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Índice

Introdução........................................................................................................................02

Abuso sexual....................................................................................................................03

Abuso sexual de crianças e adolescentes com contato físico..........................................03

Tipos de abuso sexual de crianças e adolescentes sem contato físico.............................03

Consequências do abuso sexual para crianças e adolescentes.........................................04

Consequências a longo prazo do abuso sexual na infância e adolescência....................05

Sinais de abuso sexual a curto prazo...............................................................................05

A violência sexual também traz consequências negativas para a saúde

emocional e psicológica, tais como.................................................................................06

Como lidar com o abuso sexual.......................................................................................06

Como lidar com o trauma causado pelo estupro..............................................................07

Abuso sexual em Angola.................................................................................................08

Conclusão........................................................................................................................11

Referencia Bibliográfica..................................................................................................12

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Introdução
O mundo todo, fica em choque quando um menor de idade é agredido. É difícil
tentar entender o que acontece na mente do agressor, mas o abuso sexual pode ser
causado por um surto psicológico e outros fatores. O termo abuso sexual é utilizado de
forma ampla para categorizar atos de violação sexual em que não há consentimento da
outra parte. Fazem parte desse tipo de violência qualquer prática com teor sexual que
seja forçada, como a tentativa de estupro, carícias indesejadas e sexo oral forçado, e são
mais crianças que sofrem este tipo de acção. Neste respectivo trabalho, abordamos
sobre o abuso sexual no seu contexto geral.

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Abuso sexual
Abuso sexual é toda forma de relação ou jogo sexual entre um adulto e uma
criança ou adolescente, com o objetivo de satisfação desse adulto e/ou de outros adultos.
Pode acontecer por meio de ameaça física ou verbal, ou por manipulação sedução. Na
maioria dos casos, o abusador é uma pessoa conhecida da criança ou adolescente –
geralmente familiares vizinhos ou amigos da família.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o abuso sexual não acontece,


necessariamente, com contato físico. Existem diferentes tipos de abuso sexual que
acontecem sem contato físico e é importante que todas as pessoas no entorno da criança
estejam atentas para os sinais apresentados por quem sofre uma ou mais violações.

Abuso sexual de crianças e adolescentes com contato físico

São os atos físicos que incluem toques nos órgãos genitais, tentativas de relações
sexuais, masturbação, sexo oral ou penetração. Eles podem ser legalmente tipificados
em: atentado violento ao pudor, corrupção de menores, sedução e estupro. Também é
importante destacar que, contato físicos “forçados”, como beijos e toques em outras
partes do corpo, podem ser considerados abuso sexual.

Tipos de abuso sexual de crianças e adolescentes sem contato físico

Ainda que não envolva qualquer contato físico, o abuso sexual de crianças e
adolescentes ainda é uma grave violação de direitos humanos, que deve ser denunciada
às autoridades e pode trazer grandes traumas emocionais e psicológicos para as vítimas,
Entenda cada um dos tipos de abuso sexual de crianças e adolescentes que não
envolvem ‘toques’:

Assédio sexual

O assédio sexual, que pode ser expresso em forma verbal, não verbal ou física, é
todo o comportamento indesejado de caráter sexual. Baseia-se, na maioria das vezes, na
posição de poder do agente sobre a vítima, que é chantageada e ameaçada pelo agressor.

Abuso sexual verbal

O abuso sexual verbal pode ser definido por conversas abertas sobre atividades
sexuais – falas erotizadas - destinadas a despertar o interesse da criança ou do
adolescente ou a chocá-los. Um exemplo do abuso sexual verbal são os telefonemas
obscenos..

Exibicionismo e Voyeurismo

O exibicionismo é o ato de mostrar os órgãos genitais ou se masturbar em frente


a crianças ou adolescentes ou dentro do campo de visão deles. Já o voyeurismo pode ser
explicado como o ato de observar fixamente atos sexuais ou órgãos genitais de outras
pessoas quando elas não desejam ser vistas, obtendo satisfação sexual com essa prática.

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Nas relações sexuais entre adultos, tanto o exibicionismo quanto o voyeurismo
podem ser práticas sexuais consentidas.

Exibição de material pornográfico

Geralmente, a pornografia é classificada como uma forma de exploração sexual


de crianças e adolescentes, já que o objetivo dessa violência é a obtenção de lucro
financeiro para o agressor ou de abuso sexual com contato físico. No entanto, quando o
agressor exibe materiais pornográficos a meninas e meninos e os obriga a assistir, é uma
forma de abuso sexual sem contato físico.

Consequências do abuso sexual para crianças e adolescentes


A vítima sempre se sente culpada pela violação e é comum haverem sentimentos
como 'Por que eu saí com ele?' ou 'Por que eu paquerei aquela pessoa ou deixei ela se
aproximar?' No entanto, apesar da sociedade e da própria vítima sentir-se culpada, a
culpa não é dela, mas sim do agressor.

