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IGOR MITANI
LUÍS GUSTAVO
RAPHAELY CRISTINY
YASMIN WANDERLEY
SANTA ISABEL/SP
2023
IGOR MITANI
LUÍS GUSTAVO
RAPHAELY CRISTINY
YASMIN WANDERLEY
Santa Isabel/SP
2023
RESUMO
The academic project addresses the issue of violence against black women, focusing
on the challenges faced and the paths needed to promote social transformation. The
research seeks to understand the historical, social and cultural aspects that contribute
to the perpetuation of this violence, in addition to analyzing the impacts on the lives of
black women. Through interviews, data collection and literature review, it is intended
to identify effective coping strategies and public policies that can promote gender and
race equality, ensuring the safety and empowerment of black women. The project thus
seeks to contribute to raising awareness and building a more just and egalitarian
society.
1. Introdução
5. Considerações Finais
Referências
6
1. Introdução
Fonte: Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social. Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.
Analisando a série histórica dos primeiros semestres, observa-se uma redução
de 15,6% nos registros de estupro e estupro de vulnerável entre 2019 e 2020. Nos
anos subsequentes, ocorreram aumentos de 11,7% entre 2020 e 2021, seguido de
um aumento de 12,5% entre 2021 e 2022. Esses dados fortalecem a hipótese de que
a queda entre 2019 e 2020 pode ser atribuída às condições geradas pela pandemia
de Covid-19. Os registros de estupro e estupro de vulnerável foram particularmente
afetados pela pandemia, uma vez que esses casos exigem exames de corpo de delito
nas vítimas, momento em que são documentadas as lesões resultantes de atos ilegais
ou criminosos.
Durante o auge do isolamento social, a limitação no acesso às delegacias e
outros serviços de denúncia e proteção teve um impacto negativo na capacidade das
vítimas de relatarem os casos. Além disso, o acesso limitado às instituições escolares,
que desempenham um papel fundamental na detecção e notificação de possíveis
riscos enfrentados pelas crianças, que são as principais vítimas da violência sexual
no Brasil, agravou ainda mais a situação.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública:
“Há uma predominância de pessoas negras vítimas de estupro e estupro de
vulnerável: em 2021, elas representaram 52,2% do total de vítimas, sendo que
46,9% eram brancas, 0,5% amarelas e 0,4% indígenas. Em cerca de 79,6% dos
casos, o autor era conhecido da vítima. ”
Diante disso, as mulheres negras foram as que mais morreram durante a
pandemia por COVID-19. Muitas vezes por sua condição financeira ou cor. Como na
pandemia foi utilizado o método de isolamento social para reduzir a propagação do
vírus covid 19, muitas mulheres perderam o emprego por não poderem mais
comparecer ao local, degradando sua renda.
Também na pandemia, por terem que ficar isoladas em casa, os companheiros,
vizinhos e amigos puderam agredir a mulher com maior facilidade, pois sua
comunicação e denuncia estavam comprometidas, sendo por todos os modos de
violência, não apenas por agressão física. Mais de um terço dos estados do país não
divulga a raça das mulheres vítimas de violência. E, mesmo entre os que divulgam,
os dados apresentam falhas, já que, em boa parte, o campo aparece como “não
informada”.
Demais estudos ainda devem ser realizados para aprofundar o fenômeno,
entretanto, levanta-se a hipótese de que as autoridades policiais enquadram menos
os homicídios de mulheres negras enquanto feminicídio. Ou seja, mais mulheres
negras, mesmo sendo mortas pela condição de ser mulher, são incluídas na categoria
de homicídio doloso e não feminicídio, o que parece acontecer menos com as
mulheres brancas.
Nos primeiros seis meses do ano de 2022, foram mais de 29 mil vítimas de
estupro do sexo feminino. Os dados são ainda mais assustadores ao pensarmos na
baixa notificação às autoridades policiais dos crimes sexuais. Segundo o gráfico, o
índice de vítimas tem aumentado desde 2019 até 2022:
Fonte: Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social. Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.
De acordo com nossa pesquisa realizada por meio do Google forms, podemos
ver que 60% das pessoas que responderam possuem de 15 a 18 anos, 13,3% tem 19
a 24 anos, e o restante possui mais de 25 anos. Resumindo, a maior parte do
público são estudantes.
Como desejado, a maior parte das pessoas que responderam são mulheres,
sendo 75% do gênero feminino e 25% masculino, assim sendo de grande ajuda para
a nossa pesquisa:
Em relação a etnia/raça 55% das pessoas são brancas, 26,7% são pardas, 10%
são pretas e o restante indígenas e amarelos, com isso podemos afirmar as
informações sobre a violência contra as mulheres, principalmente adolescentes.
No caso de estado civil, 83,3% das pessoas são solteiras, 10% são casadas, e
o restante separados, divorciados ou viúvos, já que a maioria das respostas foram
feitas por jovens de 15 a 24 anos.
1.nunca sofreu (51,7%): A maioria das pessoas relatou que nunca sofreu
violência. Isso indica que uma parte significativa da amostra não foi exposta a esse
tipo de violência. 2 Apenas uma vez (11,7%): Cerca de 11,7% das pessoas
afirmaram ter experimentado violência apenas uma vez. Isso sugere que, embora
seja uma porcentagem menor, ainda existe um grupo de indivíduos que teve uma
única experiência de violência. 3. Várias vezes (8,3%): Uma parcela menor,
cerca de 8,3%, relatou ter sofrido violência várias vezes. Isso indica que um grupo
limitado de participantes enfrentou repetidas situações de violência. 4.
Algumas vezes (25%): Aproximadamente 25% das pessoas disseram que
sofreram violência algumas vezes. Isso mostra que um quarto da amostra enfrentou
a violência em várias ocasiões, mas não diariamente. 5. Diariamente
(Percentagem não especificada): É mencionado que o restante sofreu
violência diariamente, mas a porcentagem exata não é fornecida. Isso sugere que há
um grupo menor, mas importante, que infelizmente sofre com essa violência todos
os dias.
1.Não Sofri (51,7%): A maioria das pessoas (51,7%) relatou que não sofreu
violência. Isso indica que uma parcela significativa da amostra não experimentou
violência em nenhum dos locais mencionados. 2.Em Casa (13,3%): Cerca de 13,3%
das pessoas afirmaram ter sofrido violência em casa. Isso sugere que um grupo
considerável enfrentou situações de violência dentro de seu ambiente doméstico.
3.No Trabalho (8,3%): Uma parcela menor, aproximadamente 8,3%, relatou ter
sofrido violência no local de trabalho. Isso destaca a importância de considerar a
segurança e o bem-estar no ambiente de trabalho. 4.Na Rua (25%): Um quarto das
pessoas (25%) mencionou ter sofrido violência na rua. Isso indica que um grupo
considerável experimentou violência em espaços públicos ou ao ar livre. 5.Numa
festa (1,7%): Uma porcentagem relativamente baixa, apenas 1,7%, sofreu violência
em festas. Isso sugere que a violência em contextos sociais de entretenimento é
menos comum entre os participantes. 6.Na Escola (15%): Cerca de 15% Sofreram
algum tipo de violência dentro de suas escolas.
1.Não, nunca (80%): A grande maioria das pessoas (80%) relatou que nunca
sofreu violência por parte paternal. Isso indica que a maioria dos participantes não
enfrentou violência de seus pais. 2.Sim, uma vez (5%): Uma pequena porcentagem,
cerca de 5%, afirmou ter sofrido violência por parte paternal uma única vez. Isso
sugere que um grupo menor, mas significativo, teve uma experiência isolada de
violência por parte de um pai. 3.Sim, algumas vezes (11,7%): Cerca de 11,7% das
pessoas relataram ter sofrido violência por parte paternal algumas vezes. Isso indica
que um grupo considerável enfrentou episódios recorrentes de violência por parte de
um pai. 4.Sim, diariamente (Percentagem não especificada): Mencionou-se que o
restante sofreu violência diariamente, mas a porcentagem exata não foi fornecida. Isso
sugere que há um grupo menor, mas preocupante, que enfrenta violência paterna
diariamente.
1.Não, nunca (80%): A grande maioria das pessoas (80%) relatou que nunca
sofreu violência por parte paternal. Isso indica que a maioria dos participantes não
enfrentou violência de seus pais. 2.Sim, uma vez (5%): Uma pequena porcentagem,
cerca de 5%, afirmou ter sofrido violência por parte paternal uma única vez. Isso
sugere que um grupo menor, mas significativo, teve uma experiência isolada de
violência por parte de um pai. 3.Sim, algumas vezes (11,7%): Cerca de 11,7% das
pessoas relataram ter sofrido violência por parte paternal algumas vezes. Isso indica
que um grupo considerável enfrentou episódios recorrentes de violência por parte de
um pai. 4.Sim, diariamente (Percentagem não especificada): Mencionou-se que o
restante sofreu violência diariamente, mas a porcentagem exata não foi fornecida. Isso
sugere que há um grupo menor, mas preocupante, que enfrenta violência paterna
diariamente.
