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Martin Luther King

Martin Luther King Jr. (1929-1968) foi um pastor batista e um dos principais


líderes negros na luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos.
Ativista político, Martin reivindicava salários dignos e mais postos de trabalho
para a população negra. Além disso, defendeu os direitos das mulheres e foi
contra a Guerra do Vietnã.

Biografia de Martin Luther King


Martin Luther King Jr. nasceu em Atlanta, no dia 15 de janeiro de 1929. Tanto
seu avô como seu pai eram pastores da igreja batista, e Martin resolveu seguir
por este caminho.

Formado em sociologia na "Morehouse College", em 1948, Martin Luther King


continuou seus estudos no Seminário Teológico Crozer, em 1951.
Posteriormente, em 1955, fez doutorado em Teologia Sistemática pela
Universidade de Boston. Ali, conheceria sua futura esposa, Coretta Scott King,
com quem teria quatro filhos.

Viveu durante sua infância e adolescência a política segregacionista que


imperava no estado de Atlanta. Por isso, desde o início de sua carreira, King foi
um ativista dentro do movimento negro que lutava pela igualdade civil entre
negros e brancos.

Após seus estudos teológicos, King serviu como pastor numa igreja em
Montgomery, no estado de Alabama. Integrou a "Associação Nacional para o
Progresso das Pessoas de Cor" (NAACP, na sigla em inglês).

King foi um dos líderes, em 1955, do boicote aos ônibus da cidade de


Montgomery. O ato de protesto começou em função do caso Rosa Parks,
mulher negra que foi presa ao negar-se a ceder seu lugar a um homem branco
no ônibus.
Morte de Martin Luther King
Martin Luther King Jr. foi morto no dia 4 de abril de 1968, em Memphis, quando
se preparava para mais uma marcha civil.

Ainda permanece a dúvida sobre a real autoria deste crime, posto que King era
odiado por grupos racistas espalhados pelo Sul dos Estados Unidos.

Discurso: Eu Tenho um Sonho


A manifestação civil mais importante promovida por King foi a "Marcha sobre
Washington", em 1963, que reuniu 250 mil pessoas. Além disso, ali estavam
personagens como Rosa Parks e a artista Josephine Baker.

Neste momento fez o célebre discurso "Eu tenho um sonho" (I Have a Dream):

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do


momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no
sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro


significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por
si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de


antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão
sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississípi, um estado deserto,


sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis
de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação
onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu
carácter.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, com os seus racistas


malignos, cujos lábios do governador atualmente pronunciam palavras de
recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e
moças negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes
brancos, e moças brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e
irmãs.

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