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Escola Maria Manuela Margarido

Tema:
A violência sexual de menores

Discentes:
Adzalda Nº:2 Tª: G
Admila Cassaris Nº:3 Tª: G
Admary Batista Nº:6 Tº: G
Dayane Filipe Nº: 10 Tª: G
Reginaldo Aguiar Nº: Tª: G
Verónica Trindade Nº: 26 Tª: G

Docente:

1
Índice
Introdução------------------------------------------------------------------------------------------3
Abuso sexual de menor---------------------------------------------------------------------------4
Tipos de abuso sexual de menor de idade------------------------------------------------------4
As consequências de violação de abuso sexual de menor de idade------------------------5,6
Causa violação de abuso sexual de menor de idade------------------------------------------6
Efeitos físico e psicológico e vida adulta---------------------------------------------------------- 6,7
Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------8
Biografia-----------------------------------------------------------------------------------------------------9

2
Introdução

A violência sexual de menores constitui uma agressão ao bem-estar do menor que


requer uma resposta ampla e abrangente do sistema legal, articulada e coordenada com a
estrutura social e concebida para proteger as crianças vítimas e manter controlados os
agressores e abusadores.
A violência sexual intrafamiliar em menores, constitui atualmente uma das prioridades
das políticas dos países ocidentais, este facto parece dever-se ao crescente aumento do
número de denúncias efetuadas. Contudo assiste-se ainda a dificuldades de vária ordem
por partes daqueles grupos de profissionais que trabalham com o objetivo de prevenir e
desvendar a violência sexual em menores no âmbito familiar. Muitas vezes impera o
silêncio quer por parte da vítima, como da própria família que teme denunciar um dos
seus membros e por outro lado tentando evitar expor-se às consequências negativas que
daí poderão advir. Por outro lado, é ainda um problema social, quer profissionais, quer a
sociedade em geral evita encarar a real magnitude desta problemática, e prefere não se
envolver num assunto psicossocial tão complexo.

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Abuso sexual de menor
Abuso sexual de menor, abuso sexual infantil ou abuso sexual de crianças é uma forma
de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho usa uma criança
para estimulação sexual. Formas de abuso sexual infantil incluem pedir ou pressionar a
criança a se envolver em atividades sexuais (independentemente do resultado),
exposição indecente (dos órgãos genitais, mamilos femininos, etc.) para uma criança
com a intenção de satisfazer os seus próprios desejos sexuais, ou para intimidar ou
aliciar a criança, ter contato físico social com uma criança, ou usar uma criança para
produzir pornografia infantil.
Abuso sexual de menor, abuso sexual infantil ou abuso sexual de crianças é uma forma
de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho usa uma criança
para estimulação sexual. Formas de abuso sexual infantil incluem pedir ou pressionar a
criança a se envolver em atividades sexuais (independentemente do resultado),
exposição indecente (dos órgãos genitais, mamilos femininos, etc.) para uma criança
com a intenção de satisfazer os seus próprios desejos sexuais, ou para intimidar ou
aliciar a criança, ter contato físico sexual com uma criança, ou usar uma criança para
produzir pornografia infantil

Tipos de abuso sexual de menor de idade

Ainda que não envolva qualquer contato físico, o abuso sexual de crianças e
adolescentes ainda é uma grave violação de direitos humanos, que deve ser denunciada
às autoridades e pode trazer grandes traumas emocionais e psicológicos para as vítimas;
entenda cada um dos tipos de abuso sexual de crianças e adolescentes que não envolvem
‘toques’:

O abuso sexual verbal - pode ser definido por conversas abertas sobre atividades
sexuais – falas erotizadas - destinadas a despertar o interesse da criança ou do
adolescente ou a chocá-los. Um exemplo do abuso sexual verbal são os telefonemas
obscenos.

