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Sobral
2021
TIAGO MACIEL MAGALHÃES
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4
3 CONCLUSÃO............................................................................................................9
4 REFERÊNCIAS........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
convívio por mais tempo com os agressores, as mulheres estão sofrendo abusos em
maior escala, a pandemia do novo coronavírus evidenciou uma outra pandemia
obscura, abusos de meninas e mulheres causada por quem deveria amar e
proteger, e isso desestabiliza emocionalmente a mulher lhe causando vários
transtornos psicológicos, interferindo diretamente em sua produtividade laboral, pois
limita as suas qualidades, sempre retraída e violentada em seu ambiente pessoal,
tornando praticamente impossível que a mulher se mantenha focada em seus
trabalhos e atribuições profissionais.
Dessa forma as instituições privadas ou públicas devem manter um
olhar especial para essas mulheres, pois esses fatores externos a empresa, de
violência doméstica, interfere em sua produtividade, e com responsabilidade as
empresas públicas e/ou privadas devem sim ser corresponsáveis em cuidar dessa
problemática, investindo na saúde mental das mulheres, desenvolvendo um setor de
apoio com psicólogos(as), assistentes sociais, para que haja um acompanhamento
e fortalecimento para que essas práticas abusivas sejam denunciadas, em uma
análise produtiva, de desempenho, de observação, pode-se identificar as mulheres
que mais necessitam de atenção nesse quesito, comitantemente a empresa deve ter
uma política de apoio, criação de canais para atendimento para encorajar as
mulheres a denunciar e reportar o problema para a empresa, através de palestras e
constante instigação com meios apropriados e técnicos, tais como mensagens de
apoio contra a violência, para que a mulher encontre apoio para seu problema,
incluindo na pauta do RH o tratar da violência contra a mulher é fato importante.
Paralelamente ao tratamento com a vítima ou possível vítima, há de
se trabalhar o consciente dos trabalhadores masculinos também, da mesma forma,
com um olhar atento e constantes mensagens, sejam com cartazes em locais do
cafezinho, do banheiro, no refeitório, levando para o ambiente corporativo essa
temática que ainda é um tabu na sociedade. Essa prática além de salvar vidas,
melhorará economicamente a empresa, que muito perde com a falta de
produtividade de mulheres vítimas.
Esse tabu de nossa sociedade, vem dos tempos antigos, remontam
estereótipos que foram introduzidos na sociedade ao longo dos séculos e nessa
estereotipização a mulher negra é a mais afetada por essa prática, misturando o
racismo a prática de violência contra a mulher. A imagem da mulher negra, nesse
mundo obscuro, diante de todo o contexto histórico de submissão, escravidão e
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servidão deixa a mulher negra mais vulnerável a esse tipo de prática, meio que essa
contextualização “autoriza“ a prática de violência contra as mulheres negras, que
sofrem abusos de todas as formas, por esses estereótipos criados e enraizados em
nossa sociedade, essa “cultura” que a mulher negra é pra servidão, é forte,
resistente, e sempre forma vítimas de abusos desde a época da escravidão, há
pouco mais de 100 anos atrás, ainda respinga nos dias de hoje. A doutora em
demografia da Unicamp (Universidade de Campinas) Jaqueline Romio, em suas
pesquisas, constatou que há diferenciação na prática da violência contra a mulher
pela sua raça, trazendo particularidades.
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS