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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE


FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS
CURSO DE DIREITO

BULLYING: NA PERSPECTIVA ESCOLAR


Conforme Lei 13.185/15

Alysson Guilherme Alves de Souza

Amanda Rios Ferreira


Geovana Moraes da Silva
Júlia Molinário Nunes
João Pedro Gama Dos Santos Napoleão
Raquel Aparecida Gonçalves Lopes

Barra do Piraí, 2023


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Alysson Guilherme Alves de Souza

Amanda Rios Ferreira


Geovana Moraes da Silva
Júlia Molinário Nunes
João Pedro Gama Dos Santos Napoleão
Raquel Aparecida Gonçalves Lopes

BULLYING: NA PERSPECTIVA ESCOLAR


Conforme Lei 13.185/15

Professor(a)-orientador(a): Regina Coeli

Barra do Piraí, 2023


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Sumário

1) Introdução 0
2) Justificativa 0
3) Objetivo Geral 0
4) Referencial Teórico 0
5) Metodologia 0
6) Cronograma 0
7) Referências
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1. Introdução

O bullying é um nome de origem inglesa, e no Brasil a Lei nº 13.185/15 o classificou


como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de
humilhação ou discriminação.
A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos
pejorativos, são práticas que intimidam e agridem pessoas tanto verbal quanto
fisicamente, a prática é deliberada e recorrente, ou seja, o agressor tem prazer em
humilhar a vítima e volta a praticar inúmeras vezes, os ataques ocorrem sem motivo
aparente.
Existem também meios mais sutis de bullying, como isolar a vítima socialmente ou
espalhar boatos sobre ela, o que se caracteriza como um tipo de bullying, quem pratica o
bullying pode ser alguém com problemas de empatia, familiares ou alguém que busca um
certo tipo de "popularidade" nos meios sociais, já quem sofre o bullying geralmente são
pessoas que tem dificuldade de se impor e impedir as agressões, vindo de uma relação
desigual entre o agressor e a vítima.

Como já dito existem diversos tipos de bullying e podem ser caracterizados como social,
físico, verbal, psicológico e eletrônico, o bullying físico trata-se de agressões físicas, como
chutes, socos e coisas relacionadas e apesar de ser fácil de identificar, pode ser facilmente
confundido com brincadeiras, em especial entre meninos.

Ao se falar do psicológico, podemos dizer que é algo mais “silencioso”, a vítima


acaba sendo perseguida, manipulada, chantageada e ameaçada, a motivação pra esse
tipo de agressão pode ser a cor da pele, orientação sexual, religião, aparência física, essa
forma de violência escolar pode levar os alvos da agressão a desenvolverem transtornos
psicológicos, como ansiedade, depressão e fobia social.

O bullying verbal acontece por meios de xingamentos, piadas e rotulações humilhantes,


as consequências desse tipo de bullying escolar são inúmeras e incluem insegurança,
dependência e problemas de interação social, no que tange o bullying sexual, tem a ver
com boatos e calúnias relacionados a orientação sexual da criança ou adolescente.

A difamação geralmente acontece por conta de comportamentos, gostos ou maneiras de


se vestir e de se expressar, esse tipo pode evoluir para casos mais graves, como abuso,
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assédio ou chantagem para obter vantagens sexuais.

Por fim o bullying virtual acontece em ambiente digital e se estende a todos os outros tipos
de ofensa, ele pode estar relacionado a qualquer uma das violências citadas
anteriormente, nesses casos, a vítima tem a sua privacidade invadida, o que produz
sofrimento, constrangimento e temor, esses sentimentos podem prejudicar as relações
sociais de crianças e adolescentes.
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2. Justificativa

O bullying nas escolas é um tema de extrema relevância devido às


consequências negativas que pode causar tanto para as vítimas quanto para a
sociedade como um todo. Por isso, é importante que esse assunto esteja sempre em
discussão na sociedade pois, apesar do conhecimento das pessoas sobre o bullying
em escolas e instituições, ainda há uma considerável estatística sobre tal
problemática, o que pode levar até mesmo a uma tragédia, como suicídio, que teve
um aumento significativo no ano de 2023.
Vale ressaltar que, além do trabalho em família, as escolas também têm um papel
importante no trabalho de prevenção contra o bullying, pois é o local onde mais
acontece esse tipo de problema, além de ser o lugar onde há mais convivência social
entre as crianças e adolescentes, sendo o local onde geralmente começa os ataques.
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3. Objetivo Geral

Identificar os mecanismos que intimidam e agridem as crianças e adolescentes,


tanto de forma verbal quanto fisicamente, como uma intimidação sistemática, quando
há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação
relacionados a prática do bullying nas escolas.
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4. Referencial Teórico

Em seu livro "bullying e prevenção da violência nas escolas", Luiz Flávio Gomes afirma
que é possível estudar todas as causas desencadeadoras do bullying