O exibicionismo é o ato de mostrar os órgãos genitais ou se masturbar em frente a


crianças ou adolescentes ou dentro do campo de visão deles. Já o voyeurismo pode
ser explicado como o ato de observar fixamente atos sexuais ou órgãos genitais de
outras pessoas quando elas não desejam ser vistas, obtendo satisfação sexual com
essa prática. Nas relações sexuais entre adultos, tanto o exibicionismo quanto o
voyeurismo podem ser práticas sexuais consentidas.

Geralmente, a pornografia é classificada como uma forma de exploração sexual de


crianças e adolescentes, já que o objetivo dessa violência é a obtenção de lucro
financeiro para o agressor ou de abuso sexual com contato físico. No entanto, quando o
agressor exibe materiais pornográficos a meninas e meninos e os obriga a assistir, é
uma forma de abuso sexual sem contato físico

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As consequências de violação de abuso sexual de menor de idade

A violência sexual pode trazer consequências negativas para a saúde física, tais
como:

 Lesões e ferimentos relacionados com a violência ou força física utilizada;


 Lesões e ferimentos relacionados diretamente com a violência sexual, como ferimentos
nos órgãos sexuais, dor, sangramento, corrimento;
 Problemas na saúde sexual e reprodutiva, como infeções sexualmente
transmissíveis (ex.: HIV; herpes genital; clamídia);
 Gravidezes indesejadas;
 Diminuição do apetite;
 Insónias e pesadelos durante a noite (associados a pensamentos constantes sobre o que
aconteceu) ou excesso de sono.

A violência sexual também traz consequências negativas para a saúde emocional e


psicológica, tais como:
 Choque, especialmente quando a violência sexual é cometida por alguém que se
conhece ou em quem se confiava;
 Raiva da vítima para quem praticou o ato e da vítima (erradamente) em relação a si
própria, por não a ter conseguido evitar;
 Culpa, apesar de a vítima não ter qualquer responsabilidade no que aconteceu;
 Ansiedade ou medo constante, ligados a pensamentos e recordações frequentes em
relação ao que aconteceu;
 A vítima sentir-se sem valor (deixar de gostar de si própria);
 Tristeza profunda, fazendo com que a vítima sinta que a vida não tem significado ou
propósito;
 Medo de que a situação de violência se repita;
 Medo de estar sozinho/a;
 Medo de quem praticou o crime ou de que algo de mau lhe aconteça (especialmente se a
vítima conhecer o/a autor/a);
 Vergonha de contar o que se passou;
 Medo da vítima de que ninguém acredite em si caso conte a alguém o que se passou;
 Medo de nunca conseguir recuperar do ato violento (ficar “marcado/a” para sempre).

A violência sexual também traz consequências negativas para a saúde emocional e


psicológica, tais como:
 Choque, especialmente quando a violência sexual é cometida por alguém que se
conhece ou em quem se confiava;
 Raiva da vítima para quem praticou o ato e da vítima (erradamente) em relação a si
própria, por não a ter conseguido evitar;
 Culpa, apesar de a vítima não ter qualquer responsabilidade no que aconteceu;
 Ansiedade ou medo constante, ligados a pensamentos e recordações frequentes em
relação ao que aconteceu;
 A vítima sentir-se sem valor (deixar de gostar de si própria);
 Tristeza profunda, fazendo com que a vítima sinta que a vida não tem significado ou
propósito;

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 Medo de que a situação de violência se repita;
 Medo de estar sozinho/a;
 Medo de quem praticou o crime ou de que algo de mau lhe aconteça (especialmente se a
vítima conhecer o/a autor/a);
 Vergonha de contar o que se passou;
 Medo da vítima de que ninguém acredite em si caso conte a alguém o que se passou;
 Medo de nunca conseguir recuperar do ato violento (ficar “marcado/a” para sempre).

Causa violação de abuso sexual de menor de idade


As causas da violência contra o infantojuvenil são complexas; por isso, é preciso estudar
os diversos fatores e verificar como eles se combinam em certos indivíduos. Entre eles
citamos o incesto e a pedofilia, a serem analisados a seguir. O incesto diz respeito às
relações sexuais entre pessoas com vínculos consanguíneos. O incesto praticado contra
crianças e adolescentes é crime na perspetiva legal do Código Penal.

