Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho de Imunologia
Tema: Imunogenecidade
Docente
_______________________
Luanda, 2022
Instituto Técnico de Saúde Joana Miguel
Trabalho de Imunologia
Tema: Imunogenicidade
Grupo nº
Classe: 12ª
Sala: 04
Período: Tarde
Docente
_______________________
Luanda, 2022
2
Dedicatória
3
Epígrafe
4
Agradecimentos
Primeiramente agradecemos a Deus todo poderoso pela sua proteção e cuidado que
sempre nos tem concedido e as suas incontáveis benção em nossas vidas.
De seguida agrademos aos nossos pais pelo esforço que têm evidenciado em prol da
nossa formação, não só como estudantes mas também como pessoas.
E por fim os meus agradecimentos vão para a Sua Excelência Senhor Professor Óscar
Miguel da Costa pelo tema que foi bastante proveitoso para nós.
5
Resumo
A imunogenicidade é a capacidade de uma substância provocar uma resposta imune,
como o desenvolvimento de anticorpos anti-medicamentos biológicos pelo sistema imune do
paciente. O desenvolvimento de anticorpos pode resultar em reações infusionais ou
diminuição da eficácia do produto, devido à inativação do medicamento.
Dessa forma, a imunogenicidade de um medicamento biossimilar deve ser avaliada em estudo
clínico e não pode mostrar diferença com a imunogenicidade do medicamento referência.
6
Objectivo Geral
Vis to que o sistema imune é o conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas que os
humanos e outros seres vivos usam para a eliminação de agentes ou moléculas estranhas,
inclusive o câncer, com a finalidade de se manter a homeostasia do organismo; o presente
trabalho tem como objectivo de conhecer a Imunogenicidade e os seus efeitos no organismo.
7
Objectivos Específicos
Compreender a Imunogenicidade dos mais variados organismos humanos, e os mecanismos
fisiológicos do sistema imune que consistem numa resposta coordenada das células e
moléculas diante dos organismos infecciosos e dos demais ativadores, o que leva ao
aparecimento de respostas específicas e seletivas, inclusive com memória imunitária, que
também pode ser criada artificialmente, através das vacinas.
8
Índice
Introdução....................................................................................................................... 6
Imunogenicidade............................................................................................................ 7
Características do antígeno............................................................................................. 8
Anticorpos monoclonais................................................................................................. 9
Métodos de avaliação..................................................................................................... 9
Tolerância imunológica............................................................................................... 10
Biossimilares................................................................................................................ 14
Conclusão..................................................................................................................... 16
Referências Bibliográficas........................................................................................... 17
9
Introdução
10
Imunogenicidade
Muitos lipídios e ácidos nucleicos são moléculas relativamente pequenas e podem ter
propriedades não imunogênicas. Consequentemente, eles podem requerer conjugação com um
epítopo, como uma proteína ou polissacarídeo, para aumentar a potência imunogênica de
modo que possam evocar uma resposta imune.
• Distância filogenética
• Tamanho molecular
• Densidade de epítopo
• Estrutura da proteína
• Polímeros sintéticos
• D-aminoácidos
Epítopos de células T
12
trombopoietina recombinante e aplasia eritrocitária pura, que foi associada a uma formulação
particular de eritropoietina (Eprex).
Anticorpos monoclonais
Métodos de avaliação
Peneiramento in silico
O conteúdo do epítopo da célula T, que é um dos fatores que contribui para o risco de
imunogenicidade, pode agora ser medido com relativa precisão usando ferramentas in silico.
Algoritmos de imunoinformática para identificar epítopos de células T estão agora sendo
aplicados para triagem de proteínas terapêuticas em categorias de alto risco e baixo risco.
Essas categorias referem-se a avaliar e analisar se uma imunoterapia ou vacina causará
imunogenicidade indesejada.
Tolerância imunológica
14
anticorpos dependentes de células T pressupõem uma interacção complexa entre APC,
células T, citosinas e células B, conduzindo subsequentemente à activação de células B
com a produção de anticorpos. Dentro desta cascata, existem factores imunológicos
centrais e periféricos que juntos formam a base da tolerância imunológica para as proteínas
endógenas. A tolerância imunológica às proteínas endógenas é variável, em geral a tolerância
é mais fraca para proteínas de baixa abundância do que para proteínas de alta abundância.
O sistema imunitário pode gerar anticorpos contra proteínas terapêuticas por dois
mecanismos gerais: um depende da co-estimulação de células T e das células B enquanto o
outro é independente das células T.