''É inadmissível estudar as motivações desencadeadoras do bullying sob


uma única ótica, sob um isolado prisma, uma vez que os envolvidos no
bullying (os stakeholders) não se restringem meramente à vítima e ao
agressor (bully), mas abrangem todos os componentes da comunidade
escolar, ou seja, todo e qualquer personagem que participa direta ou
indiretamente no fenômeno: os alunos, professores, funcionários, colegas,
responsáveis pelos estabelecimentos de ensino e os pais (Aramis, 2011, p.
36)''; (GOMES, 2013, p.141)

Portanto, o presente artigo nos traz dois fatores, sendo eles os individuais e contextuais,
sendo que o primeiro são causas que está interiorizada ou enraizada pelo individuo,
podendo ser exteriorizada a em qualquer momento ou não.
Já o contextuais dizem a respeito as causas externas aos sujeitos, todo ou qualquer
tipo de influencia social, que ocorrem nas relações humanas que podem intervir na
conduta da criança e do adolescente.

A lei 13.182/2015 dispõe sobre bullying, além de definir, ela também determina os objetivos
do programa de combate e prevenção ao bullying.

No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação


sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional
e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou
grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-
la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de
poder entre as partes envolvidas (BRASIL, 2015).
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Essa forma de tortura física e psicológica que se opera mediante intimidação verbal,
moral, sexual, social, psicológica, física, material ou virtual é extremamente danosa não
apenas para o agredido, mas para toda a sociedade, pois contribui para a elevação da
evasão escolar, do uso de substâncias entorpecentes ilícitas e dos índices de criminalidade.
Antes da Lei nº 13.185/15 o bullying já era combatido com o uso dos instrumentos
disponibilizados pelo Código Civil, pelo Código de Processo Civil, pelo Código Penal e
pelo Código de Processo Penal (como ações indenizatórias e reparatórias cíveis e ações
penais). Diante desse cenário, a Lei nº 13.185/15 instituiu o Programa de Combate à
Intimidação Sistemática, com o propósito de apresentar avanços no enfrentamento ao
bullying.

O Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) foi instituído pela Lei no


13.185/2015, determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para
implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e
familiares, para identificar vítimas e agressores, assim como previsto nos incisos I, II e III e IV
de seu artigo 4º:

Art. 4º Constituem objetivos do Programa referido no caput


do art. 1º:
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática
(bullying ) em toda a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a
implementação das ações de discussão, prevenção,
orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação,
conscientização e informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais,
familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas
e agressores; (BRASIL, 2015, p. 2).

Em suma, esse artigo da Lei visa instruir os objetivos do programa para que fique mais fácil
de lidar com o problema.
Seguindo essa linha, outro dispositivo importante da lei que trata o bullying é o artigo 5°, onde
ele dispõe sobre como as escolas devem se portar em relação á essa prática, em relação a
violência, agressividade e coisas relacionadas.
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Art. 5º É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e


das agremiações recreativas assegurar medidas de
conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência
e à intimidação sistemática (bullying). (BRASIL, 2015, p. 3)

Sendo assim, tal artigo é relevante pois constitui um dever, uma obrigação, ou seja, para além
de um objetivo.
Para isso, os profissionais de educação devem se capacitar para atuar na melhoria do
ambiente e das relações, promovendo a tolerância, a solidariedade e o respeito às
características individuais, utilizando estratégias que se adequem a realidade escolar que
envolvam toda a comunidade escolar.
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5. Metodologia

Seleção da Escola e Alunos: Identificar uma escola local disposta a participar do projeto e
selecionar um grupo do ensino fundamental para participar da palestra sobre o tema
escolhido.

Definição de objetivos: Definir os objetivos clarros e mensuráveis para a prevenção do


bullying no ambiente escolar.

Desenvolvimento do projeto: Identificar as principais estratégias que serão utilizadas para


previnir o bullying. Podendo incluir a educação, conscientização, intervenção, apoio ás vitimas
e agressores.

Implementação do programa: Realizar sessões de treinamentos e campanhas de


conscientização, dentre outras atividades planejadas.
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6. Cronograma

2023.2

Mês Agost Setembro Outubro Novembro Dezembro


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ELABORAÇÃO DO
PROJETO DE x
PESQUISA
INTRODUÇÃO x
OBJETIVOS x
JUSTIFICATIVA x
REFERENCIAL x
TEORICO
METODOLOGIA x
ESCOLHA DO x
LUGAR EM QUE
SERÁ
APRESENTADO

CONTINUAÇÃO DA x
PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA

DESENVOLVIMENTO x
DO ARTIGO
CONCLUSÃO DO x
ARTIGO/CORREÇÃO
FINAL
ENTREGA DO x
PROJETO AV1
APRESENTAÇÃO DO x
PROJETO NO
AMBIENTE
ESCOLHIDO
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7. Referências Bibliográficas

GOMES, L. F.; SANZOVO, N. M. SABERES MONOGRÁFICOS - BULLYING E


A PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS. São Paulo: Saraiva, 2013. E-
book. 2023.

Disponível em: https://www.educacaoconquista.com.br/blog/familia/bullying-


quais-os-tipos-e-como-identifica-los/ - Acesso em: 08 de Setembro de 2023.

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