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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO

A DISTÂNCIA UnISCED

CADEIRA DE METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

TRABALHO DE CAMPO

Tema: O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DOMESTICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DO MENOR:


UMA ANÁLISE SÓCIO-JURÍDICA.

Nome do estudante: Meque Paulo Madoda

Turma: A

Ano do curso: 1º ano

Nome do docente: Msc : Luis Chenguerani

Chimoio, Março de 2024


Índice
1 Introdução ………………………………………………………………………….1
1.1.1 Objectivos gerais e específicos…………………………………………………2
1.1.2 Metodologia……………………………………………………………………..2
1.1.3 Definição ……………………………………………………..…………………2
2.1 Tipos de violência …………………………………….………………………….3
3.1 Quando suspeitar ………………………………………...………………………3
3.2 Sinais de violência ………………………………………………………………..4
4. Impacto psicológico……………………………………………………….……….5
5. Conclusão…………………………………………………………………………..6
6 Referência bibliográfica ……………………………………………………….…..7
1. Introdução
O problema de violência doméstica é do interesse de saúde pública e sob ponto vista
jurídico trata se de um crime público onde qualquer individuo que for a testemunhar
um ato de violência pode notificar as instâncias competentes. A violência doméstica
pode ser definida como aquele acto de agressão cujo local de acontecimento é no lar ,
ou numa relação de familiaridade, afectividade ou coabitação
O impacto da violência em menores tem sido cada vez mais frequente e preocupante
por tratar se de um grupo sem poder de decisão e pelo grau de vulnerabilidade e as
consequências psicológicas são uma das que tem maior impacto na esfera social,
desenvolvimento cognitivo do menor.
Outras sim as consequências variam desde as agudas como isolamento, gravidez
precoce (se for sexual),mau desempenho escolar e as crónicas como atraso de
desenvolvimento psicomotor, perturbação de sono, agressividade, depressão crónica
agressivo, destrutivo, excessivamente tímido ou passivo, submisso.
A violência doméstica tem consequências inúmeras desde as do fórum de saúde física
e psíquica, assim como prejuízos no pretérito da vitima e na área de psicologia pode
trazer para o menor consequências que podem durar a vida toda como a timidez,
depressão crónica.
Palavras-Chave: Impacto; Violência Psicológica, menores.

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1.0.Objectivos do estudo

1.1 Objectivo Geral


Analisar os impactos da violência em menores na sociedade Moçambicana.
1.1.2 Específicos
Conceituar os termos Chave;
Perceber os desafios enfrentados pelos menores vítima de violência domestica;
Descrever aspectos que caracterizam um menor vitima de violência domestica
Descrever os tipos de violência em menores;

1.2 Metodologia de trabalho

A realização do trabalho presente foi com base em revisão bibliográfica de fontes


diversificadas com foco no tema em alusão manual de normas de publicação de trabalhos
que ajudaram a enriquecer o conteúdo e estrutura do presente trabalho segundo Lakatos &
Marconi, 2010) que fala do impacto da violência domestica,

1.3 Definição

Segundo AZEVEDO, (2001) define se violência doméstica como todo ato ou omissão,
praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que, sendo
capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima, implica numa transgressão do
poder/dever de protecção do adulto e, por outro lado, numa coisificação da infância, isto é,
numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e
pessoas em condição peculiar de desenvolvimento.

2.0 Tipos de violência

Com base em Azevedo (2001), a violência pode ser classificada em 4 tipos a destacar:

1- Violência Física: como sendo aquela em há emprego de força física no processo

disciplinador de uma criança, ou seja qualquer a acção que causa angustia física, desde um
simples tapa até uma agressão fatal. frequentemente os principais perpetradores são os
próprios progenitores ou cuidadores que utilizam esses actos para ganhar domínio sobre os

filhos.

