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INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS
Natal
Junho 2020
DAYANNA CRISTINA S. MARTINS
DANIELLE DA SILVA T. COSTA
JUCILENE SANTOS DE MACEDO
LUANNA LARISSA CÂMARA O. PEREIRA
LUZIVANIA SANTOS DE ANDRADE
VITÓRIA VIEIRA L. ABRANTES
NATAL
Junho de 2020
SUMÁRIO
1 Apresentação............................................................................................................4
3 Fundamentação teórica....................................................................................6
3.1 Patriarcalismo...................................................................................................6
3.2 Identidade de gênero..........................................................................................8
4 Metodologia............................................................................................................10
5 Referências.............................................................................................................11
Segundo a Lei Maria da Penha, em seu artigo 35, inciso V, determina a criação e
promoção de centros de educação e de reabilitação para os agressores, entendendo que,
por meio da reflexão e do diálogo, é possível desmontar o ideário machista que muitos
carregam desde a infância e, dessa forma, servir de instrumento para diminuir a violência
contra as mulheres.
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2.1. PATRIARCALISMO
de poder, obriga outrem à realização de práticas sexuais contra a vontade, por meio da
força física, da influência psicológica (intimidação, aliciamento, sedução), ou do uso de
armas ou drogas; a violência patrimonial que configura qualquer ação de retenção,
subtração, destruição total ou parcial de seus objetos pessoais, instrumentos de trabalho,
documentos, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a
satisfazer suas necessidades e a violência moral, entendida como qualquer conduta que
configure calúnia, difamação ou injúria (BRASIL, 2006).
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3. METODOLOGIA
A metodologia utilizada nesse projeto foi investigação ação participante, por meio
dos instrumentos de entrevista semi-estruturada e consulta de trabalhos bibliográficos, e
grupos reflexivos.
A investigação ação participante, enquanto processo de investigação, e produção
de conhecimentos, e a intervenção social, busca sempre produzir alguma transformação
em determinados aspectos da realidade concreta, pesquisando os fenômenos e/ou
problemas para, somente, depois agir sobre eles. (ROSSI, PASSOS,2014)
A entrevista foi realizada via chamada de vídeo pelo aplicativo WhatsApp, com a
Psicóloga do centro de referência a mulher Elizabeth Nasser. Identificamos uma procura,
por atendimentos psicossociais para os agressores por parte das mulheres agredidas.
Através dessa demanda, foi pensando em um projeto que, articulado com o Ministério
Público do Rio Grande do Norte, pudesse proporcionar aos agressores reflexões sobre
seus modos de agir.
No primeiro momento seria verificada necessidades socioassistenciais e
atendimento psicológico, feita então uma anamnese, para identificar possíveis
dificuldades e problemas que possam interferir a participação no grupo. Seguindo dos
encontros, onde seriam produzidas reflexões com os objetivos, de promover a
desmistificação de alguns papéis impostos a ele, enquanto homem, no sentido de
problematizar e desnaturalizar a violência.
A metodologia de grupos reflexivos, consiste em um trabalho com grupos, cujo
objetivo é promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos. Aprender
em grupo significa uma leitura crítica da realidade, uma atitude investigadora, uma
abertura para as dúvidas e para as novas inquietações. (PICHON-RIVIERE, 2005).
O trabalho de grupos reflexivos com homens agressores é reconhecido como um
método eficaz para coibir, prevenir e reduzir a reincidência da violência doméstica contra
a mulher, sendo esta uma prática regularmente adotada em alguns Juizados do Poder
Judiciário.
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4. REFERÊNCIAS:
SCOTT, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação &
Realidade, 20, 71-99.
SOUZA, Ildérica de Castro, COSTA, Jackeline Leite, Projeto reflexivo para homens;
por uma atitude de paz, Ministério Público do Rio Grande do Norte, Natal,2011.
Disponível em: <http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/porumaatitudedepaz.pdf >
Acesso em: 05 jun. 2020
VASCONCELOS, Cristina Silvana da Silva, CAVALCANTE, Lília Iêda Chaves.
Caracterização, reincidência e percepções de homens autores de violência contra a
mulher sobre grupos reflexivos. Psicol. Soc. vol. 31, Belo Horizonte, 2019, Epub, Nov.
04, 2019. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822019000100225&lang=pt >. Acesso em: 31 de maio de 2020.
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Intervenções psicossociais
Entrevista