas. Em geral, um grupo dominante reafirma e dita esses padrões
dentro do ambiente escolar, fazendo com que se estabeleça uma regra (normalidade) e
tudo aquilo que fuja dessa regra seja considerado como inferior e digno de sofrimento
e exclusão. Os graus de popularidade dos que se consideram superiores e a sua maior
aceitação pelo grupo fazem com que eles se sintam no direito de tratar mal aqueles
que não são populares e não se enquadram nos seus padrões.

Além da intimidação, da perseguição e da violência psicológica, o bullying pode levar à


violência física. Os profissionais da educação devem ficar atentos para evitar os casos
de bullying e resolver a situação, conscientizando os agressores e auxiliando as vítimas.
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2.3. Lei sobre o bullying escolar


No dia 6 de novembro de 2016, foi sancionada no Brasil pela ex-presidente Dilma
Rousseff a Lei 13.185, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática. A
lei composta por oito artigos torna a luta contra o bullying escolar uma política pública
de educação e implementa uma série de ações que visam a erradicar o bullying por
meio de campanhas publicitárias, capacitação dos profissionais da educação para
lidarem com casos de bullying e o diálogo mais estreito entre a escola e a família. Veja
a transcrição dos artigos 2º, 3º e 4º dessa lei:

Art. 2º Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em


atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias.
Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando
se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e
dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3º A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, falar mal e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e
infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados
pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meio de constrangimento psicológico e
social.
Art. 4º Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1º :
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção,
orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação
de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de
identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura
de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos
alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com
ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e
psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de
comunidade escolar.
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2.4. Como identificar o alvo do bullying


O alvo comum do bullying é o tipo de pessoa que não se enquadra nos padrões sociais
tidos como normais, por questões físicas, psicológicas ou comportamentais.
Geralmente, os agressores procuram alguém que seja diferente para ser a sua vítima:
pessoas com excesso de peso ou magras demais, pessoas de estatura menor, pessoas
que não se enquadram no padrão de beleza ditado pela sociedade, pessoas de
condição socioeconômica inferior, homossexuais, transexuais, pessoas com dificuldade
de aprendizagem ou muito estudiosas etc.

2.5 Como solucionar o bullying


A violência não é combatida com mais violência. Às vezes, punições aos agressores são
necessárias quando estes extrapolam qualquer limite razoável, porém, na maioria das
vezes, os agressores também são jovens que sofrem por algum motivo. Nesses casos, a
melhor maneira de solucionar o problema é pelo diálogo e conscientização. É
necessário conscientizar aqueles que assistem, repetem ou indiretamente contribuem
com o bullying, pois eles também mantêm o sistema de agressividade funcionando.
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3. Conclusão
Com este trabalho adquiri mais conhecimento sobre o bullying. Espero que as pessoas
se conscientizem e parem de pratica-lo, pois devemos melhorar como sociedade e
como pessoas principalmente.

O bullying é algo muito grave que devemos continuar lutando para que possamos
combate-lo. Espero que no futuro não exista mais situações desagradáveis que envolva
o ato de pratica de bullying.
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4. Bibliografia
Brasil Escola: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm

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