2- Violência Sexual: define se como toda acção sexual que envolve um ou mais adulto e uma
criança ou adolescente, com objectivo final de estimular sexualmente a criança em causa ou
ou adolescente, ou no uso desse para alcançar algum prazer sexual.

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De referir que existe necessidade de realçar a preponderância devida aos casos de violência,
a criança e adolescente onde esses sempre configuram se como culpados e que essa é uma das
violências mais graves pela forma como afecta o físico e o emocional da vítima.

3- Violência Psicológica: note se que sempre que existir se uma acção repugnante do adulto
sobre as crianças formando nas mesmas uma atitude deplorável. Há realçar existência de
algumas mães que que usando desculpa da disciplina ou da educação melhor, sentem prazer
em submeter os filhos em maus tratos ao em vez de cumprir com sua tarefa de proteger. Essas
actos caracterizam se em limitação a alegria de uma criança através quando esse manifestam
gritos, queixas, comparações, palavrões, chantagem, entre outros, o que pode prejudicar a
autoconfiança e auto- estima.

4- Negligência: concernente a esta forma de violência envolve o que já foi referido


anteriormente, ausência de apoio financeiro, colocando a criança e o adolescente em situação
deplorável o que pode ter como consequências na sua saúde como desnutrição, baixo peso,
doenças, falta de higiene.

2.1 Factores que contribuem

A vulnerabilidade dos menores participa como um factor de risco, como por exemplo
crianças órfãs, moradores de rua, menores que vivem em lares de acolhimento, menores em
situação de guerras, fome, catástrofes naturais.

De acordo com as Nações Unidas, (2003), as origens da violência situam-se na estrutura


social e no complexo conjunto de valores, tradições, costumes hábitos e crenças que estão
intimamente ligados à desigualdade sexual, onde a vítima da violência é quase sempre a
mulher e a criança e o agressor, quase sempre o homem, servindo-se das estruturas da
sociedade de confirmação desta desigualdade

2.2 Quando pode se suspeitar

Com base em alguns indicadores orgânicos na criança e adolescente é possível desconfiar segundo
Guerra e Azevedo (2001) abaixo estão:

2.3 Sinais em caso de violência Física:

- Menor que desconfia dos contactos com adultos;

- Menor que está sempre alerta esperando que algo ruim aconteça;

- Nota se mudanças severas e frequentes de humor

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- Com demonstração de receio dos pais (quando é estudante procura chegar cedo à escola e dela
sair bem mais tarde)

- Menor que que mostra apreensivo quando outras crianças começam a chorar

- Demonstra comportamentos extremos: agressivo, destrutivo, excessivamente tímido ou passivo,


submisso;

- Apresenta dificuldades de aprendizagem não atribuíveis a problemas físicos

- Revela que está sofrendo violência física

2.2 Sinais em caso de violência sexual

Interesses não usuais sobre questões sexuais, isto inclui expressar afecto para crianças e adultos de
modo inapropriado para a idade, desenvolve brincadeiras sexuais persistentes com amigos,
brinquedos ou animais, começa a masturbar-se compulsivamente.

- sinais de medo de uma acerta pessoa ou sentimento de desagrado ao ser deixada sozinha em
algum lugar ou com alguém;

- Pode apresentar dores no sistema reprodutor e problemas físicos sem explicação médica;

- Gravidez precoce e indesejada;

- Redução de relações com seus colegas de turma e companheiros e amigos;

- Receia trocar de roupa diante de pessoas mesmo sendo pessoas conhecidas;

- Abandono de casa, alguns casos envolvem se em prática de delitos de varia ordem;

- Tentativa de suicídio ou mesmo consumação do suicídio, depressões crónicas;

- Alteração do comportamento extremas, súbitas e inexplicadas no comportamento infantil


(anorexias, bulimias);

- Noites mal dormidas, padrões de sono perturbados;

- Alteração do comportamento com características infantis tais como choro excessivo, enurese
noturna, chupar os dedos;

- Sangramento vaginal ou rectal, cólicas intestinais, dor ao urinar, secreção vaginal;

- Comportamento agressivo, raiva fuga, mau desempenho escolar;

- Prostituição infanto-juvenil.

