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Alfenas-MG 2021
GABRIELA DOS SANTOS GREGÓRIO
Alfenas/MG - 2021
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho a Deus, dono dos meus dias, a minha mãe e a minha familia.
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................7
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................9
4. REFERÊNCIAS ............................................................................................10
1. INTRODUÇÃO
Desde o início dos tempos a violência já se fazia presente, não só no Brasil como
também como também em vários outros países. A violência doméstica configura-se
como uma das novas expressões da questão social. Noticiários diariamente
retratam os casos de violências, que muitas vezes acabam em morte. Grandes
avanços aconteceram no processo histórico da formação da sociedade, onde
atualmente, as redes sociais se transformaram em plataformas que unem mulheres
para propagar informações sobre empoderamento, além de terem se transformado
em um canal de denúncias, um refúgio secundário para aquelas que não encontram
força em enfrentar um sistema judiciário. Pesquisas apontam que as violências
contra mulheres ocorrem com maior frequência dentro do ambiente familiar, na
maioria das vezes pelo companheiro da vítima. Segundo Day, as mulheres tê m
maior probabilidade de serem vítimas de membros de suas próprias famílias ou de
seus parceiros íntimos. Sabe-se que de 40 a 70% dos homicídios femininos, no
mundo, são cometidos por parceiros íntimos. (DAY, 2 003 , p.15 ). Com o passar do
tempo e o aumento de muitos casos de violência doméstica contra a Mulher foi
criada a Lei Maria da Penha que é uma lei federal brasileira, cujo objetivo principal é
estipular punição adequada e coibir atos de violência doméstica contra a mulher.
Decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva em 7 de agosto de 2006, a lei entrou em vigor no dia 22 de setembro
de 2006. Desde a sua publicação, a lei é considerada pela Organização das Nações
Unidas como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à
violência contra as mulheres. Ela foi criada para combater a violência doméstica e
familiar, garante punição com maior rigor dos agressores e cria mecanismos para
prevenir a violência e proteger a mulher agredida. Estão previstos cinco tipos de
violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da Penha: física,
psicológica, moral, sexual e patrimonial. Essas formas de agressão são complexas,
perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para
a mulher. Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve
ser denunciada. Violência Física :Entendida como qualquer conduta que ofenda a
integridade ou saúde corporal da mulher. Violência Psicológica considerada
qualquer conduta que: cause danos emocional e diminuição da autoestima;
prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou
controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.
7. DESENVOLVIMENTO
CAPITULO PRIMEIRO
O termo “violência doméstica” denota um fenômeno complexo, frequente,
e que na maioria das vezes o agressor é alguém do próprio convívio do
agredido, como por exemplo o marido, a esposa, o sogro ou até mesmo sogra
do mesmo, padrasto, namorado ou por parentesco natural pai, mãe, filhos,
irmãos etc. Qualquer ação ou conduta de familiares ou pessoas que vivem na
mesma casa, que causem sofrimento físico, sexual e psicológico a outrem
podendo levá-lo até a morte, constitui crimes e podem ter várias formas de
punição que variam de acordo com o gravame de agressão variando entre
conversão em trabalhos leves a ações penais públicas incondicionais.
As formas mais comuns de violência doméstica compreendem a lesão
corporal ou espancamento que compreende basicamente o uso de força com o
objetivo de magoar e ou deixar marcas evidentes. Sai comuns murros, tapas,
uso de objetos; ameaça, tentativa de homicídio, ou seja, agressão emocional
conjugada com a violência verbal, ás vezes é igual ou mais prejudicial que a
agressão física sendo muito bem representada pela rejeição, discriminação,
humilhação e desrespeito exagerados. Trata-se de uma agressão que não deixa
marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes profundas para
toda a vida.
Muitos casos de violência encontram-se associados ao consumo de álcool
e drogas, pois seu consumo pode tornar a pessoa mais irritável e agressiva
especialmente nas crises de abstinência. Nesses casos o agressor pode
apresentar, inclusive, um comportamento absolutamente normal e até mesmo
"amável" enquanto sóbrio, o que pode dificultar a decisão da parceiro em
denunciá-lo.
Referindo-se acerca dos motivos da agressão, muitos se referem às
discussões ligadas à convivência entre vítima e agressor (educação dos filhos;
limpeza e organização da casa; divergência quanto à distribuição das tarefas
domésticas) prevalecendo o lar como local de maior ocorrência. Os casos da
agressão não são necessariamente magoar o parceiro, mas sim em manter o
poder e controle sobre a vitima. O sentimento de posse, bem como a
impunidade, são fatores que generalizam a violência.
Já a “violência contra a mulher” é um termo que nasceu a partir do
movimento social feminista há pouco mais de 20 anos englobando em sua
contextualização situações diversas e considerada vergonhosamente como
prática comum nos relacionamentos amorosos.
Em geral, o homem intimida a mulher através da força física e das
ameaças de agressão aos filhos. As que dependem financeiramente de seus
companheiros ainda se veem reféns da ameaça de ver sua família passar por
privações, caso reajam às atitudes violentas do companheiro.