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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
SÃO LUIS
2022
ABIGAIL DOS SANTOS DE CARVALHO
FRANCISCA CLAUDECIA ROCHA DA SILVA
JACILENE GARRIDO DA SILVA
JOSENILDE BRAGA ARAUJO
JOSICLEIA SILVA PEREIRA
MÔNICA MARIA ARAUJO DE OLIVEIRA
SÃO LUIS
2022
SUMÁRIO
1 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................................3
2 OBJETIVOS...........................................................................................................................................5
2.1 Objetivo Geral..............................................................................................................................5
2.2 Objetivos específicos....................................................................................................................5
3 METODOLOGIA...................................................................................................................................5
4 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................................6
4.1 Violência doméstica contra mulher..............................................................................................6
4.2 Assistência de enfermagem em caso de violência doméstica contra mulher...............................9
5 CRONOGRAMA.................................................................................................................................11
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................12
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1 JUSTIFICATIVA
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 REFERENCIAL TEÓRICO
A violência contra o ser humano pode estar presente na vida da maioria das
pessoas, em todas as idades, em graus variados, sem distinção de sexo, raça,
cultura, credo e classe social. É considerada como um dos eventos bioéticos de
maior relevância, pois, além dos danos físicos e psicológicos que ocasiona,
necessita de um grande número de ações para a sua prevenção e tratamento
(GARCIA et al., 2013).
Entre os tipos, encontra-se a violência de gênero, também chamada de
violência contra a mulher, por se fundamentar em relações diferentes de poder entre
os sexos, nas quais a mulher mais comumente encontrase em uma situação de
subordinação. Cerca de 20% a 50% destas em todo o mundo já sofreram algum tipo
de agressão, seja ela física e/ou sexual, sendo cometida principalmente pelos seus
parceiros ou companheiros em algum momento de suas vidas (AGUIAR et al.,
2013).
A violência de gênero acontece em praticamente todos os países com os
mais diversos regimes políticos e econômicos. Com isso, se desperta o interesse e a
necessidade de debate, bem como a elaboração de reflexões sobre o tema. Isso é
fruto principalmente do trabalho realizado pelos pesquisadores nas últimas décadas
para denunciar e transformar em relações democráticas os conflitos existentes
historicamente entre homens e mulheres (AGUIAR et al., 2013).
A violência contra a mulher é um ato desumano e cruel, consiste em qualquer
ação que fere sua integridade física, sexual e psicológica, incluindo ameaças. Dentre
as formas de violência contra mulher, destaca-se a violência doméstica que é
cometida, muitas vezes, pelo cônjuge, parente ou pessoas que convive com a vítima
(SCHRAIBER et al., 2018).
O contexto histórico de violência contra a mulher é resultado de uma relação
de hierarquia de poder, em que a mulher é vista como submissa, muito em virtude
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que em 85,5% dos casos de violência física feminina os agressores são os parceiros
e 70% dos crimes contra a mulher ocorrem dentro de casa. Um estudo realizado
com dados epidemiológicos de 2009 a 2014 concluiu que o aumento da violência
doméstica feminina ocorreu mais expressivamente no Sul, Centro Oeste e Sudeste
(RENDE et al., 2021).
Os dados mensais de feminicídios no Brasil entre 2019 e 2021 indicam que
houve um aumento dos casos entre os meses de fevereiro e maio de 2020, quando
houve maior restrição nas medidas de isolamento social pelo qual as mulheres
tiverem que passar mais tempo com seus conjugues e ficaram mais vulneráveis a
diversos tipos de violência. Em 2021, a tendência de casos seguiu muito próxima
àquela verificada no ano anterior à pandemia, com média mensal de 110
feminicídios (Figura 1).
Fonte: Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social; Fórum Brasileiro de
Segurança Pública
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5 CRONOGRAMA
Inicialização do X
projeto
Escolha da X
ferramenta
Inicialização da X
Justificativa
Decisão do nome X X X X
do Projeto,
Referencial teórico
Produção, revisão e X X
redação final
Defesa X
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REFERÊNCIAS
CORDEIRO, C.C., SANTOS, R.M.; GOMES, N.P.; MELO, D.S.; MOTA, R.S.;
COUTO, T.M. Formação profissional e notificação da violência contra a mulher.
Revista Baiana de Enfermagem, v.29, n.3, p.209-217, 2015.
COSTA, D.F.; GOMES, V.O.; OLIVEIRA, D.C.; GOMES, G.C.; FONSECA, A.D.
Aspectos Eticos no cuidado de Enfermagem as Vitímas de Violência Doméstica.
Texto Contexto Enferm, 2017.
GARCIA MV, RIBEIRO LA, JORGE MT, PEREIRA GR, RESENDE AP.
Caracterização dos casos de violência contra a mulher atendidos em três serviços
na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Cad. saúde pública, v.24, n.11,
p:2551-63.
SCHRAIBER LB, OLIVEIRA AFPL, COUTO MT, HANADA H, KISS LB, DURAND
JG, et al. Violência contra mulheres entre usuárias de serviços públicos de saúde da
Grande São Paulo. Rev. Saúde Pública, v. 41, n.3, p: 359-67, 2007.
VIEIRA EM, PERDONA GCS, ALMEIDA AM, NAKANO AMS, SANTOS MA,
DALTOSO D, et al.. Conhecimento e atitudes dos profissionais de saúde em relação
à violência de gênero.Rev. bras.epidemiol, v.12, n4, p: 566-77, 2007.