Caso aconteçam alterações ou sinais acima registados os pais encarregados, professores vizinhos
devem aproximar a criança e dar apoio necessário incluindo o encaminhamento para a unidade

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sanitária mais próxima e ao gabinete de atendimento a menor vitima de violência mesmo que seja
de forma remota.

3.0 O impacto da violência no desenvolvimento do menor

A violência em menores pode trazer um impacto extremamente negativo no adulto de


amanha, sendo elas consequências agudas e crónicas além do que se pode imaginar.

As consequências psicológicas da violência em menores têm um impacto negativo na vida do


menor desde a fase aguda (inicial) e crónica (por toda vida) que podem ser atraso de
desenvolvimento psicomotor, perturbação de sono, agressividade, depressão crónica
agressivo, destrutivo, excessivamente tímido ou passivo, submisso

O impacto da violência domestica em menor pode deixar marcas indeléveis desde o fórum físico até
psicológico sempre com consequências muito sérias, pois crianças e adolescentes aprendem com cada
situação que vivenciam, e o seu psicológico é condicionado pelo social e o primeiro grupo social que
a criança e adolescente têm contacto é a família. A situação torna se mais grave quando acontece no
meio familiar onde o menor devia encontrar a segurança e total protecção e as consequências podem
ser mais desastrosas quando a violência ocorre neste seio porque o menor fica sem amparo.

Outrossim menores violadas sexualmente podem contrair gravidez indesejada e precoce inclusive
outros casos contraem o vírus de HIV/SIDA para além de outras infecções de transmissão sexual o
que pode fazer com que esse menor desenvolva trauma por toda vida e depressão crónica.

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4. Conclusão

A violência doméstica ainda constitui um desafio em todo mundo devido a sua complexidade
desde o seio familiar, escolar entre outras esferas da sociedade. Ainda mais o medo em
denunciar, principalmente porque as vitimas tem receio de denunciar porque por vezes o
violador pode ser um pai, padrasto, mãe, tio, tia entre outros familiares de graus
diferenciados. Em alguns casos específicos os violadores ameaçam as vitimam para não
denunciarem e por tratar se de crianças, adolescentes acabam mantendo em segredo porque
receiam acontecer o pior caso denunciem. Por outro lado o governo deve garantir
mecanismos mais eficazes para denuncia e também garantir a protecção do denunciante e
criar ambientes acolhedores para as vítimas e defender o direito constitucional de que
crianças e adolescentes têm de estar salvas de toda forma de violência, crueldade e opressão
para que tenham uma vida digna.

O gabinete de atendimento a menores vítimas de violência junto com o sector da justiça


devem divulgar cada vez mais acções que desencorajam esses actos e divulgar meios remotos
de denúncias para seja de demónio de maior parte da população incluindo do grupo alvo que
são menores de ambos sexos.

As consequências psicológicas da violência em menores tem um impacto extremamos na vida


do menor desde a fase aguda (inicial) e crónica (por toda vida) que podem ser atraso de
desenvolvimento psicomotor, perturbação de sono, agressividade, depressão crónica
agressivo, destrutivo, excessivamente tímido ou passivo, submisso.

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5. Referência bibliográfica

AZEVEDO, Maria Amélia et all. Organização da Infância e Violência Doméstica: fronteiras do


conhecimento. São Paulo, Cortez, 1997.

AZEVEDO, Maria Amélia e GERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Mania de bater: a punição corporal
doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Editora iglu, 2001.

Módulo de Metodologia de Investigação Científica; Unisced 2022

WEISS, Maria Lúcia L. Psicopedagogia Clínica: uma visão disgnóstica dos problemas de
aprendizagem. 10ª edição. Rio de Janeiro: editora DP&A, 2004

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