Efeitos físicos
Ferimentos
Dependendo da idade e tamanho da criança, bem como o grau de força utilizada, o
abuso sexual infantil pode causar lacerações internas e sangramentos. Em casos severos,
podem ocorrer danos em órgãos internos o que em alguns casos, pode causar a
morte.Herman-Giddens et al. encontraram seis casos certos e seis casos prováveis de
morte devido a abuso sexual infantil na Carolina do Norte entre 1985 e 1994. As
vítimas tinham idades entre 2 meses e 10 anos. As causas de morte incluíram trauma na
genitália ou no reto e mutilação sexual.
Infeções
O abuso sexual infantil pode causar infeções e doenças sexualmente. Dependendo da
idade da criança, devido à falta de suficiente lubrificação vaginal, as possibilidades de
infeção são mais elevadas, sendo casos de vaginites
Danos neurológicos
As pesquisas têm mostrado que o estresse traumático, incluindo o estresse causado pelo
abuso sexual, provoca mudanças notáveis no funcionamento do cérebro e e seu
desenvolvimento. Vários estudos têm sugerido que o abuso sexual infantil grave pode
ter um efeito deletério sobre o desenvolvimento do cérebro. I

Efeitos psicológicos
O abuso sexual infantil pode causar danos tanto a curto prazo quanto a longo prazo,
incluindo psicopatologias mais tarde na vida. Indicadores e efeitos incluem
depressão, ansiedade, transtornos, baixa autoestima, somatização, transtornos de sono, e
transtornos dissociativo e de ansiedade incluindo estresse pós-traumático. Enquanto
crianças podem apresentar comportamento regressivo, como sucção do polegar ou xixi
na cama, o mais forte indicador de abuso sexual é a atitude sexual e inapropriado
conhecimento e interesse sexual. As vítimas podem retirar-se das atividades escolares e

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sociais e apresentar vários problemas de aprendizagem e comportamentais,
incluindo crueldade contra animais deficit (TDAH), Desvio de conduta e
Transtorno (TDO). Gravidez na adolescência e comportamentos sexuais de risco podem
aparecer na adolescência. Crianças vítimas de abuso sexual demonstram quase quatro
vezes mais incidência de automutilação.

Vida adulta
Adultos com histórico de abuso sexual, muitas vezes se apresentam para tratamento
com um problema de saúde mental secundário, que pode incluir o abuso de substâncias
transtornos, distúrbios de personalidade, depressão e conflitos em relacionamentos
amorosos ou interpessoais.
Geralmente a abordagem é se concentrar no problema atual, ao invés do próprio abuso.
O tratamento é variado e depende de questões específicas da pessoa. Por exemplo, uma
pessoa com histórico de abuso sexual que sofre de depressão grave seria tratada de
depressão. No entanto, muitas vezes há uma ênfase na reestruturação cognitiva, devido
à natureza profunda do trauma. Algumas técnicas mais recentes, tais como a
EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares) têm-se
mostrado eficaz.

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Conclusão

O abuso sexual infantil ainda é um tema complicado e difícil de ser abordado,


justamente pelos tabus que o cercam, pelo preconceito e pelo silêncio das vítimas – que
nem sempre compreendem exatamente o que está acontecendo com elas – e também das
famílias que sentem “vergonha” ou não sabem como lidar com a situação. Esse silêncio
que permeia o tema torna difícil ter estatísticas que realmente abranjam o problema de
forma real.

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Biografia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual_de_menor

https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0245.pdf
https://www.childhood.org.br/tipos-de-abuso-sexual-de-criancas-e-adolescentes

https://www.childhood.org.br/tipos-de-abuso-sexual-de-criancas-e-adolescentes

https://www.childhood.org.br/tipos-de-abuso-sexual-de-criancas-e-adolescentes

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