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ATIVIDADE DE ESTUDO 01

Acadêmico: R.A.

Curso:

Disciplina:

Valor da atividade: 2,0 pontos Prazo:

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA PALESTRA A SER ADMINISTRADA

 Em um primeiro momento o acolhimento a todos (as) presentes, realização da


dinâmica “Jogo das mãos” para que assim “quebrar o gelo” e aja uma maior
interação do público. A dinâmica consiste em todos devem formar um círculo e,
na roda, os participantes precisam ficar em pé e de mãos dadas. A meta da
dinâmica é inverter a roda, ou seja, fazer com que todos os participantes fiquem
de costas para o círculo. No entanto, para fazer isso não é válido soltar as mãos
ou conversar. Um problema que, aparentemente não tem solução, na verdade
pode ser resolvido da seguinte forma: uma das pessoas precisa erguer um de
seus braços bem alto, montando um arco para que, dessa forma, os outros
passem por baixo e inverta-se a roda.

 Em um segundo momento, democratizar a informação para todo o público,


abordando o conceito de violência como também as diversas formas
apresentadas, a importância da aplicação da Lei Maria da Penha apresentando
dados estatísticos sobre homicídios e feminicídios e o papel social da
comunidade no enfrentamento à violência contra a mulher.

DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO DA PALESTRA

A violência contra a mulher é todo ato lesivo que resulte em dano físico,
psicológico, sexual, patrimonial, que tenha por motivação principal o gênero, ou seja,
é praticado contra mulheres expressamente pelo fato de serem mulheres (SANTOS
& MORÉ, 2000).
A violência contra a mulher pode se apresentar em diversas formas e não
apenas como agressão física, podendo se apresentar até de formas mais
imperceptíveis ou sutis como o assédio sexual a distinção, hostilidade, ou mesmo a
desvalorização do trabalho doméstico ou de cuidados consigo e/ou com a
maternidade. Nem sempre violência é baseada em agressões físicas, pois há às
vezes relatos de aspectos sociais, onde a relação de posse sobre o outro auxilia e
muito para o progresso do ato de dominação e subordinação entre os sujeitos
envolvidos nas relações sociais “uma vez que extirpa os seus direitos de desfrutar
das liberdades fundamentais, afetando a sua dignidade e autoestima” (PAULA,
2016, p. 03).

O agressor se utiliza de meios de descriminação, podendo ser, humilhação,


desprezo ou culpabilização da vítima entre outras. Essa violência psicológica
cometida pode levar a vítima, além do sofrimento intenso pelo longo de sua vida,
chegar a tentar ou mesmo cometer o ato do suicídio Essa intensa realidade alcança
não só as vítimas envolvidas, mas toda a sociedade como um todo. O grande
número desse tipo de violência contra a mulher se dá por conta da falta de denúncia
por parte da vítima, pois muita das vezes elas se sentem pressionadas pelo
agressor (KASHANI; ALLAN, 2018, p. 78). Dados do relatório “Pesquisa de
Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar”, feito pela
Universidade Federal do Ceará em parceria com o Instituto Maria da Penha,
apontam que o país deixa de gerar cerca de R$ 1 bilhão ao ano devido à prática. A
violência doméstica impacta negativamente na economia e desvaloriza o capital
humano feminino.

A informação é o melhor remédio, a mulher ou alguém que esteja


presenciando alguma situação de violência, pode pedir ajuda por meio do telefone
190. Uma viatura da Polícia Militar é enviada imediatamente até o local para o
atendimento. Ligue 180 é a Central de Atendimento à Mulher, um canal criado pela
Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que presta uma escuta e acolhida
qualificada às mulheres em situação de violência. Desse modo, o combate e a
erradicação da violência contra a mulher não dependem unicamente de recursos
humanos e financeiros, mas precisa de forma urgentemente de um olhar
particularizado por parte de toda a sociedade ao caso, pois a minoria não combate
esse descaso.

REFERÊNCIAS

BORELLI, Andrea. Meu nome é Maria da Penha: Considerações sobre a Lei de


violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil. Caderno Espaço Feminino,
Minas Gerais, v. 26, n. 2, p. 234-247 Jul-Dez. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência


intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde,
2010. (Caderno de Atenção Básica, 8).

BRASIL. Presidência da Republica. Secretaria Especial de Políticas para as


Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento a Violência contra a Mulher. Brasília,
DF, 2015.

BRASIL.Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 11.340, de 7 de


agosto de 2006.Brasília, 2016.

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