3- Doentes imunocomprometidos;
O complexo do gene humano que codifica para proteínas MHC de classe II inclui três
locus (HLA -DR, -DQ e -DP), cada um contendo genes para as subunidades alfa e beta de
uma molécula de MHC. As proteínas MHC variam nas suas especificidades de ligação ao
antígeno e, portanto, os indivíduos podem responder de forma diferente a um determinado
antigénio, dependendo do tipo HLA.
A imunogenicidade pode ser gerada tanto nas vias dependentes das células T como nas
independentes. Nas vias dependentes das células T, as células T são activadas através
do reconhecimento de péptidos antigénicos apresentados por moléculas principais de classe
II de MHC, que se comportam como APCs. As células T ativadas estimulam as células B
para gerarem ADAs específicos. Os ADAs gerados a partir do caminho dependente da
célula T são geralmente IgG que permutam de classe e amadurecem por afinidade. Na via
independente das células T, as células B podem ser ativadas por ligandos multivariados
através da reticulação do receptor das células B. A relação de posição dos epítopos
15
auxiliares de células T e B pode influenciar a imunogenicidade. Os péptidos em que um
epítopo de células T se sobrepõem com um epítopo de células B tendem a gerar anticorpos de
afinidades superiores do que a co-imunização de epítopos separados por posição. Uma
diferença na sequência de aminoácidos entre uma proteína endógena e uma proteína
terapêutica pode modificar epítopos de células T.
Os ADA foram associados a riscos de segurança que variam entre eventos leves a
fatais. A presença de ADA após administração de terapia biológica não se traduz
necessariamente em consequências clinicamente significativas pela eficácia ou segurança. De
facto, os eventos adversos associados à imunogenicidade, como a hipersensibilidade, são
relativamente incomuns.
A formação de ADA contra uma proteína terapêutica pode ter uma consequência
clínica potencialmente fatal, se ocorrer reactividade cruzada com uma proteína endógena,
16
quando esta tem um papel não redundante nas principais funções fisiológicas. Por exemplo, os
ADAs que reagem de forma cruzada com eritropoetina endógena causaram anemia em
doentes com insuficiência renal, tratados com alfa- epoetina. Novas construções, como
moléculas híbridas fundidas em moléculas funcionais fisiológicas, devem ser
cuidadosamente investigadas para ADAs de reacção cruzada com proteínas endógenas
relevantes.
17
Normalmente, os anticorpos não neutralizantes devem ser associados a menos
consequências clínicas. No entanto, tais anticorpos podem reduzir a exposição à proteína
terapêutica e assim influenciar indirectamente a eficácia do fármaco/proteína
terapêutica. Os efeitos dos ADAs podem variar de zero a perda de eficácia completa. Em
algumas situações, a eficácia é reduzida gradualmente ao longo do tempo sem uma
correlação clara com os títulos de ADA. De destacar que em alguns casos os anticorpos não
neutralizantes podem acelerar a depuração das proteínas terapêuticas, resultando numa
redução da eficácia do fármaco. Alguns doentes não respondem de forma alguma ao
fármaco biológico que é administrado, ocorrendo uma falha na resposta primária, ou
respondem inicialmente, mas apresentam recidivas, insuficiência de resposta secundária,
apesar de uma dosagem aumentada e / ou administração mais frequente dos fármacos.
O(s) motivo(s) para estas falhas de resposta não são inteiramente claros, mas as
diferenças inter-individuais e intra-individuais na biodisponibilidade e farmacocinética podem
contribuir para o problema.
O IFX é um caso particular, visto ser um mAb quimérico, o que significa que a
presença de regiões variáveis de ratinho podem induzir rapidamente a formação de ADA
neutralizantes de elevada afinidade. Este processo de taquifilaxia depende também do tipo de
patologia envolvida, sendo a resposta auto-imune e inflamatória um factor de risco elevado
que pode ser exacerbado. Deste modo, é importante que os anticorpos terapêuticos e os
biossimilares sejam testados com comparabilidade em estudos clínicos de duração e
tamanho suficientes para determinar quais as taxas de imunogenicidade e os efeitos
adversos.
Biossimilares
18
De facto com o surgimento dos biossimilares e o requisito de comparações para referenciar
produtos em ensaios clínicos, as tecnologias de ponta podem produzir novas informações
sobre a imunogenicidade de biofármacos.
Uma grande quantidade de factores pode influenciar a imunogenicidade, que pode ser
classificada em três grandes categorias que podem ser sub-divididas:
3. Propriedade do fármaco.
19
Conclusão
20
Referências Bibliográficas
21