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ANANINDEUA
2023
LIDIANE BRITO SILVA RA: 2009735
ANANINDEUA
2023
Resumo
Abstract
Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as informações fornecidas pelo(a) autor(a).
LIDIANE BRITO SILVA
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___ Prof.
Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___ Prof.
Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___ Prof.
Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
Sumário
Introdução ___________________________________________________7
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CAPÍTULO 1: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA AS MULHERES
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Além da agressão física, a violência doméstica pode incluir a violência
psicológica, verbal, sexual, patrimonial e moral. A violência psicológica envolve
a humilhação, o constrangimento, a ameaça, o isolamento e o controle
emocional por parte do agressor. Já a violência verbal abrange insultos,
xingamentos e palavras que buscam diminuir a autoestima da vítima.
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Portanto, conhecer e compreender as diferentes formas de violência
doméstica é essencial para que o assistente social possa oferecer um suporte
adequado às mulheres em situação de vulnerabilidade. Ao trabalhar em
conjunto com outros profissionais e instituições, é possível promover a
conscientização, a prevenção e a intervenção necessárias para combater a
violência doméstica e garantir o bem-estar das vítimas.
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sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do
empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da
contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros
tipos de intervenção mais além da caridade e repressão”.
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A Lei do Feminicídio, foi incluído no Código Penal entre os tipos de homicídio
qualificado, definido como o assassinato de mulheres por razões da condição de
sexo feminino, quando o crime envolve violência doméstica e familiar, ou
menosprezo e discriminação contra a condição de mulher. O crime foi, assim
adicionado ao rol dos crimes hediondos, tal qual, estupro, genocídio e latrocínio.
A pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos
O conceito de feminicídio foi utilizado pela primeira vez por Diana Russel
em 1976, diante do Tribunal Internacional Sobre Crimes Contra as Mulheres,
que aconteceu em Bruxelas, para caracterizar o assassinato de mulheres pelo
fato de serem mulheres, definindo-o como uma forma de terrorismo sexual ou
genocídio.
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está enraizado em normas sociais, valores culturais e estruturas sociais que
continuam a perpetuar a desigualdade e a violência baseada no gênero.
Apesar dos avanços nas lutas feministas ao longo dos anos, como o direito ao
voto, acesso à educação e ao mercado de trabalho, a igualdade de gênero ainda
não foi alcançada em sua plenitude. No âmbito doméstico, o poder patriarcal
pode se manifestar no controle sobre as decisões, na divisão desigual do
trabalho doméstico e no uso da violência como forma de controle e subjugação
das mulheres.
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No âmbito da família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o
agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de
coabitação (Lei 11.340/2006). A violência doméstica contra a mulher
compreende ainda:
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1.1.5 A violência patrimonial
1.1.7Cárcere Privado
Desde que a Lei Maria da Penha entrou em vigor, há sete anos, 350 mil
medidas protetivas foram emitidas. Uma média de 50 mil por ano. Mesmo assim,
nesse período, a cada uma hora e meia uma mulher foi assassinada pelo marido
ou pelo companheiro.
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Por causa dos números levantados por uma comissão parlamentar de
inquérito, dois projetos de lei já foram aprovados pelo Senado, mas ainda faltam
ser discutidos na Câmara. Eles pedem a qualificação como tortura em casos de
cárcere privado da mulher e a exigência da prisão preventiva quando o agressor
não cumprir a medida protetiva.
Outro grande problema que nós encontramos na maioria dos estados são
os institutos médicos legais que funcionam precariamente. Uma mulher que
precisa fazer corpo de delito e não encontra no IML condições para colher as
provas, isso compromete os processos e compromete a apuração e condenação
do agressor, diz a senadora do PT-ES Ana Rita Esgario.
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Gráfico 1: Nº de Vítimas Mulheres pela Lei Maria da Penha – jan a
dez/2020 e 2021
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Em novembro de 2020 o Interior registrou o número máximo de
ocorrências (983 casos). Na capital, este ápice de casos foi observado em
janeiro do mesmo ano (752 casos), enquanto que na RMF, este ápice
também ocorreu em janeiro (312 casos).
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495 deles feminicídios. Um caso de feminicídio foi monitorado a cada 24h.
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Em 2020 o país teve 3.913 homicídios de mulheres, dos
quais 1.350 foram registrados como feminicídios, média de
34,5% do total de assassinatos.
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Fonte: Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social; Observatório
de Análise Criminal / NAT / MPAC; Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises
Criminais – COINE/RN; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Fórum Brasileiro de
Segurança Pública
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Fonte: Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social; Observatório de
Análise Criminal / NAT /
Fonte: Análise produzida a partir dos microdados dos registros policiais e das
Secretarias estaduais de
Segurança
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Pública e/ou Defesa Social. Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2020
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Fonte: Análise produzida a partir dos microdados dos registros policiais e das
Secretarias estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social. Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, 2020
• 25 a 34 anos (28,6%)
• 35 a 44 anos (24,4%)
• 45 a 59 anos (18,8%)
• 60 anos ou mais
(14,1%) Violência por cor:
• Preta (28,3%)
• Parda (24,6%)
• Branca (23,5%)
• Separada/Divorciada
(35%)
• Solteira (30,7%)
• Viúva (17,1%)
• Casada (16,8%)
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CAPÍTULO 2: ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
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está à frente inclusive de problemas como o câncer de mama e a AIDS. Trata-
se de um fenômeno democrático que atinge mulheres em todo o mundo e em
todas as esferas sociais e, apesar de ser um fenômeno muito antigo, atualmente
vem sendo problematizado e amplamente discutido por todas as profissões que
atuam com essa questão, levantando acirrados debates nas sociedades
modernas
A lei Maria da Penha, Lei nº11. 340, de 7 de agosto de 2006, foi aprovada após
muitas lutas do movimento feminista, podemos pontuar que ao movimento
feminista deve ser creditado o mérito de insistentemente lutar por vitória na
busca por responsabilizar agressores de mulheres,
e alardear que a violência contra a mulher nunca ganhou expressividade e foi
realmente considerada pelos poderes públicos brasileiros. Essa lei leva o nome
de uma mulher vítima de três tentativas de morte por parte do marido, sendo que
uma das tentativas a deixou paralítica pelo resto da vida. A Lei Nº 11. 340, de 07
de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, entre outras providências.
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merecendo a confiança das outras profissões e entidades diversas,
conquistando espaço e demarcando a identidade da assistência social.
O profissional de Serviço Social está inserido na divisão sócio-técnica do
trabalho, o que significa que desempenha um papel importante na análise das
relações entre sociedade, pessoas e instituições.
O profissional de Serviço Social faz parte da divisão sócio-técnica do trabalho, o
que implica que ele desempenha um papel fundamental na análise das relações
entre a sociedade, as pessoas e as instituições. Profissão de Assistente Social
emergiu das relações sociais entre o Estado e a sociedade Civil em um contexto
contraditório das demandas do capital, devido as tensões sociais, políticas e
econômicas e com a consolidação do capitalismo monopolista. Esse
Contexto fica claro na fala de Iamamoto (2013, p.204):
Institucionaliza como profissão na sociedade brasileira, como um dos recursos
mobilizados pelo Estado, pelo capital, com o apoio decisivo da igreja,
informado pela sua doutrina social, para atuar perante a questão social.
O Serviço Social é uma profissão que visa promover o bem-estar social e a
justiça social. Os assistentes sociais trabalham em diversos campos, como
saúde, educação, assistência social, entre outros, e atuam diretamente com
pessoas em situação de vulnerabilidade.
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As diretrizes curriculares da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em
Serviço Social (ABEPSS), desenvolvidas em conjunto com o Conselho Federal
de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social
(CRESS), norteiam a formação teórico-metodológica, ética-política e prática dos
assistentes sociais.
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dizem respeito, na defesa de seus direitos e no acesso aos meios de
exercê-los. (2008, p. 208)
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Portanto, o Serviço Social desempenha um papel crucial no enfrentamento da
violência doméstica contra as mulheres, tanto no apoio direto às vítimas, quanto
na prevenção e conscientização da sociedade. A construção de uma cultura
igualitária e o fortalecimento dos direitos das mulheres são fundamentais para
combater esse fenômeno social e promover uma sociedade mais justa e segura
para todos. O Instituto Patrícia Galvão em pesquisa realizada em 2004 aponta
que:
A Violência Doméstica contra mulheres ocorre em todo o mundo e
perpassa as classes sociais, as diferentes etnias e independe do grau
de escolaridade. Ela recebe o nome de doméstica porque sucede,
geralmente dentro de casa e o autor da violência mantém ou já
manteve relação íntima com a mulher agredida. São maridos,
companheiros, namorados, incluindo ex. (p.25
No entanto, vale ressaltar que o combate à violência contra a mulher vai além
das respostas do sistema de segurança e justiça. É necessário adotar uma
abordagem abrangente que aborde as causas subjacentes da violência, como a
desigualdade de gênero e a cultura patriarcal.
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O combate à violência contra as mulheres não pode ser reduzido apenas às
respostas do sistema de segurança e justiça. É fundamental adotar uma
abordagem abrangente que enfrente as causas subjacentes da violência, como
a desigualdade de gênero e a cultura patriarcal.
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transformar nossa sociedade em um espaço mais seguro e igualitário para todas
as mulheres.
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Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) e os Centros de Referência
Especializados de Assistência Social (CREAS), e não-especializados, como os
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Social (CRAS) e hospitais. Essa rede busca garantir um atendimento abrangente
e integrado, visando o acolhimento, a proteção, o apoio psicossocial, o acesso
à justiça e outros serviços necessários para as mulheres em situação de
violência.
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articulação entre os diferentes atores da rede, como assistentes sociais,
psicólogos, enfermeiros, advogados e outros profissionais, é essencial para
oferecer um suporte integral e humanizado às mulheres.
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(acompanhadas ou não dos filhos) sob risco de morte. O período de
permanência nesses locais varia de 90 a 180 dias, neste período as usuárias
deverão reunir as condições necessárias para retomar a vida fora dessas casas
de acolhimento provisório.
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3.8 Ligue 180 -‘A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180’ presta uma
escuta e acolhida qualificada ao público feminino em situação de violência. O
serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos
competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o
funcionamento dos serviços de atendimento.
Nos últimos anos, o enfrentamento dessa problemática tem ganhado mais força
com leis importantes, como a Lei Maria da Penha e a lei 13.104/15. No entanto,
na prática, essas medidas ainda não são suficientes para mudar o panorama
da violência contra as mulheres.
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para identificar a violência até a inteligência emocional para articular a
assistência adequada a essas mulheres.
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Referencias bibliografias
ALVES FERNANDES, B. C.; CERQUEIRA, C. A Violência contra as mulheres
como uma violação dos direitos humanos: do positivado ao noticiado. Gênero
& Direito, v. 6, n. 1, 30 nov. 2017.
CAMPOS, Carmen Hein de. Violência Doméstica e Direito Penal Crítico. In:
Violências Esculpidas. Editora da UCG, Goiânia, 2007.
Campos, Carmem, Santo André, Agencia Patrícia Galvão, como evitar mortes
anunciadas Sp 2019
20paginas,disponívelem:https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/feminicidi
o/capitulos/comoevitarmor tesanunciadas/acesso em : 19 de abril de 2023.
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