Após o ato a vítima poderá ter marcas profundas sendo comum


haverem pesadelos frequentes e repetitivos, baixa auto-estima, medos, fobias,
desconfiança, dificuldade para se relacionar com outras pessoas, dificuldade para se
alimentar havendo transtornos como anorexia ou bulimia, maior tendência ao uso de
drogas para fugir da realidade e não passar pelo sofrimento, tentativas de suicídio,
hiperatividade, agressividade, baixo rendimento escolar, masturbação compulsiva que
pode até mesmo ferir os genitais, comportamento anti-social, hipocondria, depressão,
dificuldade para expressar seus sentimentos e de se relacionar com os pais, irmãos,
filhos e amigos.

Antes de tudo, é importante ressaltar que a violência sexual não produz o mesmo
resultado sobre todas as crianças e adolescentes submetidos a ela. Além de cada criança
ou adolescente reagirem de forma diferente a situações de abuso sexual, há também
muitos fatores externos que moldarão o impacto que essa violência terá na vida da
vítima no futuro. Alguns deles são: a duração do abuso; o grau de violência; o grau de
proximidade entre o agressor e a criança, o grau de sigilo sobre o fato ocorrido e a
existência e eficiência do atendimento da rede de proteção à criança e do adolescente.

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Sinais de abuso sexual a curto prazo

Além de marcas físicas como lesões, hematomas e doenças sexualmente


transmissíveis, é importante notar alguns sinais de que uma criança ou adolescente pode
estar sendo vítima de abuso sexual: mudanças bruscas de comportamentosem
explicação aparente; mudanças súbitas de humor; sonolência excessiva; perda ou
excesso de apetite; baixa autoestima e isolamento social; evasão escolar; medo de
escuro ou de ficar sozinho, entre muitos outros sinais de alerta.

Consequências a longo prazo do abuso sexual na infância e adolescência

 Sequelas dos problemas físicos gerados pela violência sexual. Lesões,


hematomas e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem interferir na
capacidade reprodutiva, podendo levar, em casos mais graves a uma maior
morbidade materna e fetal.
 Dificuldade de ligação afetiva e amorosa, devido a um profundo sentimento de
desconfiança pelo ser humano em geral, por temor de reviver a experiência
traumática ou por dissociação entre sexo e afeto, gerando sentimentos de baixa
autoestima, culpa e depressão prolongada por medo da intimidade.
 Dificuldades em manter uma vida sexual saudável. Aqui, as vítimas podem ter
reações divergentes: podem evitar qualquer tipo de relacionamento sexual por
traumas que bloqueiam o desejo; vivenciar baixa qualidade nas relações sexuais;
desenvolver incapacidade de distinguir sexo do afeto; ter compulsivo interesse
sexual para provar que são amadas e para se sentirem adequadas, entre outros
comportamentos disfuncionais.
 Dependência em substâncias lícitas e ilícitas. Importante ressaltar que não se
deve fazer qualquer associação mecânica entre abuso sexual e uso de drogas. No
entanto, há relatos de pessoas que confessaram ter usado drogas inicialmente
para cuidar de sentimentos, esquecer a dor, a baixa autoestima e, mais tarde, o
uso se tornou um vício.

É extremamente importante saber ouvir e acolher a criança ou adolescente que


passou por alguma situação do abuso sexual. Evitar reações extremas e perguntas
inquisitórias; denunciar a suspeita às autoridades e buscar um atendimento médico e
psicossocial humanizado para as vítimas. Em caso de qualquer suspeita de abuso sexual
de crianças e adolescentes, denuncie.

Nem sempre a violência sexual provoca lesões físicas. No entanto, isso não quer
dizer que a violência não tenha acontecido.

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A violência sexual também traz consequências negativas para a saúde
emocional e psicológica, tais como:

 Choque, especialmente quando a violência sexual é cometida por alguém que se


conhece ou em quem se confiava;
 Raiva da vítima para quem praticou o ato e da vítima (erradamente) em relação a
si própria, por não a ter conseguido evitar;
 Culpa, apesar de a vítima não ter qualquer responsabilidade no que aconteceu;
 Ansiedade ou medo constante, ligados a pensamentos e recordações frequentes
em relação ao que aconteceu;
 A vítima sentir-se sem valor (deixar de gostar de si própria);
 Tristeza profunda, fazendo com que a vítima sinta que a vida não tem
significado ou propósito;
 Medo de que a situação de violência se repita;
 Medo de estar sozinho/a;
 Medo de quem praticou o crime ou de que algo de mau lhe aconteça
(especialmente se a vítima conhecer o/a autor/a);
 Vergonha de contar o que se passou;
 Medo da vítima de que ninguém acredite em si caso conte a alguém o que se
passou;
 Medo de nunca conseguir recuperar do ato violento (ficar “marcado/a” para
sempre).
 A violência sexual também pode provocar mudanças no comportamento da
vítima,

Como lidar com o abuso sexual


Para lidar com as consequências danosas causadas pelo abuso sexual a vítima de
estupro deve ser amparada pelas pessoas mais próximas em quem confia, como família,
familiares ou amigos, para que se recupere emocionalmente e em até 48 horas deverá ir
à delegacia de polícia registrar a queixa do que aconteceu. Seguir este passo é muito
importante para que o agressor possa ser encontrado e julgado prevenindo que o abuso
volte a acontecer com a mesma pessoa ou com outras.

Inicialmente a pessoa violada deve ser observada por um médico para realizar
exames que possam identificar lesões, DSTs ou possível gravidez podendo ser
necessário o uso de remédios para tratar estas situações e também calmantes e
antidepressivos que possam manter a vítima calma para que possa se recuperar.

Além disso, o trauma emocional causado pelo abuso deve ser tratado com ajuda
de um psicólogo ou psiquiatra porque o ato deixa muitas raízes de desconfiança,
amargura e outras consequências que prejudicam a vida da pessoa em todos os sentidos.

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Como lidar com o trauma causado pelo estupro

A vítima deve ser amparada pela família e amigos e não deverá frequentar a
escola ou trabalho, estando afastada destas tarefas até que se recupere física e
emocionalmente.

Na primeira fase da recuperação, com auxílio de um psicólogo a vítima deve ser


estimulada a reconhecer seus sentimentos e as consequências da violação, que podem
ser o convívio com AIDS ou uma gravidez indesejada, por exemplo.

Outras duas estratégias para lidar com as consequências de uma violação sexual são:

Remédios para acalmar e dormir melhor

O uso de calmantes e antidepressivos como Alprazolam e Fluoxetina, podem ser


indicados pelo médico ou psiquiatra para serem usados durante alguns meses para que a
pessoa fique calma e consiga dormir tendo um sono reparador. Estes remédios podem
ser usados por longos períodos até que a pessoa se sinta melhor e mantenha as emoções
controladas mesmo sem eles.

Importância de denunciar

Somente uma parcela dos casos de abuso sexual, incluindo os assédios, chega ao
conhecimento dos órgãos responsáveis por investigar os crimes sexuais. A
conscientização sobre a necessidade de denunciar esses casos é fundamental para que
mais agressores sejam punidos.

É importante lembrar que a culpa não é da vítima, independentemente do cenário


em que ocorra a agressão sexual. Culpar a pessoa que foi assediada em seu trabalho ou
estuprada por alguém só aumenta o sofrimento e não ajuda na diminuição dos crimes
contra a dignidade.

O Disque 100 é um canal para denúncias de diferentes violações dos Direitos Humanos,
entre elas os casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Os dados
recolhidos são encaminhados aos órgãos competentes e investigados. A ligação é
gratuita, e a denúncia pode ser feita anonimamente.

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Abuso sexual em Angola
Em Angola, o número de crimes sexuais contra crianças está a aumentar e atinge
vítimas a partir dos dois anos.

Dados do Instituto Nacional da Criança (INAC) em Angola indicam para a


existência de12 casos diários de violência sexual contra menores, número que activistas
cívicos dizem representar uma média muito aquém da realidade face a ocorrências em
comunidades sem cultura de denúncia e bastante conservadoras.

Em reacção às quatro 4.274 queixas registadas entre Junho de 2020 e o mesmo


mês do ano em curso, uma associação cívica da província da Lunda Sul indica que a
corrupção encobre casos de violência sexual contra crianças.

A associação Mwana Pwo, que tem nos direitos sexuais e reprodutivos um dos
seus focos, alerta para o peso do que chama de leis culturais e salienta que a corrupção é
um adversário a ter em conta.

A fundadora da organização, Maria Malomalo, defende que as províncias mais


pequenas devam merecer atenção redobrada.

"Muitas vezes você vai à Polícia e não encontra dados específicos porque as
famílias retiram a queixa se a pessoa que abusou lhes dá dinheiro. E também... a lei
cultural é mais forte do que a constitucional, tudo bastante complexo", aponta
Malomalo, para quem os números são muito superiores nas províncias maiores.

"Quase 90 por cento dos casos são no seio das famílias, e por isso digo mesmo
que são aí uns 30 por dia", realça a activista.

Em Benguela, província suplantada por Luanda em termos de casos no período


em causa, conforme indica o INAC, há um exemplo de prevenção na aldeia SOS, que
alberga um total de 80 crianças.

Paulino Maia, membro de direcção, alerta, no entanto, para o cenário nas


comunidades por que passa.

