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BULLYING NA ESCOLA
INTRODUÇÃO
A prática do bullying nas escolas é um fenômeno comum e antigo, infelizmente, é
conhecido pelos profissionais da educação e às vezes confundido como, "brincadeiras de mau
gosto", que vão de xingamentos, humilhações, intimidações, perseguições, intimidação física,
social, verbal e na modalidade cyberbullying, tendo em vista que vivemos uma revolução
tecnológica à nível global.
Os estudos sobre bullying se iniciaram na década de 70 na Suécia e na
Dinamarca, no entanto esse fenômeno sempre existiu no ambiente escolar,
mas não era caracterizado como tal, por se acreditar que não se passava de
"brincadeiras inofensivas" entre os estudantes. (FREIRE; AIRES, 2012, P.
56)
Esta é, portanto, uma temática relevante a ser trazida para o debate em sociedade, pois
faz parte da vida dos profissionais da educação bem como da vida e vivências dos alunos no
processo de desenvolvimento. Acarretando questões de saúde que devem ser consideradas
com a seriedade que se espera, pois, implica diretamente no rendimento escolar, social e
humanístico dos alunos.
Quando observamos as diferentes realidades dentro do contexto social presentes na
escola, o bullying se apresenta dentro dessa perspectiva, sendo necessário a intervenção de
nós, docentes, propondo atividades como meio de conscientização. Nosso trabalho tem como
pontapé inicial, o conhecimento da origem, como esse fenômeno é entendido pela sociedade
e os tipos de prática do bullying nas escolas, bem como uma reflexão trazendo a psicologia
educacional como forma de enfrentamento à prática do bullying, por meio da escuta,
acolhimento e o mais importante, a conscientização dos danos, até fatais, que essa prática
pode resultar. A conscientização é o caminho para a compreensão, entendimento e
enfrentamento.
Enquanto base teórico-metodológica, autores da área da psicologia foram
imprescindíveis para a arguição a respeito da temática. Destacamos aqui os trabalhos
realizados por Alane Freire e Januária Aires (2012), José Leon Crochík (2012), Carlos
Rigobello e Verônica Muller (2011). Outras pesquisas, bem como a lei que institui o combate
a violência sistemática, foram utilizados durante o trabalho.
O presente trabalho se estrutura em uma breve caracterização do objeto em questão,
destacando suas principais definições e consequências para o mundo social. Em seguida,
objetiva-se apresentar os aspectos psicossociais que permeiam a prática da intimidação por
meio da dominação e, enfim, apresentam-se prerrogativas sociais e institucionais para a
prevenção.
BULLYING: DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
CONCLUSÃO
O combate à prática do bullying deve levar em consideração as dimensões sociais,
educacionais, familiares e individuais, partindo do pressuposto de que elas vão se diferenciar
dependendo do contexto em que estão inseridas. O papel de um psicólogo nesse contexto é
primordial, somando com comunidade escolar, podem realizar um trabalho de mapeamento
para melhor direcionar suas atuações nesse processo.
Por ser a escola uma instituição que reflete a organização social, é imprescindível que
se considerem os indivíduos que dela participam a partir de sua inserção no contexto mais
amplo da organização. Um trabalho eficiente em Psicologia Escolar/Educacional deve partir
da análise da instituição, levando em consideração o meio no qual se encontra, o tipo de
demanda que atende e os diversos agentes envolvidos (ANDALÓ, 1984).
A escola é um contexto que propicia desenvolvimento de habilidades, competências,
formação e desenvolvimento de conceitos, saberes e opiniões, por isso tem o papel
fundamental de buscar alternativas para o enfrentamento e prevenção do bullying. Nessa
perspectiva, aponta-se a importância da inserção do psicólogo escolar/educacional,
objetivando realizar um trabalho de prevenção e enfrentamento da violência no contexto em
que ocorre.
O professor junto ao psicólogo, bom observadores das subjetividades e
particularidades das características individuais que os alunos possuem, podem exercer
palestras, oficinas onde será planejado um trabalho de conscientização, buscando uma
proximidade com a classe estudantil para um melhor direcionamento dos trabalhos e o
mapeamento pode ser desenvolvido juntamente com as famílias, consistindo num relato das
atitudes comportamentais dos alunos no ambiente familiar e se não for possível, o conselho
tutelar pode auxiliar nesse processo.
Isso tudo, resulta numa anamnese psicológica, em grosso modo, é um recurso
caracterizado normalmente de entrevistas sobre a história de vida do paciente/cliente (que
podem incluir desenvolvimento de forma geral, histórico de doenças, rotina, dinâmica da
família, trabalho, etc) com esse levantamento de dados pode-se melhor elaborar uma
abordagem para o combate a prática do bullying na escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS