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CABO FRIO
2023
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CABO FRIO
2023
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2.DESENVOLVIMENTO................................................................................4,5,6
3.CONCLUSÃO...................................................................................................6
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................6
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(Resenha Crítica)
Nota-se que as desigualdades existentes entre homens e mulheres, são vistas desde
a infância, onde especialmente na divisão de papéis, a mulher é atribuída a atividade
familiar, como cuidar da casa e dos filhos e o homem o “trabalhador”, provedor, dando
margem para que alguns se sintam no direito de ser obedecido, colocando a mulher
como submissa.
Aborda-se na introdução, políticas criadas para minimizar essa violência tão rotineira,
como por exemplo: a Lei nº 11.340/06 (Maria da Penha) e a Secretaria de Políticas
para as mulheres, outrossim, destaca-se a saúde e o seu papel na avaliação e
acolhimento de mulheres vítimas de violência.
Esta lei, além de definir e tipificar as formas de violência contra as mulheres (física,
psicológica, sexual, patrimonial e moral), também prevê a criação de serviços
especializados, como os que integram a Rede de Enfrentamento à Violência contra a
Mulher, compostos por instituições de segurança pública, justiça, saúde, e da
assistência social.
No que tange a saúde, a violência contra a mulher é tida como problema de saúde
pública, por atingir mulheres de diversas esferas sociais e por esta situação traduzir,
muitas vezes, problemas de saúde capazes de interferir na qualidade de vida dessas
mulheres, frente a isto, o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) é orientar e
capacitar os seus servidores para que a vítima possa falar de uma maneira privada
sobre o ocorrido, não havendo qualquer julgamento por parte do(a) profissional. Além
disso, o SUS deve atender as mulheres observando o contexto sociocultural,
buscando respeitá-las em suas singularidades, sem qualquer tipo de discriminação
(Ministério da Saúde, 2004; Ferrante, 2008).
Isto posto, esse estudo teve como objetivo investigar as concepções e práticas dos
profissionais de saúde acerca da VCM, buscando problematizar as práticas e as
políticas públicas de enfrentamento desse fenômeno.
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Foi destacado que para participarem do estudo, tendo como critério de inclusão, as
participantes precisavam ser da área da saúde pública. As autoras promoveram
entrevistas individuais com aproximadamente 1h de duração. Os assuntos abordados
foram, tempo de profissão, atuação profissional, percepção e experiências com
mulheres vítimas de violência.
Diante disto, cabe salientar que ainda há muita falha no sistema perante a situações
como a citada acima. Portanto, para que os profissionais da área de saúde
reconheçam a violência e cuidem das mesmas com efetividade, é necessário um
maior investimento e atenção à capacitação dos profissionais, visto que é fundamental
para a efetivação do diagnóstico, assim como desenvolver um trabalho efetivo. A
capacitação favorece o desenvolvimento de estratégias para o auxílio das mulheres
em situações de violência.
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Boris, G. D. J. B., Moreira, V., & Venâncio, N. (2011). O estigma da violência sofrida
por mulheres na relação com seus parceiros íntimos. Psicologia & Sociedade, 23(2),
398-406. doi:10.1590/S0102-71822011000200021
Saliba, O., Garbin, C. A. S., Garbin, A. J. I., & Dossi, A. P. (2007) Responsabilidade
do profissional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Revista
de Saúde Pública, 41(3), 472-477. doi:10.1590/S0034-89102007000300021