"Temos um sistema interno de denúncia, as crianças, tal como funcionários, são


treinadas para denunciar casos e perceber quando estão diante de um abuso. Isto ajuda a
não termos muitos, tivemos um no final de 2019", explica o responsável, acrescentando
que "a situação é preocupante nas comunidades, onde impera o medo quando se
conhece o abusador".

Fonte do INAC, ainda em relação a Benguela, avança que o Serviço de


Investigação Criminal tem tomado a dianteira, sobretudo em situação de flagrante
delito, pelo que muitos casos acabam sem registo na instituição.

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À VOA, o director-geral, Paulo Kalesi, que destaca a campanha nacional de
prevenção, admite que os números sejam superiores aos anunciados, mas sublinha que a
maior preocupação reside nos protagonistas.

“Lembre que o nosso país tem 164 municípios, tem bairros, por isso nem toda a
informação chega. É verdade que a realidade é bastante preocupante. Mas não só pelos
números, é sobretudo pelas pessoas que são acusadas de agressoras, estou a falar dos
pais, mesmo com conhecimento de familiares, estamos a falar dia avós que abusam as
suas netas ou de supostos pastores nas suas denominações religiosas”, salienta o
responsável.

A campanha de prevenção, uma iniciativa do Ministério da Acção Social


lançada em Março, tem como prioridade o diálogo entre diferentes sectores da
sociedade civil representada nas comunidades.

O INAC, para além de primar pela responsabilização criminal, espera que a


nível de todas os municípios as esquadras policiais tenham uma área de aconselhamento
das vítimas de abuso sexual.

No ano em referência, Luanda registou 2.354 casos de abusos de menores,


Benguela ficou na segunda posição com 581, ao passo que a Huíla e o Huambo
estiveram a seguir com 490 e 223.

A violência contra as raparigas e rapazes está entre as questões mais urgentes


para a protecção da criança em Angola. Certos tipos de castigos corporais são ainda
uma prática aceite por algumas famílias, escolas e centros de assistência. As
disparidades entre os meios rurais e urbanos são significativas, sobretudo no que diz
respeito ao trabalho e casamento infantil.

A violência sexual e doméstica contra mulheres e meninas é preocupante, mas


ainda são poucos os casos denunciados à polícia.

A violência contra a criança manifesta-se também no fenómeno de acusações de


feitiçaria, que aumenta o número de agressões às crianças e levam, muitas vezes, ao seu
abandono.

O subprograma de combate da Violência contra a Criança do UNICEF Angola


pretende ajudar a mitigar efectivamente as ameaças de violência, abuso, exploração,
negligência, discriminação e exclusão contra as crianças em Angola.

Este subprograma do UNICEF Angola pretende contribuir para proporcionar um


ambiente mais seguro na vida das crianças angolanas através da implementação das
seguintes estratégias:

 Prevenção, promoção e protecção dos Direitos das Crianças


 Reforçar o sistema de prevenção pela Comunicação para o Desenvolvimento
(C4D) e de resposta à violência pelo fortalecimento de capacidades específicas.

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 Reforçar a prevenção através do apoio a instituições-chave, como o Instituto
Nacional da Criança (INAC), para desenvolver e implementar uma estratégia de
comunicação para a mudança dos hábitos sociais, que aborde as práticas nocivas
às crianças, como o casamento infantil, de forma a desenvolver consciência em
relação aos direitos da criança, e que se foque, sobretudo, na protecção contra a
violência, o abuso e a exploração sexual.
 Fortalecer a capacidade de resposta através do apoio ao desenvolvimento de um
mecanismo de alerta e denúncia, como linhas de apoio à criança e contribuir
para a revitalização e eficácia das redes de protecção de crianças

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Conclusão
Desta feita conclui-se que o abuso sexual dá-se quando alguém em uma
posição de poder ou de autoridade se aproveita da confiança e do respeito de uma
pessoa para envolvê-la em atividades sexuais não consentidas,como uma criança e
um adulto, uma criança e uma criança mais velha, um paciente e um médico, um
estudante e um professor etc. é um processo de manipulação onde uma pessoa inicia
uma acção de pensamentos negativos contra a vitima em assédio, o objetivo é
convencer a criança ou jovem de modo a que este possa consumar a violência
sexual.

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Referencia Bibliográfica
 https://www.childhood.org.br/tipos-de-abuso-sexual-de-criancas-e-
adolescentes
 https://apav.pt/care/index.php/re-agir/que-consequencias-tem-a-violencia-
sexual-na-crianca-ou-jovem
 https://apav.pt/care/index.php/violencia-sexual-contra-criancas-e-jovens/o-
que-e-violencia-sexual
 https://mz.goodinternet.org/sections/facts-for-life/factos-sobre-a-proteccao-
da-crianca/abuso-sexual-e-exploracao-sexual/
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual
 https://www.tuasaude.com/consequencias-do-abuso-sexual/
 https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/abuso-sexual.htm

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