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Curso de Psicologia
Lucas Brambilla
Violência Psicológica:
Concórdia, SC
2023
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO....................................................................... 2
2.0 O BULLYING......................................................................... 3
2.1 O CYBERBULLYING............................................................. 5
4.0 CONSEQUÊNCIAS.................................................................4
2.1 O CYBERBULLYING
José (Vítima): Os outros ficam colocando pilha. Ás vezes, dois alunos estão
quase brigando, aí param. A história terminou. Aí vem um e diz: - “olha, o
fulano disse isso de ti”. E aí já tem alguém falando com outro e inventando
mais alguma coisa. Eles colocam gasolina no fogo, entende?
Torna-se difícil, na maioria das vezes separar vítimas e autores, uma vez que
existe a implicância de um ciclo. Ainda, ficou evidenciado também, que os
procedimentos disciplinares e os critérios usados pela direção não são percebidos
da mesma forma tanto para os alunos quanto para os professores. Para alguns há
pouco envolvimento da direção, para outros há envolvimento exagerado da mesma.
Ficou evidente a concordância dos alunos quanto aos motivos que levam a violência
e são elas: provocações, implicâncias, fofocas e mentiras. Além disto, ficou claro
que os alunos não toleram a atitude dos colegas que “entregam” outros para a
direção, estes são chamados de “X-9” e, normalmente, irão apanhar como forma de
punição. Todos concordam que as vítimas em grande maioria são alunos mais
retraídos, que não entram no arreganho e são taxados de covardes.
4.0 CONSEQUÊNCIAS
Foi-se realizado uma pesquisa nos EUA acerca da vitimização a fim de provar
que esta experiência traumática está estreitamente vinculada a possibilidade de
vitimização mais amplas por práticas definidas como criminosas. Os resultados
demonstram que os adolescentes que haviam relatado terem sido vítimas de
bullying apareciam pelo menos duas vezes mais entre as vítimas de grandes atos de
violência como estupro, agressão sexual e roubo, quando comparados a outros
jovens que não haviam sido vítimas de bullying (DEVOE, J. F. e KAFFENBERGER,
S., 2005). Além disto, relata-se que no período adulto os jovens que sofreram
bullying na adolescência relatam episódios recentes de vitimização no ambiente de
trabalho.
Referências
OLWEUS D. Bullying at school: what we know and what we can do. Cambridge. Blackwell. 1993.
GLADEN RM. Bullying surveillance among youths: uniform definitions for public health and
recommended data elements - Versão 1.0. Atlanta: National
WAASDORP, T.E., BRADSHAW, C.P., & Duong, J(2011). The link between parents'
perceptions of the school and their responses to school bullying: Variation by child
characteristics and the forms of victimization. Journal of Educational Psychology, 103(2), 324-335.
ARENGHERI S. Bullying na escola está ligado a má relação familiar, diz estudo. Jornal da USP.
São Paulo. Vol. 1, p 12-1, 2017. Disponível em:
<https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/bullying-na-escola-esta-ligado-a-ma-relacao-familiar-
diz-estudo/>. Acesso em 29/05/2023.