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A DISTÂNCIA UnISCED
TRABALHO DE CAMPO
Turma: A
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1.0.Objectivos do estudo
1.3 Definição
Segundo AZEVEDO, (2001) define se violência doméstica como todo ato ou omissão,
praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que, sendo
capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima, implica numa transgressão do
poder/dever de protecção do adulto e, por outro lado, numa coisificação da infância, isto é,
numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e
pessoas em condição peculiar de desenvolvimento.
Com base em Azevedo (2001), a violência pode ser classificada em 4 tipos a destacar:
disciplinador de uma criança, ou seja qualquer a acção que causa angustia física, desde um
simples tapa até uma agressão fatal. frequentemente os principais perpetradores são os
próprios progenitores ou cuidadores que utilizam esses actos para ganhar domínio sobre os
filhos.
2- Violência Sexual: define se como toda acção sexual que envolve um ou mais adulto e uma
criança ou adolescente, com objectivo final de estimular sexualmente a criança em causa ou
ou adolescente, ou no uso desse para alcançar algum prazer sexual.
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De referir que existe necessidade de realçar a preponderância devida aos casos de violência,
a criança e adolescente onde esses sempre configuram se como culpados e que essa é uma das
violências mais graves pela forma como afecta o físico e o emocional da vítima.
3- Violência Psicológica: note se que sempre que existir se uma acção repugnante do adulto
sobre as crianças formando nas mesmas uma atitude deplorável. Há realçar existência de
algumas mães que que usando desculpa da disciplina ou da educação melhor, sentem prazer
em submeter os filhos em maus tratos ao em vez de cumprir com sua tarefa de proteger. Essas
actos caracterizam se em limitação a alegria de uma criança através quando esse manifestam
gritos, queixas, comparações, palavrões, chantagem, entre outros, o que pode prejudicar a
autoconfiança e auto- estima.
A vulnerabilidade dos menores participa como um factor de risco, como por exemplo
crianças órfãs, moradores de rua, menores que vivem em lares de acolhimento, menores em
situação de guerras, fome, catástrofes naturais.
Com base em alguns indicadores orgânicos na criança e adolescente é possível desconfiar segundo
Guerra e Azevedo (2001) abaixo estão:
- Menor que está sempre alerta esperando que algo ruim aconteça;
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- Com demonstração de receio dos pais (quando é estudante procura chegar cedo à escola e dela
sair bem mais tarde)
- Menor que que mostra apreensivo quando outras crianças começam a chorar
Interesses não usuais sobre questões sexuais, isto inclui expressar afecto para crianças e adultos de
modo inapropriado para a idade, desenvolve brincadeiras sexuais persistentes com amigos,
brinquedos ou animais, começa a masturbar-se compulsivamente.
- sinais de medo de uma acerta pessoa ou sentimento de desagrado ao ser deixada sozinha em
algum lugar ou com alguém;
- Pode apresentar dores no sistema reprodutor e problemas físicos sem explicação médica;
- Alteração do comportamento com características infantis tais como choro excessivo, enurese
noturna, chupar os dedos;
- Prostituição infanto-juvenil.
Caso aconteçam alterações ou sinais acima registados os pais encarregados, professores vizinhos
devem aproximar a criança e dar apoio necessário incluindo o encaminhamento para a unidade
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sanitária mais próxima e ao gabinete de atendimento a menor vitima de violência mesmo que seja
de forma remota.
O impacto da violência domestica em menor pode deixar marcas indeléveis desde o fórum físico até
psicológico sempre com consequências muito sérias, pois crianças e adolescentes aprendem com cada
situação que vivenciam, e o seu psicológico é condicionado pelo social e o primeiro grupo social que
a criança e adolescente têm contacto é a família. A situação torna se mais grave quando acontece no
meio familiar onde o menor devia encontrar a segurança e total protecção e as consequências podem
ser mais desastrosas quando a violência ocorre neste seio porque o menor fica sem amparo.
Outrossim menores violadas sexualmente podem contrair gravidez indesejada e precoce inclusive
outros casos contraem o vírus de HIV/SIDA para além de outras infecções de transmissão sexual o
que pode fazer com que esse menor desenvolva trauma por toda vida e depressão crónica.
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4. Conclusão
A violência doméstica ainda constitui um desafio em todo mundo devido a sua complexidade
desde o seio familiar, escolar entre outras esferas da sociedade. Ainda mais o medo em
denunciar, principalmente porque as vitimas tem receio de denunciar porque por vezes o
violador pode ser um pai, padrasto, mãe, tio, tia entre outros familiares de graus
diferenciados. Em alguns casos específicos os violadores ameaçam as vitimam para não
denunciarem e por tratar se de crianças, adolescentes acabam mantendo em segredo porque
receiam acontecer o pior caso denunciem. Por outro lado o governo deve garantir
mecanismos mais eficazes para denuncia e também garantir a protecção do denunciante e
criar ambientes acolhedores para as vítimas e defender o direito constitucional de que
crianças e adolescentes têm de estar salvas de toda forma de violência, crueldade e opressão
para que tenham uma vida digna.
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5. Referência bibliográfica
AZEVEDO, Maria Amélia e GERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Mania de bater: a punição corporal
doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Editora iglu, 2001.
WEISS, Maria Lúcia L. Psicopedagogia Clínica: uma visão disgnóstica dos problemas de
aprendizagem. 10ª edição. Rio de Janeiro: editora DP&A, 2004