1.Não fui violentada (63,3%): A maioria esmagadora, representando 63,3%,
relatou não ter sido vítima de violência. Isso é um ponto positivo, já que a maioria dos
participantes não enfrentou violência. 2.Um estranho (1,7%): Uma porcentagem muito
pequena, cerca de 1,7%, afirmou ter sido violentada por um estranho. Isso sugere que
situações de violência por parte de estranhos são raras entre os participantes. 3.Um
chefe (3,3%): Cerca de 3,3% das pessoas mencionaram ter sido vítimas de violência
1.Não, nenhuma (48,3%): A maioria das pessoas, representando 48,3%, relatou que
não teve dificuldades em falar sobre esse assunto. Isso pode indicar que muitos se
sentem à vontade para discutir o tema. 2.Sim, um pouco (16,7%): Cerca de 16,7%
das pessoas mencionaram ter enfrentado um pouco de dificuldade ao falar sobre esse
assunto. Isso pode sugerir alguma hesitação inicial, mas ainda assim, a maioria
conseguiu abordar o assunto. 3.Sim, bastante (15%): Uma parcela menor, 15%,
relatou ter enfrentado bastante dificuldade para falar sobre o assunto. Isso indica que
um grupo significativo pode ter experimentado barreiras emocionais ou sociais ao
discutir o tema. 4.Nunca falei sobre (20%): Uma porcentagem considerável, 20%,
afirmou nunca ter falado sobre o assunto. Isso sugere que um quinto dos participantes
nunca abordou essa questão, o que pode ter implicações para o compartilhamento de
experiências e apoio mútuo.
4. Capítulo 3
Visão:
Um futuro onde todas as mulheres vivam livres de medo, capacitadas a alcançar seu
pleno potencial em sociedades verdadeiramente igualitárias.
Missão:
Trabalhamos incansavelmente para erradicar a violência contra a mulher,
oferecendo apoio abrangente, promovendo a conscientização e capacitando
mulheres a reivindicarem seus direitos e dignidade.
Valores:
1. Coragem: Abraçamos a coragem necessária para enfrentar a violência contra
a mulher, defendendo a justiça e a igualdade, mesmo diante de desafios
significativos.
2. Compaixão: Cultivamos empatia e compaixão, reconhecendo a importância
de oferecer apoio com sensibilidade às mulheres que enfrentam situações
difíceis.
3. Inovação: Buscamos constantemente soluções inovadoras para abordar e
prevenir a violência de gênero, adaptando-nos às necessidades evolutivas da
sociedade.
4. Transparência: Comprometemo-nos com a transparência em todas as nossas
ações, mantendo a confiança daqueles que apoiam nossa missão e
beneficiam-se de nossos serviços.
5. Resiliência: Demonstramos resiliência frente aos desafios, persistindo na
busca por um mundo livre de violência contra a mulher, mesmo diante de
obstáculos persistentes.
Fraquezas:
1. Tamanho da Amostra Limitado; Embora a pesquisa quantitativa seja
mencionada, parece que o tamanho da amostra é limitado, especialmente
considerando a variedade de experiências na sociedade.
2. Dados Desatualizados; Não há indicação de dados atualizados, com as
informações mais recentes datando do primeiro semestre de 2022. A violência
é um problema em evolução. Incorporar dados mais recentes poderia fortalecer
a pesquisa.
Oportunidades:
1.Contribuição para Conscientização; este trabalho oferece uma oportunidade
de contribuir para aumentar a conscientização sobre a violência contra as
mulheres e promover a igualdade de gênero.
2.Sugestões para Medidas Práticas; O objetivo deste estudo é apresentar
medidas que possam contribuir para o empoderamento e segurança das
mulheres, com potencial para moldar políticas.
Desafios:
1. Natureza Sensível do Tópico; lidar com um tópico tão sensível requer
cuidado para evitar qualquer trauma potencial ou interpretações equivocadas.
2. Limitações na Notificação; os resultados destacam várias pessoas que são
relutantes ou incapazes de relatar casos de violência, apontando as
dificuldades em obter informações precisas.
Resiliência: Demonstramos resiliência frente aos desafios, persistindo na
busca por um mundo livre de violência contra a mulher, mesmo diante de
obstáculos persistentes.
6. Considerações Finais
https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/07/10-anuario-2022-
feminicidios-caem-mas-outras-formas-de-violencia-contra-meninas-e-mulheres-
crescem-em-2021.pdf
Acesso em 19/06/2023.
https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2020/09/16/mulheres-negras-sao-
as-principais-vitimas-de-homicidios-ja-as-brancas-compoem-quase-metade-dos-
casos-de-lesao-corporal-e-estupro.ghtml
Acesso em 19/06/2023.
https://www.camara.leg.br/noticias/832964-mulheres-negras-sao-maioria-das-
vitimas-de-feminicidio-e-as-que-mais-sofrem-com-desigualdade-social/
Acesso dia 19/06/2023.
https://www.institutomariellefranco.org/
Acesso dia 29/06/2023