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ORIENTADOR
Salvador – BA
Novembro de 2023
AUMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER NO PERÍODO DA
PANDEMIA DO COVID-19 E A ATUAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO
RESUMO
A violência contra as mulheres, que já era um problema social antes da pandemia de COVID-
19, agravou-se durante o confinamento obrigatório. Essa violação de direitos humanos
abrange diversas dimensões, indo desde agressões físicas até impactos na saúde mental. É
imperioso a atuação do estado na formulação de políticas públicas eficazes que venham a
combater essa violência de gênero. O presente artigo tem como objetivo central analisar os
fatores que contribuíram para o aumento dos casos de violência contra a mulher durante a
pandemia de COVID-19 e avaliar a atuação do estado no combate a esse problema. A
metodologia utilizada foi uma revisão teórica de livros e artigos científicos, utilizando a base
de dados disponível no Google Acadêmico. Esse processo contribuiu para a formação de uma
base sólida de conhecimento, permitindo a elaboração de uma análise crítica e sistemática do
problema. Assim, espera-se construir um fundamento teórico que poderá contribuir na criação
de políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida das mulheres no Brasil.
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Graduanda em Tecnólogo em Segurança Pública pela UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail:
elijocicarvalho@outlook.com
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Professor orientador – Universidade Estácio de Sá. E-mail: george.toledo@live.estacio.br
ABSTRACT
The escalation of violence against women, already a social issue before the COVID-19
pandemic, worsened during mandatory lockdowns. This violation of human rights
encompasses various dimensions, ranging from physical assaults to impacts on mental health.
The state's intervention in formulating effective public policies to combat gender-based
violence is imperative. This article aims to analyze the factors contributing to the increase in
cases of violence against women during the COVID-19 pandemic and evaluate the state's role
in addressing this issue. The methodology employed involved a theoretical review of books
and scientific articles, utilizing the Google Scholar database. This process contributed to the
establishment of a robust knowledge base, allowing for a critical and systematic analysis of
the problem. Thus, the goal is to construct a theoretical foundation that can contribute to the
creation of public policies aimed at improving the quality of life for women in Brazil.
1. INTRODUÇÃO
estresse provocado pela incerteza econômica, o medo do contágio e o isolamento social, muitos
agressores encontraram na violência uma forma de descarregar suas frustrações, resultando em
uma escalada de abusos domésticos.
Além disso, o isolamento social dificultou o acesso das vítimas aos recursos de apoio,
como abrigos e redes de apoio, tornando-as ainda mais vulneráveis. As mulheres muitas vezes
ficaram presas em situações de abuso, sem poder buscar ajuda ou denunciar seus agressores.
Com as medidas de isolamento, as vítimas de violência muitas vezes se viram limitadas
em sua capacidade de buscar ajuda ou apoio fora de casa. O agressor, geralmente alguém com
quem a vítima convive, ao monitorar seu movimento e restringir sua liberdade, cria dificuldades
para que ela escape da situação de abuso. Além disso, com a família inteira em casa devido ao
isolamento, as vítimas muitas vezes enfrentavam a falta de privacidade necessária para buscar
ajuda ou conversar com alguém sobre a violência que estavam sofrendo. Isso limitou sua
capacidade de compartilhar suas experiências com outras pessoas e de buscar orientação.
A pandemia do novo coronavírus representou um desafio significativo para o Brasil,
sobretudo devido às desigualdades preexistentes, uma vez que as regiões mais desenvolvidas
foram atingidas, sendo o impacto ainda mais acentuado nos estados menos prósperos. (Kerr et al.,
2020).
Diante dessa perspectiva, é essencial reconhecer a função central do Estado na formulação
e execução de políticas públicas voltadas para a proteção das mulheres. Nesse sentido, torna-se
imperativo que o Estado aporte recursos substanciais nas áreas da educação, segurança e
cidadania. Tais investimentos devem visar a promoção de melhorias nas condições de vida e
saúde das mulheres ao longo de todas as fases de seu ciclo de vida.
Ademais, as políticas públicas desempenham um papel crucial na criação de um ambiente
seguro, na promoção da igualdade de gênero e na redução da violência contra a mulher. A
abordagem abrangente e colaborativa entre governo, sociedade civil e setor privado é essencial
para enfrentar esse desafio complexo.
O objetivo desta pesquisa é examinar os fatores que contribuíram para o aumento dos
casos de violência contra a mulher durante a pandemia de COVID-19, ao mesmo tempo que se
avaliou a intervenção do Estado no combate a esse problema. Dessa forma, busca-se desenvolver
um embasamento teórico que poderá apoiar a elaboração de políticas públicas destinadas a
aprimorar a qualidade de vida das mulheres no cenário brasileiro.
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Este artigo conduz uma análise qualitativa de caráter descritivo, embasada em fontes
bibliográficas. A abordagem metodológica adotada consistiu em realizar uma revisão teórica de
livros e artigos científicos, utilizando a base de dados disponível no Google Acadêmico. O foco
dessa revisão foi direcionado para a temática da violência contra a mulher no contexto da
pandemia de COVID-19, explorando também a intervenção do Estado na mitigação dessa
violação dos Direitos Humanos.
Destaca-se que a pesquisa envolveu uma análise crítica e sistemática da literatura
existente sobre o tema, buscando compreender as teorias, conceitos e abordagens previamente
explorados em outros estudos. A revisão teórica permitiu a contextualização do problema,
oferecendo uma base sólida para a construção de conhecimento, identificação de lacunas e
aprofundamento no entendimento do assunto em questão.
percepção tem sido historicamente utilizada para justificar desigualdades sociais e políticas,
alimentando uma dinâmica de dominação-exploração, com a supremacia masculina no centro
dessa relação.
Destaca-se que a violência contra as mulheres representa uma preocupação alarmante,
intrinsecamente ligada à responsabilidade do Estado em assegurar os direitos fundamentais das
mulheres. Essa incumbência estatal inclui a garantia do mínimo existencial, a fim de proporcionar
proteção a tais formas de violência e assegurar que a justiça seja efetivamente aplicada às vítimas
de injustiças.
Reconhecida como uma violação dos Direitos Humanos, a violência contra as mulheres
traz implicações políticas, econômicas, sociais, psicológicas e culturais, o que demanda a
construção de estratégias que tenham como horizonte o fortalecimento da cidadania feminina.
Nessa direção, é fundamental destacar a centralidade do papel do Estado, com a participação da
sociedade civil, no processo de construção de políticas públicas voltadas para sua prevenção e
superação (Carvalho, 2021).
Nesse contexto, verifica-se que a pandemia do COVID-19 agravou essa violação dos
Direitos Humanos, devido a criação de um ambiente propício para o aumento dos casos de
violência doméstica.
A caracterização como pandemia foi feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em
11 de março de 2020, indicando que a doença se espalhou de forma extensa, afetando múltiplos
países e continentes. O termo "pandemia" refere-se à disseminação global de uma nova doença,
muitas vezes com impactos significativos na saúde pública, economia e sociedade.
No Brasil, a declaração formal do surto pandêmico da COVID-19 foi oficializada em 7 de
fevereiro de 2020, quando entrou em vigor a Lei n.º 13.979/2020, estabelecendo medidas para
enfrentar a emergência de saúde pública de alcance internacional causada pelo coronavírus
(BRASIL, 2020).
A pandemia do COVID-19 teve repercussões profundas em diversos aspectos. Na saúde,
sobrecarregou sistemas de saúde em todo o mundo, exigindo respostas rápidas e adaptáveis para
enfrentar a alta demanda por cuidados médicos. No âmbito social, as medidas de distanciamento
social, lockdowns e restrições de deslocamento alteraram drasticamente o modo de vida das
pessoas.
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registros de lesões corporais intencionais, 66.348 casos de abuso sexual, e um acréscimo de cerca
de 7,1% nos casos de feminicídio.
No contexto de distanciamento social, é possível inferir que essas situações se
intensificam devido ao convívio constante com parceiros e familiares dentro de casa, amplia-se a
possibilidade de ocorrência de discussões, brigas e atos violentos, considerando período de
instabilidade emocional e econômica. Ademais, à medida que as mulheres se mantêm reclusas e
isoladas no mesmo ambiente que seus agressores, possuem menores possibilidades de se
distanciar do domicílio ou de solicitar ajuda frente à situação de violência. (Ferreira et al, 2020).
Outrossim, além das responsabilidades do trabalho remunerado, muitas mulheres
enfrentaram o acúmulo de tarefas domésticas e o cuidado prolongado de filhos, idosos e animais
de estimação. Isso ocorreu devido à ausência ou limitação no acesso às instalações públicas de
educação, lazer e convívio social, como escolas infantis e centros de vivência, ou devido à
impossibilidade de contar com assistência profissional externa. As expectativas sociais que
atribuem predominantemente às mulheres as responsabilidades do trabalho reprodutivo e de
cuidado gerou sobrecargas significativas, intensificando os conflitos dentro do ambiente
doméstico, especialmente durante períodos prolongados de permanência em casa. (Schabbach,
2022).
Possivelmente, em tempos de COVID-19, as características de uma cultura que valoriza
predominantemente o trabalho produtivo dos homens em detrimento do trabalho reprodutivo das
mulheres tornam-se mais evidentes. A divisão sexual do trabalho exerce o poder de hierarquizar
tarefas, espaços e aspirações: para os homens, o domínio público, carregando consigo
implicações significativas em termos de poder pessoal e econômico; enquanto para as mulheres,
o âmbito privado, onde as atividades relacionadas ao cuidado das pessoas e à preservação da vida
simbolizam a inferioridade e a subordinação (Ferreira et al, 2020).
Dessa observação, conclui-se que compartilhar o espaço doméstico e participar
ativamente das atividades domésticas representam, para o homem, a possível perda da autoridade
e masculinidade associadas à sua concepção do trabalho doméstico. Isso se deve ao fato de que
tal trabalho é frequentemente invisível e não remunerado, sendo socialmente desvalorizado. Além
de enfrentarem o isolamento e a perda da liberdade, os homens se veem imersos, durante a
pandemia, em um cenário de responsabilidades para as quais não foram previamente instruídos
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Segundo Farah (2021), pode-se definir Política Pública como “um curso de ação,
escolhido pelo Estado, com o objetivo de resolver um problema público. Tal curso de ação é
integrado por ações do Estado – e de atores não-governamentais - derivadas da autoridade
legítima do Estado, com poder de se impor à sociedade. O curso de ação escolhido é influenciado
por ideias e valores, por uma interpretação do problema e pela disputa entre diferentes atores e
grupos e se baseia em conhecimento técnico e em outras formas de saber.”
Políticas públicas referem-se a projetos, ações e programas implementados por um
governo para abordar problemas e atender às necessidades da sociedade. Essas políticas são
geralmente desenvolvidas com o objetivo de promover o bem-estar público, reduzir iniquidades,
resolver questões sociais, econômicas ou ambientais, e alcançar objetivos específicos que são
considerados importantes para o interesse coletivo.
A expressão “políticas públicas” tem sido usada, em profusão, para se referir a um certo
tipo de ação estatal eficaz para promover e garantir quaisquer direitos e, no limite, um remédio
capaz de resolver todas (ou quase todas) as demandas da sociedade. As políticas públicas têm
sido relacionadas quase que exclusivamente aos direitos sociais, já que os direitos individuais
teriam a qualidade de serem garantidos diretamente pela lei, sem necessidade de recursos
públicos direcionados à sua promoção. (Mastrodi, 2019).
Em 20 de dezembro de 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a
Declaração sobre a Eliminação da Violência Contra as Mulheres por meio da resolução 48/104.
Nessa declaração, são destacadas as aspirações das mulheres pela conquista da igualdade nos
âmbitos social, jurídico, político e econômico, bem como pela garantia da preservação de seus
direitos, tanto nacionais quanto internacionais, na sociedade. (Lopes, 2022).
A Convenção de Belém do Pará (1994), firmada no âmbito do sistema interamericano de
direitos humanos, representa o primeiro tratado internacional de direitos humanos dedicado à
proteção da mulher. Ela reconhece que a violência doméstica, seja em âmbito público ou privado,
constitui um problema que afeta a sociedade como um todo, visando a prevenção, erradicação e
punição daqueles que violam os direitos humanos da mulher. (Yasmin, 2023).
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contra crianças, adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência durante a emergência de
saúde pública de importância internacional relacionada ao coronavírus. (Brasil, 2020).
Por outro lado, verificou-se que os governos estaduais realizaram iniciativas e ações para
conter o aumento da violência doméstica e dos casos de feminicídios no período da pandemia.
De maneira geral, os governos estaduais comunicaram a continuidade dos serviços de
assistência às mulheres em situação de violência, frequentemente com adaptações para garantir a
proteção contra a contaminação pelo novo coronavírus. Desde o início das medidas de isolamento
social, observou-se a ênfase dos gestores em destacar que os serviços de combate à violência
doméstica são considerados essenciais (Stuker, 2020).
Abordagens para empregar as tecnologias de informação e comunicação a fim de
simplificar o acesso das mulheres em situação de isolamento aos serviços de atendimento e à
polícia foram encorajadas e implementadas em praticamente todos os estados. Isso possibilitou
que denúncias e registros de ocorrência fossem iniciados por meio do preenchimento de
formulários em casa, envio de mensagens, além de chamadas telefônicas. (Stuker, 2020).
Diante disso, verificou-se que os estados implementaram diversas ações para lidar com a
problemática, no entanto, é importante ressaltar que muitas dessas medidas são consideradas
paliativas, ou seja, oferecem alívio temporário, mas não são abrangentes o bastante para uma
abordagem adequada e eficaz no enfrentamento dessas formas de violência. Há uma necessidade
premente de estratégias mais abrangentes e de longo prazo para lidar de maneira efetiva com o
desafio complexo representado por tais violências.
Visando a implementação de iniciativas mais robustas em esfera local, seja em nível
estadual ou municipal, reconhecemos a necessidade crucial de aumentar o aporte financeiro por
parte do governo federal para as políticas públicas voltadas à prevenção e combate da violência
contra as mulheres. Esta expansão orçamentária é fundamental para fortalecer e ampliar os
recursos destinados a programas, serviços e estratégias que visam efetivamente abordar e
solucionar o problema da violência de gênero. A alocação de recursos adequados é essencial para
garantir uma resposta abrangente e sustentável diante dessa questão complexa, permitindo a
implementação eficaz de medidas que promovam a segurança e o bem-estar das mulheres
brasileiras.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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